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    Social inequalities in the food consumption profile of the brazilian population : national health survey, 2013

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    É amplamente reconhecido que elevada concentração de renda prevalece no Brasil e que a posição socioeconômica dos segmentos sociais exerce influência nas condições de vida e saúde, incluindo a qualidade da alimentação. Medir a magnitude das desigualdades sociais no perfil da qualidade alimentar da população brasileira. Analisaram-se dados da amostra de 60.202 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Foram estimadas as prevalências de indicadores de qualidade alimentar segundo sexo, raça/cor, renda, escolaridade e posse de plano de saúde. Razões de prevalência foram estimadas por meio de regressão múltipla de Poisson. Maior prevalência de consumo de alimentos saudáveis foi verificada no sexo feminino, entre os brancos e no grupo de melhor nível socioeconômico. Entretanto,para alguns alimentos considerados não saudáveis, como doces, sanduíches, salgados e pizzas, também foi observada maior prevalência nos segmentos sociais mais favorecidos, nas mulheres e nos brancos, expressando a concomitância de escolhas alimentares saudáveis e não saudáveis. Desigualdade de maior magnitude foi observada quanto à comparação do consumo de leite desnatado e semidesnatado segundo renda (razão de prevalência - RP=4,48). Além de expressiva desigualdade social no perfil alimentar dos brasileiros, foram detectados perfis mistos, incluindo alimentos saudáveis e não saudáveis, sinalizando a necessidade de monitoramento e de intervenções de promoção de alimentação saudável que levem em conta as desigualdades sociais e as contradições no consumo alimentar222CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQnão tem817122/2015High income concentration prevails in Brazil and socioeconomic status influences living and health conditions, including dietary quality. Objective: To measure the magnitude of social inequalities in the food quality profile of the Brazilian population. We analyzed data from 60,202 adults who participated in the 2013 National Health Survey. The prevalence of indicators of food quality was estimated according to gender, ethnicity, income, schooling, and health insurance. We calculated prevalence ratios using multiple Poisson regression. Healthy food consumption was more prevalent among females, white people, and individuals with higher socioeconomic status. However, we also found a higher prevalence of some foods considered unhealthy, such as sweets, sandwiches, snacks, and pizzas, among the most favored social segments, in women, and white people, expressing the concomitance of healthy and unhealthy eating habits. The comparison between the consumption of skim and low-fat milk according to income (prevalence ratio – PR = 4.48) presented the most significant difference. In addition to the expressive social inequality identified in the Brazilian food profile, mixed patterns were detected, including healthy and unhealthy foods. These results point out the need for monitoring and promoting healthy eating habits, taking into account the social inequalities and contradictions concerning food intakeMinistério da Saúd

    Construindo caminhos de conhecimentos em HIV/Aids: mulheres em cena

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    Trata-se de pesquisa qualitativa com o objetivo de identificar o acesso à informação das mulheres sobre o HIV/Aids e analisar os fatores que as orientam na adoção de medidas protetoras ao HIV/Aids. Foram realizadas entrevistas com 20 mulheres matriculadas no período noturno de uma escola pública em Minas Gerais/Brasil, com faixa etária entre 18 e 55 anos. As entrevistas foram analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo temático, e fundamentadas no referencial teórico das Representações Sociais. Foram produzidas duas categorias analíticas: o acesso à informação sobre a Aids e os mecanismos de proteção adotados para reduzir a vulnerabilidade à infecção pelo HIV. As entrevistadas apontaram escola, família, televisão, profissionais de saúde e amigos como os principais veículos de obtenção de informações acerca da Aids. Entretanto, nesses espaços e encontros o vínculo se encontra fragilizado, desfragmentado e inconsistente, não propiciando acesso a ambientes consistentes de escuta, informações e reflexões. A prevenção está focada no uso do preservativo masculino. Persiste o baixo poder da mulher em negociar relações sexuais seguras, prevalecendo a vontade do parceiro e a credibilidade no amor e no casamento. Os sentimentos de ansiedade, incertezas e medo gerados nessas mulheres devido à questão da Aids não lhes permitem efetivar mecanismos de proteção relacionados ao exercício de mudança no comportamento sexual, de forma a torná-lo mais seguro e consciente no grupo pesquisado

    Avaliação da cobertura de vacinação em Teresina - Piauí (Brasil - 1983)

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    O presente estudo avaliou a cobertura de vacinação antipólio, DPT, BCG e anti-sarampo em crianças de um ano de idade, na área urbana do municipio de Teresina (Piauí), em 1983. Dois métodos de amostragem, o de Henderson e Sundaresan¹ e uma modificação deste foram utilizados posteriormente comparados quanto aos resultados. A análise de alguns indicadores sociais, como escolaridade dos pais e número de moradores e de crianças do domicílio, nos permitiu estabelecer diferenças entre os grupos de crianças que completaram e as que não completaram o quadro de imunizações. Uma parte do trabalho dirigiu-se para a identificação dos principais motivos apontados pelas mães por não terem completado a vacinação de suas crianças.The objective of the present study was to estimate the immunization coverage of polio, triplice, BCG and measles in children one year of age in the urban area of the municipality of Teresina (Piauí), in 1983. Two sampling methods were used. Henderson and Sundaresan¹ and an adaptation of the first and the results were later compared. An analysis was carried out to discriminate those children who had completed their vaccinations from those who had failed to do so, based on social indicators such as education of the parents and number of residents and children in each household. Part of the study focused on the principal motives given by the mother for not having vaccinated their children

    Using CD4 Data to Estimate HIV Incidence, Prevalence, and Percent of Undiagnosed Infections in the United States

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    Introduction: The incidence and prevalence of HIV infection are important measures of HIV trends; however, they are difficult to estimate because of the long incubation period between infection and symptom development and the relative infrequency of HIV screening. A new method is introduced to estimate HIV incidence, prevalence, and the number of undiagnosed infections in the United States using data from the HIV case surveillance system and CD4 test results. Methods: Persons with HIV diagnosed during 2006-2013 and their CD4 test results were used to estimate the distribution of diagnosis delay from HIV infection to diagnosis based on a well-characterized CD4 depletion model. This distribution was then used to estimate HIV incidence, prevalence, and the number of undiagnosed infections. Results: Applying this method, we estimated that the annual number of new HIV infections decreased after 2007, from 48,300 (95% confidence interval [CI]: 47,300 to 49,400) to 39,000 (95% CI: 36,600 to 41,400) in 2013. Prevalence increased from 923,200 (95% CI: 914,500 to 931,800) in 2006 to 1,104,600 (95% CI: 1,084,300 to 1,124,900) in 2013, whereas the proportion of undiagnosed infections decreased from 21.0% in 2006 (95% CI: 20.2% to 21.7%) to 16.4% (95% CI: 15.7% to 17.2%) in 2013. Conclusions: HIV incidence, prevalence, and undiagnosed infections can be estimated using HIV case surveillance data and information on first CD4 test result after diagnosis. Similar to earlier findings, the decreases in incidence and undiagnosed infections are encouraging but intensified efforts for HIV testing and treatment are needed to meet the goals of the National HIV/AIDS Strategy. Copyright © 2016 Wolters Kluwer Health, Inc. All rights reserved
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