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    O capitalismo tardio na contemporaneidade Latino-Americana: uma aproximação ao caso Mexicano

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    Anais do VI Encontro de Iniciação Científica e II Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2017 - 04 a 06 de outubro de 2017 - temática Ciências Sociais AplicadasO Capitalismo Tardio (MANDEL, 1982) é uma concepção teórica que visa sintetizar alguns elementos presentes na fase contemporânea do capitalismo. Este estágio se inicia com as derrotas da classe trabalhadora diante dos fascismos e das guerras, desenvolvendo-se a partir da Terceira Revolução Tecnológica. Enquanto uma nova fase de desenvolvimento do capital, este estágio, síntese das etapas anteriores, tem traços distintivos, tais quais “a redução do ciclo vital do capital fixo, a aceleração das inovações tecnológicas (geradoras de rendas que se tornam a principal forma dos superlucros monopolistas sob o capitalismo tardio) e a absorção do capital excedente pelo rearmamento ininterrupto” (MANDEL, 1982, p. 4)Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação Araucária; Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR

    Dependência e luta de classes na América Latina

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    Debater o texto – Desafios e Perspectivas para a América Latina do Século XXI - de um companheiro e intelectual como Marcelo Carcanholo é, ao mesmo tempo, prazeroso e desafiador. Prazeroso por se tratar, na nova geração de intelectuais, de um dos quadros mais bem preparados no tema da crítica da economia política, o que abarca seus estudos e a socialização dos mesmos tanto com os estudantes e colegas de trabalho, quanto com os militantes sociais latino-americanos. Desafiador por seus textos nos instigarem a ir além daquilo que está exposto, na procura de novos e complexos processos de investigação individual-coletiva

    Fernando Henrique Cardoso's (Inter) dependentist perspective: a particular view of Brazilian capitalist development

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    This study investigates the writings of Fernando Henrique Cardoso, current president of Brazil, who was an outstanding theorist of the Latin American development since the 1960s. The work seeks to confront the theoretical constructions of Cardoso from the 60s onwards, with the proposal and management current government agencies, whose intention is to make the Brazilian economy more competitive internationally. In order to understand the way in which the author positions himself and articulates its ideas with regard to Latin American economic development American and, mainly, Brazilian, we will stick to three main books, which are: The Brazilian industrial entrepreneur (1963), Dependence and development in Latin America (1967) and Ideas and their place (1980). We believe that they allow us to conclude whether the hypothesis we are working is correct or not. That is, we will investigate whether the current position of the president of the Republic Fernando Henrique Cardoso, with regard to the internationalization of economy as well as the restructuring of the State, is sustained, in a coherent in his academic writings dated from the 1960s.Dissertação (Mestrado)Este trabalho realiza uma investigação dos escritos de Fernando Henrique Cardoso, atual presidente do Brasil, que foi um destacado teórico do desenvolvimento latino—americano desde os anos 60. O trabalho procura confrontar as construções teóricas de Cardoso dos anos 60 em diante, com a proposta e gestão de governo atuais, cuja pretensão é a de tornar a economia brasileira mais competitiva no âmbito internacional. Com o objetivo de entender a maneira pela qual o autor se posiciona e articula suas idéias no que diz respeito ao desenvolvimento econômico latino- americano e, principalmente, brasileiro, iremos nos ater a três livros principais, que são: O empresário industrial brasileiro (1963), Dependência e desenvolvimento na América Latina (1967) e As idéias e seu lugar (1980). Acreditamos que os mesmos permitem concluir se a hipótese que estamos trabalhando é correta ou não. Ou seja, investigaremos se a postura atual do presidente da República Fernando Henrique Cardoso, no que concerne à internacionalização da economia bem como à reestruturação do Estado, encontra-se sustentada, de maneira coerente, nos seus escritos acadêmicos datados dos anos 60

    América Latina: entre pontes, muros e oceanos

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    Este artigo tem como objetivo consolidar uma reflexão crítica sobre a viabilidade da realização política de projetos “alternativos” de integração, via educação, em plena era hegemônica do capital monopolista financeiro transnacional. Como recurso didático o mesmo trabalhará com a idéia da construção de pontes-muros manifesta em três movimentos: 1. Breves apontamentos sobre a história da construção de pontes-muros originados na conquista-colonização do continente americano. 2. Conexões entre passado-presente da América Latina, com base em uma posição político-teórica sobre a interpretação da história das resistências. 3. Possibilidades de consolidação de uma ponte de resistência no âmbito das universidades públicas brasileiras: a experiência da construção da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, na tríplice fronteira. A intenção é explicitar a dinâmica histórica da luta de classes no continente que, apesar do genocídio e da invisibilidade orquestrados pela classe dominante, segue viva, pulsante e com possibilidades sempre abertas rumo à emancipação. As pontes e os muros, naturais, sociais, servirão de mediação para a construção textual relativa à relação histórica do homem com a natureza

    Dependência e luta de classes na América Latina

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    Debater o texto – Desafios e Perspectivas para a América Latina do Século XXI - de um companheiro e intelectual como Marcelo Carcanholo é, ao mesmo tempo, prazeroso e desafiador. Prazeroso por se tratar, na nova geração de intelectuais, de um dos quadros mais bem preparados no tema da crítica da economia política, o que abarca seus estudos e a socialização dos mesmos tanto com os estudantes e colegas de trabalho, quanto com os militantes sociais latino-americanos. Desafiador por seus textos nos instigarem a ir além daquilo que está exposto, na procura de novos e complexos processos de investigação individual-coletiva

    América Latina no século XX: revoluções, muralismos, imperialismo e dependência

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    Abstract This article presents elements for understanding past and present Mexican mural art as an integral part of twentieth-century Latin American and Caribbean critical thinking, and the impact of its contributions to political actors from various areas throughout the class struggle of the 21st-century. A bibliographical historical-critical review of both muralism and the Marxist theory of dependency was conducted. The study brings into dialogue two insights: the engaged political art of Mexican muralism and revolutionary militant praxis of the theory of dependency. The debate of muralist political art from the Mexican school is perceived as a fertile reference of Latin American Marxism, based on the centrality that this art gave to the history of resistance and revolutions as counterpoints to hegemonic history in the colonial invasion and throughout the following period. The guiding question of this discussion is: What does Mexican muralism have to teach us in the 21st century?Resumo O objetivo deste artigo é apresentar os elementos basilares para entender a arte mural mexicana, passada e presente, como parte integrante do pensamento crítico latino-americano e caribenho do século XX e os impactos de seus ensinamentos para os sujeitos políticos de diversas áreas ao longo da luta de classes do século XXI. O faz a partir de uma revisão histórico-crítica bibliográfica tanto do muralismo como da Teoria Marxista da Dependência (TMD). Coloca em diálogo dois conhecimentos: a arte política engajada do muralismo mexicano e a práxis militante revolucionária da TMD. Entende o debate da arte política muralista oriundo da escola mexicana como uma fecunda referência de marxismo latino-americano, a partir da centralidade que deu à história das resistências e revoluções como contrapontos à história hegemônica tanto na invasão colonial como em todo período seguinte. Toma como pergunta norteadora: o que o muralismo mexicano tem a nos ensinar no século XXI
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