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    INFLUÊNCIA DA DIETA AMINOACÍDICA NA COMPOSIÇÃO DO LEITE: REVISÃO DE LITERATURA

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    Com uma produção de 27,5 bilhões de litros por ano, o Brasil ocupa a sexta posição do “ranking” mundial em produção de leite; e o Paraná, com 3,6 milhões de litros de leite produzidos no ano de 2010, ocupa o terceiro lugar no “ranking” nacional. Devido a esses números expressivos, a nutrição é uma área da Medicina Veterinária que vem se destacando a cada ano, para dessa forma otimizar toda essa produção pelos animais. Dentre as técnicas utilizadas para maximizar a produção e a qualidade do leite, destacam-se a introdução de aminoácidos protegidos à dieta. Esses são ditos protegidos pois passam pelo rúmen sem serem alterados pela ação das bactérias e, chegam ao intestino intactos. Posteriormente serão absorvidos e servirão de base para a formação de novas moléculas de proteína e gordura na glândula mamária. Os principais aminoácidos que devem ser suplementados dessa forma são a lisina e metionina, pois são considerados limitantes para a produção de leite, principalmente no que se refere aos animais de alta produção. Essa suplementação resulta em aumento no percentual de gordura e proteína no leite, conforme estudo de alguns autores. Dessa forma torna-se benéfico a adição de aminoácidos protegidos na dieta dos animais, pois os produtores irão receber um valor maior pago pelo litro do seu leite produzido. Isso vem ocorrendo principalmente em sistemas de pagamento em que remunera-se pelo aumento na quantidade de sólidos totais do leite. É considerado portanto viável econômica e produtivamente o uso de aminoácidos na dieta de bovinos leiteiros

    PNEUMOVAGINA E UROVAGINA EM ÉGUAS – REVISÃO DE LITERATURA

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    Pneumovagina é uma causa comum de infertilidade em éguas. Essa afecção se caracteriza pela presença continua ou intermitente de ar na vagina. Como consequência pode ocorrer infecção e inflamação crônica da vagina e do útero. Éguas com pneumovagina são susceptíveis a ocorrência de endometrite, devido a presença de fezes e debris na vagina associado às diferenças na pressão intra-abdominal, vaginal e uterina. O tratamento é a correção cirúrgica do defeito anatômico que predispõe a afecção. A urovagina é uma patologia do trato reprodutivo posterior, caracterizada pelo acúmulo de urina no interior da vagina, com maior frequência na sua porção anterior. O acúmulo de urina provoca irritação e contribui para inflamação e infecção do útero e do canal vaginal, podendo o animal desenvolver vaginites, cevicites e endometrites. O tratamento deve levar em consideração a causa, visto que animais com baixa condição corporal podem ser beneficiados pelo ganho de peso. Os demais casos necessitam de tratamento cirúrgico para modificar o orifício externo da uretra. A principal consequência, tanto para a pneumovagina quanto para a urovagina, é a diminuição da fertilidade, sendo importante a avaliação da mesma após o tratamento

    Mammary Gland Ultrasound Evaluation of Jersey Cattle Breed

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    Background: Ultrasound allows the udder evaluation of lactating cattle, through parameters such as the area of the cistern of the mammary gland and teat, and can reveal structures with different echogenicity, indicating injuries as mastitis, edema, hematoma, abscess, atrophy and fibrosis in the mammary gland parenchyma. The aim of this study was to observe the clinical, morphometric and sonographic assessment of the mammary gland of Jersey cows, evaluating the correlation of this exam and the production of milk.Materials, Methods & Results: Nine Jersey breed cows, aged 3 to 9 years, in a variable order of first to seventh lactation were evaluated. Animals were submitted to general and specific clinical examination of the mammary gland. For the evaluation, inspection and palpation of the gland cistern and teat cistern, measuring with tape measure the udder circumference and width and height of each mammary quarter was held, and length measurements of the four teats individually using a caliper. By palpation the mammary gland parenchyma was classified as nothing worthy of note and fibrosis. After this evaluation, the mammary glands were evaluated using ultrasound, analyzing biometrics and echotexture in order to detect and/or confirm possible changes identified in prior palpation. The diameter of the gland and teat cistern were measured, and the echogenicity of each region and each mammary quarter, checking the homogeneity of the parenchyma, evaluating the possible presence of nodules, scarring or acute injuries. The average milk production was 15.57 ± 5.4 L. There was no correlation between milk production, measured biometric data of the mammary gland and clinical and ultrasonographic changes (P > 0.05). On palpation exam, a few number of animals had soft to normal consistency in mammary glands (2/9), the occurrence of fibrosis was observed, but could only be detected by ultrasonography (4/9).Discussion: Using the ultrasound examination is possible to access more accurately the morphology of the udder of lactating animals, examining and measuring the area of the cistern of the mammary gland and teat, the thickness of the wall and ceiling interface. Several studies correlate the morphology of these parameters with resistance to mastitis. The imaging aids to differentiate the teats according to animal age, milk production, lactation number, size, as well as a predisposition to mastitis. In healthy animals, the boundary between the gland cistern and teat cistern is marked by the presence of large anechoic structures. Changes in the teats of a gland with mastitis are mild inflammation, proliferation of tissues and mucosal lesions. No significant correlation between the morphology, physical examination and ultrasound changes of the mammary gland and milk production was observed. Possibly this was due to the limited number of experimental animals, and there is a wide variation in age and clinical profiles, as already observed in other studies that cows with high and wide rear udders tend to have higher milk production. In some cases ultrasound allows observe formation of gas, bruising, edema, abscess, atrophy, fibrosis, fistulae and intraluminal obstructions and parenchymal echogenicity changes during infection cases. In normal ultrasound examination, the parenchyma of the mammary gland must be homogeneous with high echogenicity and anechoic alveolus. Atresic and fibrosis are hyperechoic and lose the typical echogenicity of the udder. Thus, it is emphasized that ultrasound is a complementary method in the evaluation of the mammary gland, since it identifies not noticeable injuries on physical examination that may affect milk production

    MORFOFISIOLOGIA, AFECÇÕES E DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DA GLÂNDULA MAMÁRIA EM BOVINOS: REVISÃO DE LITERATURA

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    O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de como é feito o diagnóstico da mastite por ultrassonografia, além de avaliar as lesões e alterações do tecido da glândula mamária quando há inflamação no úbere. Mastite é uma doença infecciosa, prevalecendo em vacas leiteiras de maior produção, causando perdas produtivas e econômicas nos rebanhos. Pode ser classificada de acordo com manifestação clínica ou subclínica e de acordo com patógenos envolvidos como mastite ambiental ou contagiosa, podendo ser causada por bactérias, fungos, leveduras ou algas. O diagnóstico da mastite é feito frequentemente através de CCS, CMT, bacteriologia. Contudo, na medicina veterinária já é possível diagnosticar afecções no úbere com o uso da ultrassonografia. O aparelho de ultrassom mostra que no úbere hígido, o parênquima apresenta-se ecoico, porém nos casos de mastite, se torna hiperecoico e dependendo do agente invasor, pode haver a presença de abscesso, formação de gás e edema. Através disto observou-se que é possível fazer o diagnóstico de afecções deste órgão com exames de imagem, e aplicar um tratamento adequado para cada alteração

    Influência da dieta aminoacídica na composição do leite: Revisão de literatura

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    Com uma produção de 27,5 bilhões de litros por ano, o Brasil ocupa a sexta posição do “ranking” mundial em produção de leite; e o Paraná, com 3,6 milhões de litros de leite produzidos no ano de 2010, ocupa o terceiro lugar no “ranking” nacional. Devido a esses números expressivos, a nutrição é uma área da Medicina Veterinária que vem se destacando a cada ano, para dessa forma otimizar toda essa produção pelos animais. Dentre as técnicas utilizadas para maximizar a produção e a qualidade do leite, destacam-se a introdução de aminoácidos protegidos à dieta. Esses são ditos protegidos pois passam pelo rúmen sem serem alterados pela ação das bactérias e, chegam ao intestino intactos. Posteriormente serão absorvidos e servirão de base para a formação de novas moléculas de proteína e gordura na glândula mamária. Os principais aminoácidos que devem ser suplementados dessa forma são a lisina e metionina, pois são considerados limitantes para a produção de leite, principalmente no que se refere aos animais de alta produção. Essa suplementação resulta em aumento no percentual de gordura e proteína no leite, conforme estudo de alguns autores. Dessa forma torna-se benéfico a adição de aminoácidos protegidos na dieta dos animais, pois os produtores irão receber um valor maior pago pelo litro do seu leite produzido. Isso vem ocorrendo principalmente em sistemas de pagamento em que remunera-se pelo aumento na quantidade de sólidos totais do leite. É considerado portanto viável econômica e produtivamente o uso de aminoácidos na dieta de bovinos leiteiros
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