19 research outputs found

    Fatores associados a baixa adesao ao tratamento medicamentoso em idosos

    Get PDF
    OBJETIVO : Analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento medicamentoso em idosos. MÉTODOS : Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes na região urbana de Bagé, RS, em 2008. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios. Os dados foram coletados em entrevistas individuais nos domicílios. Analisou-se a associação entre a baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire (BMQ) e fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos de confiança de 95% e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS : Cerca de 78,0% dos indivíduos referiram ter usado algum medicamento nos sete dias precedentes à entrevista. Desses, cerca de 1 / 3 foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores significativamente associados à baixa adesão foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. CONCLUSÕES : A utilização elevada de medicamentos, decorrente da alta prevalência de doenças crônico-degenerativas em idosos, e o acesso ao tratamento devem ser considerados pelos profissionais de saúde para adoção de estratégias que visem diminuir a baixa adesão ao tratamento, aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida desses pacientes

    Factors associated with low adherence to medication in older adults

    Get PDF
    OBJETIVO : Analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento medicamentoso em idosos. MÉTODOS : Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes na região urbana de Bagé, RS, em 2008. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios. Os dados foram coletados em entrevistas individuais nos domicílios. Analisou-se a associação entre a baixa adesão referida ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire (BMQ) e fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência bruta e ajustada, os respectivos intervalos de confiança de 95% e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS : Cerca de 78,0% dos indivíduos referiram ter usado algum medicamento nos sete dias precedentes à entrevista. Desses, cerca de 1 / 3 foram considerados com baixa adesão ao tratamento. Os fatores significativamente associados à baixa adesão foram: idade (65 a 74 anos), não ter plano de saúde, ter que comprar (totalmente ou em parte) os seus medicamentos, ter três ou mais morbidades, possuir incapacidade instrumental para a vida diária e usar três ou mais medicamentos. CONCLUSÕES : A utilização elevada de medicamentos, decorrente da alta prevalência de doenças crônico-degenerativas em idosos, e o acesso ao tratamento devem ser considerados pelos profissionais de saúde para adoção de estratégias que visem diminuir a baixa adesão ao tratamento, aumentando a resolutividade terapêutica e a qualidade de vida desses pacientes.OBJETIVO : Analizar factores asociados al bajo cumplimiento del tratamiento con medicamentos en ancianos. MÉTODOS : Estudio transversal de base poblacional, con muestra representativa de 1.593 individuos con 60 años o más, residentes de la región urbana de Bagé, Rio Grande do Sul Brasil, en 2008. El muestreo fue realizado en múltiples fases. Los datos fueron colectados en entrevistas individuales en los domicilios. Se analizó la asociación entre el bajo cumplimiento del tratamiento con medicamentos medido por el Brief Medication Questionnaire (BMQ) y factores demográficos, socioeconómicos, conductuales y de salud, asistencia y prescripción. Se utilizó modelo de regresión de Poisson para estimar los cocientes de prevalencia bruta y ajustada, los respectivos intervalos con 95% de confianza y p-valor (prueba de Wald). RESULTADOS : Cerca de 78,0% de los individuos refirieron haber usado algún medicamento en los siete previos a la entrevista. De estos, aproximadamente 1/3 fueron considerados con bajo cumplimiento del tratamiento, siendo los factores significativamente asociados: edad (65 a 74 años), no tener seguro de salud, tener que comprar (totalmente o en parte) los medicamentos, tener tres o más morbilidades, poseer incapacidad instrumental para la vida diaria y usar tres o más medicamentos. CONCLUSIONES : La elevada utilización de medicamentos, resultante de la alta prevalencia de enfermedades crónico-degenerativas en ancianos, y el acceso al tratamiento deben ser considerados por los profesionales de salud con el fin de adoptar estrategias que busquen disminuir el bajo cumplimiento del tratamiento, aumentando la resolución terapéutica y la calidad de vida de los pacientes.OBJECTIVE : To assess factors associated with low adherence to pharmacotherapy in older adults. METHODS : Cross-sectional population-based study, with a representative sample of 1,593 individuals aged 60 or older, living in the urban area of Bagé, RS, Southern Brazil, in 2008. A multiple stage sampling model was used. The data were collected through individual household interviews. The analyses of the association between low adherence regarding pharmacotherapy, measured using the Brief Medication Questionnaire (BMQ), and demographic, socioeconomic, behavioral, health, assistance and prescription factors were carried out applying Poisson regression model to assess crude and adjusted prevalence ratios, their respective 95% confidence intervals and p-value (Wald test). RESULTS : Around 78.0% of individuals reported have taken at least one medication in the seven days prior to the interview. Of these, approximately one third (28.7%) were considered to have low adherence to the treatment. The factors significantly associated to low adherence to treatment were: age (65 to 74 years old), not having health insurance, having to purchase (totally or partially) their own medicines, having three or more morbidities, having functional disabilities and using three or more medicines. CONCLUSIONS : The increased use of medicines by older adults, because of the high prevalence of non-communicable diseases in this group, and the access to the treatment need to be considered by health care professionals regarding fostering adherence to treatment, which increases therapeutic solutions and quality of life among older people

    SARS-CoV-2 infection & Cardiology: Overview on Renin-Angiotensin-Aldosterone System Inhibition.

    No full text
    The CoV-2 is a coronavirus strain, and it main way to get access to the cells is via the angiotensin converting enzyme 2 (ACE2) and cause the SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2). For the treatment of hypertension, it's commonly used angiotensin II receptor blockers (ARBs) and angiotensin II converting enzyme inhibitors (ACEIs). It's clear that there is still a lot of uncertainty and controversy around SARS-CoV-2 and ACE2 and only with more studies we will have proven answers. The use of medications such as ACEIS and ARBs should be individualized and in the majority of times its’ suspension is not necessary

    Alternative grafts for brachioaxillary hemodialysis access: 1-year comparative results

    No full text
    BACKGROUND: Many chronic renal patients lack autologous veins in the upper limbs suitable for construction of arteriovenous fistulas for hemodialysis. Alternative fistula options for these patients should be evaluated and compared.OBJECTIVE: To compare different types of grafts used for brachioaxillary access in hemodialysis patients in terms of their patency and complication rates.METHOD: Forty-nine patients free from arterial system abnormalities and with no venous options for creation of arteriovenous fistulae in the arm and/or forearm underwent brachioaxillary bypass with implantation of autologous saphenous vein, polytetrafluoroethylene (PTFE), or PROPATEN(r) grafts. Patients were assessed by Doppler ultrasonography at 3, 6, and 12 months after surgery,.RESULTS: The four first saphenous vein grafts had failed by 3 or 6 months after surgery. The autologous saphenous vein group was discontinued at the beginning of the study because of extreme difficulty in achieving puncture and hematoma formation. Failure rates of PTFE and PROPATEN(r) grafts did not differ after 3 (p = 0.559), 6 (p = 0.920), or 12 months (p = 0.514). A log-rank test applied to cumulative survival of grafts at 1 year (0.69 for PTFE, 0.79 for PROPATEN(r)) detected no significant differences (p = 0.938). There were no differences in complications resulting in graft failure between the two types of prosthetic graft.CONCLUSION: Autologous saphenous vein grafts do not appear to be a good option for brachioaxillary hemodialysis access because of difficulties with achieving puncture. Brachioaxillary fistulae constructed using PTFE or PROPATEN(r) grafts exhibited similar patency and complication rates. Further studies with large samples size are warranted to confirm our findings

    Hybrid treatment of bullet embolism at the abdominal aortic bifurcation, complicated with thoracoabdominal aorta pseudoaneurysm and common iliac artery occlusion: case report

    No full text
    Embolization due to a firearm projectile entering the bloodstream is a rare event that is unlikely to be suspected during initial treatment of trauma patients. We describe and discuss a case of bullet embolism of the abdominal aortic bifurcation, complicated by a pseudoaneurysm of the thoracoabdominal aorta and occlusion of the right common iliac artery, but successfully treated using a combination of endovascular methods and conventional surgery
    corecore