18 research outputs found

    Interface between Intellectual Disability and Mental Health: hermeneutic review

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    A literature review was conducted aiming to understand the interface between the Intellectual Disability and Mental Health fields and to contribute to mitigating the path of institutionalizing individuals with intellectual deficiencies. The so-called dual diagnosis phenomenon remains underestimated in Brazil but is the object of research and specific public policy internationally. This phenomenon alerts us to the prevalence of mental health problems in those with intellectual disabilities, limiting their social inclusion. The findings reinforce the importance of this theme and indicate possible diagnostic invisibility of the development of mental illness in those with intellectual disabilities in Brazil, which may contribute to sustaining psychiatric institutionalization of this population

    Avaliação de serviços em saúde mental no Brasil: revisão sistemática da literatura

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    ResumoA avaliação em saúde mental é um mecanismo capaz de produzir informações que contribuam positivamente para a tomada de decisão na área. Logo, é preciso apropriar-se das discussões existentes, refletindo sobre desafios e possibilidades na produção de conhecimento neste campo. Realizou-se uma revisão sistemática da produção científica brasileira sobre avaliação de serviços em saúde mental, identificando e discutindo métodos, perspectivas avaliativas e resultados. A busca de artigos ocorreu nas bases de dados IBECS, Lilacs e Scielo, com recorte temporal da publicação da lei 10.216. Foram encontrados 35 artigos por meio dos descritores e critérios de inclusão e exclusão utilizados. A produção da área concentrou-se nas regiões Sul e Sudeste, com diversos âmbitos e participantes, visando contribuir para o aprimoramento de serviços e decisões na área. Destacam-se os avanços no cuidado, com tratamento humanizado, participativo e comunitário, mas carecendo de maiores investimentos, qualificação profissional e melhorias organizacionais. Postula-se maior integração entre pesquisas, com as avaliações ultrapassando aspectos estruturais e a comparação com modelos hospitalocêntricos

    Tai chi: prática integrativa potencializadora da autonomia e do autocuidado?

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    INTRODUÇÃO: Esta pesquisa se desenha a partir da prática assistencial em saúde mental na atenção básica no município de Osasco,região metropolitana da cidade de São Paulo, estado de São Paulo, onde é desenvolvida, desde 2012, a atividade Oficina Tai Chi como grupo aberto,tanto para usuários com demandas da saúde mental quanto para qualquer pessoa que deseje participar da atividade. As oficinas antes presenciais, após a pandemia Covid-19 passaram para o formato virtual síncrono, uma vez por semana, via Google-Meet. A pesquisa tem como objetivo geral compreender, pela ótica do usuário do SUS, se o Tai Chi, enquanto prática integrativa no território, potencializa a autonomia na gestão do cuidado.Ao olhar para o cenário de práticas descrito, aparece a importância de se debruçar sobre o tema considerando que a riqueza das vivências dos sujeitos praticantes de Tai Chi nos abre perspectivas para uma pesquisa que traga um olhar apurado sobre aspectos singulares desta prática entre usuários do SUS.METODOLOGIA: O método proposto é uma pesquisa qualitativa, sob a perspectiva da hermenêutica crítica e narrativa, reconhecendo que a pesquisadora é parte integrante dos processos pesquisados, sendo necessário colocar sob questão seus pressupostos. Utilizou-se o recurso das Oficinas de Pesquisa para a colheita de dados, que aconteceram de forma virtual após aprovação do comitê de ética em pesquisa (CEP) da Unifesp. As Oficinas foram áudio-gravadas e transcritas. Após a transcrição foram identificados os núcleos argumentais e, a partir destes, foi elaborada uma narrativa coletiva compartilhada com os participantes para validação da mesma, no momento que chamamos de Oficina Hermenêutica. DISCUSSÃO: Estamos em fase preliminar de análise. Após revisão hermenêutica da literatura, temos encontrado pistas que aproximam nossos achados a outros trabalhos publicados, principalmente junto às publicações que se atém às reduções do modelo biomédico hegemônico, como a indicação da prática do Tai Chi para aspectos biológicos, como problemas osteo-articulares ou sintomas como depressão e ansiedade. Por outro lado, aparecem dados que retratam a singularidade com que participantes das Oficinas Tai Chi percebem mudança na sua forma de estar no mundo, a relação entre a prática e sua percepção de saúde e saúde mental. Esses achados nos exigem um olhar mais cuidadoso, e esses aspectos têm sido pouco explorados nos estudos encontrados. Na perspectiva dahermenêutica crítica e narrativa esse processo de análise passa pela fusão de horizontes entre as vozes que vêm dos participantes, da pesquisadora e da literatura. E é a partir deste processo que se pretende melhor compreender as contribuições da prática no âmbito do cuidado em saúde mental na APS. CONCLUSÕES: Até este momento da pesquisa temos observado a importância das pesquisas qualitativas sobre as PIC e a potência da participação dos usuários no processo de construção do conhecimento. Pretende-se que os resultados possam contribuir com o fortalecimento das práticas integrativas e complementares no SUS, na ampliação da autonomia e do autocuidado
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