26 research outputs found

    What is the best time to tweet a journal article? Quasi-randomized controlled trial

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    Introdução: Os usuários das plataformas de mídia social são frequentemente encorajados a agendar suas postagens para aumentar o número de leitores e o engajamento. Nosso objetivo foi descobrir qual é a melhor hora do dia para tuitar um artigo de periódico. Métodos: De janeiro de 2020 a outubro de 2021, 112 artigos de uma revista médica foram postados no Twitter três vezes cada, uma vez em cada idioma: português, espanhol e inglês. Até dois artigos eram postados a cada semana, sendo que cada um dos tuítes em uma semana era postado em uma hora diferente do dia: 06, 09, 12, 15, 18 ou 21:00. Impressões de tuíte e cliques em URL foram os dois desfechos dos modelos bayesianos de regressão binomial negativa multivariada multinível. Resultados: Nenhum par de horas do dia atingiu 95% de probabilidade a posteriori de incluir a melhor hora para tuitar um artigo de periódico, tanto para impressões como para cliques em URL. Os desfechos esperados, a relação entre os desvios padrão e a variabilidade explicada (R²) todos corroboraram que a hora do dia é de pouca importância quando se tuítam artigos de periódicos. Conclusões: Ao contrário do conselho usual e da pesquisa pré-algoritmo, as equipes editoriais não precisam se preocupar em otimizar a hora do dia em que divulgam seu conteúdo no Twitter.Introduction: Social media users are often advised to time their posts to increase readership and engagement. Our objective was to find out which is the best time to tweet a journal article. Methods: From January 2020 to October 2021, 112 articles from a medical journal were posted on Twitter three times each, once in each language: Portuguese, Spanish and English. Up to two articles were posted each week, with each of the week’s tweets being posted in a different hour of the day: 06, 09, 12, 15, 18 or 21:00. Tweet impressions and URL clicks were the two outcomes of the Bayesian multivariate multilevel negative binomial regression models. Results: No pair of times of the day achieved 95% posterior probability of including the best time to tweet a journal article, both for impressions and URL clicks. The expected outcomes, the ratio between standard deviations, and the explained variability (R²) all corroborated that the time of the day is of little consequence when tweeting journal articles. Conclusions: Contrary to popular advice and pre-algorithm research, journal staff need not bother with optimizing the time of the day when they disseminate their content on Twitter

    Agradecimento aos Revisores da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade em 2022

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    A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) agradece aos Avaliadores listados abaixo que atuaram como revisores ad hoc durante o ano de 2022, dedicando horas voluntariamente para a emissão de pareceres técnicos sobre manuscritos submetidos a esta revista

    Uso de serviço de emergência por motivos não urgentes: estudo qualitativo com usuários de um pronto-atendimento, Vitória-ES, 2019.

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    Introduction: The healthcare system is structured to prioritize Primary Health Care (PHC) as the main gateway for accessing care while reserving emergency services for situations requiring immediate attention. However, people's choices often deviate from what one would expect based on their health needs, leading to overburdened emergency services and reduced clinical care effectiveness and efficiency. Objective: This study aims to identify the motivations behind non-urgent health issues leading users to seek care at an emergency department. Method: A qualitative study involving semi-structured interviews was conducted in 2019 with users of an emergency department in Vitória-ES. The collected data underwent thematic analysis. Results: The study included 29 participants, predominantly women, of Black or mixed race, and under 30 years old, who reported issues related to pain or respiratory problems. Notably, participants perceived emergency services as places where they could readily obtain immediate and effective care. Accessing PHC was seen as challenging, and they anticipated that their needs (appointments, tests, medications) would not be promptly met within PHC. Conclusion: Utilizing emergency services for non-urgent concerns is a multifaceted and complex public health problem that extends beyond PHC access difficulties to encompass individual and collective understanding of PHC's role and emergency care. Merely expanding PHC is insufficient; reframing this level care is essential, particularly among younger individuals.Introdução: o sistema de saúde é organizado de uma forma que prevê a Atenção Primária à Saúde (APS) como a porta de entrada preferencial para o cuidado, destinando-se os serviços de emergência para situações que exigem atendimento imediato. Contudo, o caminho percorrido pelas pessoas nem sempre reflete o que se esperaria pelo perfil de sua necessidade de saúde, resultando em sobrecarga e baixa efetividade e eficiência dos serviços de emergência. Objetivo: identificar motivações para uso pronto-atendimentos por problemas de saúde não urgentes em usuários deste serviço. Método: estudo qualitativo baseado em entrevistas semiestruturadas realizadas em 2019 com usuários de um pronto-atendimento do município de Vitória-ES. Os dados foram submetidos à análise temática derivada da análise de conteúdo. Resultados: Participaram 29 pessoas, sendo a maioria mulheres, negras ou pardas, com menos de 30 anos, queixando-se de dor ou problema respiratório. Observou-se, dentre outras coisas, que os entrevistados percebem os serviços urgência e emergência como aqueles onde obterão cuidados imediatos com maior facilidade e resolubilidade, já que é difícil acessar a APS e nela muito provavelmente não terão tudo aquilo que consideram necessário para manejar seu problema (consulta, exames e medicações) de uma maneira imediata, rápida e resolutiva. Conclusão: A utilização de pronto-atendimentos por motivos não urgentes é uma questão complexa. Envolve não apenas a dificuldade de acesso à APS, mas a própria compreensão individual e coletiva do papel da APS e do pronto-atendimento. Não basta, portanto, expandir a APS, mas é preciso também ressignificá-la, em especial junto aos mais jovens

    Uso de tecnologias de Telessaúde por médicos do Programa Mais Médicos e fatores associados – Espírito Santo, 2016

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    Telehealth is key to primary health care qualification. There is no knowledge about its use in the Mais Médicos Program. Here, we sought to analyze the use of Telehealth tools at Mais Médicos in Espírito Santo state in 2016. This is a cross-sectional study with a structured questionnaire applied to the total number of physicians present at regional telehealth seminars. The analysis included absolute and relative frequency and bivariate analysis with Fisher's exact test. As a result, 211 doctors (48.6% of the total number of professionals at Mais Médicos) participated. The majority were Cubans who worked in a large urban center with a specialization in Family and Community Medicine. Most (n=130, 61.9%) had already used some Telehealth service, but discontinuously, with Tele-education being the most used (n=101; 77.7%). Getting to know Telehealth and its tools and seeing them as relevant to improving the service were associated with greater use of technologies. The facility and type of device used to access the internet do not influence the use of the program. It is concluded that the knowledge and relevance given to Telehealth tools by professionals and their work context are more associated with their use than structural working conditions.Telessaúde é uma das estratégias de qualificação da atenção primária. Não há trabalho que analise sua utilização no Programa Mais Médicos. Logo, buscou-se analisar a utilização das ferramentas de Telessaúde no Mais Médicos do estado Espírito Santo em 2016. Trata-se de um estudo transversal com aplicação de questionário estruturado ao total de médicos presentes em seminários regionais em Telessaúde. A análise incluiu frequência absoluta e relativa e análise bivariada com teste exato de Fisher. Como resultado, 211 médicos (48,6% do total de profissionais do Mais Médicos) participaram, sendo a maioria cubanos que atuavam em grande centro urbano com especialização em Medicina de Família e Comunidade. A maior parte (n=130, 61,9%) já havia utilizado algum serviço de Telessaúde, mas de forma descontínua, sendo a teleducação o mais utilizado (n=101; 77,7%). Conhecer o Telessaúde e suas ferramentas e vê-las como relevantes para a melhoria do serviço se associaram a maior uso das tecnologias. A facilidade e o tipo de dispositivo utilizado para acessar a internet não influenciam a utilização do programa. Conclui-se que o conhecimento e a relevância dada às ferramentas de Telessaúde pelos profissionais e seu entorno estão mais associadas a seu uso que as condições estruturais de trabalho

    MÁSCARAS COBREM O ROSTO, A FOME DESMASCARA O RESTO: COVID-19 E O ENFRENTAMENTO À FOME NO BRASIL

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    The year 2020 will be marked in world health history due to the COVID-19 pandemic, caused by the SARS-CoV-2 virus or a new coronavirus. Among the actions taken by international health authorities, the most important and impacting is social isolation. The measure, fundamental to combat the advance of the pandemic, brings with it many expected consequences in the economic and social field, such as the increase of misery and hunger. This article seeks to problematize this issue from the political and technical aspect of food and nutrition security policies. It rescues the different contexts of the country's fight and actions against hunger, culminating in the current situation of social policies secondarization in the country. It presents several potentialities of the existing programs on the public agenda as a way of mitigating the consequences of hunger, also suggesting adaptations in its implementations in the pandemic context. Finally, the role of the State as a protagonist in combating hunger and reducing poverty in the country is reinforced in a structural way, assuming the strengthening of the existing social policies.O ano de 2020 ficará marcado pela história sanitária mundial devido à pandemia de COVID-19, provocada pelo vírus SARS-CoV-2, ou o novo coronavírus. Dentre as ações tomadas pelas autoridades sanitárias internacionais, a mais importante e impactante é o isolamento social. Tal medida, fundamental para conter o avanço da pandemia, traz consigo inúmeras consequências esperadas no campo econômico e social, dentre elas o aumento da miséria e da fome. Este artigo busca problematizar essa questão sob o aspecto político e técnico das políticas de segurança alimentar e nutricional. Resgata os diferentes contextos em que o país atuou no combate à fome, culminando na situação atual de secundarização das políticas sociais no país. Apresenta diversas potências nos programas existentes na agenda pública como forma de amenizar as consequências da fome, sugerindo-se também adaptações em suas implantações no contexto da pandemia. Por fim, reforça-se a importância do papel do Estado como protagonista do combate à fome e da redução da miséria no país de forma estrutural, assumindo o fortalecimento das políticas sociais já existentes

    A MARCAÇÃO DE CONSULTA MÉDICA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA ETNOGRAFIA A RESPEITO DOS CONFLITOS ENTRE USUÁRIOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE.

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    A Estratégia de Saúde da Família é estruturante na expansão do acesso ao sistema público de saúde brasileiro. A proximidade das equipes de saúde com a comunidade permite uma maior vinculação e uma maior facilidade de se obter o atendimento à população. Contudo, os conflitos entre a população e os profissionais de saúde permanecem, geralmente em decorrência da falta de atendimento médico. Este estudo é uma observação etnográfica realizada durante os períodos de marcação de consultas médicas em uma Unidade de Saúde da Família do município de Vitória/ES. O objetivo é analisar as relações que se estabelecem entre profissionais e usuários neste momento, de forma a identificar os fatores disparadores de conflitos. A partir das observações feitas por 15 dias, levantou-se a hipótese de que, em um contexto social de profundas desigualdades sociais, insuficiência de recursos e larga medicalização do sofrimento humano, cuja conseqüência principal é a expansão da demanda por cuidados médicos e o aumento da pressão sobre os serviços de saúde, o acesso da população fica prejudicado, sendo a confluência destes fatores o principal motivo de conflito entre profissionais e usuários. É neste contexto que o usuário recorre a relações de compadrio, em particular com o ACS, na tentativa de personalizar o vínculo com os profissionais e flexibilizar as normas da USF em busca de uma consulta, perpetuando uma gramática social presente na base da formação social brasileira. Torna-se fundamental, neste sentido, o aumento de investimentos no setor saúde, bem como uma inversão na racionalidade médica hegemônica.

    The (bio)politics of primary care: chronic illness, micropolitics of health care and life government

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    A Saúde da Família (ESF) é o modelo de organização da Atenção Básica com maior cobertura populacional no Brasil. Esta alcançou alguns resultados relevantes para a saúde da população, embora diversos problemas persistam na sua efetivação. Entendemos ser possível e necessário interrogarmos a ESF enquanto modelagem assistencial. Os arranjos e diretrizes propostos foram eficazes para o enfrentamento de problemas autolimitados. Mas no manejo das condições crônicas de adoecimento há muito que refletir. Apresenta-se então o desafio de problematizarmos a Saúde da Família a partir das interfaces produzidas por profissionais de saúde e usuários com condições crônicas de adoecimento, em particular o diabetes mellitus tipo 2, identificando e analisando os dispositivos de saber-poder que opera-se no cotidiano dos serviços. Produzimos neste estudo uma aproximação prolongada ao trabalho de duas equipes e unidades de saúde da família do município de Vitória-ES, de natureza cartográfica e micropolítica, feita por meio de observação participante, com produção de diário de campo em reuniões de equipe, atividades de grupo, visitas domiciliares, andanças pelos territórios e interações com profissionais e usuários nas diversas ações realizadas pelas equipes de saúde, bem como entrevistas semiestruturadas com onze usuários. Como resultados, identificamos que a programação da atenção orienta parte significativa dos processos de trabalho da equipe, sendo que esta é reforçada por uma série de iniciativas da gestão do município no sentido de estabelecer e exigir o cumprimento de metas e indicadores. E essa programação da atenção agencia processos de trabalho enrijecidos, até mesmo burocráticos, fortemente atrelados ao modelo médico hegemônico e centrados nas demandas dos próprios profissionais, não havendo espaço para a singularidade do encontro entre trabalhadores e usuários. A resultante disto é a não consideração do usuário como centro do cuidado. E ao não encontrarem ressonância em termos de mudança efetiva nos estilos de vida das pessoas, os profissionais veem os usuários como rebeldes, considerando a rebeldia em uma conotação negativa, como sinal da adoção de referenciais incorretos e desqualificados para manejar esse tipo de problema segundo o saber científico. As equipes não agenciam os encontros de forma a produzir uma potente circulação de afetos nessa relação de forma a permitir a expressão da autonomia dos indivíduos na produção de sua vida enquanto força instituinte de formas mais inventivas de viver, a construir projetos terapêuticos de maneira compartilhada e contribuir para a promoção de mais intensas conexões de vida. Mas os usuários, apesar de todas as iniciativas de controle e disciplinarização, produzem inúmeras linhas de fuga, resistindo às recomendações e construindo seu próprio modo de cuidar de si. Desta forma, apesar de estar cristalizada a ideia da ESF como espaço de promoção da saúde, concluímos que este modelo de atenção agencia e reforça seu oposto. Tem-se uma ESF preventivista, higienista e disciplinadora que normaliza e empobrece a vida. Torna-se então fundamental problematizar a ESF em sua intensidade política por controle, disciplinarização e regulação de corpos e populações.Family Health Strategy (FHS) is the organizational model of Primary Care with the highest population coverage in Brazil. It has achieved some significant results for people\'s health, although several problems still persist in its implementation. We believe it is possible and necessary to question FHS while assistance modeling. The proposed arrangements and guidelines were effective for coping with self-limiting problems. But in the management of chronic conditions, there is much to reflect. There is the challenge of problematizing FHS from interfaces produced by healthcare professionals and patients with the chronic conditions, particularly type-2 diabetes mellitus, identifying and analyzing the knowledge-power devices that operate in everyday services. This study shows an extended approach to the work of two health teams and family health units in the city of Vitória-ES, of cartographic and micropolitic nature, made through participant observation, with production of field diary in team meetings, group activities, home visits, travels through territories and interactions with professionals and users in the various actions taken by health teams, as well as semi-structured interviews with eleven users. As a result, we identified that care scheduling guides significant part of team work processes, which is enhanced by a number of municipal management initiatives to establish and enforce goals and indicators. This care scheduling (programação da atenção) supports stiff work processes, even bureaucratic works, strongly linked to the hegemonic medical model and focused on the demands of professionals themselves, with no room for the uniqueness of the encounter between health workers and users. The result is that the user is not considered as the center of care. And by not finding resonance in terms of effective change in the \"lifestyles\" of people, professionals see users as rebels, considering the rebellion in a negative connotation, as a sign of adopting erroneous and unqualified references to handle this kind of problem according to scientific knowledge. Teams do not support meetings to produce a powerful circulation of affects in this relationship in order to allow the expression of autonomy of individuals in the production of their lives while instituting force of more inventive ways of living, to build therapeutic projects in a shared manner and contribute to the promotion of more intense connections of life. But users, despite all control and disciplining initiatives, produce numerous lines of escape, resisting recommendations and building their own way to care for themselves. Thus, although the idea of FHS is crystallized as a health promotion space, we conclude that this care model supports and reinforces its opposite. There is a preventative, hygienist and disciplinarian FHS, which normalizes and impoverishes life. It then becomes important to question FHS in its politica
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