240 research outputs found

    Instrument to evaluate the level of knowledge about prescription in primary care

    Get PDF
    OBJECTIVE: To develop and test an instrument to evaluate patients' level of knowledge about drug prescription. METHODS: This study was conducted with users registered with the Family Health Strategy clinics of the city of Santa Cruz do Sul, Southern Brazil, selected by consecutive sampling. Name of the medication, therapeutic indication, drug dosage, times of administration, forms of use, duration of treatment, attitude when doses are missed, possible adverse effects and interactions were included in this study. Each item of the scale was weighted, according to the importance for safe prescribed drug use. The questionnaire was tested by applying an interview to users in 2006 and by analyzing 320 prescriptions. Descriptive statistics, prevalence ratios and chi-square test were calculated for categorical variables and the Tukey test was calculated to compare means. RESULTS: The level of knowledge about drug therapy was considered good in 11.3% of participants, fair in 42.5%, and insufficient in 46.3%. The highest levels of knowledge were observed in times of administration, therapeutic indication and duration of treatment. The lowest levels occurred in drug dosage, adverse effects and attitude when one or more drug doses are missed. CONCLUSIONS: The proposed instrument enabled the analysis of the magnitude of the gap existing between what the patients must know and what they actually know about their medications. Thus, key aspects of prevention, education and follow-up can be detected to avoid problems associated with unsafe drug use.OBJETIVO: Desarrollar y testar un instrumento para evaluación del nivel de conocimiento del paciente sobre prescripción de medicamentos. MÉTODOS: El estudio fue realizado con usuarios catastrados en las Unidades de Estrategia de Salud de la Familia de Santa Cruz do Sul, Sur de Brasil, reclutados por muestreo consecutivo. Se consideraron nombre del medicamento, indicación terapéutica, dosis, horarios de administración, forma de utilización, duración del tratamiento, actitud en el caso de olvido de dosis, posibles efectos adversos e interacciones. Cada ítem de la escala fue ponderado según importancia para la utilización segura del medicamento prescripto. El cuestionario fue testado por medio de entrevista en los usuarios en 2006 y análisis de 320 prescripciones. Se hicieron cálculos estadísticos descriptivos, tasas de prevalencias y chi-cuadrado para variables categóricas y prueba de Tukey para comparación de promedios. RESULTADOS: El nivel de conocimiento de la terapia medicamentosa fue considerado bueno para 11,3% de los entrevistados, regular para 42,5% e insuficiente para 46,3%. Los mayores niveles de conocimiento fueron observados en los horarios de administración, indicación terapéutica y duración del tratamiento. Los menores niveles ocurrieron en dosis, efectos adversos y qué hacer en caso de olvido de una o más dosis del medicamento. CONCLUSIONES: El instrumento propuesto permitió examinar la magnitud de la laguna existente entre lo que el paciente debe saber y lo que él realmente sabe sobre sus medicamentos. Así, se pudo detectar focos de prevención, educación y acompañamiento para evitarse problemas relacionados con la utilización no segura de los medicamentos.OBJETIVO: Desenvolver e testar um instrumento para avaliação do nível de conhecimento do paciente sobre a prescrição de medicamentos. MÉTODOS: O estudo foi realizado com usuários cadastrados nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família de Santa Cruz do Sul, RS, recrutados por amostragem consecutiva. Foram considerados nome do medicamento, indicação terapêutica, dose, horários de administração, forma de utilização, duração do tratamento, atitude no caso de esquecimento de doses, possíveis efeitos adversos e interações. Cada item da escala foi ponderado segundo importância para a utilização segura do medicamento prescrito. O questionário foi testado por meio de entrevistas com os usuários em 2006 e pela análise de 320 prescrições. Foram calculadas estatísticas descritivas, razões de prevalências e qui-quadrado para variáveis categóricas e teste de Tukey para comparação de médias. RESULTADOS: O nível de conhecimento da terapia medicamentosa foi considerado bom para 11,3% dos entrevistados, regular para 42,5% e insuficiente para 46,3%. Os maiores níveis de conhecimento foram observados nos horários de administração, indicação terapêutica e duração do tratamento. Os menores níveis ocorreram em dose, efeitos adversos e o que fazer no caso de esquecimento de uma ou mais doses do medicamento. CONCLUSÕES: O instrumento proposto permitiu examinar a magnitude da lacuna existente entre o que o paciente deve saber e o que ele realmente sabe sobre seus medicamentos. Assim, é possível detectar focos de prevenção, educação e acompanhamento para evitar problemas relacionados à utilização não segura dos medicamentos

    Automedicação em crianças de 0–12 anos no Brasil : um estudo de base populacional

    Get PDF
    Objetive: Studies have shown that the practice of self-medicating children occurs worldwide and is independent of the country’s economic level, medication policies, or access to health services. This study aimed to estimate and characterize the prevalence of self-medication in the Brazilian population of children aged up to 12 years. Methods: We analyzed the data of 7528 children aged up to 12 years whose primary caregivers responded to the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM), a cross-sectional population-based study conducted in 245 Brazilian municipalities. The prevalence of selfmedication was defined as the use of at least one medication without a doctor’s or dentist’s indication 15 days before the interview. Results: The prevalence of self-medication was 22.2% and was more frequent in older children belonging to poorer families and without health insurance. The acute conditions for which there was a higher frequency of self-medication were pain, fever, and cold/allergic rhinitis. Analgesics/antipyretics stood out among the most used medications for self-medication. Conclusions: The prevalence of self-medication to treat acute conditions was high in Brazilian children sampled in PNAUM, emphasizing the management of common symptoms such as pain, fever, and cold/allergic rhinitis in this age group. These findings reinforce the need for educational actions aimed at parents and caregivers.Objetivo: Estudos têm mostrado que a prática de automedicar crianças ocorre mundialmente e independe do nível econômico do país, das políticas de medicamentos ou do acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi estimar e caracterizar a prevalência de uso de medicamentos por automedicação na população brasileira de crianças de zero a 12 anos de idade. Métodos: Foram analisadas informações de 7.528 crianças de zero a 12 anos cujo cuidador principal respondeu à Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional realizado em 245 municípios brasileiros. A prevalência de automedicação foi definida como o uso de pelo menos um medicamento sem indicação de médico ou dentista nos 15 dias anteriores à entrevista. Resultados: A prevalência de automedicação foi de 22,2% e foi mais frequente nas crianças mais velhas e pertencentes a famílias mais pobres e sem plano de saúde. As condições agudas para as quais houve maior frequência de automedicação foram dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Analgésicos/antipiréticos destacaram-se entre os medicamentos mais utilizados por automedicação. Conclusões: A prevalência de automedicação no manejo de condições agudas foi elevada nas crianças brasileiras amostradas na PNAUM, com destaque para o manejo de sintomas comuns nessa faixa etária, como dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Esses achados reforçam a necessidade de ações educativas voltadas aos pais e cuidadores

    Utilização da vasopressina no tratamento de choque séptico refratário

    Get PDF
    Objective: To evaluate the shortterm evolution of patients with septic shock refractory to norepinephrine treated with vasopressin in an intensive care unit of a university hospital. Methods: An unmatched retrospective study (case series) was performed. Clinical, laboratory, and anthropometric data were collected from patients who received vasopressin infusion for treatment of catecholaminerefractory shock from December 2014 to June 2016. For the assessment of severity, APACHE II and SOFA scores were used. The main outcome was mortality at 3 and 30 days. Results: A total of 80 patients were included, of which 60% were male. In 86.3% of the cases, APACHE II was observed in the highest ranges (> 20). The 30-day mortality was 86.2%, and 75% of the patients died within 72 hours after starting vasopressin. Conclusion: The series evaluated had high mortality in the first 72 hours of treatment with vasopressin. The use of vasopressin in patients who are refractory to norepinephrine had little or no impact on mortality. It was not possible to exclude the possibility that the high mortality in the present study was linked to the relatively late onset (after established refractoriness of norepinephrine) of vasopressin; this hypothesis should be further evaluated in a randomized study.Objetivo: Avaliar a evolução em curto prazo de pacientes com choque séptico refratário à norepinefrina tratados com vasopressina em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo não comparado (série de casos). Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e antropométricos de pacientes que receberam infusão de vasopressina para tratamento de choque refratário a catecolaminas no período de dezembro de 2014 a junho de 2016. Para a avaliação de gravidade, foram utilizados o APACHE II e o SOFA. O desfecho principal foi mortalidade em 3 e em 30 dias. Resultados: Foram incluídos 80 pacientes, sendo 60% do sexo masculin. Em 86,3% dos casos, verificou-se APACHE II nas faixas mais altas (> 20). A mortalidade em 30 dias foi de 86,2%, sendo que 75% dos pacientes foram a óbito dentro de 72 horas após início do uso da vasopressina.Conclusão: A série avaliada apresentou alta mortalidade nas primeiras 72 horas de tratamento com vasopressina. O uso de vasopressina em pacientes refratários à norepinefrina teve pouco ou nenhum impacto na mortalidade. Não é possível excluir que a alta mortalidade no presente estudo esteja vinculada ao início relativamente tardio (após estabelecida refratariedade à norepinefrina) da vasopressina, devendo essa hipótese ser melhor avaliada por estudo randomizado

    Concordância entre diferentes períodos recordatórios em estudos de utilização de medicamentos

    Get PDF
    Objective: To assess the agreement between three recall periods for self‑reported drug use using a 24‑hour recall period as reference. Methods: Participants were allocated into three groups with different recall periods of 7, 14 and 30 days and were interviewed at two different times. A 24‑hour recall questionnaire was answered during the first interview, and a questionnaire on drug use over the different recall periods tested was answered during the second interview. The agreement between the questionnaires was evaluated using percent agreement and kappa. Results: For continuous drugs, percent agreement varied between 92 and 99% and kappa varied between 0.71 and 0.97 for three periods tested. For drugs of occasional use, percent agreement varied between 63 and 81% and kappa varied between 0.27 and 0.52. The prevalence of drugs, particularly those of occasional use, increases with time. Conclusions: The high level of agreement between the three recall periods suggests that all of them are valid for the investigation of drugs of continuous use

    Comparing the efficacy and safety of duloxetine and amitriptyline in the treatment of fibromyalgia : overview of systematic reviews

    Get PDF
    Background: Duloxetine and amitriptyline are antidepressants used in the treatment of fibromyalgia. In published systematic reviews, there is no agreement about which drug is more effective and safer. This study aimed to compare evidence of the efficacy and safety of duloxetine compared with amitriptyline in the treatment of adult patients with fibromyalgia. This work contributes to guiding clinicians on the use of duloxetine or amitriptyline for the treatment of fibromyalgia and provides information for public health decision-makers. Methods: Overview of systematic reviews of clinical trials comparing duloxetine and amitriptyline in the treatment of fibromyalgia. The reviews were screened in Cochrane, PubMed, EMBASE, and SRDR with no restrictions on language and year of publication, considering that the research was conducted in July 2018 and updated until May 2020. The selection was based on the following criteria: adult patients with a diagnosis of fibromyalgia treated with duloxetine or amitriptyline, comparing the efficacy and safety in pain, fatigue, sleep, and mood disorder symptoms and quality of life, in addition to the acceptability of these antidepressants. The methodological quality and strength of evidence were assessed using the AMSTAR and GRADE instruments. Results: Eight systematic reviews were selected. Amitriptyline had low evidence for pain, moderate evidence for sleep and fatigue, and high evidence for quality of life. Duloxetine had high quality of evidence in patients with mood disorders. With low evidence, duloxetine has higher acceptability, but is safer in older patients, while amitriptyline is safer for non-elderly individuals. Conclusion: Both antidepressants are effective in the treatment of fibromyalgia, differing according to the patient’s symptoms and profile

    Conhecimento de profissionais de enfermagem sobre medicamentos de alta vigilância em hospital universitário de grande porte

    Get PDF
    Objective: The objective of this study was to characterize the knowledge about high alert medications (HAMs) among nurses who work in an Intensive Care Unit (ICU). Methods: A cross-sectional study was carried out in February 2019. We included 100 ICU nurses and nursing technicians from an ICU of a large university hospital working at three works shifts through convenience sampling. The participants answered a self-reported questionnaire about self-assessment and experience with HAMs, obstacles when administering HAMs, administration knowledge, and clinical procedures involving HAMs. Knowledge was scored by correct answers (less than 70 points, from 70-89 and above 90). Descriptive analyzes were performed using relative frequency, mean and standard deviation, or median and interquartile range. Fisher’s Exact Test was used to verify the associations between the score obtained and sociodemographic and labor variables, considering a significance level of 5%. The analyzes were performed using SPSS version 18.0.0. Results: The mean knowledge score for HAMs was 73.2 (+16.4); 36% of participants had a score of less than 70, 54% from 70 to 89, and 10% above 90. The main obstacles were oral order (50%), confused prescription (39%), and insufficient knowledge (35%). Conclusion: Only one in 10 professionals scored above 90 points, suggesting a fragile ICU care practice situation involving HAMS.Objetivos: O objetivo deste estudo foi caracterizar o conhecimento sobre medicamentos de alta vigilância (MAV’s) entre profissionais da enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Métodos: Foi realizado um estudo transversal em fevereiro de 2019. Por meio de amostragem por conveniência, foram incluídos 100 enfermeiros e técnicos de enfermagem atuando na UTI de um hospital universitário de grande porte, nos três turnos de trabalho. Os participantes responderam questionário de autopreenchimento sobre auto avaliação e experiência com MAV’s, obstáculos encontrados no processo de utilização, conhecimento sobre administração e procedimentos clínicos envolvendo MAV’s. O conhecimento foi pontuado por meio de escores de acerto (menor que 70 pontos, de 70-89 e acima de 90). Foram realizadas análises descritivas por meio de frequência relativa, media e desvio padrão, ou mediana e intervalo interquartílico. O teste Exato de Fisher foi utilizado para verificar as associações entre o escore obtido e variáveis sociodemográficas e laborais, considerando um nível de significância de 5%. As análises foram realizadas no SPSS versão 18.0.0. Resultados: O escore médio de conhecimento de MAV’S foi de 73,2 (+16,4); 36% dos participantes apresentaram escore abaixo de 70, 54% de 70 a 89, e 10% acima de 90. Os principais obstáculos foram prescrição verbal (50%), prescrição médica confusa (39%) e conhecimento insuficiente (35%). Conclusão: Apenas um em cada 10 profissionais apresentaram escore acima de 90 pontos, sugerindo uma situação de fragilidade na prática assistencial na UTI envolvendo MAV’s

    Off-label use of drugs by age in Brazilian children : a population study

    Get PDF
    Objective: To estimate the prevalence of off-label drug use by age in children 12 years old and younger in Brazil. Method: Population-based cross-sectional study (National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines - PNAUM), including 7,528 children aged 12 years or younger. Faceto- face interviews were used to collect the data in the domiciles. The age-related off-label classification was carried out using the electronic medication compendium of National Agency of Sanitary Surveillance (ANVISA). Sociodemographic characteristics, presence of chronic disease, use of health services and characteristics of the informant were collected. Data were expressed by relative frequencies and 95% confidence intervals. Pearson’s chi-square test was used to evaluate the statistical significance of the differences between the groups, with a significance level of 5%. Main outcome measure was the prevalence of off-label use. Results: The prevalence of off-label use by age was 18.7% (95%CI 16.4 – 21.3). Children younger than 2 years old presented the highest prevalence of off-label use. The most frequently used off-label drugs by age were amoxicillin, nimesulide and the combination of phenylephrine and brompheniramine. Conclusion: The off-label use of drugs by age is common in the Brazilian pediatric population, especially among children under two years old.Objetivo: Estimar a prevalência de uso off-label de medicamentos segundo a idade em crianças de 0 a 12 anos no Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional (Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos — PNAUM), incluindo 7.528 crianças de 0 a 12 anos de idade. Entrevistas individuais face a face foram utilizadas para coletar os dados nos domicílios. A classificação off-label segundo a idade foi realizada por meio de consulta ao compêndio eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Características sociodemográficas, presença de doença crônica, uso de serviços de saúde e características do informante foram coletadas. Os dados foram expressos por frequências relativas e intervalos de confiança de 95% (IC95%). O teste do χ2 de Pearson foi usado para avaliar a significância estatística das diferenças entre os grupos, com um nível de significância de 5%. A principal medida de desfecho foi a prevalência de uso off-label segundo a idade. Resultados: A prevalência de uso off label por idade foi de 18,7% (IC95% 16,4 – 21,3). Crianças com menos de 2 anos apresentaram maior prevalência desse uso em relação às mais velhas. Os medicamentos com maior frequência de uso off-label segundo a idade foram amoxicilina, nimesulida e a combinação de fenilefrina com bronfeniramina. Conclusão: O uso off-label de medicamentos segundo a idade é comum na população pediátrica brasileira, especialmente nas crianças menores de 2 anos de idade
    corecore