6 research outputs found
Serum Retinol Concentrations in Mothers and Newborns at Delivery in a Public Maternity Hospital in Recife, Northeast Brazil
Serum retinol concentrations were compared in a consecutive series of
65 mother-newborn pairs at delivery in a public maternity hospital in
Recife, Brazil, from January to August 2008 and examined their
association with biological, socioeconomic, environmental and
obstetrical characteristics. Serum retinol concentrations of the
newborns (umbilical cord) and mothers (brachial venipuncture) were
analyzed by highperformance liquid chromatography. Prevalence of low
(<0.70 \u3bcmol/L) and inadequate (<1.05 \u3bcmol/L) serum
retinol concentrations were observed in 23.1% (95% CI 13.9-35.5) and
23.0% (95% CI 13.5-35.8) among newborns and mothers respectively. The
serum retinol distribution was lower in male than female infants (-0.4
\u3bcmol/L, p=0.01) and, across both sexes, concentrations in paired
newborn and mother were correlated (r=0.27, p=0.04). Further, maternal
status explains only 7% of the variance in retinol concentrations in
newborn\u2019s cord plasma. Among mothers delivering in public
facilities in Recife, hypovitaminosis may exist
Impacto da suplementação materna com dupla megadose de vitamina A sobre a morbidade de crianças menores de 6 meses
A suplementação de puérperas com megadose de vitamina A no pós-parto imediato é uma
estratégia no combate à hipovitaminose A e parece reduzir a morbi-mortalidade infantil.
Entretanto, estudos têm mostrado que a suplementação materna com uma dose de 200.000 UI
de vitamina A parece não assegurar níveis adequados de retinol no leite materno, soro e nas
reservas hepáticas de recém-nascidos em aleitamento materno. Sendo assim, novos esquemas
posológicos tem sido proposto a exemplo da megadose com 400.000 UI (protocolo IVACG).
O objetivo desse estudo foi comparar o impacto da suplementação materna, no pós-parto
imediato, com 400.000 UI vs 200.000UI de vitamina A na morbidade infantil. Foi realizado
um ensaio clínico, randomizado, controlado e triplo cego, de base hospitalar em duas
maternidades públicas da cidade do Recife, Nordeste do Brasil, no período de agosto de 2007
a junho de 2009. 276 pares de mãe-filho foram alocados em dois grupos de suplementação:
400.000 UI ou 200.000 UI de vitamina A. As concentrações de retinol dos RNs (cordão
umbilical) e materna (venipuntura braquial) foram analisadas pela cromatografia líquida de
alta resolução antes da randomização. A morbidade foi avaliada quinzenalmente através de
questionários estruturado aplicados a cada consulta clínica e visita domiciliar durante os seis
meses de vida da criança. Os resultados mostraram prevalência de 23,1% (IC95% 13,9 - 35,5)
de baixas concentrações de retinol (< 0,70 μmol/L) nos RNs e de 23,0% (IC95% 13,5 35,8)
de concentrações inadequadas (< 1,05μmol/L) nas mães. As taxas de incidência de febre (RT
0,92; IC95% 0,75-1,14), diarréia (RT 0,96; IC95% 0,72-1,28), otite (RT 0,94; IC95% 0,48-1,85),
infecção respiratória (RT 1,03; IC95% 0,88-1,21), necessidade de rehidratação venosa (RT
2,08; IC95% 0,64-2,07) e uso de antibioticoterapia (RT 0,80; IC95% 0,43-1,47) não diferiram
entre os 2 grupos de tratamento. Nossos resultados mostram alta prevalência de
hipovitaminose A na criança ao nascer, entretanto, a ausência de redução significativa nos
eventos de morbidade entre os grupos de tratamento não respaldam a proposta de incremento
da megadose padrão existente no protocolo da OMS, para suplementação materna no pósparto
imediat
Effect on Infant Illness of Maternal Supplementation With 400 000 IU Vs 200 000 IU of Vitamin A
Suplementação com vitamina A no puerpério: revisão sistemática
Realizou-se revisão sistemática de estudos avaliativos da aplicação de megadoses de vitamina A nas concentrações de retinol no sangue e no leite maternos como medida de curto prazo para a prevenção de hipovitaminose A. Com base na estratégia do Centro Cochrane do Brasil para ensaios clínicos aleatórios foram identificadas 115 publicações no PubMed, entre as quais, por um conjunto de critérios de inclusão/exclusão, foram selecionados 14 artigos publicados entre 1993 a 2007. O efeito das intervenções com três esquemas posológicos (200.000, 300.000 e 400.000 UI) de vitamina A foram analisados. Dos 11 experimentos realizados em leite materno, nove apresentaram elevação dos níveis de retinol em comparação com o grupo controle; dos nove que avaliaram sangue materno, quatro mostraram elevação após tempos variados de aplicação de megadoses de vitamina A. Conclui-se que a administração de vitamina A em elevadas doses foi positiva em 82% dos ensaios com leite materno, mas menos notáveis em comparação ao sangue materno. Não foram observadas diferenças significativas quanto à posologia aplicada