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    Consumo de vitaminas antioxidantes e frequência de infecções do trato respiratório superior em praticantes de musculação

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    O presente estudo teve o objetivo de avaliar a associação entre a frequência de ITRS e o consumo de nutrientes antioxidantes em praticantes de musculação. Trata-se de um estudo tipo transversal série de casos com praticantes de musculação de uma academia da cidade de Caruaru-PE. Foram excluídos do estudo portadores de doenças crônicas inflamatórias e/ou utilizam medicamentos que influenciam na resposta imunológica (imunossupressor, anti-inflamatórios). A frequência de sintomas de ITRS foi avaliada através do questionário WURSS-21, enquanto o nível de esforço foi contabilizado através da escala de esforço percebido de Borg. O consumo de vitaminas A e C foram quantificados através de um Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo, composto por alimentos fontes destes nutrientes. Os valores de vitaminas A e C foram comparados com a Dietary Reference Intakes (DRI’s). Foram avaliados 50 praticantes de musculação, sendo 58% homens. Quanto ao consumo de antioxidantes, 38% apresentavam consumo inadequado de vitamina A, enquanto 30% apresentavam consumo inadequado de vitamina C. Sobre os sintomas de ITRS, 88% relataram a presença de alguns sintomas, e 58% relatou nível de esforço de leve a moderado. Não houve associação significativa das variáveis analisadas com o surgimento de ITR, entretanto foi observado uma tendência (p=0,053) no nível de esforço leve/moderado em contribuir para a presença de ITR. Na musculação, as variáveis de frequência e duração, bem como a ingestão de vitaminas A e C não influenciam no surgimento de ITRS. Sugere-se a realização de novos estudos com maior número amostral para refutar ou confirmar tais achados. ABSTRACT Antioxidants consumption and frequency of upper respiratory tract infections in strength training apprenticesTo assess the association between the frequency of ITRS and the use of antioxidants nutrients in strength training apprentices. This study is a cross-type series of cases of strength training apprentices at a gym in the city of Caruaru-PE. They were excluded from the study patients of chronic inflammatory diseases and / or use drugs that influence the immune response (immunosuppressive, anti-inflammatory). Frequency of URTI symptoms was assessed using the WURSS-21 questionnaire, while the level of effort was recorded by Borg perceived exertion scale. The consumption of vitamins A and C were measured by a quantitative food frequency questionnaire, comprising food sources of these nutrients. The amounts of vitamins A and C were compared to Dietary Reference Intakes (DRI's). A total of 50 practitioners of weight training, 58% men and 42% women. Regarding the consumption of immunonutrients, 62% had adequate intake of vitamin A, while 70% had adequate intake of vitamin C. About the symptoms of ITRS, 88% reported the presence, and 58% reported mild to moderate effort level. In the weight, the frequency and duration variables as well as the intake of vitamins A and C do not influence the appearance of ITRS. However, there was a tendency for symptoms when exercise was conducted in mild to moderate. It is suggested to carry out further studies with the population evaluated

    Consumo de vitaminas antioxidantes e frequência de infecções do trato respiratório superior em praticantes de musculação

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    To assess the association between the frequency of ITRS and the use of antioxidants nutrients in strength training apprentices. This study is a cross-type series of cases of strength training apprentices at a gym in the city of Caruaru-PE. They were excluded from the study patients of chronic inflammatory diseases and / or use drugs that influence the immune response (immunosuppressive, anti-inflammatory). Frequency of URTI symptoms was assessed using the WURSS-21 questionnaire, while the level of effort was recorded by Borg perceived exertion scale. The consumption of vitamins A and C were measured by a quantitative food frequency questionnaire, comprising food sources of these nutrients. The amounts of vitamins A and C were compared to Dietary Reference Intakes (DRI's). A total of 50 practitioners of weight training, 58% men and 42% women. Regarding the consumption of immunonutrients, 62% had adequate intake of vitamin A, while 70% had adequate intake of vitamin C. About the symptoms of ITRS, 88% reported the presence, and 58% reported mild to moderate effort level. In the weight, the frequency and duration variables as well as the intake of vitamins A and C do not influence the appearance of ITRS. However, there was a tendency for symptoms when exercise was conducted in mild to moderate. It is suggested to carry out further studies with the population evaluated.El presente estudio tuvo como objetivo evaluar la asociación entre la frecuencia de SRTI y el consumo de nutrientes antioxidantes en culturistas. Se trata de un estudio de serie de casos de corte transversal con fisicoculturistas de un gimnasio de la ciudad de Caruaru-PE. Se excluyeron del estudio los pacientes con enfermedades inflamatorias crónicas y/o en uso de fármacos que influyan en la respuesta inmune (inmunosupresores, antiinflamatorios). La frecuencia de los síntomas de SRTI se evaluó mediante el cuestionario WURSS-21, mientras que el nivel de esfuerzo se registró mediante la Escala de Esfuerzo Percibido de Borg. El consumo de vitaminas A y C se cuantificó a través de un Cuestionario Cuantitativo de Frecuencia de Alimentos, compuesto por alimentos fuente de estos nutrientes. Los valores de vitamina A y C se compararon con las ingestas dietéticas de referencia (DRI). Cincuenta fisicoculturistas fueron evaluados, siendo el 58% hombres. En cuanto al consumo de antioxidantes, el 38% presentaba un consumo inadecuado de vitamina A, mientras que el 30% presentaba un consumo inadecuado de vitamina C. En cuanto a los síntomas de ITSR, el 88% refirió la presencia de algún síntoma, y ​​el 58% refirió un nivel de esfuerzo de ligero a moderado. No hubo asociación significativa de las variables analizadas con la aparición de RTI, sin embargo, se observó una tendencia (p=0,053) en el nivel de esfuerzo ligero/moderado para contribuir a la presencia de RTI. En el entrenamiento con pesas, las variables de frecuencia y duración, así como la ingesta de vitaminas A y C no influyen en la aparición de NRTI. Se sugiere que se realicen más estudios con un tamaño de muestra más grande para refutar o confirmar estos hallazgos.Il presente studio mirava a valutare l'associazione tra la frequenza di SRTI e il consumo di nutrienti antiossidanti nei bodybuilder. Questa è una serie di casi di studio trasversale con culturisti di una palestra nella città di Caruaru-PE. Sono stati esclusi dallo studio i pazienti con malattie infiammatorie croniche e/o che assumevano farmaci che influenzano la risposta immunitaria (immunosoppressori, farmaci antinfiammatori). La frequenza dei sintomi SRTI è stata valutata utilizzando il questionario WURSS-21, mentre il livello di sforzo è stato registrato utilizzando la Borg Perceived Exertion Scale. Il consumo di vitamine A e C è stato quantificato attraverso un questionario quantitativo sulla frequenza degli alimenti, composto da alimenti che sono fonti di questi nutrienti. I valori di vitamina A e C sono stati confrontati con le assunzioni dietetiche di riferimento (DRI). Sono stati valutati cinquanta bodybuilder, di cui il 58% uomini. Per quanto riguarda il consumo di antiossidanti, il 38% ha avuto un consumo inadeguato di vitamina A, mentre il 30% ha avuto un consumo inadeguato di vitamina C. Per quanto riguarda i sintomi di SRTI, l'88% ha riportato la presenza di alcuni sintomi e il 58% ha riportato un livello di sforzo da da leggero a moderato. Non vi era alcuna associazione significativa delle variabili analizzate con l'emergere di RTI, tuttavia, è stata osservata una tendenza (p=0,053) nel livello di sforzo leggero/moderato a contribuire alla presenza di RTI. Nell'allenamento con i pesi, le variabili di frequenza e durata, così come l'assunzione di vitamine A e C non influenzano l'aspetto di NRTI. Si suggerisce di condurre ulteriori studi con una dimensione del campione più ampia per confutare o confermare questi risultati.O presente estudo teve o objetivo de avaliar a associação entre a frequência de ITRS e o consumo de nutrientes antioxidantes em praticantes de musculação. Trata-se de um estudo tipo transversal série de casos com praticantes de musculação de uma academia da cidade de Caruaru-PE. Foram excluí­dos do estudo portadores de doenças crônicas inflamatórias e/ou utilizam medicamentos que influenciam na resposta imunológica (imunossupressor, anti-inflamatórios). A frequência de sintomas de ITRS foi avaliada através do questionário WURSS-21, enquanto o nível de esforço foi contabilizado através da escala de esforço percebido de Borg. O consumo de vitaminas A e C foram quantificados através de um Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo, composto por alimentos fontes destes nutrientes. Os valores de vitaminas A e C foram comparados com a Dietary Reference Intakes (DRI's). Foram avaliados 50 praticantes de musculação, sendo 58% homens. Quanto ao consumo de antioxidantes, 38% apresentavam consumo inadequado de vitamina A, enquanto 30% apresentavam consumo inadequado de vitamina C. Sobre os sintomas de ITRS, 88% relataram a presença de alguns sintomas, e 58% relatou ní­vel de esforço de leve a moderado. Não houve associação significativa das variáveis analisadas com o surgimento de ITR, entretanto foi observado uma tendência (p=0,053) no ní­vel de esforço leve/moderado em contribuir para a presença de ITR. Na musculação, as variáveis de frequência e duração, bem como a ingestão de vitaminas A e C não influenciam no surgimento de ITRS. Sugere-se a realização de novos estudos com maior número amostral para refutar ou confirmar tais achados.O presente estudo teve o objetivo de avaliar a associação entre a frequência de ITRS e o consumo de nutrientes antioxidantes em praticantes de musculação. Trata-se de um estudo tipo transversal série de casos com praticantes de musculação de uma academia da cidade de Caruaru-PE. Foram excluí­dos do estudo portadores de doenças crônicas inflamatórias e/ou utilizam medicamentos que influenciam na resposta imunológica (imunossupressor, anti-inflamatórios). A frequência de sintomas de ITRS foi avaliada através do questionário WURSS-21, enquanto o nível de esforço foi contabilizado através da escala de esforço percebido de Borg. O consumo de vitaminas A e C foram quantificados através de um Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo, composto por alimentos fontes destes nutrientes. Os valores de vitaminas A e C foram comparados com a Dietary Reference Intakes (DRI's). Foram avaliados 50 praticantes de musculação, sendo 58% homens. Quanto ao consumo de antioxidantes, 38% apresentavam consumo inadequado de vitamina A, enquanto 30% apresentavam consumo inadequado de vitamina C. Sobre os sintomas de ITRS, 88% relataram a presença de alguns sintomas, e 58% relatou ní­vel de esforço de leve a moderado. Não houve associação significativa das variáveis analisadas com o surgimento de ITR, entretanto foi observado uma tendência (p=0,053) no ní­vel de esforço leve/moderado em contribuir para a presença de ITR. Na musculação, as variáveis de frequência e duração, bem como a ingestão de vitaminas A e C não influenciam no surgimento de ITRS. Sugere-se a realização de novos estudos com maior número amostral para refutar ou confirmar tais achados

    Associação entre a resposta inflamatória, estado nutricional e óbito em neoplasias gastrointestinal / Association between inflammation, nutritional status ans mortality in gastrointestinal neoplasms

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    Introdução: Pacientes com câncer do trato gastrointestinal apresentam alta incidência de desnutrição energético- protéica. A caracterização do estado nutricional é fundamental para os pacientes com câncer, inclusive para avaliação do prognóstico. Objetivo: Avaliar a associação entre estado nutricional, a resposta inflamatória e a mortalidade em pacientes com câncer do trato digestivo. Métodos: Trata-se de uma coorte com pacientes com câncer no trata digestivo do Instituto de Medicina Integral Prof Fernando Figueira. Para determinação do estado nutricional foram utilizadas medidas antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal, circunferência de braço), para determinação do escore de prognóstico de Glasgow, utilizou-se de valores de albumina e proteína C Reativa. Além da avaliação do desfecho óbito em um ano de acompanhamento. Resultado: Foram analisados dados de 50 pacientes em acompanhamento nutricional ambulatorial adultos e idosos, sendo 52 do sexo feminino. A prevalência de desnutrição de 52% segundo IMC. Pacientes desnutridos apresentam pior prognóstico, com associação estatisticamente significativa (p< 0,05). O estado nutricional e o estado inflamatório diagnóstico pelo escore de prognóstico de Glasgow está associada ao desfecho óbito (p< 0,05). Discussão: O estado nutricional é um ponto chave no prognóstico do paciente oncológico. O componente inflamatório contribui para essa perda ponderal e para as complicações associadas ao tratamento oncológico, como infecções, sepse, baixa tolerância ao tratamento que podem causar o óbito Conclusão: A relação entre o estado inflamatório,  nutricional e o óbito destacam a importância do acompanhamento nutricional dos pacientes oncológicos com doenças do trato digestivo desde do início do tratamento, com objetivo de evitar e/ou minimizar a desnutrição desses indivíduos, contribuindo para melhor prognóstico. 

    Covid-19 em pacientes oncológicos: perfil nutricional e desfecho clinico / Covid-19 in cancer patients: nutritional profile and clinical outcome

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    INTRODUÇÃO: A Coronavírus disease (COVID-19) é uma doença causada pelo Coronavírus, cuja a transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias. Dados clínicos e epidemiológicos expõem que comorbidades específicas aumentam o risco de infecção, lesão pulmonar e morte. Pacientes oncológicos correspondem a um grupo populacional vulnerável em apresentar a forma grave da doença. OBJETIVOS: Descrever estado nutricional e o desfecho clínico de pacientes oncológicos com COVID-19. METODOLOGIA: Estudo transversal retrospectivo e prospectivo, realizado com ficha de acompanhamento nutricional de pacientes oncológicos, diagnosticados com COVID-19. Foram coletadas variáveis demográficas e estilo de vida, variáveis clinicas, variáveis antropométricas, e dados referentes as principais sintomatologias associadas ao COVID-19.  RESULTADOS:  A amostra foi composta por 23 pacientes de ambos os sexos. O tipo de câncer mais prevalente foi o do trato gastrointestinal e mais da metade da de amostra estava em tratamento quimioterápico. Apresentaram faltar de ar e tosse como principal sintoma apresentado (30,4%), e a maioria necessitou de suporte intensivo. Quando avaliado o estado nutricional, observamos a prevalência de 47,8% de excesso de peso, em contrapartida, 65% dos pacientes referiram perda de peso em 3 meses, caracterizando uma perda de peso grave. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que pacientes com maiores médias de IMC apresentaram necessidade de cuidados intensivos no tratamento da infecção por COVID-19, que pode ser justificado pelo processo inflamatório no paciente obeso
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