18 research outputs found
The Inheritance of Loss – Subalternidade, diáspora e identidades
This paper proposes to explore the diasporic component in Kiran Desai's The
Inheritance of Loss. It will analyze heterogeneity, hybridity and otherness, narrated through
two migratory lines: on the one hand, towards the United Kingdom and, on the other hand, the
United States. Differences are demarcated through specific cultural and identity implications
exemplified by the diasporic experience in the context of power relations in the new era of
globalization. From the perspective of a ‘migrant writer’, Desai questions the place of the Indian
diaspora in the new world articulation, born of a colonial heritage, and always tributary to a
need to search for one's own identityEste trabalho propõe-se a explorar a componente diaspórica no romance The Inheritance of Loss, de Kiran Desai. Serão analisados a heterogeneidade, o hibridismo e a alteridade, narrados através de duas linhas migratórias: por um lado, em direcção ao Reino Unido e, por outro, aos Estados Unidos. As diferenças são demarcadas através de implicações culturais e identitárias específicas, exemplificadas pela experiência diaspórica, no contexto das relações de poder na nova era da globalização. Da perspectiva de uma “escritora migrante” (migrant writer), Desai questiona o lugar da diáspora indiana na nova articulação mundial, nascida de uma herança colonial, e sempre tributária a uma necessidade de busca da própria identidade
Postcolonial Literatures in Romance Languages: Why this Special Issue
Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerai
“Essa Dama Bate Bué” și canonul literar angolez
A relevant topic for the history of literature, the literary canon has been widely questioned and the Angolan literary canon is no exception, being constantly susceptible to changes. The current paper aims at challenging the Angolan literary canon and defending the necessity of including the novel Essa Dama Bate Bué by Yara Monteiro. Published in 2018, it represents an example of silenced literature about women and guerrilla movements during the war for national independence, the subsequent civil war, and the post-conflict period. The book problematizes the presence of women in national wars, the countless roles they played, but also their integration in the post-colonial society, giving insights into a topic largely ignored in Angolan literature.O temă de mare relevanță în istoria literaturii, canonul literar a fost amplu chestionat. La rândul său, canonul literar angolez nu face excepție și este, așa cum e firesc, supus unor schimbări. Articolul de față vine să provoace acest canon angolez și să argumenteze în favoarea includerii operei “Essa Dama Bate Bué”, de Yara Monteiro. Publicat în 2018, romanul reprezintă o literatură redusă la tăcere, despre femei și mișcări de gherilă în timpul războiului pentru independență națională, războiului civil care i-a urmat și în post-conflict. Cartea problematizează prezența femeilor în războaiele naționale, din perspectiva diferitelor roluri pe care le-au avut, precum și integrarea acestora în societatea post-colonială, dând vizibilitate unei tematici ignorate in literatura angoleză
O que desconhecemos pode nos fazer mal: será o COVID-19 um regulador social?
Desde o começo da atual pandemia de COVID-19 que a internet está repleta de artigos que mostram a “oportunidade” que o coronavírus oferece para (re)pensarmos o atual modelo de estado, de consumo e produção, de relacionamento solidário em sociedade, do fim do mundo (capitalista) assim como o conhecemos. Mas esta esperança é um sonho longínquo quando olhamos para o número de contaminações e mortes diárias. A isto juntam-se medidas questionáveis para a saúde e liberdade das pessoas, que alguns estados já adotaram. A Roménia, Letónia, Arménia e a República da Moldávia são os quatro países que até agora “notificaram oficialmente” a ativação da revogação prevista no artigo 15 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem
The Inheritance of Loss – Subalternidade, diáspora e identidades
Este trabalho propõe-se a explorar a componente diaspórica no romance The Inheritance of Loss, de Kiran Desai. Serão analisados a heterogeneidade, o hibridismo e a alteridade, narrados através de duas linhas migratórias: por um lado, em direcção ao Reino Unido e, por outro, aos Estados Unidos. As diferenças são demarcadas através de implicações culturais e identitárias específicas, exemplificadas pela experiência diaspórica, no contexto das relações de poder na nova era da globalização. Da perspectiva de uma “escritora migrante” (migrant writer), Desai questiona o lugar da diáspora indiana na nova articulação mundial, nascida de uma herança colonial, e sempre tributária a uma necessidade de busca da própria identidade
Dos traumas da (des)colonização ao mal-estar nas relações político-económicas atuais: o caso de Angola-Portugal
Quarenta anos depois do fim do império português os impactos e latências políticas, culturais e epistémicas da forma como se deu a transição para a independência de Angola continuam a influenciar as relações entre este país e Portugal. Considerando a descolonização enquanto um fenómeno social complexo movido pelo questionar do impacto das relações de violência e exploração vivenciadas durante a colonização (Meneses, 2008: 12), analisaremos o recurso às heranças históricas relacionadas com a (des)colonização no discurso utilizado por meios de comunicação angolanos e portugueses que, ao longo do último ano, abordaram os altos e baixos da relação entre os dois países. Interessa-nos desvelar que imagens, lembranças e esquecimentos têm sido destilados na memória coletiva de angolanos e portugueses a partir do resgate desta herança nem sempre reconhecida pelos seus potenciais herdeiros
Dos traumas da (des)colonização ao mal-estar nas relações político-económicas atuais: o caso de Angola-Portugal
Quarenta anos depois do fim do império português os impactos e latências políticas, culturais e epistémicas da forma como se deu a transição para a independência de Angola continuam a influenciar as relações entre este país e Portugal. Considerando a descolonização enquanto um fenómeno social complexo movido pelo questionar do impacto das relações de violência e exploração vivenciadas durante a colonização (Meneses, 2008: 12), analisaremos o recurso às heranças históricas relacionadas com a (des)colonização no discurso utilizado por meios de comunicação angolanos e portugueses que, ao longo do último ano, abordaram os altos e baixos da relação entre os dois países. Interessa-nos desvelar que imagens, lembranças e esquecimentos têm sido destilados na memória coletiva de angolanos e portugueses a partir do resgate desta herança nem sempre reconhecida pelos seus potenciais herdeiros