Mapa Estratégico para as IES fundamentado em um Sistema de Gestão Integrado: uma proposta metodológica para a operacionalização do PDI

Este estudo propõe um mapa estratégico para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) fundamentado em um sistema de gestão integrado, o qual se constitui em uma proposta metodológica para a operacionalização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). A metodologia proposta é composta de três fases interligadas: construção coletiva do Projeto Pedagógico Institucional e das unidades (PPI/PPUs), Avaliação Institucional e das Unidades (AI/AUs) e Plano Estratégico Institucional e das Unidades (PEI/PEUs). O mapa estratégico é uma ferramenta de representação visual do sistema de gestão integrado. O trabalho configura-se metodologicamente como uma pesquisa-ação. Apresenta como principais inovações: a integração e alinhamento das políticas institucionais versus setoriais; a abordagem quântica ao PDI, que o concebe com um sistema passível de ser mensurado e observado. Os resultados são: metas e ações estratégicas com continuidade e acompanhamento; contribuição à cultura de avaliação e feedback dos bens e serviços oferecidos à sociedade, ainda incipientes nas IFES

GESTORES UNIVERSITÁRIOS: PAPEL E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA O DESEMPENHO DE SUAS ATIVIDADES

A universidade é uma instituição que possui como matéria-prima o conhecimento e existe para alavancar a sociedade e contribuir para seu desenvolvimento objetivando a formação de profissionais qualificados. Em razão das dificuldades de gestão que as universidades apresentam e de seus desafios, elas devem preocupar-se com a capacitação e desenvolvimento, não somente seu corpo docente, mas também de técnicos, especialmente a gerência, pois ela é o alicerce de funcionamento da organização. Em função do papel que os gestores universitários de nível intermediário desempenham e da complexidade das atribuições que lhe são destinadas, estes profissionais precisam estar bem preparados, devem ser competentes no desempenho de suas funções e as mesmas devem estar alinhadas aos anseios da organização. Este trabalho é em sua abordagem qualitativo. Quanto aos fins é o presente estudo pode ser classificado como exploratório e descritivo. Quanto aos meios de investigação utilizados nesta pesquisa, a mesma pode ser classificada como bibliográfica. Dessa maneira, o objetivo deste artigo é apresentar um referencial teórico para início das discussões sobre o papel desempenhado pelos gestores intermediários na gestão das universidades federais e as competências necessárias para a execução de suas atividades

OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DO DESEMPENHO POR COMPETÊNCIAS EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA - UMA ANÁLISE RELACIONADA AO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES

A Administração de Recursos Humanos, nos últimos anos em função das transformações que as organizações vêm vivenciando, está assumindo um caráter estratégico, com isso um foco maior vem sendo demonstrado na gestão das competências dos funcionários. Na Administração Pública Brasileira, a gestão de competências tomou foco como objeto de estudo e implantação nas organizações a partir do Plano Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Portanto, tem-se como objetivo desta pesquisa analisar quais os desafios que se apresentam para a implantação da gestão do desempenho por competências na UFSC, considerando principalmente a avaliação de desempenho em si e o treinamento e desenvolvimento, causa e conseqüência dela. Esta pesquisa, quanto aos procedimentos metodológicos é classificada como predominantemente qualitativo, possuindo caráter descritivo-interpretativo. A coleta de dados realizada por meio de quatro fontes principais: observação participante, análise documental, pesquisa bibliográfica e entrevistas. Por fim, a análise dos dados foi feita através do estabelecimento de relações entre a análise documental. Na análise identificou-se que o levantamento de necessidades de capacitação verificou prioritariamente os conhecimentos a serem desenvolvidos em detrimento das habilidades e atitudes. Já na avaliação de desempenho o que se percebeu que seu resultado não repercute em outras ações de recursos humanos que não a obtenção da progressão por mérito

A new monoclonal antibody detects downregulation of protein tyrosine phosphatase receptor type γ in chronic myeloid leukemia patients

Background: Protein tyrosine phosphatase receptor gamma (PTPRG) is a ubiquitously expressed member of the protein tyrosine phosphatase family known to act as a tumor suppressor gene in many different neoplasms with mechanisms of inactivation including mutations and methylation of CpG islands in the promoter region. Although a critical role in human hematopoiesis and an oncosuppressor role in chronic myeloid leukemia (CML) have been reported, only one polyclonal antibody (named chPTPRG) has been described as capable of recognizing the native antigen of this phosphatase by flow cytometry. Protein biomarkers of CML have not yet found applications in the clinic, and in this study, we have analyzed a group of newly diagnosed CML patients before and after treatment. The aim of this work was to characterize and exploit a newly developed murine monoclonal antibody specific for the PTPRG extracellular domain (named TPγ B9-2) to better define PTPRG protein downregulation in CML patients. Methods: TPγ B9-2 specifically recognizes PTPRG (both human and murine) by flow cytometry, western blotting, immunoprecipitation, and immunohistochemistry. Results: Co-localization experiments performed with both anti-PTPRG antibodies identified the presence of isoforms and confirmed protein downregulation at diagnosis in the Philadelphia-positive myeloid lineage (including CD34+/CD38bright/dim cells). After effective tyrosine kinase inhibitor (TKI) treatment, its expression recovered in tandem with the return of Philadelphia-negative hematopoiesis. Of note, PTPRG mRNA levels remain unchanged in tyrosine kinase inhibitors (TKI) non-responder patients, confirming that downregulation selectively occurs in primary CML cells. Conclusions: The availability of this unique antibody permits its evaluation for clinical application including the support for diagnosis and follow-up of these disorders. Evaluation of PTPRG as a potential therapeutic target is also facilitated by the availability of a specific reagent capable to specifically detect its target in various experimental conditions

COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE-SEGMENTO EMPRESARIAL: DIFICULDADES E MECANISMOS FACILITADORES DO PROCESSO.

A inovação se apresenta, na atual sociedade, como uma alternativa para a consolidação do desenvolvimento econômico dos países. Nesse contexto, a cooperação Universidade-Segmento empresarial apresenta-se como um arranjo interinstitucional que congrega as ações de três agentes determinantes no processo de inovação: governo, universidade e setor produtivo. A UFSC de longa data mantém parcerias com empresas. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar as dificuldades e os mecanismos facilitadores presentes no processo de cooperação Universidade- Segmento empresarial na Universidade Federal de Santa Catarina. Quanto aos procedimentos metodológicos o estudo caracteriza-se como: estudo de caso, descritivo e documental com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada junto a dirigentes da instituição e a análise foi efetuada seguindo-se os pressupostos da análise de conteúdo. Observou-se que algumas dificuldades como: diferentes visões a respeito da cooperação Universidade-Segmento empresarial, não institucionalização da cooperação Universidade-Segmento empresarial, entre outras. Para superar essas dificuldades a UFSC conta com alguns mecanismos facilitadores: Departamento de Inovação Tecnológica, Fundações Universitárias, entre outros. Conclui-se que a UFSC tem um longo caminho a percorrer em relação ao processo de cooperação, no entanto, é fato consolidado que ela envida esforços na direção do aperfeiçoamento deste

Monocentric Analysis of the Effectiveness and Financial Consequences of the Use of Lenograstim Versus Filgrastim for Mobilization of Peripheral Blood Progenitor Cells in Patients With Lymphoma and Myeloma Receiving Chemotherapy and Autologous Stem Cell Transplantation

Purpose: Granulocyte-colony stimulating factors (G-CSFs) are widely used to mobilize CD34+ stem cells and to support the engraftment after hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). A budget impact analysis and an incremental cost-effectiveness study of two G-CSFs (Lenograstim and Filgrastim biosimilar), considering engraftment, number of hospitalization days and number of G-CSF vials administered were performed. Patients and methods: Between 2009 and 2016, 248 patients undergoing autologous HSCT have been evaluated and divided into three groups (100 Leno-Leno, 93 Leno-Fil, 55 Fil-Fil) according to the type of G-CSF used for hematopoietic stem cell mobilization and hematopoietic stem cell recovery after transplant. Results: The following statistically significant differences have been observed between Leno-Leno, Leno-Fil, Fil-Fil groups: a higher number of harvested CD34+ cells (10.56 vs 8.00 vs 7.20; p=0.0003) and a lower number of G-CSF vials (8 vs 8 vs 9; p=0.00020) used for full bone marrow recovery favoring Lenograstim. No statistically significant differences were found regarding the number of G-CSF vials used for mobilization, apheresis number and CD34+ cell peak. The post-transplant hematological recovery was faster in Lenograstim group than Filgrastim group: median time to neutrophil count engraftment (>500/mmc) was 12 vs 13 days; median time for platelets recovery (>20.000/mmc) was 12 vs 15 days (p=0.0001). The use of Lenograstim achieved cost savings of \u20ac566/patient over Filgrastim biosimilar, related to a decreased number of days of hospitalization (16 vs 17 days; p=0.00012), a lower overall incidence of adverse events, laboratory tests, transfusions for platelet recovery following discharge. Conclusion: In our experience, Lenograstim outperforms Filgrastim in terms of effectiveness and lower cost. This study shows a clinical superiority of Lenograstim over Filgrastim suggesting a potential cost savings favoring Lenograstim

Raw Materials Information System (RMIS): towards v2.0 - An Interim Progress Report & Roadmap

The European Commission's (EC) Raw Materials Initiative (RMI) emphasises that raw materials are essential for the sound and sustainable functioning of Europe’s industries and, in a broader context, of Europe’s economy and society. The EC is committed to promote the competitiveness of industries related to raw materials. These industries play an important role in many downstream sectors in the European Union (EU) such as construction, chemicals, automotive, aerospace, machinery, pharmacy, equipment, renewable energy devices, and defence. These sectors have a combined added value of around EUR 1,000 billion and provide employment for some 30 million people. Securing the undistorted supply of raw materials and, in particular, Critical Raw Materials (CRM) is thus crucial and requires a sound and continuously updated knowledge base, namely the European Raw Materials Knowledge Base (EURMKB), as highlighted in the European Innovation Partnership (EIP) on Raw Materials, in its Strategic Implementation Plan (SIP) from 2013, particularly in the Action area no. II.8. In this context, and responding to a specific action of the 2015 Circular Economy Communication, the EC's Directorate General (DG) Joint Research Centre (JRC), in close collaboration with DG GROWTH, is advancing its Raw Materials Information System (RMIS). The first version (hereinafter referred to as RMIS 1.0) was launched in March 2015. The advanced RMIS (hereinafter referred to as RMIS 2.0) intends to become a one-stop information gateway and knowledge service centre for non-energy, non-food primary (e.g. extracted through mining) and secondary (e.g. recycled, recovered from mining waste) raw materials and materials/commodities. RMIS 2.0 will (a) support European Union (EU) policy with tailor-made products like the Raw Material Scoreboard and CRM assessments, and (b) to help coordinate other EU level data and information on raw materials. The EU policy support will rely on knowledge from the EUKBRM. This will be made available directly in the RMIS from different sources. The coordination role will be jointly developed with Member States, industry representatives, and other stakeholders, e.g. hosting an entry point to the EURMKB and by further coordination activities with focus on compilation, presentation and application of EU level data. Towards the launch of the RMIS 2.0 (foreseen in the 4th quarter of 2017), this “Interim Progress Report & Roadmap” presents the up-to-date development of the RMIS, including the key policy support knowledge needs that shall be fulfilled, and starts linking identified (EURMKB) knowledge needs with knowledge providers. It also presents foreseen key building blocks for the policy support and several development milestones of the RMIS 2.0 (as of February 2017). The key building blocks focus on a number of themes, including: Critical Raw Materials (CRM) and criticality analysis; Material Flow Analysis (MFA) including the EC Material System Analysis (MSA); the Raw Materials Scoreboard; trade policy aspects; material efficiency and secondary raw materials; sustainability aspects; business & industry; Research & Innovation (R&I); and the policy context. With a view to reinforce synergies and stregthen cooperation with raw materials knowledge providers, as well as with other relevant stakeholder groups (including RMIS users), the first RMIS international workshop will take place in March 2017. The aim of the workshop is to present progress and the foreseen development milestones, as well as to discuss the frame and concept of the cooperation with stakeholders.JRC.D.3-Land Resource

The cross-talk between myeloid and mesenchymal stem cells of human bone marrow represents a biomarker of aging that regulates immune response and bone reabsorption

One of the mechanisms that characterizes the aging process of different organs is the accumulation of fat. Different authors have demonstrated that adipose tissue replaces the loss of other cell types, deriving from mesenchymal cells. During aging, there is substitution or trans-differentiation of mesenchymal cells with other cells having the same embryological origin. Newly formed adipocytes were also observed in the trabecular matrix of elderly people's bones, associated with myeloid cells. In this study, we have investigated the relationship between immature myeloid-derived suppressor cells (I-MDSCs) and mesenchymal stem cells (MSCs) in bone marrow (BM) samples harvested from 57 patients subjected to different orthopedic surgeries. Patients aged from 18 to 92 years were considered in order to compare the cellular composition of bone marrow of young and elderly people, considered a biomarker of immunity, inflammation, and bone preservation. The I-MDSC percentage was stable during aging, but in elderly people, it was possible to observe a strong basal immunosuppression of autologous and heterologous T cells' proliferation. We hypothesized that this pattern observed in elders depends on the progressive accumulation in the BM of activating stimuli, including cell-cell contact, or the production of different cytokines and proteins that induce the differentiation of bone marrow mesenchymal stem cells in adipocytes. The collected data provided underline the importance of specific biomarkers of aging that promote a reduction in immune response and incremented inflammatory pathways, leading to bone reabsorption in elderly people