58 research outputs found

    Factores asociados con la contracción de enterobacterias resistentes al carbapenem

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    Objetivo: identificar possíveis fatores de risco para a aquisição de cepas de Enterobactérias com marcador de resistência a carbapenem. Métodos: estudo caso-controle exploratório realizado em instituições hospitalares. A amostra do estudo consistiu de pacientes com espécimes biológicos positivos para Enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos (casos) por teste de difusão em disco e Etest e controles com amostras biológicas negativas para Enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos. No total, foram incluídos 65 pacientes: 13 (20%) casos e 52 (80%) controles. Resultados: os microrganismos isolados foram Serratia marcescens (6), Klebsiella pneumoniae (4) e Enterobacter cloacae (3). A análise univariada revelou que o tempo de internação antes da coleta da amostra (p=0,002) e o procedimento cirúrgico (p=0,006) foram estatisticamente significantes. No modelo de regressão logística multivariável, ambos foram ainda significativos, com odds ratios de 0,93 (p=0,009; IC 95%: 0,89 a 0,98) para o período de hospitalização antes da coleta da amostra e 9,28 (p=0,05; IC 95%: 1,01 a 85,14) para o procedimento cirúrgico. Conclusão: tempo de internação mais curto e maior vigilância de pacientes submetidos a cirurgia podem desempenhar um papel decisivo na redução da disseminação de microrganismos resistentes aos carbapenêmicos em instituições hospitalares.Objetivo: identificar posibles factores de riesgo para la contracción de cepas de enterobacterias con marcador de resistencia a carbapenem. Métodos: estudio exploratorio de casos y controles realizado en entornos hospitalarios. La muestra del estudio consistió en pacientes con muestras biológicas que dieron positivo para enterobacterias resistentes a carbapenem (casos) con prueba de difusión en disco y Etest y controles con muestras biológicas negativas para enterobacterias resistentes a carbapenem. En total, se incluyeron 65 pacientes: 13 (20%) casos y 52 (80%) controles. Resultados: los microorganismos aislados fueron Serratia marcescens(6), Klebsiella pneumoniae(4) y Enterobacter cloacae(3). El análisis univariado reveló que la duración de la hospitalización antes de la recolección de la muestra (p = 0.002) y el Intervención quirúrgica (p = 0.006) fueron estadísticamente significativas. En el modelo de regresión logística multi variable, ambos fueron significativos, con razón de momios de 0.93 (p = 0.009; IC del 95%: 0.89 a 0.98) para la duración de la hospitalización antes de la recolección de la muestra y 9.28 (p = 0.05; IC del 95%: 1.01 a 85.14) por haberse sometido a un Intervención quirúrgica. Conclusión: tiempos de hospitalización más cortos y una mayor vigilancia de los pacientes sometidos a cirugía podrían desempeñar un papel decisivo en la reducción de la propagación de los microorganismos resistentes a los carbapenem en los hospitales.Objective: to identify possible risk factors for acquisition of Enterobacterial strains with a marker for resistance to carbapenems. Methods: exploratory case-control study performed in hospital settings. The study sample consisted of patients with biological specimens that tested positive for carbapenem-resistant Enterobacteriaceae (cases), with the disk diffusion test and Etest, and controls with biological samples testing negative for carbapenem-resistant Enterobacteriaceae. In all, 65 patients were included: 13 (20%) cases and 52 (80%) controls. Results: the microorganisms isolated were Serratia marcescens (6), Klebsiella pneumoniae (4), and Enterobacter cloacae (3). Univariate analysis revealed that length of hospitalization prior to sample collection (p=0.002) and having a surgical procedure (p=0.006) were statistically significant. In the multivariable logistic regression model, both were still significant, with odds ratios of 0.93 (p = 0.009; 95% CI: 0.89 to 0.98) for length of hospitalization prior to sample collection, and 9.28 (p = 0.05; 95% CI: 1.01 to 85.14) for having a surgical procedure. Conclusion: shorter hospitalization times and increased surveillance of patients undergoing surgery could play a decisive role in reducing the spread of carbapenem-resistant microorganisms in hospital settings

    Genotypic identification of Cryptosporidium spp. isolated from hiv-infected patients and immunocompetent children of São Paulo, Brazil

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    Cryptosporidium isolates identified in fourteen stool samples, collected from five HIV-infected patients and nine immunocompetent children, living in the Sate of São Paulo, Brazil, were submitted to a molecular analysis using a nested PCR followed of restriction fragment length polymorphism (RFLP), for genetic characterization. The analysis was based on digestion with RsaI restriction enzyme of a DNA fragment amplified from the Cryptosporidium oocyst wall protein (COWP) gene. Based on this analysis, four samples were identified as Cryptosporidium parvum, eight as Cryptosporidium hominis and two presented a profile that correspondedto Cryptosporidium meleagridis when compared to the standards used in the analysis. The use of molecular methods can be helpful to identify source of infections and risk factors related to Cryptosporidium infection in our communities.Isolados de Cryptosporidium identificados em quatorze amostras de fezes, coletadas de cinco pacientes com infecção por HIV e de nove crianças imunocompetentes, residentes no estado de São Paulo, Brasil, foram submetidos a análise molecular por Nested-PCR, seguido da caracterização genética por polimorfismo do tamanho do fragmento de restrição (RFLP). A análise foi baseada na digestão, com a enzima de restrição RsaI, de um fragmento de DNA amplificado do gene que codifica a proteína de parede do oocisto de Cryptosporidium (COWP). Baseado nesta análise, quando comparadas aos padrões utilizados, quatro amostras foram identificadas como Cryptosporidium parvum, oito como Cryptosporidium hominis e duas apresentaram um perfil correspondente ao de Cryptosporidium meleagridis. O uso de métodos moleculares pode ser útil para identificar a fonte das infecções e os fatores de risco relacionados à infecção por Cryptosporidium em nossas comunidades

    EXISTE UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE A LIMITAÇÃO FUNCIONAL MANDIBULAR E DISTÚRBIOS TEMPOROMANDIBULARES EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS?

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    Considerando que sinais e sintomas de DTM nesta faixa etária são muito comuns e que o estresse imposto pelas atividades pode agravar com o passar dos anos, o objetivo deste estudo foi identificar o grau de disfunção temporomandibular (DTM) de estudantes universitários. Trata-se de uma pesquisa transversal com estudantes do curso de fisioterapia – UniEVANGÉLICA do 1° ao 8° período na cidade de Anápolis no período de outubro a dezembro de 2016. A amostra foi composta de 124 discentes do curso de fisioterapia, com média de idade de 21,25±3,68 anos, sendo 109 (88%) do sexo feminino. Quando avaliado o grau de severidade pelo Índice de Helkilmo observou-se que 29 (23%) não apresentaram nenhuma disfunção mandibular, 87 (70%) disfunção suave e 08 (7%) disfunção severa. A avaliação do Índice de Mobilidade Mandibular (IMM) demonstrou que 09 (7%) obtiveram uma mobilidade mandibular normal, 107 (86%) ligeiramente reduzida, 08 (7%) severamente reduzida. Houve uma maior frequência do 6º período em relação aos outros para desenvolvimento precoce de DTM’s. Destes, 88 (71%) dos estudantes relataram ter algum hábito parafuncional como apertar e/ou ranger os dentes durante o dia e/ou à noite (Bruxismo), mascar chicletes, morder bochecha. Houve uma correlação significativa entre a variável dor com o período cursado pelo estudante (p=0,002). Conclui-se que os estudantes universitários avaliados apresentaram alta prevalência de DTM, classificados como disfunção suave, porém, quando somado aos hábitos parafuncionais pode acelerar o desenvolvimento de complicações mais graves precocemente, devendo ser investigad

    Avaliação dos membros superiores na doença de Parkinson: implicações para a Reabilitação Física

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    A doença de Parkinson é uma desordem neurológica com impacto negativo na motricidade e qualidade de vida dos pacientes. O comprometimento motor inclui dificuldades para a marcha, equilíbrio e atividades de vida diária. Contudo, pouca atenção é dada aos aspectos de avaliação e reabilitação física dos membros superiores na doença de Parkinson. Sendo assim, o presente artigo apresenta instrumentos de avaliação no contexto da Classsificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde que são relatados na literatura e que podem servir como desfechos clínicos para verificar a evolução dos pacientes com DP na reabilitação física

    Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde: uma revisão de literatura

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    Introdução   Os resíduos de serviços de saúde (RSS) têm merecido destaque nas discussões de saúde nos últimos anos, devido ao aumento do número de estabelecimentos de saúde e de patologias adquiridas por acidentes de trabalho. Estes resíduos merecem a devida atenção na medida em que seu impacto na saúde pública e no meio ambiente é altamente destrutível, podendo levar a fontes potenciais de doenças e infecções bem como toxicidade, radioatividade entre outros.1 Portanto, sob o risco de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e aumento da infecção hospitalar gerada pelo incorreto manejo dos RSS, o pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.2 Neste sentido, a Enfermagem lida diariamente com os resíduos ao realizar procedimentos em sua prática profissional, o que faz com que estes profissionais fiquem expostos aos riscos que podem advir dos resíduos.   Objetivos             Identificar a relação do gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde com a saúde do trabalhador, mediante revisão de literatura e discutir as implicações do gerenciamento de resíduos para a enfermagem.   Métodos   Revisão de literatura, com características qualitativas e descritivo-analíticas. O levantamento bibliográfico ocorreu mediante a consulta nos bancos de dados virtuais (LILACS, SciELO e BDENF) , tendo como referência os descritores: Enfermagem, Resíduos de Serviços de Saúde, Gerenciamento de Resíduos e Resíduos Sólidos. A seleção de textos se deu a partir da adequação aos seguintes critérios: relevância para o estudo em questão e ano de publicação de 2000 a 2011. Na seleção das produções bibliográficas foram observados os critérios de inclusão: que possuíssem acesso a texto completo, serem em forma de artigo, dissertação ou tese e em língua portuguesa. Para este estudo foram analisadas 9 produções bibliográficas.   Resultados   Entre os principais pontos trazidos pelos autores, fica evidente a relação do gerenciamento com a saúde do trabalhador e ainda a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resíduos mantendo-os sempre atualizados, quanto às normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. A questão da segregação dos resíduos infectantes requer maior atenção no sentido de minimizar gastos na saúde além dos cuidados com infecções e impacto no ambiente. Isto porque a troca de materiais reutilizáveis por materiais descartáveis faz com que o volume de resíduos gerados aumente consideravelmente, o que aponta a importância da etapa da redução, que implica em uma mudança no padrão de consumo.3 Além disso, considerando a complexidade dos materiais utilizados, a intensa demanda da assistência ao paciente e a existência de diversas classificações de resíduos provoca um equívoco na segregação, ou seja, os profissionais que atuam na assistência não sabem separar adequadamente os diferentes resíduos manipulados diariamente.3 Desta forma, apresentou-se a importância dada do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte dos profissionais no atendimento ao cliente e na manipulação dos resíduos, bem como a necessidade de ênfase no uso de luvas e a lavagem das mãos.2 Portanto, é de extrema importância que se adote medidas preventivas, o que justifica a importância do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares, que tem papel decisório nas políticas que estabelecem critérios de seleção e utilização dos métodos de proteção, inclusive no auxílio ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.4 É necessário e recomendável que trabalhadores da área de saúde estejam sempre atualizados, quanto às normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. São múltiplas as atividades com potencial de risco ao trabalhador, porém, para controlá-las é necessário que esses profissionais tenham uma educação continuada e permanente.5   Conclusão   Os artigos analisados apontam a escassez de pesquisas na área de enfermagem, como também pouco debate no meio acadêmico e no contexto da prática dos profissionais de saúde. Os autores são unânimes em ressaltar a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resíduos, pois grande parte dos profissionais não sabe o que são resíduos e não valoriza o correto manuseio dos mesmos na prática hospitalar. A enfermagem é o ponto de partida na gestão dos resíduos dos serviços de saúde, visto que a segregação inicial dos resíduos é em sua maioria realizada por estes profissionais. Desta forma, o lugar ideal para despertar interesse dos profissionais é na sua formação, isto porque é na universidade que se cria espaços para reflexão crítica e discussão de assuntos recorrentes, além de ser o melhor momento para moldar as futuras práticas profissionais.   Referências 1.    Castro NRPS, Castro MCAA, Ribeiro ML, Rissato ML, Oliveira LC. Resíduos de serviços de saúde gerados em unidades de saúde de pequeno porte no município de Jaú-SP: geração e disposição final. Revista UNIARA [periódico na internet]. 2007 [acesso em julho de 2011];(20):157-165. Disponível em: http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_12.pdf   2.    MTE, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora no 32, Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, alterada pela Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de 2008. Dispõem sobre a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, 2005 [lei na internet]. [acesso em julho de 2011] Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3226A41101323B5152AF4497/nr_32.pdf   3.    Naime R, Ramalho AHP, Naime IS. Avaliação do sistema de gestão dos resíduos sólidos do hospital de clínicas de porto alegre. Revista Espaço para a Saúde [periódico na internet]. 2008 [acesso em julho de 2011];9(1):1-17. Disponível em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/   4.    Erdtmann BK. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: biossegurança e controle de infecções hospitalares. Texto & Contexto Enfermagem [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];13 n.especial:86-93. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/714/71409810.pdf   5.    Prado MA, Melo DS, Machado KM, Santos SLV, Gir E, Canini SRMS, Pelá NTR. Resíduos potencialmente infectantes em serviços de hemoterapia e as interfaces com as doenças infecciosas. Rev. Bras. Enferm. [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];57(6):706-711. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a15.pdf

    Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde: uma revisão de literatura

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    Introdução   Os resíduos de serviços de saúde (RSS) têm merecido destaque nas discussões de saúde nos últimos anos, devido ao aumento do número de estabelecimentos de saúde e de patologias adquiridas por acidentes de trabalho. Estes resíduos merecem a devida atenção na medida em que seu impacto na saúde pública e no meio ambiente é altamente destrutível, podendo levar a fontes potenciais de doenças e infecções bem como toxicidade, radioatividade entre outros.1 Portanto, sob o risco de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e aumento da infecção hospitalar gerada pelo incorreto manejo dos RSS, o pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deve ser capacitado na ocasião de sua admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes.2 Neste sentido, a Enfermagem lida diariamente com os resíduos ao realizar procedimentos em sua prática profissional, o que faz com que estes profissionais fiquem expostos aos riscos que podem advir dos resíduos.   Objetivos             Identificar a relação do gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde com a saúde do trabalhador, mediante revisão de literatura e discutir as implicações do gerenciamento de resíduos para a enfermagem.   Métodos   Revisão de literatura, com características qualitativas e descritivo-analíticas. O levantamento bibliográfico ocorreu mediante a consulta nos bancos de dados virtuais (LILACS, SciELO e BDENF) , tendo como referência os descritores: Enfermagem, Resíduos de Serviços de Saúde, Gerenciamento de Resíduos e Resíduos Sólidos. A seleção de textos se deu a partir da adequação aos seguintes critérios: relevância para o estudo em questão e ano de publicação de 2000 a 2011. Na seleção das produções bibliográficas foram observados os critérios de inclusão: que possuíssem acesso a texto completo, serem em forma de artigo, dissertação ou tese e em língua portuguesa. Para este estudo foram analisadas 9 produções bibliográficas.   Resultados   Entre os principais pontos trazidos pelos autores, fica evidente a relação do gerenciamento com a saúde do trabalhador e ainda a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resíduos mantendo-os sempre atualizados, quanto às normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. A questão da segregação dos resíduos infectantes requer maior atenção no sentido de minimizar gastos na saúde além dos cuidados com infecções e impacto no ambiente. Isto porque a troca de materiais reutilizáveis por materiais descartáveis faz com que o volume de resíduos gerados aumente consideravelmente, o que aponta a importância da etapa da redução, que implica em uma mudança no padrão de consumo.3 Além disso, considerando a complexidade dos materiais utilizados, a intensa demanda da assistência ao paciente e a existência de diversas classificações de resíduos provoca um equívoco na segregação, ou seja, os profissionais que atuam na assistência não sabem separar adequadamente os diferentes resíduos manipulados diariamente.3 Desta forma, apresentou-se a importância dada do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte dos profissionais no atendimento ao cliente e na manipulação dos resíduos, bem como a necessidade de ênfase no uso de luvas e a lavagem das mãos.2 Portanto, é de extrema importância que se adote medidas preventivas, o que justifica a importância do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares, que tem papel decisório nas políticas que estabelecem critérios de seleção e utilização dos métodos de proteção, inclusive no auxílio ao Programa de Gerenciamento de Resíduos.4 É necessário e recomendável que trabalhadores da área de saúde estejam sempre atualizados, quanto às normas e rotinas do serviço, assim como das medidas de biossegurança. São múltiplas as atividades com potencial de risco ao trabalhador, porém, para controlá-las é necessário que esses profissionais tenham uma educação continuada e permanente.5   Conclusão   Os artigos analisados apontam a escassez de pesquisas na área de enfermagem, como também pouco debate no meio acadêmico e no contexto da prática dos profissionais de saúde. Os autores são unânimes em ressaltar a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para o correto gerenciamento dos resíduos, pois grande parte dos profissionais não sabe o que são resíduos e não valoriza o correto manuseio dos mesmos na prática hospitalar. A enfermagem é o ponto de partida na gestão dos resíduos dos serviços de saúde, visto que a segregação inicial dos resíduos é em sua maioria realizada por estes profissionais. Desta forma, o lugar ideal para despertar interesse dos profissionais é na sua formação, isto porque é na universidade que se cria espaços para reflexão crítica e discussão de assuntos recorrentes, além de ser o melhor momento para moldar as futuras práticas profissionais.   Referências 1.    Castro NRPS, Castro MCAA, Ribeiro ML, Rissato ML, Oliveira LC. Resíduos de serviços de saúde gerados em unidades de saúde de pequeno porte no município de Jaú-SP: geração e disposição final. Revista UNIARA [periódico na internet]. 2007 [acesso em julho de 2011];(20):157-165. Disponível em: http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_12.pdf   2.    MTE, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora no 32, Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005, alterada pela Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de 2008. Dispõem sobre a segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, 2005 [lei na internet]. [acesso em julho de 2011] Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3226A41101323B5152AF4497/nr_32.pdf   3.    Naime R, Ramalho AHP, Naime IS. Avaliação do sistema de gestão dos resíduos sólidos do hospital de clínicas de porto alegre. Revista Espaço para a Saúde [periódico na internet]. 2008 [acesso em julho de 2011];9(1):1-17. Disponível em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/   4.    Erdtmann BK. Gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde: biossegurança e controle de infecções hospitalares. Texto & Contexto Enfermagem [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];13 n.especial:86-93. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/714/71409810.pdf   5.    Prado MA, Melo DS, Machado KM, Santos SLV, Gir E, Canini SRMS, Pelá NTR. Resíduos potencialmente infectantes em serviços de hemoterapia e as interfaces com as doenças infecciosas. Rev. Bras. Enferm. [periódico na internet]. 2004 [acesso em julho de 2011];57(6):706-711. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a15.pdf

    Unidade básica de saúde infraestrutura e equipamentos para o trabalho / Basic health unit, infrastructure and equipment for work

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    Introdução: O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica amplia a oferta qualificada dos serviços de saúde no âmbito do SUS ¹. Objetivo (s): Avaliar e conhecer a estrutura e os equipamentos baseados no PMAQ, que são ofertados em uma unidade básica de saúde. Método: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência. A coleta de dados foi realizada entre setembro e outubro de 2018, através de uma unidade básica de saúde do norte de Minas Gerais. Com as etapas: 1) Entendimento do instrumento AMAQ e a sub-dimensão H. 2) Levantamentos dos equipamentos da infraestrutura da unidade. 3) Análise com categorias que são indicadas a cada escala e foram avaliadas em pontuações mínimas e máximas. Resultados: Sugere- se melhorias como, rampas com barras de apoio, placas de identificação imprescindivelmente em braile e de formas visuais. Melhoria dos equipamentos de urgências e emergências. Conclusões/Considerações Finais: A gestão em saúde é responsável pelo gerenciamento e desenvolvimento das ações, porém, obstáculos são encontrados, gerando fragilidades. É necessária mudança nos processos de trabalhos na assistência aos usuários e na gestão dos recursos em saúde, a fim de que a APS seja qualificada e equiparada em todo território nacional. Nesse sentido, o PMAQ-AB tem sido importante com potencial de melhoria dos serviços e processos de trabalho. Foi possível perceber que o PMAQ-AB foi positivo, mas existem dificuldades de adequação dos padrões de qualidade relacionados à infraestrutura dos equipamentos

    Análise de casos de Sífilis Congênita em um hospital geral de Recife- PE / Analysis of cases of Congenital Syphilis in a general hospital in Recife-PE

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    A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica da bactéria Treponema pallidum por via transplacentária. A doença apresenta dois estágios: Sífilis Congênita Precoce e Sífilis Congênita Tardia. O estado de Pernambuco, apresenta fatores de riscos relacionados a baixo nível socioeconômico, a baixa escolaridade, a promiscuidade sexual e, sobretudo, a falta de assistência adequada no pré-natal. Diante disso, objetivou-se analisar casos de Sífilis congênita em Hospital de Atendimento Geral (HAG)- Recife/PE, no setor de epidemiologia. Os dados foram obtidos através das fichas do Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN) dos períodos de 2012 a 2017. O instrumento de coleta continha 66 variáveis, dentre as quais foram selecionadas 12 variáveis. Os dados foram analisados através do sistema Epiinfo, por meio da estatística descritiva. O projeto foi aprovado através do parecer n° 06189212.6.0000.5208, pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE. Dos 82 casos avaliados 69 (84,15%) realizaram o pré-natal, destes 35 casos (50,72%) foram diagnosticados com sífilis congênita no pré-natal, e destes apenas 7 (20%) realizaram o tratamento adequado e 48 (78,7%) dos casos de sífilis congênita prevaleceram na raça parda. Observou-se que a proporção das pacientes com baixo nível de escolaridade e com baixa qualidade do pré-natal foi maior entre os casos de sífilis congênita materna, sugerindo ações necessárias para intervervir nesse evento. A sífilis congênita nesta população avaliada mostrou-se presente em um pouco mais de 50%, contribuindo para o fato de que em Pernambuco são encontrados diversos fatores predisponentes

    Rastreio de Câncer de Colo de Útero pelo DNA do HPV

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    Objetivo: Elucidar as atuais estratégias de prevenção do câncer de colo do útero e seus desafios, com maior enfoque no teste de DNA-HPV para rastreamento e estratificação de risco. Materiais e Métodos: Realizou-se uma busca no PubMed/MEDLINE, Scielo e Bireme/LILACS, utilizando os descritores ("screening for cervical cancer" AND "HPV DNA") pesquisados no MeSH e no DeCS. Após a aplicação dos critérios de inclusão e com a exclusão de artigos duplicados ou não disponíveis para acesso, restringiu-se para um total de 22 artigos.  Resultados/ Discussão: Clinicamente, a triagem de neoplasia cervical de baixo grau por teste de HPV tem sido documentada como mais sensível para detectar lesões cervicais pré-cancerosas subjacentes por meios histológicos do que por análises repetitivas de citologia líquida. Os testes de HPV são bioquímicos e padronizados, enquanto a citologia é subjetiva e requer identificação visual. Conclusão: O avanço, no método de rastreio, dar-se-á por meio do teste de DNA-HPV. Tornando-se uma das principais medidas de saúde pública necessárias, em prol da prevenção do câncer de colo de útero.&nbsp
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