54 research outputs found

    A Study on Self-efficacy at Work and Sociodemographic Characteristics of Employees at a Federal University

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    O objetivo do presente estudo é verificar o grau de associação entre as características sociodemográficas e os níveis de autoeficácia no trabalho (AET) de 289 servidores de uma universidade federal. A autoeficácia é tida como a percepção do indivíduo sobre suas capacidades no exercício de determinada atividade. As crenças das pessoas na própria capacidade podem influenciar seu desempenho e determinar o modo como se sentem, pensam, se motivam e se comportam. A pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, utiliza para a análise de dados os programas estatísticos R e Minitab. O instrumento utilizado para a coleta de dados incluiu variáveis sociodemográficas e a Escala de Autoeficácia Geral Percebida. Para o tratamento estatístico dos dados, em sua análise foram utilizadas estatística descritiva, análise de cluster e o teste Qui-quadrado. A caracterização da amostra mostrou uma distribuição equilibrada das variáveis investigadas; a análise dos níveis de AET apontou uma média geral de 3,2, superior à média geral de outros estudos, que é de 2,9; e os resultados do teste Qui-quadrado mostraram que não houve associação entre as características sociodemográficas e a AET, exceto em relação à variável cor ou raça.The aim of this study is to assess the degree of association between sociodemographic characteristics and the levels of self-efficacy at work (SEW) of 289 federal university employees. Self-efficacy is understood to be the individual's perception of his ability when performing a given activity. The beliefs of people in their ability may influence their performance and determine how the people feel, think, behave and motivate themselves. The descriptive survey data, of a quantitative nature, was analyzed using the R and Minitab statistical programs. The instrument used to collect data included sociodemographic variables and a Scale of Generally Perceived Self-efficacy. For statistical treatment of data, descriptive statistics, cluster analysis and the chi-square test were used. Characterization of the sample showed a balanced distribution of the variables investigated. Analysis of the levels of SEW showed an overall average of 3.2, higher than the overall average of other studies which is 2.9. Results of the chi-square test disclosed no association between sociodemografic characteristics and SEW, except for the variable of color or race

    Uv Extreme Events in Northeast of Brazil

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    The main objective of this paper is to analyze extremes UV episodes in Northeast of Brazil (NEB), generally associated to cloud cover and levels of total ozone column (total ozone). The methodology consisted of the calculation of the 95th percentile to define the extreme value in the seasons of UV in city of Natal-RN (reference city) and analysis of NEB obtained from Ozone Monitoring Instrument (OMI) to UV index, total ozone and cloud cover in dates of extreme events in reference city. The results of UV index for Natal city indicated 14.4 for the extreme event in summer and images selected of OMI showed that extreme event were associated mainly with absence of cloudiness and levels below average annual of total ozone. Analysis of extreme episodes of UV index in NEB indicated that the extreme event occurred in reference city does not happen in the entire region, because of the large spatial variability of cloud cover and total ozone.

    Impacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com fibromialgia

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    ResumoObjetivou‐se avaliar o impacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com fibromialgia (FM). Trata‐se de um estudo observacional descritivo que selecionou 66 mulheres que atendiam aos critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de 1990. O apoio social foi medido com o Social Support Survey (MOS‐SSS), a funcionalidade com o Questionário do Impacto da Fibromialgia (FIQ), a depressão com o Inventário de Depressão de Beck (BDI), a ansiedade com a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAS), a afetividade com o Positive and Negative Affect Schedule (Panas) e foi feita algometria para registrar o limiar da dor à pressão (LDP) e a tolerância álgica à pressão (TAP) nos 18 pontos recomendados pelo ACR. Os pacientes foram divididos nos grupos apoio social normal (ASN) ou ruim (ASR); o ASR foi definido como uma pontuação nos MOS‐SSS abaixo do percentil 25da amostra total. Usou‐se o teste de Mann‐Whitney ou o teste t não pareado para comparar variáveis intergrupos e o de Fisher para as variáveis categóricas. Usaram‐se a análise de covariância e o teste de correlação de Pearson. Não houve diferença nas variáveis sociodemográficas entre os grupos ASN e ASR. Observaram‐se diferenças entre os grupos ASN e ASR para todas as quatro subcategorias de apoio social e pontuação total do MOS‐SSS. Encontraram‐se diferenças significativas entre o ASN e o ASR na depressão (p=0,007), afeto negativo (p=0,025) e LDP (p=0,016). A subcategoria apoio afetivo mostrou correlação positiva entre a dor e o afeto positivo no grupo ASR. A subcategoria interação social positiva mostrou uma correlação negativa entre o FIQ e o estado de depressão. Portanto, o apoio social parece contribuir para a melhoria na saúde mental e física na FM.AbstractWe aimed to assess the impact of social support on symptoms in Brazilian women with FM. An observational, descriptive study enrolling sixty‐six women who met the 1990 American College of Rheumatology (ACR) criteria. Social support was measured by the Social Support Survey (MOS‐SSS), functionality was evaluated using the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), depression was assessed using the Beck Depression Inventory (BDI), anxiety was measured using the Hamilton Anxiety Scale (HAS), affectivity was measured by Positive and Negative Affect Schedule (PANAS), and algometry was carried out to record pressure pain threshold (PPth) and tolerance (PPTo) at eighteen points recommended by the ACR. Patients were divided into normal (NSS) or poor social support (PSS) groups with PSS defined as having a MOS‐SSS score below the 25th percentile of the entire sample. Mann‐Whitney or Unpaired t‐test were used to compare intergroup variables and Fisher's for categorical variables. Analysis of covariance and Pearson correlation test were used. No differences in sociodemographic variables between PSS and NSS were found. Differences between NSS and PSS groups were observed for all 4 subcategories of social support and MOS‐SSS total score. Significant differences between NSS and PSS on depression (p= 0.007), negative affect (p= 0.025) and PPTh (p= 0.016) were found. Affectionate subcategory showed positive correlation between pain and positive affect in PSS. Positive social interaction subcategory showed a negative correlation between FIQ and depression state. Therefore social support appears to contribute to ameliorate mental and physical health in FM

    Análise da Transmissão de Leishmaniose Visceral no Nordeste Brasileiro, no Período 2001-2015

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    A Leishmaniose Visceral (LV) representa um grave problema de saúde pública, considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2016) como uma das doenças tropicais negligenciadas pelo poder público. A LV tem como fatores de exposição a sua expansão geográfica, as condições sociodemográficas da população e as condições climáticas. Diante desse cenário, o objetivo deste estudo é identificar possíveis fatores climáticos e sociodemográficos que influenciam na transmissão da LV no Nordeste brasileiro (NEB). Os dados climáticos foram coletados a partir de informações disponibilizadas pelo Climate Prediction Center / National Oceanic and Atmospheric Administration (CPC/NOAA), de janeiro de 2001 a dezembro de 2015. As informações sociodemográficas foram obtidas dos censos 2000 e 2010, enquanto as estimativas populacionais foram disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As notificações dos casos registrados de LV foram disponibilizadas pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Para análise espacial dos dados, aplicou-se o Índice de Moran, para as médias trianuais 2001-2003 e 2013-2015. Detectou-se correlação espacial significativa tanto no triênio de 2001-2003 quanto no 2013-2015 ). Além disso, utilizou-se o teste estatístico de Mantel-Haenszel para análise da relação entre o tipo de transmissão e as variáveis (Estimativa populacional, grau de urbanização, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM, saneamento inadequado, temperatura mínima, temperatura média, temperatura máxima, precipitação acumulada, umidade relativa do ar e altitude). Através do teste Mantel-Haenszel detectou-se associação significativa para os dois períodos estudados entre as variáveis: população residente estimada, grau de urbanização, IDHM e saneamento inadequado versus o tipo de transmissão de LV. O teste Mantel-Haenzsel mostrou associação significativa para tipo de transmissão e as variáveis climáticas, Temperatura Média, Temperatura Mínima, Temperatura Máxima, Precipitação Acumulada e Umidade Relativa do ar, principalmente no período 2013-2015. Além disso, foi usado o teste estatístico de Mantel-Haenszel para análise da relação entre o tipo de transmissão de LV e algumas variáveis (estimativa populacional, grau de urbanização, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM, saneamento inadequado, temperatura mínima, temperatura média, temperatura máxima, precipitação acumulada, umidade relativa do ar, altitude). Através deste teste foi verificada associação significativa, para os dois períodos estudados, entre as variáveis: população residente estimada, grau de urbanização, IDHM e saneamento inadequado versus o tipo de transmissão de LV. O teste Mantel-Haenszel também mostrou associação significativa para tipo de transmissão e as variáveis climáticas tais como temperatura (média, mínima e máxima), precipitação acumulada e umidade relativa do ar, principalmente no período 2013-2015

    Impact of physical activity on quality of life in middle-aged women: a population based study

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    PURPOSE: To evaluate the influence of physical activity on the quality of life of middle-aged women. METHODS: A population-based cross-sectional study was conducted on 370 women aged 40 to 65 years-old recruited from a population-based sample. Enrollment took place in Basic Health Units in each health district of the city (North, South, East, and West) from June to September 2011. According to the Municipal Health Department of the City, 20,801 women were assisted at the Basic Health Units during a one-year period. The sample size calculation was stratified by district and based on a 95% confidence level with a power of 80%, as well as an error estimate of 5% and it was considered proportional to the number of patients classified as having adequate quality of life (indicator &gt;26) in the general population. Data were collected while women waited for their routine appointment at the Health Unit. WHOQOL-Bref was used to evaluate the quality of life, and menopause rating scale (MRS) was used to determine climacteric symptoms. The level of physical activity was assessed by means of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). To obtain the classification of PA levels, we used three categories: sedentary, moderately active, and very active. Statistical analysis was performed using the Minitab software, version 16. RESULTS: The mean age of the subjects was 49.8 years-old (±8.1) and they were predominantly Caucasian (72.7%), married (61.6%), non-smokers (93.5%), and had High School education (47.8%). Using the WHOQOL, mean scores were found to be significantly different between the groups (low, moderate, and vigorous physical activity), classified according to the domains of quality of life (p<0.01). Concerning physical activity and climacteric symptoms, significant differences were found for all domains: psychological (p<0.01), vegetative-somatic (p<0.01), and urogenital (p<0.01). CONCLUSIONS: Physical activity improves quality of life in middle-aged women.OBJETIVO: Avaliar o impacto da prática de atividade física na qualidade de vida de mulheres de meia idade. MÉTODOS: Estudo de base populacional e corte transversal, que incluiu uma amostra estratificada de 370 mulheres de meia idade entre 40 a 65 anos, recrutadas a partir de uma população de 20.801 mulheres atendidas no período de um ano nas redes básicas de saúde, inseridas nos quatro distritos (Norte, Sul, Leste e Oeste) que compõem o sistema de saúde da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, de junho a setembro de 2011. O cálculo da amostra teve por base um nível de confiança de 95%, com poder do teste de 80%, erro de estimativa de 5% e considerou-se a proporção de pacientes classificadas com qualidade de vida adequada (indicador &gt;26) da amostra piloto. Os dados foram coletados enquanto as mulheres aguardavam na sala de espera para a consulta de rotina. Para avaliar a qualidade de vida geral, utilizou-se a versão abreviada do WHOQOL (WHOQOL-Bref-WHO Quality of Life - BREF), e sua relação com os sintomas do climatério foi avaliada por meio do Menopause Rating Scale (MRS). O nível de atividade física foi avaliado pelo questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão curta, semana usual. Para obter-se a classificação dos níveis de atividade física, utilizaram-se três categorias: sedentária, moderadamente ativa e muito ativa. A análise estatística foi realizada utilizando o programa estatístico Minitab, versão 16. RESULTADOS: A média de idade das mulheres foi de 49,8 anos (±8.1), foram predominantemente caucasianas (72,7%), casadas (61,6%), não fumantes (93,5%) e com o Ensino Médio completo (47,8%). Considerando os domínios presentes no WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida, os escores foram significativamente diferentes entre os grupos de mulheres sedentárias, moderadamente ativas e muito ativas (p<0,01). Em relação à atividade física e aos sintomas do climatério, foram observadas diferenças significativas para todos os domínios: psicológico (p<0,01), somático-vegetativo (p<0,01) e urogenital (p<0,01). CONCLUSÕES: A prática de atividade física melhora significativamente a qualidade de vida das mulheres de meia idade.40841

    Influence of menopausal symptoms on sexual function in middle-aged women

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    PURPOSE: To evaluate the influence of climacteric symptoms on the sexual function in middle-aged women. METHODS: A cross-sectional population study was conducted on a sample of 370 middle-aged women, aged 40 to 65 years-old, cared for at the Basic Health Units in Natal, in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. We used a questionnaire containing questions on sociodemographic, clinical, and behavioral characteristics. Sexual function was evaluated by the Female Sexual Function Index (FSFI), while the menopause symptoms by the Menopause Rating Scale (MRS). RESULTS: In the studied group, 67% of the women reported risk for sexual dysfunction (FSFI&#8804;26.5). All FSFI domains (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain) were lower in women with risk for sexual dysfunction (p<0.001). The arousal, orgasm, and pain domains were most likely to contribute to lower FSFI scores. All somatovegetative, urogenital, and psychological MRS symptoms were more elevated in women with risk for sexual dysfunction, being significant for all comparisons (p<0.001). Logistic regression analysis revealed that the likelihood of women with risks of sexual dysfunction to present hot flushes, depression, sexual problems, and vaginal dryness was, respectively, 2.1 (95%CI 1.2 - 3.5); 2.4 (95%CI 1.5 - 4.1); 2.3 (95%CI 1.4 - 3.8), and 2.2 (95%CI 1.3 - 3.6) times higher, respectively, compared to those without any risk. CONCLUSION: Climacteric symptoms seem to influence the sexual function in middle-aged women.OBJETIVO: Avaliar a influência dos sintomas climatéricos na função sexual de mulheres de meia-idade. MÉTODOS: Estudo populacional de corte transversal, com amostra de 370 mulheres entre 40 e 65 anos, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Aplicou-se um questionário referente s características sociodemográficas, clínicas e comportamentais das mulheres. A função sexual foi avaliada pelo Female Sexual Function Index (FSFI), enquanto os sintomas do climatério pelo Menopause Rating Scale (MRS). RESULTADOS: No grupo estudado, 67% das mulheres apresentaram risco de disfunção sexual (FSFI&#8804;26,5). Todos os domínios do FSFI (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor) apresentaram escores mais baixos nas mulheres com risco de disfunção sexual (p<0,001). Os domínos excitação, orgasmo e dor foram os que mais contribuíram para os baixos escores do FSFI. Os sintomas somatovegetativos, urogenitais e psicológicos do MRS apresentaram-se mais elevados nas mulheres com risco de disfunção sexual, sendo significativos para todas as comparações (p<0,001). A análise de regressão logística revelou que as chances de mulheres com riscos de disfunção sexual apresentarem fogachos, humor depressivo, problemas sexuais e ressecamento vaginal foram, respectivamente, 2,1 (IC95% 1,2 - 3,5); 2,4 (IC95% 1,5 - 4,1); 2,3 (IC95% 1,4 - 3,8) e 2,2 (IC95% 1,3 - 3,6) vezes maior, quando comparadas quelas sem risco. CONCLUSÃO: Os sintomas climatéricos parecem influenciar a função sexual de mulheres na meia-idade.32933
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