13 research outputs found

    12,500+ and counting: biodiversity of the Brazilian Pampa

    Get PDF
    Knowledge on biodiversity is fundamental for conservation strategies. The Brazilian Pampa region, located in subtropical southern Brazil, is neglected in terms of conservation, and knowledge of its biodiversity is fragmented. We aim to answer the question: how many, and which, species occur in the Brazilian Pampa? In a collaborative effort, we built species lists for plants, animals, bacteria, and fungi that occur in the Brazilian Pampa. We included information on distribution patterns, main habitat types, and conservation status. Our study resulted in referenced lists totaling 12,503 species (12,854 taxa, when considering infraspecific taxonomic categories [or units]). Vascular plants amount to 3,642 species (including 165 Pteridophytes), while algae have 2,046 species (2,378 taxa) and bryophytes 316 species (318 taxa). Fungi (incl. lichenized fungi) contains 1,141 species (1,144 taxa). Animals total 5,358 species (5,372 taxa). Among the latter, vertebrates comprise 1,136 species, while invertebrates are represented by 4,222 species. Our data indicate that, according to current knowledge, the Pampa holds approximately 9% of the Brazilian biodiversity in an area of little more than 2% of Brazil’s total land The proportion of species restricted to the Brazilian Pampa is low (with few groups as exceptions), as it is part of a larger grassland ecoregion and in a transitional climatic setting. Our study yielded considerably higher species numbers than previously known for many species groups; for some, it provides the first published compilation. Further efforts are needed to increase knowledge in the Pampa and other regions of Brazil. Considering the strategic importance of biodiversity and its conservation, appropriate government policies are needed to fund studies on biodiversity, create accessible and constantly updated biodiversity databases, and consider biodiversity in school curricula and other outreach activitie

    Análise comparativa de nichos tróficos de carnívoros (Mammalia, Carnivora) da região de alta floresta, estado do Mato Grosso, Brasil

    Get PDF
    Estratégias alimentares de espécies de carnívoros simpátricos são moldadas pela competição associada à flexibilidade alimentar. Neste estudo, foram utilizadas amostras fecais para analisar a dieta de carnívoros simpátricos em região altamente fragmentada da Amazônia brasileira. Com esse intuito, foram necessárias identificações confiáveis das espécies predadoras, realizadas através de duas técnicas: seqüenciamento de DNA e microscopia óptica. Estes métodos foram comparados resultando em congruência de 92% nas identificações de predadores. Deste modo, foram identificadas nove espécies de carnívoros (Leopardus pardalis (n=18), Panthera onca (n=16), Puma concolor (n=7), Puma yagouaroundi (n=3), Lontra longicaudis (n=2), Pteronura brasiliensis (n=2), Eira barbara (n=2), Cerdocyon thous (n=30) e Speothos venaticus (n=1)). O estudo alimentar de cinco destas espécies foi apenas descritivo devido ao pequeno número de amostras. As demais quatro espécies apresentaram um número amostral suficiente para a realização das análises estatísticas. O canídeo C. thous foi a espécie de hábitos alimentares mais generalista; além disso, o graxaim-do-mato mostrou-se altamente flexível, alimentando-se também de outras fontes que não predando animais; esta espécie apresentou sementes como itens mais freqüentes, além disso registrou-se consumo de plástico nas amostras fecais. A jaguatirica apresentou a dieta mais generalista dentre as espécies de felinos, contendo itens de pequeno e médio porte; e tendo como presas de maior importância para sua dieta roedores de pequeno porte (15Kg). Diferentemente, os pumas apresentaram alto consumo de presas de médio porte (1Kg – 15Kg), e além disso as presas foram consumidas em proporções semelhantes. Com esses dados, podemos corroborar a hipótese de que o uso de diferentes recursos alimentares permite a coexistência entre espécies carnívoras. Adicionalmente, a maior sobreposição de nichos tróficos foi registrada entre L. pardalis e Puma concolor. Um dos fatores influenciáveis para esse resultado foi o consumo de roedores de pequeno porte por ambas as espécies predadoras. Uma explicação provável para esta competição por recursos alimentares é a presença de P. onca, pois, em situação de simpatria com esta última, P. concolor acaba por modificar seus padrões de seleção de presas utilizando as de médio e menor porte, que, similarmente, servem como base alimentar para a dieta das jaguatiricas. Os resultados gerados com este estudo fornecem dados sobre a ecologia das espécies de carnívoros para esta região fragmentada da Amazônia e com isso contribui de uma forma significativa para seu melhor conhecimento, o que pode auxiliar na elaboração de estratégias adequadas para o manejo e conservação dessas espécies em campo

    Análise comparativa de nichos tróficos de carnívoros (Mammalia, Carnivora) da região de alta floresta, estado do Mato Grosso, Brasil

    Get PDF
    Estratégias alimentares de espécies de carnívoros simpátricos são moldadas pela competição associada à flexibilidade alimentar. Neste estudo, foram utilizadas amostras fecais para analisar a dieta de carnívoros simpátricos em região altamente fragmentada da Amazônia brasileira. Com esse intuito, foram necessárias identificações confiáveis das espécies predadoras, realizadas através de duas técnicas: seqüenciamento de DNA e microscopia óptica. Estes métodos foram comparados resultando em congruência de 92% nas identificações de predadores. Deste modo, foram identificadas nove espécies de carnívoros (Leopardus pardalis (n=18), Panthera onca (n=16), Puma concolor (n=7), Puma yagouaroundi (n=3), Lontra longicaudis (n=2), Pteronura brasiliensis (n=2), Eira barbara (n=2), Cerdocyon thous (n=30) e Speothos venaticus (n=1)). O estudo alimentar de cinco destas espécies foi apenas descritivo devido ao pequeno número de amostras. As demais quatro espécies apresentaram um número amostral suficiente para a realização das análises estatísticas. O canídeo C. thous foi a espécie de hábitos alimentares mais generalista; além disso, o graxaim-do-mato mostrou-se altamente flexível, alimentando-se também de outras fontes que não predando animais; esta espécie apresentou sementes como itens mais freqüentes, além disso registrou-se consumo de plástico nas amostras fecais. A jaguatirica apresentou a dieta mais generalista dentre as espécies de felinos, contendo itens de pequeno e médio porte; e tendo como presas de maior importância para sua dieta roedores de pequeno porte (15Kg). Diferentemente, os pumas apresentaram alto consumo de presas de médio porte (1Kg – 15Kg), e além disso as presas foram consumidas em proporções semelhantes. Com esses dados, podemos corroborar a hipótese de que o uso de diferentes recursos alimentares permite a coexistência entre espécies carnívoras. Adicionalmente, a maior sobreposição de nichos tróficos foi registrada entre L. pardalis e Puma concolor. Um dos fatores influenciáveis para esse resultado foi o consumo de roedores de pequeno porte por ambas as espécies predadoras. Uma explicação provável para esta competição por recursos alimentares é a presença de P. onca, pois, em situação de simpatria com esta última, P. concolor acaba por modificar seus padrões de seleção de presas utilizando as de médio e menor porte, que, similarmente, servem como base alimentar para a dieta das jaguatiricas. Os resultados gerados com este estudo fornecem dados sobre a ecologia das espécies de carnívoros para esta região fragmentada da Amazônia e com isso contribui de uma forma significativa para seu melhor conhecimento, o que pode auxiliar na elaboração de estratégias adequadas para o manejo e conservação dessas espécies em campo

    Passado, presente e futuro da conservação de carnívoros no extremo sul do Brasil

    Get PDF
    Os carnívoros (Mammalia, Carnivora) são componentes cruciais dos ecossistemas em todo o mundo, ocupando diversos níveis da cadeia trófica. A região neotropical apresenta uma enorme diversidade de espécies desta ordem, onde o extremo sul do Brasil não é exceção, albergando espécies terrestres, semi-aquáticas e marinhas, algumas de forma exclusiva. O sul do Brasil, mais especificamente o estado do Rio Grande do Sul (RS), abrange o limite meridional da Mata Atlântica, um hotspot de diversidade, e o Pampa, um bioma brasileiro contido exclusivamente nesse estado, parte da ecorregião da Savana Uruguaia. Além disso, a região costeira apresenta características únicas, muito distinta da costa tropical do restante do país. Tais especificidades tornam a região extremamente interessante para o estudo de comunidades e populações de Carnivora. De fato, em simultâneo com o aumento das ameaças à conservação das populações de mamíferos carnívoros no sul do Brasil, têm sido realizados diversos estudos sobre as espécies que ocorrem na região, particularmente nas últimas três décadas. Neste trabalho apresentamos informações gerais sobre a ordem Carnivora, incluindo uma perspectiva do passado, presente e futuro da conservação dos carnívoros no extremo sul do Brasil, destacando os principais desafios à sua conservação, revendo o conhecimento existente sobre as espécies endêmicas da região e áreas adjacentes, e explorando os potenciais fatores que influenciarão o futuro das populações de Carnivora na região

    Margay (Leopardus wiedii) in the southernmost Atlantic Forest: Density and activity patterns under different levels of anthropogenic disturbance.

    Get PDF
    The margay (Leopardus wiedii) is a small Neotropical arboreal wild cat. This species is thought to be forest-dependent, although few studies so far have directly evaluated the relationships between spatiotemporal aspects of its ecology and landscape characteristics. The aim of this study was to estimate margay population density and activity patterns in six areas with different habitat types and levels of anthropogenic disturbance in the southernmost Atlantic Forest of Brazil. Our working hypothesis was that density and activity patterns differed between areas in response to differences in forest cover and anthropogenic disturbance. Margay records were obtained using camera trapping, during spring and summer from 2017 to 2019. In all areas, the sampling scheme consisted of 20 un-baited stations, set 1km apart, each containing two paired cameras. We assessed the potential effects of environmental variables, including anthropogenic factors, on margay density, rate of detection and space use by comparing nine spatial capture-recapture (SCR) models. Activity patterns of the margay, its potential prey, and competitors were described and compared using the date and time of the records. We obtained 66 records of margay. Two of the six sampled areas were excluded from subsequent analyses due to the small number of records. The density estimated by the top-ranked model varied from 9.6±6.4 individuals/100km2 in the area with the highest human disturbance to 37.4±15.1 individuals/100km2 in a less disturbed area. Margay densities responded positively to vegetation cover, supporting the hypothesis of forest dependence by the species. Both the margay and their potential prey (small rodents and marsupials) were found to be mostly nocturnal. Margay activity also overlapped with that of the ocelot, Leopardus pardalis, and with mammals associated with human presence (wild boar, cattle, domestic dogs and cats). This is the first multi-area study on patterns of density and activity of the margay in the Brazilian Atlantic Forest. We concluded that the margay is mostly nocturnal, and while its densities are positively influenced by forest cover and negatively influenced by human disturbance, the activity pattern of the species does not seem to change across landscapes with distinct levels of human modification. Margay populations seem to be able to persist under moderate levels of habitat modification, highlighting the importance of preserving even small native forest remnants in the highly fragmented Atlantic Forest

    Spatial organization and social dynamics of geoffroy's cat in the Brazilian pampas

    No full text
    Geoffroy´s cat (Leopardus geoffroyi) is a small Neotropical felid whose social behavior remains poorly understood. We used simultaneous radiotelemetry (4 males and 3 females) and camera trapping to examine the spatial structure and dynamics of a population of this species in the Brazilian pampas (part of the Uruguayan Savannah ecoregion), including assessment of interindividual genetic relatedness. Home ranges (HRs) and core areas of males were larger than those of females. Males were significantly heavier than females, and linear regression analyses indicated that body mass of males significantly influenced HR size, whereas the relationship was not significant for females. When we performed a joint analysis comparing our data to those reported previously for other study sites, we observed the same patterns. We detected extensive HR and core area overlap among most of our monitored individuals, with no clear sex-based pattern. Moreover, our molecular data indicated that most of the sampled individuals were unrelated, and that the levels of HR and core area overlap were not significantly influenced by genetic relatedness. These results suggest that some interindividual tolerance and relaxation in territoriality may occur in Geoffroy´s cat. We detected only minor changes in HR and core area size and overlap between seasons, indicating that the spatial structure we observed was temporally stable. On a broader perspective, our cross-site comparisons illustrate the usefulness of performing multiple ecological studies employing comparable methods at different locations to better understand the ecology of wild felid populations.Fil: Tirelli, Flávia P.. Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Brasil. University of Oxford; Reino UnidoFil: Trigo, Tatiane C.. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Trinca, Cristine S.. Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Albano, Ana Paula N.. Universidade Federal de Pelotas; BrasilFil: Mazim, Fábio D.. Ka’aguy Consultoria Ambiental; BrasilFil: Queirolo, Diego. Universidad de la República; UruguayFil: Espinosa, Caroline da C.. Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; BrasilFil: Soares, José Bonifácio. Ka’aguy Consultoria Ambiental; BrasilFil: Pereira, Javier Adolfo. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia; ArgentinaFil: Crawshaw, Peter G.. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros; BrasilFil: Macdonald, David .W. University of Oxford; Reino UnidoFil: Lucherini, Mauro. Universidad Nacional del Sur. Departamento de Biología, Bioquímica y Farmacia; ArgentinaFil: Eizirik, Eduardo. Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Brasi
    corecore