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    Comparação de modelos de assistência ao parto em hospitais públicos

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    OBJECTIVE To compare collaborative and traditional childbirth care models. METHODS Cross-sectional study with 655 primiparous women in four public health system hospitals in Belo Horizonte, MG, Southeastern Brazil, in 2011 (333 women for the collaborative model and 322 for the traditional model, including those with induced or premature labor). Data were collected using interviews and medical records. The Chi-square test was used to compare the outcomes and multivariate logistic regression to determine the association between the model and the interventions used. RESULTS Paid work and schooling showed significant differences in distribution between the models. Oxytocin (50.2% collaborative model and 65.5% traditional model; p < 0.001), amniotomy (54.3% collaborative model and 65.9% traditional model; p = 0.012) and episiotomy (collaborative model 16.1% and traditional model 85.2%; p < 0.001) were less used in the collaborative model with increased application of non-pharmacological pain relief (85.0% collaborative model and 78.9% traditional model; p = 0.042). The association between the collaborative model and the reduction in the use of oxytocin, artificial rupture of membranes and episiotomy remained after adjustment for confounding. The care model was not associated with complications in newborns or mothers neither with the use of spinal or epidural analgesia. CONCLUSIONS The results suggest that collaborative model may reduce interventions performed in labor care with similar perinatal outcomes.OBJETIVO Comparar os modelos colaborativo e tradicional na assistência ao parto e nascimento. MÉTODOS Estudo transversal realizado com 655 primíparas em quatro hospitais do sistema único de saúde em Belo Horizonte, MG, em 2011 (333 mulheres do modelo colaborativo e 322 do modelo tradicional, incluindo aquelas com trabalho de parto induzido e prematuro). Os dados foram coletados em entrevistas e levantamento de prontuários. Foram aplicados os testes Qui-quadrado para comparação e regressão logística múltipla para determinar associação entre o modelo e os desfechos analisados. RESULTADOS Houve diferenças significativas entre os modelos em relação ao nível de escolaridade e trabalho remunerado. No modelo colaborativo houve menor utilização da ocitocina (50,2% no modelo colaborativo versus 65,5% no modelo tradicional; p < 0,001), da ruptura artificial das membranas (54,3% no modelo colaborativo versus 65,9% no modelo tradicional; p = 0,012) e da taxa de episiotomia (16,1% no modelo colaborativo versus 85,2% no modelo tradicional; p < 0,001), e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor (85,0% no modelo colaborativo versus 78,9% no modelo tradicional; p = 0,042). A associação entre o modelo colaborativo e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia manteve-se após o ajuste para fatores de confundimento. O modelo assistencial não esteve associado a complicações neonatais ou maternas nem à utilização de analgesia de condução. CONCLUSÕES Os resultados sugerem que o modelo colaborativo poderá reduzir as intervenções na assistência ao trabalho de parto e parto com resultados perinatais semelhantes

    Welcome and listen to the silence: nursing care from the perspective of deaf woman during pregnancy, childbirth and postpartum / Acolher e escutar o silêncio: o cuidado de enfermagem sob a ótica da mulher surda durante a gestação, parto e puerpério

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    Objetivo: identificar a percepção da mulher surda quanto aos cuidados de enfermagem durante a gestação, parto e puerpério. Método: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizada com nove mulheres surdas de uma cidade do norte de Minas Gerais. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada na qual o tratamento dos dados se deu por meio da Análise de Conteúdo. Resultados: as mulheres surdas enfrentaram dificuldades na assistência prestada pela equipe de enfermagem durante o período perinatal devido a fatores como: despreparo dos profissionais quanto ao uso da linguagem de sinais; ausência de intérpretes nos serviços; interlocutores que falam rápido demais; e uso de máscaras pelos profissionais, dificultando a leitura labial. Conclusão: a barreira de comunicação é verificada na interação entre surdas e profissionais de saúde, tornando-se indispensável que ambos encontrem formas de interagir para garantir uma assistência de melhor qualidade

    O uso de catéter heparinizado em hospitais de Belo Horizonte

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    Estudou-se a técnica de utilização do catéter heparinizado, através de entrevistas com profissionais da enfermagem encarregados da administração de drogas em hospitais de Belo Horizonte, incluindo concentração da diluição, volume injetado, destino do restante da solução, existência de padronização e conhecimento a respeito de indicação e contra indicação. Verificou- se que há pouco conhecimento referente às situações em que o uso do catéter heparinizado é indicado e contraindicado assim como a falta de padronização e embasamento científico

    Comparison of childbirth care models in public hospitals, Brazil

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    Made available in DSpace on 2014-08-11T16:59:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Enzyme replacement therapy for Mucopolysaccharidosis Type I among patients followed within the MPS Brazil Network.pdf: 251088 bytes, checksum: d20810b1e2d4d9d32608576fb78ebc94 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2014Brasil. Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Enfermagem. Montes Claros, MG, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.OBJETIVO: Comparar os modelos colaborativo e tradicional na assistência ao parto e nascimento. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 655 primíparas em quatro hospitais do sistema único de saúde em Belo Horizonte, MG, em 2011 (333 mulheres do modelo colaborativo e 322 do modelo tradicional, incluindo aquelas com trabalho de parto induzido e prematuro). Os dados foram coletados em entrevistas e levantamento de prontuários. Foram aplicados os testes Qui-quadrado para comparação e regressão logística múltipla para determinar associação entre o modelo e os desfechos analisados. RESULTADOS: Houve diferenças significativas entre os modelos em relação ao nível de escolaridade e trabalho remunerado. No modelo colaborativo houve menor utilização da ocitocina (50,2% no modelo colaborativo versus 65,5% no modelo tradicional; p < 0,001), da ruptura artificial das membranas (54,3% no modelo colaborativo versus 65,9% no modelo tradicional; p = 0,012) e da taxa de episiotomia (16,1% no modelo colaborativo versus 85,2% no modelo tradicional; p < 0,001), e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor (85,0% no modelo colaborativo versus 78,9% no modelo tradicional; p = 0,042). A associação entre o modelo colaborativo e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia manteve-se após o ajuste para fatores de confundimento. O modelo assistencial não esteve associado a complicações neonatais ou maternas nem à utilização de analgesia de condução. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o modelo colaborativo poderá reduzir as intervenções na assistência ao trabalho de parto e parto com resultados perinatais semelhantes.OBJECTIVE: To compare collaborative and traditional childbirth care models. METHODS: Cross-sectional study with 655 primiparous women in four public health system hospitals in Belo Horizonte, MG, Southeastern Brazil, in 2011 (333 women for the collaborative model and 322 for the traditional model, including those with induced or premature labor). Data were collected using interviews and medical records. The Chi-square test was used to compare the outcomes and multivariate logistic regression to determine the association between the model and the interventions used. RESULTS: Paid work and schooling showed significant differences in distribution between the models. Oxytocin (50.2% collaborative model and 65.5% traditional model; p < 0.001), amniotomy (54.3% collaborative model and 65.9% traditional model; p = 0.012) and episiotomy (collaborative model 16.1% and traditional model 85.2%; p < 0.001) were less used in the collaborative model with increased application of non-pharmacological pain relief (85.0% collaborative model and 78.9% traditional model; p = 0.042). The association between the collaborative model and the reduction in the use of oxytocin, artificial rupture of membranes and episiotomy remained after adjustment for confounding. The care model was not associated with complications in newborns or mothers neither with the use of spinal or epidural analgesia. CONCLUSIONS: The results suggest that collaborative model may reduce interventions performed in labor care with similar perinatal outcomes

    Association between maternal and neonatal factors and Apgar in usual risk neonates

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    Objective: to verify the association between maternal and neonatal factors and the Apgar score <7 at five minutes of life. Methods: cross-sectional study with 134 newborns. For the analysis of the data collected through an instrument developed by the researchers, we used the description of the absolute and relative frequencies and applied the Chi-square or Fisher’s exact tests. Results: of the total number of newborns, 63.0% had primigravida mother, 56.0% were male, 79.0% had been born from normal delivery, 65.0% had required oxygen and 45.0% had been resuscitated in the delivery room. Among women, 71.0% had made use of oxytocin. Conclusion: use of oxytocin, oxygen and resuscitation in the delivery room showed a significant association with Apgar <7 at five minutes of life. Birth weight, rupture membrane time, meconium clearance, type of delivery, and parity were not related to the low Apgar score.Objetivo: verificar associação entre fatores maternos e neonatais e o índice de Apgar <7 aos cinco minutos de vida. Métodos: estudo transversal com 134 recém-nascidos. Para análise dos dados coletados com instrumento elaborado pelos pesquisadores, utilizou-se a descrição das frequências absolutas e relativas e a aplicação dos testes Qui-quadrado ou exato de Fisher. Resultados: do total de recém-nascidos, 63,0% tinham mãe primigesta, 56,0% eram do sexo masculino, 79,0% nasceram de parto normal, 65,0% demandaram oxigênio e 45,0% foram reanimados na sala de parto. Entre as mulheres, 71,0% utilizaram ocitocina. Conclusão: uso de ocitocina, oxigênio e reanimação em sala de parto mostraram associação significativa com Apgar <7 aos cinco minutos de vida. Peso ao nascer, tempo de bolsa rota, eliminação de mecônio, tipo de parto e paridade não se relacionaram ao baixo valor de Apgar

    Welcome and listen to the silence: nursing care from the perspective of deaf woman during pregnancy, childbirth and postpartum / Acolher e escutar o silêncio: o cuidado de enfermagem sob a ótica da mulher surda durante a gestação, parto e puerpério

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    Objetivo: identificar a percepção da mulher surda quanto aos cuidados de enfermagem durante a gestação, parto e puerpério. Método: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizada com nove mulheres surdas de uma cidade do norte de Minas Gerais. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada na qual o tratamento dos dados se deu por meio da Análise de Conteúdo. Resultados: as mulheres surdas enfrentaram dificuldades na assistência prestada pela equipe de enfermagem durante o período perinatal devido a fatores como: despreparo dos profissionais quanto ao uso da linguagem de sinais; ausência de intérpretes nos serviços; interlocutores que falam rápido demais; e uso de máscaras pelos profissionais, dificultando a leitura labial. Conclusão: a barreira de comunicação é verificada na interação entre surdas e profissionais de saúde, tornando-se indispensável que ambos encontrem formas de interagir para garantir uma assistência de melhor qualidade

    Welcome and listen to the silence: nursing care from the perspective of deaf woman during pregnancy, childbirth and postpartum

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    Objective: to identify the perception of the deaf woman regarding nursing care during pregnancy, childbirth and postpartum. Method: this is aexploratory-descriptive study with a qualitative approach, carried out with nine deaf women of a northern city of Minas Gerais. It used a semi-structured interview in which the processing of data was through the Content Analysis. Results: deaf women faced difficulties in receiving assistance from the nursing staff during the perinatal period due to factors such as lack of preparation of professionals in the use of sign language; lack of interpreters in service; speakers who talk too fast; and the use of masks by professionals, making it difficult to read lips. Conclusion: the communication barrier is observed in the interaction between deaf women and health professionals, making it essential that both find ways to interact to ensure improved quality of care.Objetivo: identificar a percepção da mulher surda quanto aos cuidados de enfermagem durante a gestação, parto e puerpério. Método: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizada com nove mulheres surdas de uma cidade do norte de Minas Gerais. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada na qual o tratamento dos dados se deu por meio da Análise de Conteúdo. Resultados: as mulheres surdas enfrentaram dificuldades na assistência prestada pela equipe de enfermagem durante o período perinatal devido a fatores como: despreparo dos profissionais quanto ao uso da linguagem de sinais; ausência de intérpretes nos serviços; interlocutores que falam rápido demais; e uso de máscaras pelos profissionais, dificultando a leitura labial. Conclusão: a barreira de comunicação é verificada na interação entre surdas e profissionais de saúde, tornando-se indispensável que ambos encontrem formas de interagir para garantir uma assistência de melhor qualidade.Objetivo: identificar la percepción de la mujer sorda y la atención de enfermería durante el embarazo, parto y puerperio. Método: se trata de un estudio descriptivo, exploratorio, con un enfoque cualitativo, realizado con nueve mujeres sordas de una ciudad del norte de Minas Gerais. Se utilizó una entrevista semiestructuradaen la cual el tratamiento de los datos fue a través del análisis de contenido. Resultados: las mujeres sordas enfrentan dificultades para asistir al personal de enfermería durante el período perinatal debido a factores como la falta de preparación de los profesionales en el uso del lenguaje de signos; falta de intérpretes en servicio; oradores que hablan demasiado rápido; y el uso de máscaras por los profesionales, por lo que es difícil de leer los labios. Conclusión: la barrera de comunicación se verifica en la interacción entre sordos y profesionales de la salud, por lo que es esencial que tanto encontrar maneras de interactuar para garantizar una mejor calidad de la atención

    Acetylcholinesterase measurement in various brain regions and muscles of juvenile, adolescent, and adult rats

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    <p>Several insecticides, chemicals, and drugs are known to inhibit acetylcholinesterase (AChE) activity, responsible for the cleavage of the neurotransmitter acetylcholine. The administration of AChE inhibitors leads to typical parasympathomimetic (toxic) symptoms in rats. In order to differentiate between compounds acting in various regions of the brain or in peripheral nerves, regulatory authorities demand the measurement of AChE activity in different compartments and the study of potential toxicity at different developmental stages. In the present paper, instructions are given for the necropsy of various regions of the brain depending on rat age. Furthermore, a method validation procedure is described for measuring AChE in these parts of the brain as well as peripheral nerves, serum, and erythrocytes in juvenile, adolescent, and adult rats according to the US EPA method. All investigations were performed within the frame of a regulatory extended one-generation reproductive study (EOGRTS, OECD TG 443). AChE activity increases age dependently in parts of the forebrain (cortex, hippocampus, striatum, but decreases in the mid- and hindbrain (cerebellum, brain stem, medulla oblongata) as well as in peripheral nerves (heart, diaphragm, gastrocnemius muscle). Sex-dependent differences of the AChE activity occur after an age of 11 weeks. The implication of AChE measurement in different brain regions of various age groups is discussed regarding the assessment of AChE inhibitors.</p
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