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    As sete acepções de “positivo” e suas relações com a educação em Comte

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    O objetivo deste trabalho é esclarecer as sete acepções de “positivo” e a sua relação com a educação em Comte; e assim contribuir para um melhor conhecimento da filosofia comtiana. As fontes são os escritos de Comte. Recolhemos, indutivamente, em vista de chegar à síntese (sinteticamente), todas as referências comtianas relevantes a respeito da questão; recolhemos, dedutivamente (posicionando-nos, portanto, analiticamente), o seu posicionamento indireto; e fazemos a síntese, que é a “descrição” das sete acepções que ele atribui ao termo “positivo”. Naturalmente, esse processo metodológico indutivo-dedutivo, sintético-analítico, é dirigido pela nossa reflexão filosófica. Concluímos que as sete acepções de “positivo” para Comte são as seguintes: “positivo” quer dizer real em contraposição a quimérico, útil em contraposição a ocioso, certo em contraposição a indeciso, preciso em contraposição a vago, orgânico ou construtivo em contraposição a crítico ou destrutivo, relativo em contraposição a absoluto, e simpático em contraposição a egoísta. Concluímos também que a finalidade da educação ou moral prática, em Comte, pode ser dita como devendo desenvolver justamente essa visão realista, útil, certa, precisa, construtiva, relativista e simpática

    CRÍTICA À NOÇÃO DE PROGRESSO DO POSITIVISMO COMTIANO

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    O objetivo deste trabalho é comentar criticamente a noção de progresso do positivismo comtiano. Baseamo-nos na obra de Comte e nos nossos próprios escritos a respeito dela. Esse esforço se justifica pela atualidade e candência dessa questão e pela importância do posicionamento de Comte, fundador da primeira filosofia científica explícita, a respeito dela. Quanto aos passos deste trabalho, primeiramente vamos focar a noção de progresso em geral; a seguir o progresso no sentido moral, expondo algumas sugestões nesse sentido. Por fim chegamos a algumas sugestões a respeito do progresso imediato. A nossa principal conclusão é a de que, ao invés do que Comte afirma, o progresso a ser alcançado é a consolidação do monoteísmo

    A questão da moral em Augusto Comte

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    Orientador: Oswaldo Giacoia JuniorTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias HumanasResumo: Este trabalho discute a questão da moral em Augusto Comte, a partir de três hipóteses: primeira, a da existência da moral como 7ª ciência, última e suprema, em Augusto Comte. Neste sentido ele colaborou na fundação também da ciência moral e não apenas da ciência social. A segunda afirma a moral como o núcleo possibilitador da continuidade do pensamento e da obra de Augusto Comte; núcleo, porque o fio condutor completo, enquanto problema e solução, é o âmbito religioso-moral-educacional. Segundo ele, a moral é o núcleo da religião e, na sua parte prática, isto é, enquanto moral prática, é a educação. A terceira leva à constatação de que, apesar da dificuldade teórica, Augusto Comte sempre supôs a existência da liberdade humana, condição indispensável para a moral. Apesar de utilizar o termo ¿ética¿ apenas duas vezes, e unicamente como acrósticos para a sua última obra, e apesar de usar a expressão ¿filosofia moral¿ se referindo à 6ª e 7ª ordens de fenômenos da realidade, os fenômenos sociais e morais, a ética ou filosofia moral (ou teoria moral), no sentido que usamos, comparece do começo ao fim da obra comtiana: é o que aparece nas 5.090 referências diretas à moral, nos 5.090 usos do termo ¿moral¿ ou derivados ao longo de seus escritos. Enfim, este trabalho se liga à necessidade mais geral cada vez mais urgente da discussão da possibilidade de consenso moral em termos também de ciência e de filosofia científicaRésumé: Ce travail discute la question de la morale chez Auguste Comte à partir de trois hypothèses: la première, celle de l¿existence de la morale en tant que la septième science, ultime et suprême. Dans ce sens, il participa également aux principes de la science morale outre que la science sociale. La deuxième hypothèse soutient la morale comme le noyau qui permet la continuité de la pensée et de l¿oeuvre d¿Auguste Comte; noyeau, parce que le fil conducteur complet, en tant que problème et sollution, est le domaine de la religion, de la morale et de l¿éducation. D¿après lui, la morale est le noyau de la religion et, dans sa partie pratique, c¿est-à-dire, en tant que morale pratique, c¿est l¿éducation. La troisième hypothèse mène à constater que, nonobstant la difficulté théorique, Auguste Comte supposa toujours l¿existence de la liberté humaine, condition indispensable à la morale. Malgré n¿utiliser le mot ¿éthique¿ que deux fois, et exclusivement comme acrostiches dans son dernier ouvragre, et malgré employer l¿expression ¿philosophie morale¿ se rapportant aux sixième et septième ordres de phénomènes de la réalité, les phénomènes sociaux et moraux, l¿éhtique ou la philosophie morale (ou théorie morale), au sens qu¿on les utilise, elle est présente du début à la fin de l¿oeuvre comtienne: c¿est ce qui apparaît dans les cinq mille quatre-vingt-dix références directes à la morale, dans les cinq mille quatre-vingt-dix usages du mot ¿moral¿ ou de ses dérivés tout au long de ses écrits. Enfin, ce travail est lié au besoin plus général et à chaque fois plus urgent de la discussion de la possibilité de consensus moral en termes aussi de science et de philosophie scientifiqueDoutoradoFilosofiaDoutor em Filosofi

    Investigación en la práctica docente universitaria: obstáculos epistemológicos y alternativas desde la Didáctica General Constructivista

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    El artículo se estructura señalando la docencia universitaria como un amplio campo de investigación y definiendo la práctica docente como objeto de estudio. De esta manera, emerge el problema teórico y metodológico de qué y cómo observar la dimensión didáctica en la práctica docente, frente a lo cual se hace una discusión en torno a la Didáctica General como derivada de las Teorías del Aprendizaje y las Didácticas Específicas fundamentadas en la especificidad epistemológica de cada disciplina. Frente a la dificultad de encontrar didácticas específicas de todas las disciplinas que pueden hacer parte de la formación de diferentes profesionales, las cuales estén argumentadas filosófica, epistemológica, teórica y metodológicamente, se propone optar la Didáctica General Constructivista como alternativa teórica y metodológica que fundamente la investigación sobre lo didáctico de la práctica docente. El artículo continúa con una revisión amplia sobre los paradigmas Positivista y Constructivista y las didácticas que desde cada uno se sustentan, para cerrar proponiendo los elementos y procesos que caracterizan la Didáctica General Constructivista
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