Bassanesi, M.J.C.

D'Avila, C.

Lavinsky, Luiz

Oliveira, Marcelo Wierzynski de

Wolff, Michelle Lavinsky

Portuguese

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 55 epistaxe na narina direita, iniciadas 7 meses antes de procurar consulta médica. À rinoscopia, observou-se tumoração na luz da fossa nasal direita. Não encontraram-se particularidades à palpação cervical. Na tomografia de seios da face, evidenciou-se material de densidade de partes moles, sugestivo de polipose antro-coanal, em seio maxilar direito. A biópsia apontou existência de neoplasia maligna indiferenciada. Foi realizada cirurgia para extirpação tumoral, via transpalatina, do teto da fossa nasal e do seio paranasal direitos. O procedimento ocorreu sem intercorrências. Ao exame anatomopatológico, com provas imuno-histoquímicas, foi feito o diagnóstico de estesioneuroblastoma. A paciente teve boa evolução pós-operatória. Vem sendo acompanhada no HCPA e, há 10 meses da cirurgia, não apresenta sinais de recidiva. O Estesioneuroblastoma, tumor incomum, é uma das possibilidades diagnósticas para os tumores do trato naso-sinusal. Ao exame anatomopatológico, pode confundir-se histologicamente com o linfoma e com o carcinoma indiferenciado. Seu diagnóstico definitivo depende de himuno-histoquímica.   HIPERINSULIMEMIA E ZUMBIDO - RESULTADOS DO TRATAMENTO DIETÉTICO. Lavinsky L , Lavinsky M , Oliveira MW , Bassanesi MJC , D'ávila C . Serviço de Otorrinolaringologia . HCPA - UFRGS. Introdução: O zumbido é uma entidade que afeta milhões de pessoas em todo mundo. Pode ser um sinal de várias doenças subjacentes, incluindo o hiperinsulinismo.Objetivo: avaliar a resposta ao tratamento dietético de 80 pacientes com zumbido e hiperinsulinemia.Material e Métodos: Baseado em dados coletados em questionário dividimos os pacientes em dois grupos: um incluiu a pacientes que seguiram a dieta prescrita; o outro grupo incluiu os pacientes que não aderiram ao tratamento.Resultado: Os pacientes com zumbido e hiperinsulilnemia que seguiram a dieta prescrita apresentaram cinco vezes mais melhora do quadro do que aqueles que não seguiram a dieta.[RR 5.34, 95% IC (1.85-15.37); p<0.05]. A resolução do zumbido foi relatado por 15% dos pacientes que seguiram a dieta versus 0 % os que não seguiram a dieta.Conclusão: Esses achados reforçam a importância de incluir a hiperinsulinemia na investigação diagnóstica dos pacientes com zumbido associado ou não a hipoacusia neurosensorial e/ou vertigem.   COMPARAÇÃO DOS GAP AÉREO-ÓSSEO EM PACIENTES COM COLESTEATOMA MESOTIMPÂNICO POSTERIOR E EPITIMPÂNICO. Antunes M , Netto L , Dornelles C , Schimdt LP , Coelho A , Costa SS , Cursino AWC . Serviço de Otorrinolaringologia - Depto de Oftalmo e Otorrinolaringologia . HCPA - UFRGS. Introdução: As vias de crescimento dos colesteatomas são a mesotimpânica posterior e epitimpânica posterior e anterior. Sua presença na orelha média provoca uma reação inflamatória com destruição ossicular, e perda auditiva associada. O objetivo deste estudo é a comparação dos valores médios dos gap aéreo-ósseos entre estas diferentes vias de formação.Pacientes e Métodos: Analisaram-se 114 pacientes com otite média colesteatomatosa atendidos no Ambulatório de Otite Média Crônica do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre Agosto de 2000 e Maio de 2004. Excluíram-se os pacientes com cirurgia otológica prévia e os que apresentaram um exame inadequado. Na primeira consulta os pacientes submeteram-se a um protocolo de inclusão e avaliação audiológica. As otoscopias foram filmadas e analisadas, determinando-se a via de crescimento do colesteatoma. Criou-se um banco de dados no SPSS e utilizaram-se o Teste de Mann-Whitney e Qui-quadrado para análise.Resultados: Dentre 114 pacientes considerou-se um total de 122 orelhas. Sessenta e três pacien-tes (51,6%) estavam na faixa até 18 anos. Setenta e três orelhas (59,8%) apresentavam diagnóstico de colesteatoma mesotimpânico posterior. Considerando-se as médias dos gap aéreo-ósseo em cada freqüência foi realizada estratificação pela via de formação do colesteatoma e pela faixa etária, não encontrando diferença estatisticamente significativa entre estas.Conclusão: No presente estudo não foram encontradas diferenças, estatisticamentes significativas, entre as médias do gap das perdas auditivas quando foram estratificados pela via de formação. Da mesma forma, não encontrou-se diferença entre as faixas etárias. Palavras-chave: colesteatoma, via de formação, gap aéreo-ósseo  EMISSÕES OTOACÚSTICAS EM PACIENTES COM ZUMBIDO E AUDIÇÃO NORMAL. Zanette VB , Kang SH , Silva LFF, Schmidt LP , Dall’igna C , Facchini LC . Serviço de Otorrinolaringologia/HCPA e Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia/Faculdade de Medicina/UFRGS. . HCPA - UFRGS. Objetivos: Zumbido é definido como um som percebido na ausência de estimulo sonoro externo. Este sintoma é altamente associado com a perda auditiva, embora 10% dos pacientes com zumbido têm audição normal. Nosso objetivo foi estudar as emissões otoacústicas (EO) em pacientes com queixa de zumbido e audição normal.Métodos: 104 pacientes com zumbido foram avaliados. Destes, apenas 10 enquadraram-se dentro dos critérios de inclusão. Os critérios de inclusão eram pacientes com queixa de zumbido e audição normal, estabelecida pelo limar de 20dB ou menos em cada freqüência da audiometria tonal. 50% eram homens com idade média de 36,1 anos. 60% tinham OE ausente ou rebaixada em uma ou mais freqüências. 60% tinham história de exposição ao ruído (tempo médio de 7,58 anos) e 83% destes não usavam aparelho de proteção auditiva.Conclusão: Uma das teorias para explicar a patogênese do zumbido é o desequilíbrio entre as células ciliadas externas (CCE) e as células ciliadas internas (CCI). As CCE são mais propensas a dano e, quando isso ocorre, elas falham na tarefa de inibir a atividade da CCI. Portanto, a perda de inibição da CCI resulta em zumbido. Nossos resultados concordam com esta teoria porque a maioria de nossos pacientes têm alteração na CCE, demonstrada pela EO.  TRIAGEM DE DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE ZUMBIDO CRÔNICO. Kang SH , Zanette VB , Silva LFF , Schmidt LP , Dall'Igna C . Serviço de Otorrinolaringologia . HCPA - UFRGS. Objetivos: O zumbido é um sintoma prevalente que acomete cerca de 10 a 20% da população, mas só 5% atribuem ao zumbido algum grau de desconforto. Muitas hipóteses tentam explicar por que apenas poucos pacientes se queixam do zumbido e por que a maioria deles se habitua facilmente a este sintoma. O diagnóstico de depressão associado ao zumbido pode ser um dos fatores envolvidos. O objetivo desse trabalho é fazer uma triagem de depressão em pacientes com zumbido crônico.Métodos: Foram estudados 70 pacientes portadores de zumbido crônico com diferentes etiologias. Destes, 27 eram pacientes do sexo masculino e a idade média foi de 55,9 anos. Foi usado o Questionário de Beck (Beck Inventory - BID-II) com um ponto de corte de 17 na pontuação (sensibilidade de 0,83 e especificidade de 0,89 num estudo prévio em 

Hiperinsulimemia e zumbido : resultados do tratamento dietético

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Hiperinsulimemia e zumbido : resultados do tratamento dietético

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Lume 5.8