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    Diagnóstico e manejo de crises de comprometimento respiratório infantil em serviços de medicina de emergência: Diagnosis and management of childhood respiratory compromise crisis in emergency medical service

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    INTRODUÇÃO: A insuficiência respiratória aguda é definida como uma disfunção fisiológica com morbidade e mortalidade altas quando o manejo emergencial não é realizado. É a principal consequência do agravamento agudo e imediato da capacidade respiratória e circulatória de diversas comorbidades. Um aspecto crucial para a diminuição da mortalidade infantil é o reconhecimento imediato da emergência pediátrica de etiologia respiratória. OBJETIVO: averiguar e apresentar como é realizado o diagnóstico e o manejo terapêutico de emergências pediátricas de etiologia respiratória METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, no período compreendido entre maio e junho de 2022, realizada através de dados fornecidos por meio de uma ampla pesquisa bibliográfica de artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde com os Descritores em Ciências da Saúde: “Emergências”, “Insuficiência Respiratória” e “Criança”, combinados por meio do operador booleano “AND”. DISCUSSÃO: Por definição, a insuficiência respiratória aguda é a inaptidão do sistema respiratório adquirir oxigênio para prover as demandas teciduais e expelir dióxido de carbono (CO2) originário do diometabolismo das células. Apresenta-se por hipoxemia, hipo/normo/hipercapnia e alterações do equilíbrio ácido-base. Hipoxemia é o contexto em que a pressão parcial de oxigênio em sangue arterial (PaO2) < 50mmHg em recém-nascidos e <60mmHg em crianças, sendo que a hipercapnia é definida quando a PaCO2 > 45mmHg, independentemente da idade. RESULTADOS: A conduta sistematizada de pacientes pediátricos severamente enfermos é a forma mais veloz e eficiente de condução desses casos.  Na atualidade, esta sistemática é realizada através da padronização em todos os programas de treinamento de suporte de vida.  Em lactentes e crianças, a maior parcela das paradas cardíacas resulta de insuficiência respiratória e/ou choque. O objetivo da abordagem estandardizada é possibilitar a rápida identificação das circunstâncias emergenciais, especialmente dos indicativos de desconforto respiratório, e insuficiência respiratória, para interceder imediatamente e evitar que tais situações progridam para insuficiência cardiopulmonar e posterior parada cardíaca. CONCLUSÃO: Pacientes atendidos no pronto socorro pediátrico podem demandar técnicas avançadas para garantir as vias aéreas pérvias, abrangendo indução inalatória e intubação por meio de broncoscópio ou fibra óptica. Sendo assim, a equipe médica deve estar treinada e apta para manejar emergências pediátricas por causas respiratórias, além de o serviço de saúde conceder suprimento de equipamentos e insumos para esse tipo de atendimento. Devido a possibilidade de eventos pediátricos por má respiração se agravarem para parada respiratória ou cardíaca, a intervenção farmacológica e não farmacológica deve ser prontamente instituída

    Síndrome do coração Pós-feriado: pacientes acometidos por arritmia cardíaca em detrimento do consumo exagerado de álcool: Post Holiday coração Syndrome: patients suffered by cardiac arrhythmia to the detriment of exaggerated alcohol consumption

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    INTRODUÇÃO: O álcool é conhecido por beneficiar o sistema cardiovascular com a ativação do sistema fibrinolítico, redução da agregação de plaquetas e aperfeiçoamento do perfil lipídico, entre outros mecanismos, quando consumido em doses moderadas. Todavia, seu uso de maneira abusiva culmina em patologias graves que podem evoluir para a morte, como a hipertensão arterial, a cardiomiopatia alcoólica, a arritmia cardíaca e até a “Síndrome do Coração Pós Feriado” ou do inglês, “Holiday Heart Syndrome”. OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo delinear sobre a Síndrome do Coração Pós Feriado, transpassando por suas características clínicas, repercussões eletrofisiológicas, diagnóstico e manejo terapêutico. MATERIAIS E MÉTODOS: Dessa forma, o presente trabalho realizou uma revisão sistemática qualitativa, realizado no período entre julho e agosto de 2022, através de artigos das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e United States National Library of Medicine (PubMed). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A interação do álcool no organismo está diretamente relacionada com o sistema nervoso autônomo do indivíduo, gerando um estado de desequilíbrio autonômico, assim há alterações elétricas, como acréscimo da frequência cardíaca, gerando um estado de taquicardia. A principal patologia encontrada em questão foi a taquicardia sinusal, sendo um tipo de arritmia e por conseguinte, notou-se a presença da fibrilação atrial, sendo o excesso no consumo de etanol é causador de aproximadamente 67% dos casos de emergências desta última enfermidade. CONCLUSÃO: Portanto, com base na literatura analisada, observou-se que a ingestão alcoólica aguda age retardando o sistema de condução cardíaco, atua no encurtamento do período refratário e o aumento da atividade simpática, além de aumentar os níveis de catecolaminas circulantes. Por fim, também se evidenciou uma associação entre álcool e fatores de risco, principalmente hipertensão e obesidade e essas patologias aumentam os episódios de fibrilação atrial

    Injúria inalatória por exposição a incêndio : seguimento funcional respiratório e efeitos de longo prazo sobre a capacidade de exercício e qualidade de vida em uma amostra das vítimas da tragédia da Boate Kiss

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    Introdução: A exposição a incêndio pode levar a óbito e causar injúria inalatória nos sobreviventes. Os sobreviventes podem apresentar complicações relacionadas à queimadura de vias aéreas e estas complicações podem ser precoces ou tardias. Objetivos: Identificar o impacto da gravidade da injúria inalatória provocada por exposição a incêndio nas complicações de curto prazo e na evolução funcional pulmonar, capacidade de exercício e bem estar dos indivíduos em longo prazo. Métodos: Dois estudos foram realizados: Um estudo de coorte com 18 pacientes vítimas de queimaduras e injúria inalatória confirmada por fibrobroncoscopia, a qual foi estratificada como leve/moderada ou grave. Foram identificadas as complicações precoces e realizado seguimento funcional pulmonar por até 40 meses. Um segundo estudo transversal com 15 indivíduos expostos a incêndio (38,2 ± 2,6 meses após o evento) e 15 controles foi realizado para estudar capacidade de exercício, qualidade de vida e saúde mental dos expostos. Para estudo dos dados foi utilizado o modelo de equações de estimações generalizadas, testes t de Student, Mann-Whitney ou qui-quadrado. O nível de significância estatística adotado foi 0,05. Resultados: Os indivíduos com injúria inalatória grave tinham, em comparação com os que apresentavam injúria inalatória leve a moderada, maior superfície corporal queimada, maior tempo em ventilação mecânica, maior taxa de síndrome do desconforto respiratório agudo e de pneumonia associada à ventilação mecânica e permaneceram mais tempo hospitalizados (p<0,05). Houve normalização das variáveis espirométricas, que foi mais precoce no grupo com injúria inalatória leve/moderada. As principais sequelas funcionais pulmonares em longo prazo, as quais não se relacionaram com a gravidade da injúria inalatória inicial, foram o aumento do volume residual (83,3% dos casos) e a redução da capacidade de difusão pulmonar (55,6% dos casos). A capacidade de exercício foi comparável entre os grupos, exceto por uma maior relação VE/VCO2 no grupo exposto. Sintomas depressivos, tendência à ansiedade e pior qualidade de vida foi observada no grupo exposto. Cerca de um quinto dos expostos ao incêndio apresentaram screening positivo para estresse pós-traumático. Conclusões: Complicações respiratórias precoces foram mais frequentes nos indivíduos com injúria inalatória grave. As sequelas funcionais pulmonares de longo prazo foram o alçaponamento aéreo e a redução da capacidade de difusão que não se associaram com o grau de injúria inalatória inicial. A capacidade de exercício estava preservada em longo prazo, mas foi observado achado sugestivo de ineficiência ventilatória. Sintomas depressivos, tendência à ansiedade, pior qualidade de vida foram mais frequentes no grupo exposto e cerca de um quinto dos expostos apresentou achados compatíveis com estresse pós-traumático.Introduction: Exposure to fire may lead to death and cause inhalation injury to survivors. Survivors may have complications related to airway burns and these complications may appear early or late in the follow-up. Objectives: To identify the impact of the severity of inhalation injury caused by fire exposure on short-term complications and pulmonary functional behavior on long-term, and to study exercise capacity and well-being of exposed individuals on long-term. Methods: Two studies were performed: A cohort study of 18 individuals with burns and fibrobronchoscopy-confirmed inhalation injury that was stratified as mild / moderate or severe. Early complications were identified and lung function was measured for up to 40 months. A cross-sectional study with 15 fire exposed individuals (38.2 ± 2.6 months after the event) and 15 controls was conducted to assess the long-term effects of fire inhalation injury on exercise capacity, mental health and quality of life. Data were studied using the generalized estimation equation model, Student's t-test, Mann-Whitney or chi-square test. The level of statistical significance adopted was 0.05. Results: Individuals with severe inhalation injury had, compared with those with mild to moderate inhalation injury, greater burned body surface area, longer time on mechanical ventilation and hospitalization, higher rate of acute respiratory distress syndrome and ventilator-associated pneumonia (p <0.05). A normalization of spirometric variables occurred earlier in the group with mild/moderate inhalation injury. The main long-term pulmonary functional sequelae, which were not related to the severity of the inhalation injury, were increased residual volume (83.3% of cases) and reduced lung diffusion capacity (55.6% of cases). Exercise capacity was comparable between groups, except for a higher VE/VCO2 ratio in the exposed group. Depressive symptoms, a tendency towards increased anxiety symptoms and worse quality of life were observed in the exposed group. About one-fifth of those exposed to fire showed positive screening for posttraumatic stress. Conclusions: Early respiratory complications were more frequent in individuals with severe inhalation injury. Long-term lung functional sequelae were air trapping and reduced diffusion capacity, which were not associated with the degree of initial inhalation injury. Exercise capacity was preserved over the long term, except for a finding suggestive of ventilatory inefficiency. Depressive symptoms, a tendency to increased anxiety symptoms, poorer quality of life were more frequent in the exposed group. About one fifth of the cases had findings consistent with posttraumatic stress

    Injúria inalatória por exposição a incêndio : seguimento funcional respiratório e efeitos de longo prazo sobre a capacidade de exercício e qualidade de vida em uma amostra das vítimas da tragédia da Boate Kiss

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    Introdução: A exposição a incêndio pode levar a óbito e causar injúria inalatória nos sobreviventes. Os sobreviventes podem apresentar complicações relacionadas à queimadura de vias aéreas e estas complicações podem ser precoces ou tardias. Objetivos: Identificar o impacto da gravidade da injúria inalatória provocada por exposição a incêndio nas complicações de curto prazo e na evolução funcional pulmonar, capacidade de exercício e bem estar dos indivíduos em longo prazo. Métodos: Dois estudos foram realizados: Um estudo de coorte com 18 pacientes vítimas de queimaduras e injúria inalatória confirmada por fibrobroncoscopia, a qual foi estratificada como leve/moderada ou grave. Foram identificadas as complicações precoces e realizado seguimento funcional pulmonar por até 40 meses. Um segundo estudo transversal com 15 indivíduos expostos a incêndio (38,2 ± 2,6 meses após o evento) e 15 controles foi realizado para estudar capacidade de exercício, qualidade de vida e saúde mental dos expostos. Para estudo dos dados foi utilizado o modelo de equações de estimações generalizadas, testes t de Student, Mann-Whitney ou qui-quadrado. O nível de significância estatística adotado foi 0,05. Resultados: Os indivíduos com injúria inalatória grave tinham, em comparação com os que apresentavam injúria inalatória leve a moderada, maior superfície corporal queimada, maior tempo em ventilação mecânica, maior taxa de síndrome do desconforto respiratório agudo e de pneumonia associada à ventilação mecânica e permaneceram mais tempo hospitalizados (p<0,05). Houve normalização das variáveis espirométricas, que foi mais precoce no grupo com injúria inalatória leve/moderada. As principais sequelas funcionais pulmonares em longo prazo, as quais não se relacionaram com a gravidade da injúria inalatória inicial, foram o aumento do volume residual (83,3% dos casos) e a redução da capacidade de difusão pulmonar (55,6% dos casos). A capacidade de exercício foi comparável entre os grupos, exceto por uma maior relação VE/VCO2 no grupo exposto. Sintomas depressivos, tendência à ansiedade e pior qualidade de vida foi observada no grupo exposto. Cerca de um quinto dos expostos ao incêndio apresentaram screening positivo para estresse pós-traumático. Conclusões: Complicações respiratórias precoces foram mais frequentes nos indivíduos com injúria inalatória grave. As sequelas funcionais pulmonares de longo prazo foram o alçaponamento aéreo e a redução da capacidade de difusão que não se associaram com o grau de injúria inalatória inicial. A capacidade de exercício estava preservada em longo prazo, mas foi observado achado sugestivo de ineficiência ventilatória. Sintomas depressivos, tendência à ansiedade, pior qualidade de vida foram mais frequentes no grupo exposto e cerca de um quinto dos expostos apresentou achados compatíveis com estresse pós-traumático.Introduction: Exposure to fire may lead to death and cause inhalation injury to survivors. Survivors may have complications related to airway burns and these complications may appear early or late in the follow-up. Objectives: To identify the impact of the severity of inhalation injury caused by fire exposure on short-term complications and pulmonary functional behavior on long-term, and to study exercise capacity and well-being of exposed individuals on long-term. Methods: Two studies were performed: A cohort study of 18 individuals with burns and fibrobronchoscopy-confirmed inhalation injury that was stratified as mild / moderate or severe. Early complications were identified and lung function was measured for up to 40 months. A cross-sectional study with 15 fire exposed individuals (38.2 ± 2.6 months after the event) and 15 controls was conducted to assess the long-term effects of fire inhalation injury on exercise capacity, mental health and quality of life. Data were studied using the generalized estimation equation model, Student's t-test, Mann-Whitney or chi-square test. The level of statistical significance adopted was 0.05. Results: Individuals with severe inhalation injury had, compared with those with mild to moderate inhalation injury, greater burned body surface area, longer time on mechanical ventilation and hospitalization, higher rate of acute respiratory distress syndrome and ventilator-associated pneumonia (p <0.05). A normalization of spirometric variables occurred earlier in the group with mild/moderate inhalation injury. The main long-term pulmonary functional sequelae, which were not related to the severity of the inhalation injury, were increased residual volume (83.3% of cases) and reduced lung diffusion capacity (55.6% of cases). Exercise capacity was comparable between groups, except for a higher VE/VCO2 ratio in the exposed group. Depressive symptoms, a tendency towards increased anxiety symptoms and worse quality of life were observed in the exposed group. About one-fifth of those exposed to fire showed positive screening for posttraumatic stress. Conclusions: Early respiratory complications were more frequent in individuals with severe inhalation injury. Long-term lung functional sequelae were air trapping and reduced diffusion capacity, which were not associated with the degree of initial inhalation injury. Exercise capacity was preserved over the long term, except for a finding suggestive of ventilatory inefficiency. Depressive symptoms, a tendency to increased anxiety symptoms, poorer quality of life were more frequent in the exposed group. About one fifth of the cases had findings consistent with posttraumatic stress

    Segmental decompressive fasciotomy for acute non-traumatic compartment syndrome in a professional soccer player: case report

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    ABSTRACT Acute compartment syndrome in athletes is a rare orthopedic emergency associated with strenuous exercise. It is often diagnosed late and can lead to severe complications and high morbidity. This report describes the case of a young soccer player with acute compartment syndrome with no history of trauma, diagnosed and treated 24 h after the onset of symptoms, through minimally invasive decompressive fasciotomy, with good postoperative evolution

    Pneumonia estafilocócica adquirida na comunidade

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    OBJETIVO: A pneumonia estafilocócica geralmente apresenta uma elevada taxa de morbidade e mortalidade. Normalmente ocorre em infecções por influenza (via aerógena) ou durante episódios de bacteremia (via hematogênica). MÉTODOS: Um estudo retrospectivo e descritivo foi realizado com os pacientes que foram admitidos em nosso hospital entre janeiro de 1992 e dezembro de 2003 com diagnóstico de pneumonia adquirida na comunidade causada por Staphylococcus aureus. Todos eles eram maiores de 14 anos e não usuários de drogas endovenosas. RESULTADOS: De um total de 332 casos de pneumonia adquirida na comunidade, foram encontrados 24 pacientes (7,3%) com pneumonia estafilocócica. A idade mínima e máxima eram de, respectivamente, 14 anos e 89 anos. Quinze pacientes eram homens e nove eram mulheres. Doze pacientes preenchiam critérios para pneumonia grave. O radiograma de tórax evidenciou consolidação unilateral em 14 casos, bilateral em 10, derrame pleural em 15, rápida progressão radiológica das lesões pulmonares em 14, presença de cavitação em 6 e pneumotórax em 1 paciente. A maioria dos pacientes apresentou co-morbidades e diabetes mellitus foi a mais freqüente. Doze pacientes apresentaram complicações como empiema e choque séptico. Houve quatro óbitos, o que representou 16,6% da amostra. CONCLUSÕES: A apresentação clínica da pneumonia causada por S. aureus é similar à apresentação das pneumonias originadas por outros agentes etiológicos. Os achados radiológicos, os dados epidemiológicos e os fatores de risco fornecem importantes indícios para o diagnóstico. Estes fatores são importantes para uma suspeição clínica, já que o S. aureus normalmente não é incluído nos tratamentos empíricos

    Alternative diagnoses based on CT angiography of the chest in patients with suspected pulmonary thromboembolism

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    Objetivo: Determinar a prevalência de diagnósticos alternativos corroborados por angiotomografia computadorizada (angio-TC) de tórax em pacientes com suspeita de tromboembolia pulmonar (TEP) e com resultados negativos para TEP, assim como investigar se esses diagnósticos alternativos já haviam sido identificados antes dos resultados da angio-TC. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, com 191 pacientes adultos que realizaram angio-TC por suspeita de TEP no período entre setembro de 2009 e maio de 2012. As radiografias de tórax e as angio-TCs foram revisadas para determinar se os achados poderiam fornecer um diagnóstico alternativo nos casos não diagnosticados como TEP. Dados sobre sintomas, fatores de risco, comorbidades, tempo de internação e mortalidade foram coletados. Resultados: A angio-TC foi positiva para tromboembolia pulmonar em 47 casos (24,6%). Entre os 144 pacientes sem tromboembolia pulmonar, achados anormais foram observados em 120 (83,3%). Tais achados foram compatíveis com um diagnóstico alternativo que explicava os sintomas do paciente em 75 casos (39,3%). Desses 75 casos, os achados não haviam sido detectados previamente na radiografia de tórax em apenas 39 (20,4%) dos casos. O diagnóstico alternativo mais frequente, identificado somente por angio-TC, foi pneumonia (em 20 casos). Sintomas, fatores de risco, comorbidades e taxa de óbito intra-hospitalar não diferiram significativamente entre os pacientes com ou sem TEP. Entretanto, a mediana de tempo de internação foi significativamente maior nos pacientes com TEP do que naqueles sem TEP (18,0 e 9,5 dias, respectivamente; p = 0,001). Conclusões: Nossos resultados demonstram que a angio-TC de tórax é útil em casos com suspeita de TEP, pois pode confirmar o diagnóstico e evidenciar achados sugestivos de um diagnóstico alternativo em um significativo número de pacientes
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