Global fire emissions buffered by the production of pyrogenic carbon

Landscape fires burn 3–5 million km2 of the Earth’s surface annually. They emit 2.2 Pg of carbon per year to the atmosphere, but also convert a significant fraction of the burned vegetation biomass into pyrogenic carbon. Pyrogenic carbon can be stored in terrestrial and marine pools for centuries to millennia and therefore its production can be considered a mechanism for long-term carbon sequestration. Pyrogenic carbon stocks and dynamics are not considered in global carbon cycle models, which leads to systematic errors in carbon accounting. Here we present a comprehensive dataset of pyrogenic carbon production factors from field and experimental fires and merge this with the Global Fire Emissions Database to quantify the global pyrogenic carbon production flux. We found that 256 (uncertainty range: 196–340) Tg of biomass carbon was converted annually into pyrogenic carbon between 1997 and 2016. Our central estimate equates to 12% of the annual carbon emitted globally by landscape fires, which indicates that their emissions are buffered by pyrogenic carbon production. We further estimate that cumulative pyrogenic carbon production is 60 Pg since 1750, or 33–40% of the global biomass carbon lost through land use change in this period. Our results demonstrate that pyrogenic carbon production by landscape fires could be a significant, but overlooked, sink for atmospheric CO2

Biochar: pyrogenic carbon for agricultural use: a critical review.

O biocarvão (biomassa carbonizada para uso agrícola) tem sido usado como condicionador do solo em todo o mundo, e essa tecnologia é de especial interesse para o Brasil, uma vez que tanto a ?inspiração?, que veio das Terras Pretas de Índios da Amazônia, como o fato de o Brasil ser o maior produtor mundial de carvão vegetal, com a geração de importante quantidade de resíduos na forma de finos de carvão e diversas biomassas residuais, principalmente da agroindústria, como bagaço de cana, resíduos das indústrias de madeira, papel e celulose, biocombustíveis, lodo de esgoto etc. Na última década, diversos estudos com biocarvão têm sido realizados e atualmente uma vasta literatura e excelentes revisões estão disponíveis. Objetivou-se aqui não fazer uma revisão bibliográfica exaustiva, mas sim uma revisão crítica para apontar alguns destaques na pesquisa sobre biochar. Para isso, foram selecionados alguns temaschave considerados críticos e relevantes e fez-se um ?condensado? da literatura pertinente, mais para orientar as pesquisas e tendências do que um mero olhar para o passad