6 research outputs found

    Alterações pós-anestésicas do hematócrito em cirurgias ortognáticas Alteraciones pos-anestésicas del hematócrito en cirugías ortognáticas Postanesthetic hematocrit changes in orthognathic surgery

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o aumento de doenças transmissíveis através das transfusões sangüíneas, as suas indicações estão sendo muito questionadas. Os objetivos deste trabalho são avaliar a perda sangüínea peri-operatória, e a recuperação do hematócrito após 14 dias, em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, realizada sob anestesia geral e hipotensão controlada, com três diferentes técnicas de reposição volêmica. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em pacientes submetidos consecutivamente à cirurgia ortognática, no período entre agosto de 1985 a julho de 2003. Os pacientes foram divididos em três grupos; grupo I, com autodoação prévia de 7 dias; grupo II, com autodoação intra-operatória; e grupo III, com hemodiluição normovolêmica. A medicação pré-anestésica, a indução, a manutenção, os fármacos e a monitorização foram padronizados. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral com hipotensão arterial induzida e controlada. Foram analisados a perda sangüínea, o tempo anestésico, as pressões sistólica, diastólica e média, a freqüência cardíaca, o hematócrito e a hemoglobina antes da indução anestésica, e o hematócrito e a hemoglobina após 60 horas e 14 dias do pós-operatório bem como as complicações peri-operatórias. RESULTADOS: A perda sangüínea foi de 1340,03 ± 427,97 no grupo I; 1098,08 ± 429,30 no grupo II; e 1044,71 ± 526,56 no grupo III, com diferença estatística significativa no grupo I em relação aos grupos II e III. Houve diminuição significativa do hematócrito antes da indução da anestesia (24%), comparado aos resultados obtidos em 60 horas, e restauração de 83% do hematócrito, em 14 dias. CONCLUSÕES: A perda sangüínea peri-operatória nos três grupos foi considerável, com mínima necessidade de transfusão de sangue alogênico. A quase totalidade dos pacientes tolerou a perda sangüínea, pois eram em geral jovens, estado físico ASA I e II e sem grande comorbidade associada. O hematócrito em 14 dias não recuperou o valor pré-operatório.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Con el aumento de enfermedades transmisibles a través de las transfusiones sanguíneas, sus indicaciones están siendo muy cuestionadas. Los objetivos de este trabajo son evaluar la pérdida sanguínea peri-operatoria, y la recuperación del hematócrito después de 14 días, en pacientes sometidos a la cirugía ortognática, realizada bajo anestesia general e hipotensión controlada, con tres diferentes técnicas de reposición volemica. MÉTODO: Fue realizado un estudio prospectivo en pacientes sometidos consecutivamente a cirugía ortognática, en el período entre agosto de 1985 a julio de 2003. Los pacientes fueron divididos en tres grupos; grupo I, con autodonación previa de 7 días; grupo II, con autodonación intra-operatoria; y grupo III, con hemodiluición normovolemica. La medicación pre-anestésica, la inducción, el mantenimiento, los fármacos y a monitorización fueron estandarizados. Los pacientes fueron sometidos a la anestesia general con hipotensión arterial inducida y controlada. Fueron analizados la pérdida sanguínea, el tiempo anestésico, la presión sistólica, diastólica y media, la frecuencia cardiaca, el hematócrito y la hemoglobina antes de la inducción anestésica, y el hematócrito y la hemoglobina después de 60 horas y 14 días del post-operatorio bien como las complicaciones peri-operatorias. RESULTADOS: La pérdida sanguínea fue de 1340,03 ± 427,97 en el grupo I; 1098,08 ± 429,30 en el grupo II; y 1044,71 ± 526,56 en el grupo III, con diferencia estadística significativa en el grupo I con relación a los grupos II y III. Hubo disminución significativa del hemoglobina antes de la inducción de la anestesia , comparado a los resultados logrados en 60 horas, y restauración del 83% del hematócrito, en 14 días. CONCLUSIONES: La pérdida sanguínea peri-operatoria en los tres grupos fue considerable, con mínima necesidad de transfusión de sangre alogénico. La casi totalidad de los pacientes toleró la pérdida sanguínea, pues en general eran jóvenes, estado físico ASA I y II y sin grande comorbidade asociada. El hematócrito en 14 días no recobró el valor pre-operatorio.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: Blood transfusions have been heavily questioned due to the increased number of transfusion-transmitted diseases This study aimed at evaluating perioperative blood loss and hematocrit recovery in 14 days, in patients submitted to orthognathic surgery under induced hypotensive anesthesia, with three different volume replacement techniques. METHODS: This was a prospective study of consecutive patients submitted to orthognathic surgery in the period August 1985 to July 2003. Patients were distributed in three groups: group I with pre-operative self-donation of blood 7 days before surgery; group II with intraoperative self-donation; and group III with normovolemic hemodilution. Pre-medication, induction, maintenance, drugs and monitoring were standardized. Patients were submitted to induced hypotensive general anesthesia. The following data were evaluated: blood loss, anesthetic length, systolic, diastolic and mean blood pressure, heart rate, hematocrit and hemoglobin at pre-induction, 60 hours after the first sample and at 14th the postoperative day, as well as perioperative complications. RESULTS: Blood loss was 1340.03 ± 427.97 in group I; 1098.08 ± 429.30 in group II; and 1044.71 ± 526.56 in group III, with statistical significance in group I as compared to groups II and III. There was significant decrease in pre-induction hemoglobin as compared to 60 hours and 83% hematocrit recovery in 14 days. CONCLUSIONS: Perioperative blood loss for all groups was high, with need for allogeneic blood transfusion. Virtually all patients have tolerated blood loss since in general they were young patients, physical status ASA I and II without associated diseases. Hematocrit has not returned to preoperative values after 14 days

    Postanesthetic hematocrit changes in orthognathic surgery

    Get PDF
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com o aumento de doenças transmissíveis através das transfusões sangüíneas, as suas indicações estão sendo muito questionadas. Os objetivos deste trabalho são avaliar a perda sangüínea peri-operatória, e a recuperação do hematócrito após 14 dias, em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, realizada sob anestesia geral e hipotensão controlada, com três diferentes técnicas de reposição volêmica. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em pacientes submetidos consecutivamente à cirurgia ortognática, no período entre agosto de 1985 a julho de 2003. Os pacientes foram divididos em três grupos; grupo I, com autodoação prévia de 7 dias; grupo II, com autodoação intra-operatória; e grupo III, com hemodiluição normovolêmica. A medicação pré-anestésica, a indução, a manutenção, os fármacos e a monitorização foram padronizados. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral com hipotensão arterial induzida e controlada. Foram analisados a perda sangüínea, o tempo anestésico, as pressões sistólica, diastólica e média, a freqüência cardíaca, o hematócrito e a hemoglobina antes da indução anestésica, e o hematócrito e a hemoglobina após 60 horas e 14 dias do pós-operatório bem como as complicações peri-operatórias. RESULTADOS: A perda sangüínea foi de 1340,03 ± 427,97 no grupo I; 1098,08 ± 429,30 no grupo II; e 1044,71 ± 526,56 no grupo III, com diferença estatística significativa no grupo I em relação aos grupos II e III. Houve diminuição significativa do hematócrito antes da indução da anestesia (24%), comparado aos resultados obtidos em 60 horas, e restauração de 83% do hematócrito, em 14 dias. CONCLUSÕES: A perda sangüínea peri-operatória nos três grupos foi considerável, com mínima necessidade de transfusão de sangue alogênico. A quase totalidade dos pacientes tolerou a perda sangüínea, pois eram em geral jovens, estado físico ASA I e II e sem grande comorbidade associada. O hematócrito em 14 dias não recuperou o valor pré-operatório.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Blood transfusions have been heavily questioned due to the increased number of transfusion- transmitted diseases This study aimed at evaluating perioperative blood loss and hematocrit recovery in 14 days, in patients submitted to orthognathic surgery under induced hypotensive anesthesia, with three different volume replacement techniques. METHODS: This was a prospective study of consecutive patients submitted to orthognathic surgery in the period August 1985 to July 2003. Patients were distributed in three groups: group I with pre-operative self-donation of blood 7 days before surgery; group II with intraoperative self-donation; and group III with normovolemic hemodilution. Pre-medication, induction, maintenance, drugs and monitoring were standardized. Patients were submitted to induced hypotensive general anesthesia. The following data were evaluated: blood loss, anesthetic length, systolic, diastolic and mean blood pressure, heart rate, hematocrit and hemoglobin at pre-induction, 60 hours after the first sample and at 14th the postoperative day, as well as perioperative complications. RESULTS: Blood loss was 1340.03 ± 427.97 in group I; 1098.08 ± 429.30 in group II; and 1044.71 ± 526.56 in group III, with statistical significance in group I as compared to groups II and III. There was significant decrease in pre-induction hemoglobin as compared to 60 hours and 83% hematocrit recovery in 14 days. CONCLUSIONS: Perioperative blood loss for all groups was high, with need for allogeneic blood transfusion. Virtually all patients have tolerated blood loss since in general they were young patients, physical status ASA I and II without associated diseases. Hematocrit has not returned to preoperative values after 14 days

    Anesthetic Management and Complications of Percutaneous Aortic Valve Implantation

    Get PDF
    Background and objective: Aortic stenosis is a highly prevalent and life-threatening disease. In elderly patients with comorbidities, percutaneous valve implantation is an option. The aim of the study was to describe the anesthetic management and complications of general anesthesia Method: Case series with 30-day and 24-month follow-ups after implantation of the CoreValve device performed at the Institute of Cardiology/University Foundation of Cardiology between December 2008 and January 2012. The patients underwent general anesthesia monitored with mean arterial pressure (PAM), electrocardiogram (ECG), pulse oximetry, capnography, transesophageal echocardiography, thermometry, and transvenous pacemaker. Results: Twenty-eight patients, mean age 82.46 years, 20.98% mean EuroSCORE, functional class III/IV, successfully underwent valve implantation. Nine patients required permanent pacemaker implantation. During follow-up, two patients died: one during surgery due to LV perforation and the other on the third day of unknown causes. At 24 months, one patient diagnosed with multiple myeloma died. This anesthetic technique proved to be safe. Conclusion: The initial experience with percutaneous aortic valve implantation under general anesthesia has proven to be safe and effective, with no significant anesthetic complications during this procedure. Keywords: Aesthesia, General, Cardiac Surgical Procedures, Aortic Valve Stenosis, Aged

    Manejo anestésico e complicações no implante percutâneo de válvula aórtica Manejo anestésico y complicaciones en el implante percutáneo de válvula aórtica Anesthetic management and complications of percutaneous aortic valve implantation

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A estenose aórtica (EA) grave é uma doença prevalente e de grande mortalidade. Nos pacientes idosos com outras comorbidades o implante valvar percutâneo é uma opção. OBJETIVOS: Descrever o manejo anestésico e as complicações com anestesia geral. MÉTODO: Série de casos com seguimento de 30 dias e 24 meses após o implante do dispositivo CoreValve feito no Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia entre dezembro de 2008 e janeiro de 2012. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral monitorada com pressão arterial média (PAM), eletrocardiograma (ECG), oximetria, capnografia, ecocardiograma transesofágico, termometria e marcapasso transvenoso. RESULTADOS: Foram submetidos com sucesso ao implante valvular 28 pacientes, com idade média de 82,46 anos, EuroScore médio de 20,98%, classe funcional III/IV. Nove pacientes necessitaram de implante de marcapasso definitivo. No seguimento dos pacientes houve dois óbitos, um no transoperatório por perfuração do VE e um no terceiro dia por causa desconhecida. Em 24 meses um paciente faleceu com diagnóstico de mieloma múltiplo. A técnica anestésica mostrou-se segura. CONCLUSÃO: A experiência inicial com implante valvular aórtico percutâneo sob anestesia geral tem se mostrado segura e eficaz sem complicações anestésicas importantes para esse procedimento.<br>JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La estenosis aórtica (EA) grave es una enfermedad prevalente y de gran mortalidad. En los pacientes ancianos con otras comorbilidades, el implante valvular percutáneo es una opción. OBJETIVOS: Describir el manejo anestésico y las complicaciones con la anestesia general. MÉTODO: Serie de casos con seguimiento de 30 días y 24 meses después del implante del dispositivo CoreValve hecho en el Instituto de Cardiología/Fundación Universitaria de Cardiología entre diciembre de 2008 y enero de 2012. Los pacientes fueron sometidos a la anestesia general monitorizada con una presión arterial promedio (PAP), electrocardiograma (ECG), oximetría, capnografía, ecocardiograma transesofágico, termometría y marcapaso transvenoso. RESULTADOS: Fueron sometidos con éxito al implante valvular 28 pacientes, con una edad promedio de 82,46 años, EuroScore medio de 20,98%, clase funcional III/IV. Nueve pacientes necesitaron implante de marcapaso definitivo. En el seguimiento de los pacientes hubo dos decesos, uno en el transoperatorio por perforación del VI y uno al tercer día por causa desconocida. En 24 meses un paciente falleció con diagnóstico de mieloma múltiple. La técnica anestésica fue segura. CONCLUSIONES: La experiencia inicial con implante valvular aórtico percutáneo bajo anestesia general ha sido segura y eficaz sin complicaciones anestésicas importantes para ese procedimiento.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVE: Aortic stenosis is a highly prevalent and life-threatening disease. In elderly patients with comorbidities, percutaneous valve implantation is an option. The aim of the study was to describe the anesthetic management and complications of general anesthesia. METHOD: Case series with 30-day and 24-month follow-ups after implantation of the CoreValve device performed at the Institute of Cardiology/University Foundation of Cardiology between December 2008 and January 2012. The patients underwent general anesthesia monitored with mean arterial pressure (PAM), electrocardiogram (ECG), pulse oximetry, capnography, transesophageal echocardiography, thermometry, and transvenous pacemaker. RESULTS: Twenty-eight patients, mean age 82.46 years, 20.98% mean EuroSCORE, functional class III/IV, successfully underwent valve implantation. Nine patients required permanent pacemaker implantation. During follow-up, two patients died: one during surgery due to LV perforation and the other on the third day of unknown causes. At 24 months, one patient diagnosed with multiple myeloma died. This anesthetic technique proved to be safe. CONCLUSION: The initial experience with percutaneous aortic valve implantation under general anesthesia has proven to be safe and effective, with no significant anesthetic complications during this procedure

    Manejo anestésico e complicações no implante percutâneo de válvula aórtica

    No full text
    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A estenose aórtica (EA) grave é uma doença prevalente e de grande mortalidade. Nos pacientes idosos com outras comorbidades o implante valvar percutâneo é uma opção. OBJETIVOS: Descrever o manejo anestésico e as complicações com anestesia geral. MÉTODO: Série de casos com seguimento de 30 dias e 24 meses após o implante do dispositivo CoreValve feito no Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia entre dezembro de 2008 e janeiro de 2012. Os pacientes foram submetidos à anestesia geral monitorada com pressão arterial média (PAM), eletrocardiograma (ECG), oximetria, capnografia, ecocardiograma transesofágico, termometria e marcapasso transvenoso. RESULTADOS: Foram submetidos com sucesso ao implante valvular 28 pacientes, com idade média de 82,46 anos, EuroScore médio de 20,98%, classe funcional III/IV. Nove pacientes necessitaram de implante de marcapasso definitivo. No seguimento dos pacientes houve dois óbitos, um no transoperatório por perfuração do VE e um no terceiro dia por causa desconhecida. Em 24 meses um paciente faleceu com diagnóstico de mieloma múltiplo. A técnica anestésica mostrou-se segura. CONCLUSÃO: A experiência inicial com implante valvular aórtico percutâneo sob anestesia geral tem se mostrado segura e eficaz sem complicações anestésicas importantes para esse procedimento
    corecore