50 research outputs found
A simple and cheaper in house varicella zoster virus antibody indirect ELISA
We have developed a cheaper an simple in house indirect ELISA that uses the live attenuated VZV vaccine as a coating antigen. The alternative ELISA had an agreement of 94% when compared with a commercial VZV ELISA kit. Moreover, our ELISA proved to be more reliable than the kit when assessing true negative samples. By adding a standard serum, we were able to produce results in international units per millilitre. Also, the addition of an extra step with 8M urea allowed the assessment of VZV IgG avidity without excessive costs. The cost per sample to test VZV IgG was 2.7 times cheaper with our ELISA, allowing the testing of many samples without the burden of production of VZV antigen in the laboratory.Desenvolvemos um ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto simples e econômico para detecção de anticorpos contra o vírus da varicela zoster (VVZ) que utiliza a vacina contendo o vírus vivo atenuado como antígeno para recobrir a placa. Este ELISA mostrou uma concordância de 94% quando comparado com um kit de ELISA comercial para anticorpos contra varicela. Além disso, nosso ELISA mostrou ser mais confiável que o kit quando amostras comprovadamente negativas foram testadas. O uso de um soro padrão de referência, calibrado em unidades internacionais por mililitro, possibilitou também que os resultados pudessem ser comparados com outros estudos. O acréscimo de uma etapa extra com solução de uréia 8M permitiu avaliação de avidez de IgG para VVZ sem custos excessivos. O custo por amostra para testar IgG contra VVZ com nosso ELISA foi 2,7 vezes mais barato quando comparado com o kit comercial
Prevalence of Streptococcus pyogenes as an oropharynx colonizer in children attending daycare: a comparative study of different regions in Brazil
Thirty percent of acute pharyngotonsillitis is caused by Streptococcus pyogenes, which increased the risk of glomerulonephritis and rheumatic fever. Children attending daycare centers have a higher incidence of these infections. AIM: to identify and compare the prevalence of Streptococcus pyogenes in the oropharynx of children who are enrolled and who are not enrolled in daycare centers in different regions of Brazil. MATERIALS AND METHODS: A prospective study of two hundred children from São Paulo/SP and Porto Velho/RO. Children from each city were divided into two groups: those attending, and those not attending daycare centers. Swabs of the oropharynx were taken for bacteriological culture and identification. RESULTS: The prevalence of Streptococcus pyogenes in the São Paulo groups were 8% and 2% for daycare and control groups, which was statistically significant (p=0.02). The prevalence in children from Porto Velho/RO was 24% and 16% for daycare and control groups, which was statistically significant (p=0.015). Statistical analysis also showed a significant difference between the corresponding groups in the two locations (p<0.01). CONCLUSION: These results show that daycare attendance is a risk factor for oropharyngeal streptococcal colonization; this was seen in different populations, but was statistically significance in only one of the two samples.Trinta por cento das faringotonsilites agudas são de etiologia estreptocócica com potencial de complicações como a glomerulonefrite difusa aguda e febre reumática. Crianças de creches apresentam maior incidência destas infecções. OBJETIVO: Identificar e comparar a prevalência do Streptococcus pyogenes na orofaringe entre crianças que freqüentam creches e crianças não-institucionalizadas, em duas regiões do Brasil. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo prospectivo com 200 crianças, provenientes da cidade de Porto Velho/RO e São Paulo/SP, em quatro grupos, freqüentadoras ou não de creches. Realizou-se swab de orofaringe e cultura para identificação do Streptococcus pyogenes. RESULTADOS: Prevalência de 8% e 2% entre as crianças de São Paulo que atendem a creches e do grupo controle, respectivamente, apresentando valor estatístico (p=0,02). Prevalência de 24% e 16% nos grupos de Porto Velho/RO que freqüentam creche e controle respectivamente, não caracterizando diferença estatisticamente significante (p=0,18). Observou-se diferença estatisticamente significante entre os grupos creche e controle de São Paulo/SP aos seus correspondentes de Porto Velho/RO (p < 0,01). CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo nos permitem sugerir que freqüência em creches representa um fator de risco para a colonização de orofaringe pelo Streptococcus pyogenes, fato observado em populações distintas, porém com significância estatística em apenas uma das duas amostras.UNIFESP-EPMUniversidade Federal de RondôniaUniversidade de São PauloIPEPATROUNIFESP, EPMSciEL
Infecções respiratórias em crianças menores de dois anos de idade submetidas a profilaxia com palivizumabe
OBJECTIVE: To identify the viruses involved in acute respiratory tract infections and to analyze the rates of hospitalization and death in children on palivizumab prophylaxis.METHODS:Prospective cohort of 198 infants up to one year old who were born before 29 weeks of gestational age and infants under two years old with hemodynamically unstable cardiopathy or chronic pulmonary disease who received prophylactic palivizumab against severe respiratory syncytial virus infections in 2008. During the study period, in each episode of acute respiratory tract infection, nasopharyngeal aspirate was collected to identify respiratory syncytial virus, adenovirus, parainfluenza 1, 2 and 3, influenza A and B by direct immunofluorescence, rhinovirus and metapneumovirus by polymerase chain reaction preceded by reverse transcription. Data regarding hospitalization and deaths were monitored.RESULTS:Among the 198 studied infants, 117 (59.1%) presented acute respiratory tract infections, with a total of 175 episodes. Of the 76 nasopharyngeal aspirates collected during respiratory tract infections, 37 were positive, as follow: rhinovirus (75.7%), respiratory syncytial virus (18.9%), parainfluenza (8.1%), adenovirus 2 (2.7%), metapneumovirus (2.7%) and three samples presented multiple agents. Of the 198 children, 48 (24.4%) were hospitalized: 30 (15.2%) for non-infectious etiology and 18 (9.1%) for respiratory causes. Among these 18 children, one case of respiratory syncytial virus was identified. Two deaths were reported, but respiratory syncytial virus was not identified.CONCLUSIONS:During the prophylaxis period, low frequency of respiratory syncytial virus infections and low rates of hospitalization were observed, suggesting the benefit of palivizumab prophylaxis.OBJETIVO:Identificar los virus implicados en los cuadros de infecciones agudas de trato respiratorio y analizar las tasas de internación y de óbito en niños sometidos a la profilaxis con palivizumabe.MÉTODOS:Cohorte prospectiva con 198 niños con menos de un año nacidas antes de 29 semanas de edad gestacional y niños con menos de dos años con cardiopatía hemodinámicamente inestable o enfermedad pulmonar crónica que recibieron palivizumabe para profilaxis contra infecciones graves por el virus sincitial respiratorio, en 2008. En el periodo de estudio, en cada episodio de infección aguda del trato respiratorio, se recogió aspirado de nasofaringe para identificar virus sincitial respiratorio, adenovirus, parainfluenza 1,2 y 3, influenza A y B por técnica del anticuerpo fluorescente directa, rinovirus y metapneumovirus por reacción en cadena de la polimerasa precedida por transcriptasa inversa. Se monitorean internaciones y óbitos en ese grupo.RESULTADOS:De los 198 niños seguidos, 117 (59,1%) presentaron infecciones agudas de trato respiratorio, totalizando 175 episodios. De 76 aspirados de nasofaringe recogidos en la vigencia de infecciones de trato respiratorio, 37 fueron positivos, encontrándose: rinovirus (75,7%), virus sincitial respiratorio (18,9%), parainfluenza (8,1%), adenovirus (2,7%), metapneumovirus (2,7%) y múltiples agentes en tres muestras. De los 198 niños, 48 (24,4%) fueron internados, siendo 30 (15,2%) por etiología no respiratoria y 18 (9,1%) por problemas respiratorios; entre los 18 casos, uno fue por virus sincitial respiratorio. Dos niños evolucionaron a óbito, no habiendo sido identificado el virus sincitial respiratorio.CONCLUSIONES:En la vigencia de profilaxis, se observó frecuencia baja de infecciones por el virus sincitial respiratorio y bajo índice de hospitalizaciones, sugiriendo beneficio de la profilaxis con palivizumabe.OBJETIVO:Identificar os vírus envolvidos nos quadros de infecções agudas de trato respiratório e analisar as taxas de internação e de óbito em crianças submetidas à profilaxia com palivizumabe.MÉTODOS:Coorte prospectiva com 198 crianças menores de um ano nascidas antes de 29 semanas de idade gestacional e crianças menores de dois anos com cardiopatia hemodinamicamente instável ou doença pulmonar crônica que receberam palivizumabe para profilaxia contra infecções graves pelo vírus sincicial respiratório, em 2008. No período do estudo, em cada episódio de infecção aguda do trato respiratório, coletou-se aspirado de nasofaringe para identificar vírus sincicial respiratório, adenovírus, parainfluenza 1, 2 e 3, influenza A e B por imunofluorescência direta, rinovírus e metapneumovírus por reação em cadeia de polimerase precedida de transcriptase reversa. Monitoraram-se internações e óbitos nesse grupo.RESULTADOS: Das 198 crianças acompanhadas, 117 (59,1%) apresentaram infecções agudas de trato respiratório, totalizando 175 episódios. De 76 aspirados de nasofaringe coletados na vigência de infecções do trato respiratório, 37 foram positivos, encontrando-se: rinovírus (75,7%), vírus sincicial respiratório (18,9%), parainfluenza (8,1%), adenovírus (2,7%), metapneumovírus (2,7%) e múltiplos agentes em três amostras. Das 198 crianças, 48 (24,4%) foram internadas, sendo 30 (15,2%) por etiologia não respiratória e 18 (9,1%) por problemas respiratórios; entre os 18 casos, um foi por vírus sincicial respiratório. Duas crianças evoluíram para óbito, não tendo sido identificado o vírus sincicial respiratório.CONCLUSÕES:Na vigência de profilaxia, observou-se frequência baixa de infecções pelo vírus sincicial respiratório e baixo índice de hospitalizações, sugerindo benefício da profilaxia com palivizumabe.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM)UNIFESP, EPMSciEL
Effect of a single tetanus-diphtheria vaccine dose on the immunity of elderly people in São Paulo, Brazil
Epidemiological data regarding tetanus and diphtheria immunity in elderly people in Brazil are scarce. During the First National Immunization Campaign for the Elderly in Brazil in April 1999, 98 individuals (median age: 84 years) received one tetanus-dyphtheria (Td) vaccine dose (Butantan Institute, lot number 9808079/G). Inclusion criteria were elderly individuals without a history of severe immunosuppressive disease, acute infectious disease or use of immunomodulators. Blood samples were collected immediately before the vaccine and 30 days later. Serum was separated and stored at -20ºC until analysis. Tetanus and diphtheria antibodies were measured by the double-antigen ELISA test. Tetanus and diphtheria antibody concentrations lower than 0.01 IU/mL were considered to indicate the absence of protection, between 0.01 and 0.09 IU/mL were considered to indicate basic immunity, and values of 0.1 IU/mL or higher were considered to indicate full protection. Before vaccination, 18% of the individuals were susceptible to diphtheria and 94% were susceptible to tetanus. After one Td dose, 78% became fully immune to diphtheria, 13% attained basic immunity, and 9% were still susceptible to the disease. In contrast, 79% remained susceptible to tetanus, 4% had basic immunity and 17% were fully immune. Although one Td dose increases immunity to diphtheria in many elderly people who live in Brazil, a complete vaccination series appears to be necessary for the prevention of tetanus.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Disciplina de Infectologia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Disciplina de InfectologiaUNIFESP, EPM, Disciplina de Infectologia PediátricaUNIFESP, EPM, Disciplina de InfectologiaSciEL
Immunogenicity and tolerability of hepatitis a vaccine in HIV-infected children
The immunogenicity and tolerability of hepatitis A virus vaccine was evaluated in a group of 32 children with human immunodeficiency virus (HIV) infection and 27 children with seroreversion. After 2 doses of vaccine, 100% of children experienced seroconversion with good toleration of the vaccine. There were no differences in variation of virus load between immunized HIV-positive children and a group of 31 nonimmunized HIV-positive children with similar characteristics.Universidade Federal de São Paulo, Div Pediat Infect Dis, São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Div Pediat Infect Dis, São Paulo, BrazilWeb of Scienc
Efficacy of ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222) vaccine against SARS-CoV-2 lineages circulating in Brazil
Several COVID-19 vaccines have shown good efficacy in clinical trials, but there remains uncertainty about the efficacy of vaccines against different variants. Here, we investigate the efficacy of ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222) against symptomatic COVID-19 in a post-hoc exploratory analysis of a Phase 3 randomised trial in Brazil (trial registration ISRCTN89951424). Nose and throat swabs were tested by PCR in symptomatic participants. Sequencing and genotyping of swabs were performed to determine the lineages of SARS-CoV-2 circulating during the study. Protection against any symptomatic COVID-19 caused by the Zeta (P.2) variant was assessed in 153 cases with vaccine efficacy (VE) of 69% (95% CI 55, 78). 49 cases of B.1.1.28 occurred and VE was 73% (46, 86). The Gamma (P.1) variant arose later in the trial and fewer cases (N = 18) were available for analysis. VE was 64% (−2, 87). ChAdOx1 nCoV-19 provided 95% protection (95% CI 61%, 99%) against hospitalisation due to COVID-19. In summary, we report that ChAdOx1 nCoV-19 protects against emerging variants in Brazil despite the presence of the spike protein mutation E484K
The prevalence of hepatitis A antibodies in HIV exposed and/or infected children and adolescents
OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of hepatitis A virus antibodies in HIV-exposed and/or HIV-infected children and adolescents. METHODS: Between September 1996 and August 2002, 352 patients (200 exposed, but not HIV-infected and 152 HIV exposed and infected) were included in this study. These children and adolescents (age ranged between 1 and 14 years) were all followed up at the Pediatric AIDS Clinic of the Federal University of São Paulo (UNIFESP) and had anti-HAV antibodies determined by a commercially available ELISA method (tests for total anti-HAV antibodies and specific IgM antibodies) (Dia Sorin and Radim). Statistical analyses were done with chi-squared and t test. RESULTS: The prevalence of hepatitis A virus antibodies in HIV-infected and HIV-exposed, but uninfected patients was 34% and 19.7%, respectively. We noticed that in the age range between 2 years and 10 years, the group of HIV-infected children presented a higher prevalence of hepatitis A virus antibodies (35.5%) than the group of uninfected children (16.7%) (p = 0.005). In the HIV infected group, children from B and C categories had a prevalence of hepatitis A virus antibodies (40.5%) higher than N and A categories (24.1%) (p = 0.042). Mean age did not differ when children from B and C categories were compared with N and A categories (5.18 and 5.66 years, respectively) (p = 0.617). CONCLUSIONS: The prevalence of hepatitis A virus antibodies in HIV exposed and/or infected children and adolescents between 1 and 14 years old was 26%. Considering the possibility of HIV infection aggravation when associated with hepatitis A virus infection, we suggest that hepatitis A virus inactivated vaccine should be administered to these patients.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anticorpos contra o vírus da hepatite A em crianças e adolescentes expostos e/ou infectados pelo HIV. MÉTODOS: Entre setembro de 1996 e agosto de 2002, foram incluídos neste estudo 352 crianças e adolescentes, filhos de mães soropositivas para o HIV (200 expostos e não-infectados pelo HIV, e 152 expostos e infectados pelo HIV). Essas crianças e adolescentes, com idade entre 1 e 14 anos, acompanhados no Ambulatório de AIDS Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), fizeram teste sorológico contra hepatite A como parte da avaliação de rotina. A dosagem de anticorpos anti-HAV (anticorpos totais e IgM) foi realizada através do método ELISA (Dia Sorin e Radim). A comparação das faixas etárias entre os grupos foi feita utilizando o teste do qui-quadrado e, para comparar as médias de idade das categorias clínicas entre as crianças infectadas, utilizou-se o teste t. RESULTADOS: A prevalência de anticorpos contra o vírus da hepatite A foi de 34% nos pacientes infectados e expostos ao HIV e 19,7% no grupo de soro-revertidos (expostos ao HIV e não-infectados). Estratificando a amostra por faixa etária, observamos que, para as crianças de 2 a 10 anos, o grupo de infectados pelo HIV apresentou prevalência de anticorpos para o vírus hepatite A (35,5%) maior do que o grupo de soro-revertidos (16,7%) (p = 0,005). Dentro do grupo de infectados pelo HIV, estratificando a amostra em relação à categoria clínica da infecção pelo HIV, observamos que as crianças pertencentes às categorias B e C apresentaram prevalência de anticorpos para o vírus da hepatite A maior (40,5%) do que aquelas pertencentes às categorias N e A (24,1%) (p = 0,042), apesar de apresentarem média de idade sem diferença estatística: 5,66 anos para as categorias N e A e 5,18 anos para as categorias B e C (p = 0,617). CONCLUSÕES: A prevalência de anticorpos contra o vírus da hepatite A na população de crianças e adolescentes infectados e/ou expostos ao HIV na faixa etária de 1 a 14 anos foi de 26%. Considerando-se a possibilidade de agravamento da infecção pelo HIV quando associada à infecção pelo vírus da hepatite A, sugerimos a profilaxia vacinal nesse grupo de indivíduos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Ambulatório de Infectologia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Laboratório de Infectologia PediátricaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PediatriaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Centro de Referência para Imunobiológicos EspeciaisUNIFESP Ambulatório da Disciplina de Infectologia PediátricaUNIFESP, Ambulatório de Infectologia PediátricaUNIFESP, Laboratório de Infectologia PediátricaUNIFESP, Depto. de PediatriaUNIFESP, Centro de Referência para Imunobiológicos EspeciaisUNIFESP, Ambulatório da Disciplina de Infectologia PediátricaSciEL
Medical conditions at enrollment do not impact efficacy and safety of the adjuvanted recombinant zoster vaccine:a pooled post-hoc analysis of two parallel randomized trials
In two pivotal efficacy studies (ZOE-50; ZOE-70), the adjuvanted recombinant zoster vaccine (RZV) demonstrated >90% efficacy against herpes zoster (HZ). Adults aged ≥50 or ≥70 years (ZOE-50 [NCT01165177]; ZOE-70 [NCT01165229]) were randomized to receive 2 doses of RZV or placebo 2 months apart. Vaccine efficacy and safety were evaluated post-hoc in the pooled (ZOE-50/70) population according to the number and type of selected medical conditions present at enrollment. At enrollment, 82.3% of RZV and 82.7% of placebo recipients reported ≥1 of the 15 selected medical conditions. Efficacy against HZ ranged from 84.5% (95% Confidence Interval [CI]: 46.4–97.1) in participants with respiratory disorders to 97.0% (95%CI: 82.3–99.9) in those with coronary heart disease. Moreover, efficacy remained >90% irrespective of the number of selected medical conditions reported by a participant. As indicated by the similarity of the point estimates, this post-hoc analysis suggests that RZV efficacy remains high in all selected medical conditions, as well as with increasing number of medical conditions. No safety concern was identified by the type or number of medical conditions present at enrollment