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IGF-I and IGF Binding Protein-3 Generation Tests and Response to Growth Hormone in Children with Silver-Russell Syndrome
Objectives. To evaluate, in children with Silver-Russell Syndrome, the response to the IGF-I and IGFBP-3 generation test and compare results to the growth response after 6 months of rhGH. Methods. Eight children (6 males), with a mean age of 5.71 ± 2.48 years and height SDS of −3.88 ± 1.28 received rhGH for 6 months. IGF-I and IGFBP-3 were analyzed before and after 4 doses of rhGH. Results. The mean growth velocity (GV) before treatment was 5.28 ± 1.9 cm/year. GV increased after rhGH in five children to a mean GV of 10.3 ± 3.64 cm/year. Six children had normal basal IGF-I levels and two low levels. After 4 doses of rhGH, the IGF-I levels were normal in seven. There was no correlation between the growth response and the IGF-I generation test. Conclusions. Children with SRS have normal IGF-I generation test. There is no correlation between the generation test and the growth velocity after 6 months of rhGH
Nódulo tireoidiano e câncer diferenciado de tireoide: atualização do consenso brasileiro
Thyroid nodules are frequent findings, especially when sensitive imaging methods are used. Although thyroid cancer is relatively rare, its incidence is increasing, particularly in terms of small tumors, which have an uncertain clinical relevance. Most patients with differentiated thyroid cancer exhibit satisfactory clinical outcomes when treatment is appropriate, and their mortality rate is similar to that of the overall population. However, relapse occurs in a considerable fraction of these patients, and some patients stop responding to conventional treatment and eventually die from their disease. Therefore, the challenge is how to identify the individuals who require more aggressive disease management while sparing the majority of patients from unnecessary treatments and procedures. We have updated the Brazilian Consensus that was published in 2007, emphasizing the diagnostic and therapeutic advances that the participants, representing several Brazilian university centers, consider most relevant in clinical practice. The formulation of the present guidelines was based on the participants' experience and a review of the relevant literature.Nódulos tireoidianos são muito frequentes, sobretudo quando se empregam métodos sensíveis de imagem. Embora o câncer seja proporcionalmente raro, sua incidência vem aumentando, especialmente de tumores pequenos, cuja evolução clínica é incerta. A maioria dos pacientes com carcinoma diferenciado de tireoide evolui bem quando adequadamente tratada, com índices de mortalidade similares à população geral. Por outro lado, um percentual não desprezível apresenta recidivas e alguns eventualmente não respondem às terapias convencionais, evoluindo para óbito. Assim, o desafio é distinguir os pacientes merecedores de condutas mais agressivas e, ao mesmo tempo e não menos importante, poupar a maioria de tratamentos e procedimentos desnecessários. Atualizamos o Consenso Brasileiro publicado em 2007, ressaltando os avanços diagnósticos e terapêuticos que os participantes, de diferentes Centros Universitários do Brasil, consideram mais relevantes para prática clínica. A elaboração dessas diretrizes foi baseada na experiência dos participantes e revisão da literatura pertinente.Instituto de Ensino e Pesquisa Serviço de EndocrinologiaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Clínica MédicaUniversidade Federal do Paraná Serviço de Endocrinologia e MetabologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departamento de Clínica MédicaUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto Alegre Serviço de EndocrinologiaUniversidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Hospital Universitário Clementino Fraga FilhoUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaSciEL
Is it necessary to increase the dose of levothyroxine in patients with hypothyroidism who use omeprazole? É necessário aumentar a dose de levotiroxina em pacientes com hipotireoidismo que usam omeprazol?
ABSTRACT Objective: It is believed that gastric pH interferes in levothyroxine absorption. Omeprazole, which acts by blocking the secretion of gastric acid, might interfere in hypothyroidism control in patients using levothyroxine and this effect could be dose dependent. The present study aimed to investigate this possibility. Subjects and methods: Twenty-one patients with primary hypothyroidism who had been using a stabilized levothyroxine dosage for at least one year were selected and randomly assigned to take omeprazole at the dosage of 40 mg or 20 mg per day. The mean levels of thyroid-stimulating hormone (TSH) before and 3 months after omeprazole usage were compared in the entire sample and in each group. Results: Ten patients concluded the entire treatment protocol in the 20 mg group and nine patients in the 40 mg group. There was no significant difference in TSH levels before and 3 months after omeprazole treatment in the entire patient sample (median levels: 2.28 vs. 2.30 mU/L, respectively: p = 0.56). Analysis of each subgroup (20 and 40 mg) showed no significant variation in TSH levels before and 3 months after omeprazole treatment (median levels: 2.24 vs. 2.42 mU/L, p = 0.62, and 2.28 vs. 2.30 mU/L, p = 0.82, respectively). No significant difference in the absolute (p = 0.93) or relative (p = 0.87) delta were observed between the two subgroups. Conclusion: Omeprazole in the dosage of 20 or 40 mg/day does not interfere in a clinically relevant manner in the treatment of patients with hypothyroidism that was previously under control. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(7):731-6 Keywords Hypothyroidism; thyroxine; absorption; omeprazole; proton pump inhibitors RESUMO Objetivo: Acredita-se que o pH gástrico possa interferir na absorção de levotiroxina. O omeprazol, ao inibir a secreção de ácido gástrico, poderia interferir no controle do hipotireoidismo em pacientes em uso de levotiroxina de forma dose-dependente. O presente estudo tem como objetivo investigar essa hipótese. Sujeitos e métodos: Vinte e um pacientes em uso de dose estável de levotiroxina por no mínimo um ano foram incluídos e aleatoriamente selecionados para iniciar o uso de omeprazol na dose de 40 mg ou 20 mg por dia. Foram comparados os níveis médios de hormônio tireoestimulante (TSH) antes e 3 meses após o uso de omeprazol, na amostra total e em cada grupo. Resultados: Dez pacientes concluíram o protocolo de tratamento no grupo de 20 mg e nove, no grupo de 40 mg. Não houve diferença significativa nos níveis de TSH antes e 3 meses após terapia com omeprazol na amostra total de pacientes (média: 2,28 vs. 2,30 mU/L, respectivamente: p = 0,56). A análise de cada subgrupo (20 e 40 mg) não demonstrou variação significativa nos níveis de TSH antes e 3 meses após terapia com omeprazol (média: 2,24 vs. 2,42 mU/L, p = 0,62 e 2,28 vs. 2,30 um/L, p = 0,82, respectivamente). Não houve diferença significativa no delta absoluto (p = 0,93) ou relativo (p = 0,87) entre os dois subgrupos. Conclusão: Omeprazol na dose de 20 ou 40 mg/dia não interfere de forma clinicamente relevante no tratamento de pacientes com hipotireoidismo previamente bem controlados. Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58(7):731-6 Descritore
Nódulo tireoidiano e câncer diferenciado de tireoide: atualização do consenso brasileiro
Thyroid nodules are frequent findings, especially when sensitive imaging methods are used. Although thyroid cancer is relatively rare, its incidence is increasing, particularly in terms of small tumors, which have an uncertain clinical relevance. Most patients with differentiated thyroid cancer exhibit satisfactory clinical outcomes when treatment is appropriate, and their mortality rate is similar to that of the overall population. However, relapse occurs in a considerable fraction of these patients, and some patients stop responding to conventional treatment and eventually die from their disease. Therefore, the challenge is how to identify the individuals who require more aggressive disease management while sparing the majority of patients from unnecessary treatments and procedures. We have updated the Brazilian Consensus that was published in 2007, emphasizing the diagnostic and therapeutic advances that the participants, representing several Brazilian university centers, consider most relevant in clinical practice. The formulation of the present guidelines was based on the participants' experience and a review of the relevant literature.Nódulos tireoidianos são muito frequentes, sobretudo quando se empregam métodos sensíveis de imagem. Embora o câncer seja proporcionalmente raro, sua incidência vem aumentando, especialmente de tumores pequenos, cuja evolução clínica é incerta. A maioria dos pacientes com carcinoma diferenciado de tireoide evolui bem quando adequadamente tratada, com índices de mortalidade similares à população geral. Por outro lado, um percentual não desprezível apresenta recidivas e alguns eventualmente não respondem às terapias convencionais, evoluindo para óbito. Assim, o desafio é distinguir os pacientes merecedores de condutas mais agressivas e, ao mesmo tempo e não menos importante, poupar a maioria de tratamentos e procedimentos desnecessários. Atualizamos o Consenso Brasileiro publicado em 2007, ressaltando os avanços diagnósticos e terapêuticos que os participantes, de diferentes Centros Universitários do Brasil, consideram mais relevantes para prática clínica. A elaboração dessas diretrizes foi baseada na experiência dos participantes e revisão da literatura pertinente.24026
Deficiência progressiva dos hormônios adeno-hipofisários após radioterapia em adultos Progressive pituitary hormone deficiency following radiation therapy in adults
A radioterapia é um dos fatores desencadeantes do hipopituitarismo, mesmo quando não direcionada diretamente para o eixo hipotálamo-hipofisário, podendo resultar em redução de hormônios adeno-hipofisários, principalmente por lesão hipotalâmica. A perda da função da hipófise anterior é progressiva e geralmente na seguinte ordem: hormônio do crescimento, gonadotrofinas, adrenocorticotrofina e o hormônio estimulante da tireóide. Vários testes estão disponíveis para a confirmação das deficiências, sendo discutidos, neste artigo, os melhores testes para pacientes submetidos à irradiação. Enfatizamos que o desenvolvimento do hipopituitarismo após a radioterapia é dose e tempo dependente de irradiação, com algumas diferenças entre os eixos hipofisários. Portanto, a conscientização da necessidade de terapia em conjunto de endocrinologistas e oncologistas otimizará o tratamento e a qualidade de vida do paciente.<br>Hypopituitarism can be caused by radiation therapy, even when it is not directly applied on the hypothalamic-pituitary axis, and can lead to anterior pituitary deficiency mainly due to hypothalamic damage. The progressive loss of the anterior pituitary hormones usually occurs in the following order: growth hormone, gonadotropin hormones, adrenocorticotropic hormone and thyroid-stimulating hormone. Although there are several different tests available to confirm anterior pituitary deficiency, this paper will focus on the gold standard tests for patients submitted to radiation therapy. We emphasize that the decline of anterior pituitary function is time- and dose-dependent with some variability among the different axes. Therefore, awareness of the need of a joint management by endocrinologists and oncologists is essential to improve treatment and quality of life of the patients
Disfunção tireoidiana e conduta dos cardiologistas em pacientes usando amiodarona Thyroid dysfunction and cardiological management in patients receiving amiodarone
OBJETIVO: Determinar a prevalência de disfunção tireoidiana em pacientes usando amiodarona e os possíveis fatores associados. Verificar através de questionário aplicado a cardiologistas, a importância do fármaco causar alterações na função tireoidiana. MÉTODO: Avaliados 56 pacientes em uso crônico (> 3 meses) de amiodarona com dosagens séricas de TSH, T4 livre, T3 total e Anti-TPO e definidos como portadores de disfunção tireoidiana (DT) pacientes com TSH alterado. RESULTADOS: A prevalência de disfunção tireoidiana foi de 33,9%. Não houve diferença entre este grupo e os pacientes sem disfunção, exceto em relação à prevalência de anti-TPO positivo maior nos pacientes com DT (p=0,02). Hipotireoidismo subclínico foi diagnosticado em 10 (17,9%) pacientes e hipotireoidismo clínico em 6 (10,7%). A prevalência de hipertireoidismo subclínico foi de 3,6% e de hipertireoidismo clínico de 1,8%. Anticorpos anti-TPO foram positivos em 5 (8%) pacientes (dos quais 4 apresentavam disfunção). Quando comparados aos doentes sem anti-TPO positivo este grupo teve maior prevalência de disfunção (80% vs 29,4%; p=0,04). Verificado que apenas 49,2% dos cardiologistas faziam acompanhamento da função tireoidiana rotineiramente e a prevalência de disfunção referida na experiência da maioria era de 1 a 10%. CONCLUSÃO: A prevalência de disfunção tireoidiana na nossa população foi elevada, mostrando a necessidade de implementação de uma rotina laboratorial. Houve grande divergência entre os cardiologistas em relação ao tipo de acompanhamento utilizado nos pacientes em uso de amiodarona.<br>OBJECTIVE: To determine the prevalence of thyroid dysfunction in patients receiving amiodarone, and the possible associated factors. The study also aimed at assessing the effect of amiodarone on thyroid function through the application of a questionnaire to cardiologists. METHOD: Fifty-six patients chronically (> 3 months) receiving amiodarone were assessed by measurement of their serum levels of TSH, free T4, total T3, and anti-TPO antibodies. Patients with changes in TSH levels were defined as having thyroid dysfunction (TD). RESULTS: The prevalence of thyroid dysfunction was 33.9%. No difference was observed between this group and that of patients with no dysfunction, except for the greater prevalence of anti-TPO positivity in patients with TD (P=0.02). Subclinical hypothyroidism was diagnosed in 10 (17.9%) patients and clinical hypothyroidism in 6 (10.7%). The prevalence of subclinical hyperthyroidism was 3.6% and that of clinical hyperthyroidism was 1.8%. Anti-TPO antibodies were positive in 5 (8%) patients (of whom, 4 had thyroid dysfunction). When compared with patients negative for anti-TPO antibodies, that group had a greater prevalence of dysfunction (80% vs 29.4%; P=0.04). Only 49.2% of the cardiologists routinely treated their patients' thyroid function, and the prevalence of the referred dysfunction for most of them ranged from 1 to 10%. CONCLUSION: The prevalence of thyroid dysfunction in our population was high, showing the need for implementing a laboratory routine. The cardiologists disagreed greatly in regard to the type of follow-up required for patients using amiodarone
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