31 research outputs found

    O cosmógrafo Bartolomeu Velho em Espanha

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    Novos documentos sobre uma expedição de Gonçalo Coelho ao Brasil, entre 1503 e 1505

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    Cinco séculos de cartografia das ilhas de Cabo Verde

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    Méthodes de navigation et cartographie nautique dans l’océan Indien avant le XVI siècle

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    Artesãos, cartografia e império. A produção social de um instrumento náutico no mundo ibérico, 1500-1650

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    Explicar cómo y en qué condiciones fueron construidos algunos de los instrumentos científicos más emblemáticos del mundo moderno sigue siendo un desafío para los historiadores de la ciencia y de la tecnología. Este principio afecta también a los instrumentos náuticos. Así, el objetivo del presente artículo es considerar el “cómo” y el “en qué condiciones”, en un sentido amplio, analizando uno de estos artefactos: las cartas náuticas construidas durante la expansión marítima europea. Originalidad: La originalidad del texto no reside únicamente en llevar a cabo una reconstrucción de este instrumento en Portugal y España que aporte nuevos datos sobre su proceso de fabricación y sus fabricantes, sino también en arrojar luz sobre antiguos debates historiográficos que subyacen a la génesis de la ciencia moderna, tales como la difícil colaboración entre hombres prácticos y hombres teóricos; la aportación de comunidades de artesanos al mundo del conocimiento; el papel que los saberes prácticos tuvieron en el establecimiento de nuevas formas de estandarización en ciencia; la adopción de una metodología empírica para el dominio del mundo o la construcción de grandes imperios globales cimentados sobre la base del trabajo manual. Metodología: El análisis de estos debates requiere una aproximación metodológica que atienda a las categorías y los conceptos principales puestos en circulación tanto por la historia como por la filosofía de la ciencia más reciente. En definitiva, se trata de atender a las condiciones que permitieron el establecimiento de acuerdos (y también de controversias) epistemológicos entre diferentes comunidades de conocimiento tomando un instrumento náutico como “mediador”. Conclusiones: El artículo concluye que la consideración de las culturas empíricas del conocimiento y sus realizaciones materiales son una condición sine qua non para entender la génesis de la modernidad científica europea y la construcción de un mundo globalExplaining how and under what conditions some of the most emblematic scientific instruments of the modern world were built remains a challenge for historians of science and technology. This principle also affects nautical instruments. Thus, the objective of this article is to consider the “how” and the “under what conditions”, in a broad sense, by examining one of these devices: the nautical charts developed during the European maritime expansion. Originality: The originality of this article lies not only in the reconstruction of this instrument in Portugal and Spain, providing new information about its development process and its manufacturers, but also in shedding light on old historiographical debates that underlie the genesis of modern science, such as the difficult collaboration between practical men and theoretical men; the contribution of artisan communities to the world of knowledge; the role that practical knowledge played in the establishment of new forms of standardization in science; the adoption of an empirical methodology for achieving mastery of the world or the construction of large global empires founded upon manual labor. Methodology: Analyzing these debates requires a methodological approach that addresses the main categories and concepts put into circulation by the most recent history and philosophy of science. In short, unveiling the conditions that enabled the establishment of epistemological agreements (and also disputes) between different knowledge communities by taking a nautical instrument as “mediator.” Conclusions: The article concludes that examining empirical knowledge cultures and their material achievements are a sine qua non condition to understand the genesis of European scientific modernity and the construction of a global worldExplicar como e em que condições foram construídos alguns dos instrumentos científicos mais emblemáticos do mundo moderno continua sendo um desafio para os historiadores da ciência e da tecnologia. Esse princípio afeta também os instrumentos náuticos. Assim, o objetivo do presente artigo é considerar o “como” e o “em que condições”, em um sentido amplo, e analisar um desses artefatos: as cartas náuticas construídas durante a expansão marítima europeia. Originalidade: A originalidade do texto não reside unicamente na realização de uma reconstrução desse instrumento em Portugal e na Espanha de forma que traga novos dados sobre seu processo de fabricação e de seus fabricantes, mas também em lançar luz sobre antigos debates historiográficos que subjazem à gênese da ciência moderna, tais como a difícil colaboração entre homens práticos e homens teóricos, a contribuição de comunidades de artesãos ao mundo do conhecimento; o papel que os saberes práticos tiveram no estabelecimento de novas formas de padronização na ciência, a adoção de uma metodologia empírica para o domínio do mundo ou a construção de grandes impérios globais cimentados sobre a base do trabalho manual. Metodologia: A análise desses debates requer uma aproximação metodológica que atenda às categorias e aos principais conceitos colocados em circulação tanto pela história quanto pela filosofia da ciência mais recente. Definitivamente, trata-se de atender às condições que permitiram o estabelecimento de acordos (e também de controvérsias) epistemológicos entre diferentes comunidades de conhecimento tomando o instrumento náutico como “mediador”. Conclusões: O artigo conclui que a consideração das culturas empíricas do conhecimento e suas realizações materiais são uma condição sine qua non para entender a gênese da modernidade científica europeia e a construção de um mundo globa

    As capitanias hereditárias no mapa de Luís Teixeira

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    By means of the known map of Luís Teixeira, we analyze the evolution of the hereditary captaincies in their first 50 years. It was found that this map, despite its historical and cartographic value, has several mistakes and inconsistencies. There are errors with regard to the border lines, donatories and historical events. From the cartographic point of view, as other maps of the time, it is quite accurate in latitude but not in longitude. With regard to the dating, task made mainly by the examination of the names of the donatories, it can be said that coexist data from different times and the best explanation for this is that the author collected the most data in 1574 and then updated some information in 1586, but not all. To examine this question, we made an analysis of the evolution of these territories, whose information are dispersed. And this propitiated rectify some knowledge; by example the fact that the Bahia captaincy, in the first years, be constituted only by the city of Salvador; and about the categorization of village or cities, that is not made in the base of the greater or lesser size or importance, but by the fact of be created by the donatory or by the crown. These mistakes may perhaps be explained by the character of the map, similar to some roteiros of the time, and show in a practical way an interesting lesson, yet known theoretically: a map, no matter how beautiful and how historical it is, it can not be considered as an accurate portrayal of the reality or as a photography of the time: as any historical document, should be read carefully and with critical sense.Partindo do conhecido mapa de Luís Teixeira, apresenta-se a evolução das capitanias hereditárias nos primeiros 50 anos. Constatou-se que esse mapa, apesar de seu valor histórico e cartográfico, possui diversos equívocos e inconsistências. Há enganos com relação às linhas divisórias, aos donatários e aos acontecimentos. Do ponto de vista cartográfico, como outros mapas da época, ele é suficientemente acurado em latitude, mas pouco em longitude. Com relação à datação, feita principalmente examinando-se os nomes dos donatários, pode-se dizer que coexistem dados de diferentes épocas, e a melhor explicação é de que o autor coletou dados numa época (1574) e depois atualizou algumas informações (1586), mas não todas. Para examinar essa questão, foi feita uma breve análise das vicissitudes desses territórios, cujas informações se encontram dispersas. Isso permitiu retificar alguns conhecimentos, como, por exemplo, o fato de a Capitania da Bahia, nos primeiros anos, ser formada unicamente pela cidade de Salvador, e que a categorização em vilas ou cidades não se dá pelo maior ou menor tamanho ou importância, mas pelo fato de serem criadas ou pelo donatário ou pela coroa. Esses enganos talvez possam ser explicados pelo caráter do mapa, comparável a alguns "roteiros" da época, e podem mostrar de forma concreta uma interessante lição já conhecida teoricamente: um mapa, por mais belo e histórico que seja, e por mais louvado que tenha sido, não pode ser considerado simploriamente como um retrato fiel da realidade, uma fotografia da época: como qualquer documento histórico, deve ser lido com cuidado e sentido crítico

    Ilha de Santiago e Angra de Bezeguiche, escalas da Carreira da Índia

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    As rotas marítimas portuguesas no Atlântico de meados do século XV ao penúltimo quartel do século XVI

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    Entrée d'esclaves noirs à Valence (1445-1482) : le remplacement de la voie saharienne par la voie atlantique

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    The Archivo del Reino' of Valencia contains records which make it possible to study the entrance of slaves in that town during the 15th century. A study of entrances from 1445 to 1482 has been made. With the exception of two peak years, 1474 and 1475, the number of black slaves «moros» added to that of the light skinned people and that of mulattos varied between 5 and 25. This group remains prédominant during the period between 1445 and 1451, 1457-58, in 1472 and from 1474 to 1479. The number of slaves originating from Barca is very small, they appear only between 1445 and 1448 and in 1464. The black slaves appear for the first time in 1447, and their number remains limited until 1460. Up to 1454 they are divided into the following catégories : «nègres», «moros nègres», «moros de Barberia nègres» and «Moros nègres de Mond-bargues» . In 1457 for the first time there appeared a «nègre de Guinea» and for the following years, this group was often the most numerous. The «nègres de Jaloff» were registered for the first time in 1470 and in 1461 appears for the first time the group of «moros nègres de Guinea». The appearance of slaves originating from Guinea and from Jaloff is the resuit of the slave trade carried out by Portuguese in Atlantic ocean, this is confirmed by on one hand the substantial decrease of the number of black slaves coming in Valencia between 1474 and 1479 (during that period Portugal was at war with Castille) and on the other hand by a concrete indication showing that a large number of slaves came from Portugal.L'Archivo del Reino de Valencia conserve des fonds qui permettent d'étudier l'entrée d'esclaves pendant le XVe siècle. On a fait l'étude des entrées de 1445 à 1482. A l'exception de deux années de pointe, en 1474 et 1475, le nombre « moros » non noirs ajouté aux individus à la peau claire et aux mulâtres oscille normalement entre 5 et 25. Ce groupe est en prédominance dans la période 1445-1451, en 1457-1458, en 1472 et dans la période 1474-1479. Le nombre d'esclaves originaires de Barca est très réduit, et il y en a seulement en 1445-1448 et 1464. Les esclaves noirs apparaissent pour la première fois en 1447, et leur nombre est réduit jusqu'en 1460 ; ils ne sont en majorité qu'en 1454, puis presque toujours à partir de 1460. Jusqu'en 1454 ils sont distribués entre les groupes « nègres », « moros nègres », « moros de Barberia nègres » et « moros nègres de Mondb arques ». En 1457, apparaît pour la première fois un « nègre de Guinea », groupe que l'on enregistre presque toujours dans les années suivantes, et c'est fréquemment le groupe le plus nombreux. En 1470, on enregistre pour la première fois le groupe des « nègres de Jaloff », et en 1461 le groupe des « moros nègres de Guinea ». L'apparition des origines « Guinea » et « Jaloff » est la conséquence de la traite maritime pratiquée par les Portugais dans l'Atlantique, ce qui est confirmé par la réduction substantielle du nombre d'esclaves noirs entrés dans les années 1474 à 1479 (à cause de la guerre entre le Portugal et la Castille) et par l'indication concrète de ce qu'un grand nombre des esclaves proviennent du Portugal.Teixeira da Mota Avelino. Entrée d'esclaves noirs à Valence (1445-1482) : le remplacement de la voie saharienne par la voie atlantique. In: Revue française d'histoire d'outre-mer, tome 66, n°242-243, 1er et 2e trimestres 1979. pp. 195-210
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