8 research outputs found

    Curandeirismo no século XIX: as escolhas do povo

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    Ao longo do século XIX, o que chamamos de medicina era somente uma entre diversas outras formas de cura. O curandeirismo, ainda sem o caráter pejorativo que o discurso médico vencedor lhe imputou, abarcava em si um sem número de saberes populares e de agentes de cura, filiados às mais diversas tradições e culturas que tinham seu espaço e sua validade junto aos doentes. Através do estudo de fatos ocorridos no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, entre os anos de 1845 e 1880, pode-se perceber, de forma clara as maneiras como se davam as relações entre a população, as diversas práticas de cura que lhe eram oferecidas e aqueles que exerciam essas práticas

    Atravessando caminhos: escutas e narrativas possíveis entre psicanálise e feminismo

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    Instigada pelo testemunho de três psicanalistas brasileiras, Maria Rita Kehl, Patrícia Porchat e Miriam Chnaiderman, o presente texto tenciona questões de psicanálise, gênero e feminismo. Esta narrativa é resultado de uma pesquisa em psicanálise construída sob a perspectiva de uma flânerie como processo de investigação, bem como procura elucidar os passos da transformação desse saber em conhecimento. Psicanálise e feminismo possuem diferenças conceituais sobre o que seria o sujeito. O apontamento psicanalítico, a um feminismo identitário, e o questionamento feminista, a certos conceitos psicanalíticos, permitem uma aproximação crítica entre estas duas formas de pensamento. Ao considerar o sujeito um produto de singularização de discursos entendemos que o diálogo entre psicanálise e feminismo é necessário ao desenvolvimento de ambas teorias no que se referem ao sujeito, a cultura e a vida em sociedade.  Palavras-chave: sujeito; psicanálise; feminismo; gênero

    Curar como arte e ofício: contribuições para um debate historiográfico sobre saúde, doença e cura

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    Ainda que recente, o interesse dos historiadores pelo estudo das diferentes práticas de cura, existentes ao longo da História brasileira, tem-se solidificado nos últimos anos. Tal fato vem abrindo espaço para pesquisas nas quais o exercício e o uso das formas mais populares das artes de curar aparecem como foco principal de estudo. Este artigo tem com objetivo fazer um pequeno inventário destes trabalhos, analisando alguns com mais detalhe e apontando suas contribuições, diferenças, semelhanças e indicações, no sentido de formular uma agenda de pesquisa para o tema

    Males e epidemias: sofredores, governantes e curadores no sul do Brasil (Rio Grande do Sul, século XIX)

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    A epidemia de 1855 na capital da província do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, é o ponto inicial para a investigação das formas como as doenças, tanto as epidêmicas quanto às comezinhas, eram vividas em meados do século XIX. Partindo do papel desempenhado por três sujeitos plurais - sofredores, governantes e curadores - esta pesquisa busca identificar as ação e as trocas sociais entre estes que moldaram as respostas dadas por esta coletividade à epidemia. As concepções de saúde, doença e cura; os debates em torno do que viria a ser a institucionalização da Saúde Publica; a inserção dos curadores e das idéias acerca do ambiente compuseram a agenda préexistente de questões que instrumentalizou aquela sociedade a resistir e a buscar, passado o flagelo, evitar o seu retorno.The epidemic of 1855 in the capital of the province of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, is the initial point for the investigation about the ways as the diseases, both epidemics and ordinarys, were lived in the middle of the XIX century. Leaving of the play roled by three plural subjects - sufferers, rulers and healers - this research search to identify them action and the social changes among these, that molded the answers given by this collectivity to the epidemic. The conceptions of health, disease and cure; the debates around what would come to be the institutional form of the Public Health; the healers' insert and of the ideas concerning the atmosphere composed the pré-existent agenda of subjects that given instruments for this society to resist and to search, passed the scourge, to avoid your return.297 p

    Curandeirismo no século XIX: as escolas do povo

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    Ao longo do século XIX, o que chamamos de medicina era somente uma entre diversas outras formas de cura. O curandeirismo, ainda sem o caráter pejorativo que o discurso médico vencedor lhe imputou, abarcava em si um sem número de saberes populares e de agentes de cura, filiados às mais diversas tradições e culturas que tinham seu espaço e sua validade junto aos doentes. Através do estudo de fatos ocorridos no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, entre os anos de 1845 e 1880, pode-se perceber, de forma clara as maneiras como se davam as relações entre a população, as diversas práticas de cura que lhe eram oferecidas e aqueles que exerciam essas práticas.</p
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