5 research outputs found

    FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA O CUIDADO À POPULAÇÃO HOMOSSEXUAL E BISSEXUAL: PERCEPÇÃO DO DISCENTE

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    Objetivos: conhecer a percepção de discentes de enfermagem acerca do conceito de homossexualidade e bissexualidade e analisar a percepção de discentes de enfermagem quanto a sua formação para o cuidado com homossexuais e bissexuais. Método: pesquisa qualitativa, do tipo exploratória, desenvolvida entre setembro e outubro de 2015. Para coleta de dados, utilizou-se entrevista semiestruturada com discentes de graduação realizando Estágio Curricular Supervisionado. Resultados: na primeira categoria, referente às percepções dos discentes acerca do conceito de homossexualidade e bissexualidade, identificou-se dificuldade e confusão ao discorrerem sobre suas percepções; na segunda, que abordou homossexualidade e bissexualidade na formação em enfermagem, evidenciou-se que os assuntos foram contemplados de modo superficial. Conclusão: a percepção dos discentes de enfermagem acerca do conceito de homossexualidade e bissexualidade mostrou fragilidade no conhecimento das temáticas; quanto à formação para o cuidado com homossexuais e bissexuais, observou-se que o tema é abordado superficialmente nas aulas, levando-os a buscar atividades extracurriculares. Descritores: Enfermagem. Educação em enfermagem. Estudantes de enfermagem. Homossexualidade. Minorias sexuais

    Factors that affect first contact access in the primary health care: integrative review

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    Objective: to identify the evidence available in scientific articles about the factors involved in the access of first contact of the Primary Health Care (APS). Method: integrative review developed in LILACS, Scopus and PubMed database using the keywords "primary health care" and "access to health services". There were 41 articles in full. Results: the results showed that there are factors that favor or disfavor the components of the access attribute of first contact, that is, aspects of structure and performance. Conclusion: to identify factors that interfere with access to APS, it aims to guide the formulation of policies for better performance of health systems

    Gênero e assistência psicossocial: perspectiva de usuárias sobre o CAPS-AD

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    Este artigo objetiva analisar a assistência em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas sob a perspectiva de mulheres. Trata-se de pesquisa qualitativa, cuja coleta dos dados ocorreu de abril a setembro de 2017, por entrevistas semiestruturadas com 14 mulheres em tratamento em um CAPS-AD de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados foram dispostos em duas categorias: Interfaces que permeiam “ser mulher” em tratamento no CAPS-AD e Significados do CAPS-AD para mulheres. A primeira elucida o contexto do tratamento diante de um ambiente em que há hegemonia masculina. A segunda revela as percepções sobre o CAPS-AD, visto de forma biomédica, mas avaliado como suporte importante. Como conclusão sinaliza-se a necessidade de que esses serviços se organizem para acolher considerando as particularidades de gênero. Foi reconhecido nesta pesquisa, como estratégia que pode favorecer a vinculação ao tratamento, o atendimento por profissionais mulheres

    Gênero e assistência psicossocial: perspectiva de usuárias sobre o CAPS-AD

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    Este artigo objetiva analisar a assistência em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas sob a perspectiva de mulheres. Trata-se de pesquisa qualitativa, cuja coleta dos dados ocorreu de abril a setembro de 2017, por entrevistas semiestruturadas com 14 mulheres em tratamento em um CAPS-AD de um município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados foram dispostos em duas categorias: Interfaces que permeiam “ser mulher” em tratamento no CAPS-AD e Significados do CAPS-AD para mulheres. A primeira elucida o contexto do tratamento diante de um ambiente em que há hegemonia masculina. A segunda revela as percepções sobre o CAPS-AD, visto de forma biomédica, mas avaliado como suporte importante. Como conclusão sinaliza-se a necessidade de que esses serviços se organizem para acolher considerando as particularidades de gênero. Foi reconhecido nesta pesquisa, como estratégia que pode favorecer a vinculação ao tratamento, o atendimento por profissionais mulheres

    Violência de gênero em mulheres estudantes universitárias: evidências sobre a prevalência e sobre os fatores associados

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    Gender-based violence against women is related to gender inequality and is understood as the disruption of any form of the woman’s integrity. It can be physical, sexual, psychological, patrimonial, economic or moral, and can occur in the private-family environment as well as in the work and public spaces. Gender-based violence affects the health and quality of life of women and can be disseminated in several ways in the university environments, which also affects the women’s academic development. The present study aimed to analyze the evidence about the prevalence of gender-based violence among female university students and its associated factors. This is an integrative literature review performed in the LILACS, PubMed, CINAHL, ERIC and ASSIA databases, in which 22 articles met the selection criteria. Evidence available in the literature have indicated different forms of gender-based violence among college women perpetrated by intimate partners and other aggressors. The prevalence of gender-based violence in female university students reported in the studies varied between 1.3% and 85%, differing according to the type of violence. Such violence is associated to social and behavioral factors, as younger students presented higher rates of violence, as well as those of a non-white race/ethnicity, those who identified themselves as homosexual or bisexual, and those with a previous history of victimization. Evidence about the use of alcohol and other drugs by women and their participation in social fraternities or sororities differed according to the type of violence. Thus, one may conclude that the prevalence of gender-based violence among the population of female university students varies according to its typification, is mostly perpetrated by men close to the women and is associated with social markers.La violencia de género contra las mujeres está relacionada con la desigualdad de género y se entiende que es la interrupción de cualquier forma de integridad de las mujeres. Puede ser del tipo físico, sexual, psicológico, patrimonial, económica o moral y puede ocurrir tanto en el entorno privado-familiar, como en el trabajo y los espacios públicos. La violencia de género tiene un impacto en la salud y la calidad de vida de las mujeres y puede generalizarse en entornos universitarios, lo que también implica el desarrollo académico de las mujeres. El presente estudio tuvo como objetivo analizar la evidencia sobre la prevalencia de la violencia de género en estudiantes universitarias y sus factores asociados. Esta es una revisión integral de la literatura realizada en las bases de datos LILACS, PubMed, CINAHL, ERIC y ASSIA, en la que 22 artículos cumplieron con los criterios de selección. La evidencia disponible en la literatura ha indicado diferentes formas de violencia de género en mujeres universitarias perpetradas por parejas íntimas y otros agresores. La prevalencia de la violencia de género en las estudiantes universitarias informadas en los estudios varió entre el 1,3% y el 85%, difiriendo según el tipo de violencia. La violencia está asociada a factores sociales y de comportamiento, ya que las estudiantes más jóvenes tuvieron tasas más altas de violencia, así como aquellos de raza/etnia no blanca, aquellos que se identificaron como homosexuales o bisexuales y los que tenían un historial de victimización Anterior. Las pruebas sobre el uso de alcohol y otras drogas por parte de las mujeres y la participación en hermandades sociales diferían según el tipo de violencia. Por lo tanto, se concluye que la prevalencia de la violencia de género en la población de estudiantes universitarias varía según su tipificación, en su mayoría es perpetrada por hombres cercanos a ellas y está asociada con marcadores sociales.A violência de gênero contra as mulheres está relacionada à desigualdade de gênero. Ela é compreendida como a ruptura de qualquer forma de integridade da mulher — física, sexual, psicológica, patrimonial, econômica ou moral — e pode ocorrer tanto no âmbito privado-familiar como nos espaços de trabalho e públicos. A violência de gênero repercute na saúde e na qualidade de vida das mulheres em qualquer âmbito social. No caso deste estudo, ela foi analisada no ambiente universitário e no desenvolvimento acadêmico delas. Nesse sentido, o presente estudo objetivou analisar as evidências acerca da prevalência da violência de gênero em mulheres estudantes universitárias e seus fatores associados. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados LILACS, PubMed, CINAHL, ERIC e ASSIA, em que 22 artigos atenderam aos critérios de seleção. As evidências disponíveis na literatura indicaram diferentes formas de violência de gênero em mulheres universitárias, perpetradas por parceiros íntimos e outros agressores. A prevalência de violência de gênero em mulheres estudantes universitárias apontada nos estudos variou entre 1,3% e 85%, diferindo de acordo com o tipo de violência. A violência está associada com fatores sociais e comportamentais, uma vez que as estudantes mais jovens apresentaram maiores índices de violência, assim como as de raça/etnia não branca, as que se identificavam como homossexuais ou bissexuais e as que tinham histórico de vitimização anterior. Evidências sobre o uso de álcool e outras drogas por parte das mulheres e a participação em irmandades sociais diferiram de acordo com o tipo de violência. Assim, conclui-se que a prevalência da violência de gênero na população de mulheres estudantes universitárias varia de acordo com a sua tipificação, é majoritariamente perpetrada por homens próximos a elas e está associada com marcadores sociais
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