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MAPAS CONCEITUAIS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM GEOGRAFIA
Este artigo contém reflexões acerca da avaliação no processo de aprendizagem em Geografia. Relata uma experiência de uso de mapas conceituais como instrumentos de coleta de dados para avaliação de conteúdos no ensino de geografia. A atividade foi aplicada a alunos do Ensino Médio de duas turmas do 2º ano da Escola de Ensino Médio Professor Gabriel Epifânio dos Reis, situada na cidade de Icapuí, estado do Ceará. O estudo se propôs compreender as potencialidades dos mapas conceituais na avaliação do processo de aprendizagem na Geografia. A experiência possibilitou verificar que o professor, ao fazer uso dessa estratégia, obtém informações significativas para subsidiar suas reflexões e tomada de decisões quanto a prática avaliativa de conteúdos geográficos. Verificou-se, por sua vez, que está ferramenta permite aos educandos o confronto de conhecimentos, resinificando conceitos anteriores rumo a construção de novos, ensejando uma aprendizagem de conteúdos geográficos mais significativa
Percepções sobre o trabalho educativo com a pedagogia do MST
O artigo problematiza os desafios e perspectivas interpostas ao trabalho docente, ajustado às premissas que dão sustentação para a pedagogia do MST[1]. A saber, a pedagogia do MST é balizada no trabalho educativo orientado por cinco matrizes pedagógicas: 1) Pedagogia da Luta Social; 2) Pedagogia da Organização Coletiva; 3) Pedagogia da Terra; 4) Pedagogia da Cultura; e 5) Pedagogia da História; sistematizadas pela educadora e pedagoga Roseli Salete Caldart e apresentadas no livro “Pedagogia do Movimento Sem Terra. Escola é mais que escola” (2000). Não obstante, apresentamos aqui as tais matrizes pedagógicas, além de exibirmos um quadro analítico organizado a partir de uma vivência realizada na Escola Municipal Valdete Correia, localizada dentro Assentamento Boa Sorte, no município de Iramaia, Estado da Bahia
APRESENTAÇÃO - DOSSIÊ TEMÁTICO
Apresentação - Dossiê Temático: PRODUTOS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGE
Manifestações orais em doentes com doença inflamatória intestinal. Estudo piloto
Este trabalho está licenciado sob uma Licença CC BY-NC-SA (Creative Commons: Atribuição, Uso Não Comercial, Partilha nos Mesmos Termos da Licença).Esta licença permite que outros remisturem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações ao abrigo de termos idênticos.Para ver uma cópia desta licença, visite: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/"Introdução: A doença inflamatória intestinal (DII), incluíndo a doença de Crohn (DC) e a colite ulcerosa (CU), apresenta manifestações orais descritas desde 1969. Objectivos: O presente estudo pretende, em doentes com DII: identificar, caracterizar e quantificar as lesões da mucosa oral; avaliar a presença e gravidade de doença periodontal; avaliar a presença e gravidade de cárie dentária; verificar uma possível relação entre estes achados e a presença de sintomatologia da doença intestinal. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por trinta doentes previamente diagnosticados com DII. A observação intra-oral integrou a identificação de lesões ao nível da mucosa oral; a quantificação de dentes cariados, perdidos e obturados, utilizando o Índice de dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPO); a verificação da presença de placa bacteriana através do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO-S), e a avaliação da saúde periodontal através do Índice Periodontal Comunitário (CPI). As alterações identificadas foram comparadas com a sintomatologia da doença intestinal. Resultados: A amostra incluía 18 doentes com DC e 12 com CU, encontrando-se a maioria (24) em fase assintomática. Os hábitos de higiene oral dos doentes analisados assemelhavam-se aos da população portuguesa em geral, descritos em estudos anteriores. O índice de CPI apresentou uma média de 3,1±0,71, no qual o código mais frequente foi três (70%). A média do índice de CPO foi de 14,63. Para o IHO-S obteve-se uma média de 0,87±0,5. Cinco doentes (16.7%) apresentaram lesões nas mucosas, todos com sintomatologia intestinal. Conclusões: Os doentes observados com DII apresentam elevada prevalência de doença periodontal e de cárie dentária, configurando pior condição oral do que a encontrada em grandes estudos da população portuguesa em geral. Os valores obtidos apresentaram-se semelhantes para os doentes com CU e DC, não tendo sido verificada uma relação directa com a sintomatologia intestinal. Já a presença de lesões na mucosa oral em doentes com sintomatologia intestinal, sugere uma relação do seu aparecimento com a actividade da doença.
LUZ, CÂMERA, AÇÃO: PRODUÇÕES DE NARRATIVAS VIDEOGEOGRÁFICAS SOB A LENTE DOS ESTUDANTES
As tecnologias estão presentes no cotidiano das instituições educativas, devido principalmente ao seu avanço. Dentre eles, destacam-se os smartphones. Este dispositivo tem a capacidade de processar dados com a mesma potência de um computador. O seu custo acessível democratizou o acesso à informação e possibilitou a disseminação de produtos digitais, tais como o vídeo. Além disso, os smatphones, com seus diversos aplicativos e recursos, como o gravador de voz e imagem, possibilitam seu uso pedagógico, tornando os estudantes verdadeiros protagonistas na construção do seu conhecimento. Ciente dessa prerrogativa, neste artigo descrevemos como foi elaborado um manual instrucional orientando o aluno a construir vídeos na escola, indo além dos seus muros, de tal modo que este aluno, ao realizar uma produção audiovisual está elaborando uma narrativa videogeográfica, tendo a oportunidade de mostrar ao mundo, o mundo sob as lentes do seu olhar. Para a produção do manual, foi realizada uma revisão sistemática e integrativa sobre o Ensino de Geografia e Vídeo, caracterizando-se assim como uma pesquisa exploratória. Foi desenvolvida uma pesquisa documental nos currículos a nível nacional e estadual, bem como aplicada uma sequência didática de forma remota com estudantes da zona rural do ensino fundamental visando testar a questão norteadora da pesquisa e verificar a eficácia da primeira versão do produto do Mestrado Profissional em Geografia - GEOPROF-UFRN, buscando melhorá-lo. Após o desenvolvimento do trabalho investigativo, constatou-se que a produção de vídeos por alunos constitui-se como estratégia eficaz para a construção da aprendizagem da geografia escolar, demonstrando a potencialidade do Manual Instrucional: aprendendo a gravar vídeos nas aulas de Geografia
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM EM GEOGRAFIA ESCOLAR – DIÁRIO DE CLASSE
As transformações ocorridas no cenário mundial oportunizam mudanças na educação levando o professor a enfrentar desafios na prática pedagógica. Em todos os componentes curriculares, bem como, na Geografia, é atribuição desse profissional propor um planejamento didático que vise a aquisição dos conhecimentos, habilidades e atitudes do estudante. Nesse contexto, a avaliação permitirá que o docente busque os subsídios necessários para compreender o processo de desenvolvimento da aprendizagem de cada aluno, identificando os avanços e dificuldades existentes, para assim, refletir e redirecionar sua prática pedagógica. Com base nessa concepção, propomos um material textual, Diário de Classe, com orientações sobre elaboração de procedimentos de avaliação da aprendizagem em Geografia Escolar para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O enfoque metodológico está fundamentado na abordagem qualitativa de natureza aplicada, com objetivo exploratório, organizado através das seguintes análises: a) estudo exploratório, apoiado na aplicação de enquete, que permitiu identificar as dúvidas e curiosidades dos professores de 4° e 5° anos do Ensino Fundamental em relação à avaliação da aprendizagem; b) análise documental, para o levantamento de informações sobre a avaliação da aprendizagem, tendo como base os documentos nacionais como a BNCC (2017), DCNs (2013) e as diretrizes municipais; c) revisão narrativa para levantamento de obras que deram à base da reflexão teórica sobre o Ensino de Geografia, referenciado por Cavalcanti (2013) Vesentini (2004), Callai et al (2017), Thiesen (2011); d) e por fim, a revisão sistemática, para a coletar informações sobre a avaliação da aprendizagem
AJUDE-NOS A COMPREENDER O ESPAÇO GEOGRÁFICO - MANUAL PEDAGÓGICO COM ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR DE ALUNO COM AUTISMO
Neste artigo apresentamos uma proposta de adaptação da abordagem ABA para o ensino da Geografia Escolar, numa perspectiva inclusiva. Autores no âmbito da Geografia Escolar que têm como foco o estudo da relação homem-natureza têm buscado compreender os fatores psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que influenciam ou interferem na construção dos saberes geográficos. Com base nesse antecedente, definiu-se como problema de investigação responder: De que modo a Análise do Comportamento Aplicada pode contribuir para o ensino de Geografia para alunos com autismo que cursam os anos iniciais do Ensino Fundamental? Com vistas a contribuir com a educação geográfica de alunos com autismo, neste trabalho objetivou-se: elaborar um manual instrucional contendo orientações teórico-metodológicas sobre o ensino de Geografia para alunos com autismo nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A investigação lança mão dos procedimentos da análise documental e bibliográfica. Os resultados da pesquisa apresentam evidências de como adequar e utilizar a abordagem ABA para o ensino da Geografia Escolar para alunos com autismo. Essas evidências possibilitam o embasamento teórico para a elaboração do material Ajude-nos a Compreender o Espaço Geográfico - manual pedagógico com orientações ao professor de aluno com autismo. A pesquisa que ora se apresenta, neste artigo, apoiada na investigação e elaboração de produtos educacionais como produto de trabalho de conclusão de curso de mestrado profissional, coloca o GEOPROF como programa de pós-graduação que propõe ao professor da Educação Básica pensar o ensino de Geografia ancorado em práticas inclusivas
Avaliação da aprendizagem escolar com a utilização de recursos digitais: análise sobre o ensino da paisagem geográfica
The assessment of school learning is one of the topics discussed in the educational field, carrying it out in the teaching of Geography through digital resources for landscape teaching is an imminent challenge. Therefore, this article aims to analyze studies on the assessment of learning with the use of digital resources for teaching geographic landscape in Elementary School – Early years, based on a state of the art with a time frame starting from 2018. Methodologically, it results from a qualitative approach, with bibliographical research carried out based on a state of the art, the results of which demonstrate that digital resources contribute to the mastery of concepts and to the achievement of skills about the landscape in the initial years of Elementary School, in However, mapping also presents a gap, the dissociation between assessment and the teaching and learning process in studies that deal with landscape. Therefore, the mapping carried out made it possible to understand the contributions of studies already published on the topic at hand, as well as what still needs to be expanded in these discussions.A avaliação da aprendizagem escolar é um dos temas discutidos no âmbito educacional, efetuá-la no ensino de Geografia por intermédio de recursos digitais para o ensino de paisagem, é um desafio eminente. Dessa forma, este artigo tem por objetivo analisar os estudos sobre a avaliação da aprendizagem com a utilização de recursos digitais para o ensino da paisagem geográfica no Ensino Fundamental – Anos iniciais, a partir de um estado da arte com recorte temporal a contar de 2018. Metodologicamente, o estudo resulta de uma abordagem qualitativa, com pesquisa bibliográfica realizada a partir de um estado da arte, cujos resultados demonstram que os recursos digitais contribuem para o domínio conceitual e para o alcance de habilidades sobre a paisagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no entanto, o mapeamento também apresenta como lacuna, a dissociação entre a avaliação e o processo de ensino e aprendizagem nos estudos que tratam da paisagem. Portanto, o mapeamento realizado possibilitou conhecer as contribuições dos estudos já publicados sobre o tema em tela, bem como o que ainda precisa ser ampliado nessas discussões