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    A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL POR MEIO DA UNIVERSIDADE: UM ESTUDO SOBRE O PROESDE-SC

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    Na América Latina, e em particular no Brasil, a produção do conhecimento e a promoção do desenvolvimento econômico e social das regiões (doravante apenas Desenvolvimento Regional – DR) têm como um dos pilares, desde a década de 1960, as Instituições de Educação Superior-IES, mormente as Universidades. Ou seja, tem sido designado a estas a tarefa de produzir ciência e tecnologia, bem como de formar recursos humanos para atuar de forma eficiente nos setores econômicos existentes na sociedade. No estado de Santa Catarina a percepção sobre o potencial das Universidades como promotoras do DR foi retomada no início de 2004, com a criação e implementação do “Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional” – PROESDE. Trata-se de uma iniciativa conjunta de universidades do oeste catarinense e de órgãos públicos, que viram na formação de agentes de desenvolvimento regional uma possibilidade de impulsionar o desenvolvimento das regiões.  Implementado inicialmente nas regiões oeste e meio oeste, no ano de 2006 o programa foi estendido para o planalto norte e outras regiões do estado, tendo formado últimas turmas no ano de 2008. Esse texto tem por objetivo analisar os propósitos e resultados alcançados pelo programa a partir da análise das concepções de universidade, desenvolvimento e papel da ciência e tecnologia-CT presentes no projeto de criação deste, em comparação com as concepções surgidas durante a sua implementação na Universidade do Contestado-UnC (campus de Caçador, Concórdia, Canoinhas, Curitibanos e Mafra). Para tanto, este texto fará, a princípio, um breve resgate histórico do PROESDE/SC, caracterizando o contexto que motivou sua criação, bem como suas diretrizes, objetivos e concepções. Em seguida, serão analisadas as contradições do processo a partir da concepção dos docentes ligados ao programa e da condução do curso pela UnC. Finalizando, faremos uma reflexão sobre a contribuição do PROESDE para o debate em torno da promoção do desenvolvimento regional

    A relação entre avaliação e regulação na Educação Superior: elementos para o debate

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    Com o objetivo de promover a qualidade da educação superior, diversos países elaboraram, na década de 80, políticas de avaliação institucional. Estas, com o objetivo pedagógico de identificar potencialidades e obter subsídios para superar deficiências, seguem concepções e procedimentos diversosde políticas de supervisão da educação superior (chamada regulação), promovidas por iniciativa do Estado e destinadas a estabelecer regras/critérios mínimos para o funcionamento de instituições. No entanto, nem sempre a distinção entre políticas e ações de avaliação e de regulação é clara, até mesmo para os agentes governamentais envolvidos na sua elaboração eimplementação. Este artigo analisa a relação entre avaliação e regulação no Brasil, à luz da experiência de agências avaliativas da França, Espanha, Portugal e Argentina. Para tanto, utiliza as principais dimensões envolvidas no processo de avaliação feito por tais agências, denominado avaliação externa. São elas: i) bases e fundamentos da avaliação externa; ii) operacionalizaçãodo processo; iii) elaboração do relatório e pareceres. Desta forma, são feitos alguns apontamentos a partir dos casos descritos, a fim de identificar desafios para a efetivação de uma política de avaliação no Brasil.To promote the quality of higher education, several countries came up with policies of institutional evaluation, in the eighties. Those policies, aiming at identifying potentials and obtaining subsidies to overcome deficiencies, follow different concepts and procedures of higher education supervision policies (regulating measures), promoted by State initiative and destined to establishminimum rules/criteria for the functioning of the institutions. Nonetheless, the distinction between evaluation and regulation policies and actions is not always very clear, even for governmental agents involved in their elaboration and implementation. This article analyzes the relation between evaluation and regulation in Brazil, in the light of evaluating agencies in France, Spain,Portugal and Argentina. For that purpose, it uses the main dimensions involved in the evaluation process performed by said agencies, denominated external evaluation. Those are as follows: i) bases and foundations of external evaluation; ii) the operational dynamics of the process; iii) elaboration of reports and assessments. Hence, some considerations can be establishedregarding the cases analyzed, in order to point out challenges for the materialization of an evaluation policy in Brazil

    The relationship between evaluation and regulation in higher education: keys for the debate

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    To promote the quality of higher education, several countries came up with policies of institutional evaluation, in the eighties. Those policies, aiming at identifying potentials and obtaining subsidies to overcome deficiencies, follow different concepts and procedures of higher education supervision policies (regulating measures), promoted by State initiative and destined to establish minimum rules/criteria for the functioning of the institutions. Nonetheless, the distinction between evaluation and regulation policies and actions is not always very clear, even for governmental agents involved in their elaboration and implementation. This article analyzes the relation between evaluation and regulation in Brazil, in the light of evaluating agencies in France, Spain, Portugal and Argentina. For that purpose, it uses the main dimensions involved in the evaluation process performed by said agencies, denominated external evaluation. Those are as follows: i) bases and foundations of external evaluation; ii) the operational dynamics of the process; iii) elaboration of reports and assessments. Hence, some considerations can be established regarding the cases analyzed, in order to point out challenges for the materialization of an evaluation policy in Brazil.Com o objetivo de promover a qualidade da educação superior, diversos países elaboraram, na década de 80, políticas de avaliação institucional. Estas, com o objetivo pedagógico de identificar potencialidades e obter subsídios para superar deficiências, seguem concepções e procedimentos diversos de políticas de supervisão da educação superior (chamada regulação), promovidas por iniciativa do Estado e destinadas a estabelecer regras/critérios mínimos para o funcionamento de instituições. No entanto, nem sempre a distinção entre políticas e ações de avaliação e de regulação é clara, até mesmo para os agentes governamentais envolvidos na sua elaboração e implementação. Este artigo analisa a relação entre avaliação e regulação no Brasil, à luz da experiência de agências avaliativas da França, Espanha, Portugal e Argentina. Para tanto, utiliza as principais dimensões envolvidas no processo de avaliação feito por tais agências, denominado avaliação externa. São elas: i) bases e fundamentos da avaliação externa; ii) operacionalização do processo; iii) elaboração do relatório e pareceres. Desta forma, são feitos alguns apontamentos a partir dos casos descritos, a fim de identificar desafios para a efetivação de uma política de avaliação no Brasil.8910
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