4,290 research outputs found

    (DE)FORMATION JOURNEY IN THE ELIAS CANETTI AUTOBIOGRAPHY NARRATIVE

    Get PDF
    Este artículo aborda la autobiografía de Elias Canetti desde un punto de vista formativo buscando otro significado para el concepto de viaje, en el que no están presentes el deseo y el placer, como cabría esperar de una visita turística o de un trekking, sino un viaje que, involuntaria y forzosamente, atraviesa al individuo, (de)formándolo. Así, el refugio, la huida, el autoexilio, relatan un camino de tragedias personales que adquiere otros significados al ser narrado. La narración autobiográfica de Elias Canetti se divide en tres volúmenes - "La lengua absuelta", "La antorcha al oído" y "El juego de ojos"- y nos cuenta las rutas migratorias del autor a través de una Europa que se desmorona bajo las guerras y los regímenes totalitarios surgidos en la primera mitad del siglo XX.  Su testimonio es el relato de un mundo que vislumbra las experiencias totalitarias y la banalización del mal que marca la historia de la civilización occidental. Los escritos de Elias Canetti narran los caminos que tuvo que tomar para evitar el contacto directo con las Grandes Guerras, y exponen ciertos aspectos (de)formativos de la migración, así como la forma en que estas experiencias, tan abiertas a las incertidumbres y desprovistas de toda garantía, aparecen ante los ojos de un joven de familia rica, cuya madre trató de proteger de los peligros del mundo. Este rasgo es uno de los más destacados, un elemento sine qua non en sus relatos, porque es ahí donde radica todo el terror y el dolor de quienes huyen de su tierra natal para aventurarse en tierras extranjeras en un intento casi instintivo de sobrevivir. Es en este sentido que trabajamos el concepto de (des)formación en su relación con el concepto de viaje.This article addresses the Elias Canetti’s autobiography from a formative point of view  searching for another meaning for the trip concept, in which desire and pleasure are not present, as one would expect from a sightseeing tour or trekking, but a journey that, involuntary and forcibly, crosses the individual, (de)forming them. Accordingly, the refuge, the escape, the self-exile, they relate a path of personal tragedies that gains other meanings when narrated. Elias Canetti’s autobiographical narrative is divided in three volumes – “The tongue set free”, “The torch in my ear” and “The play of the eyes” – and tells us about the author’s migratory routes across a Europe crumbling under wars and totalitarian regimes which arose in the first half of the 20th century.  His testimony is an account of a world that catches a glimpse of totalitarian experiences and the trivialization of evil that marks the history of Western civilization. Elias Canetti’s writings narrates the roads he had to take to avoid direct contact with the Great Wars, and exposes certain (de)formative aspects of migration, as well as how these experiences, so open to uncertainties and rid of any guaranties, appear before the eyes of a young man from a rich family, whose mother tried to protect from the perils of the world. This feature is one of many highlights, a sine qua non element in his stories, because that is where all the terror and pain lie for those who flee their homeland to venture into foreign lands in an almost instinctive attempt to survive. It is in this sense that we work the concept of (de)formation in its relation with the concept of journey.This article addresses the Elias Canetti’s autobiography from a formative point of view  searching for another meaning for the trip concept, in which desire and pleasure are not present, as one would expect from a sightseeing tour or trekking, but a journey that, involuntary and forcibly, crosses the individual, (de)forming them. Accordingly, the refuge, the escape, the self-exile, they relate a path of personal tragedies that gains other meanings when narrated. Elias Canetti’s autobiographical narrative is divided in three volumes – “The tongue set free”, “The torch in my ear” and “The play of the eyes” – and tells us about the author’s migratory routes across a Europe crumbling under wars and totalitarian regimes which arose in the first half of the 20th century.  His testimony is an account of a world that catches a glimpse of totalitarian experiences and the trivialization of evil that marks the history of Western civilization. Elias Canetti’s writings narrates the roads he had to take to avoid direct contact with the Great Wars, and exposes certain (de)formative aspects of migration, as well as how these experiences, so open to uncertainties and rid of any guaranties, appear before the eyes of a young man from a rich family, whose mother tried to protect from the perils of the world. This feature is one of many highlights, a sine qua non element in his stories, because that is where all the terror and pain lie for those who flee their homeland to venture into foreign lands in an almost instinctive attempt to survive. It is in this sense that we work the concept of (de)formation in its relation with the concept of journey

    RIZOMA DELEUZE-GUATTARIANO:: REPRESENTAÇÃO, CONCEITO E ALGUMAS APROXIMAÇÕES COM A EDUCAÇÃO

    Get PDF
    O presente artigo identifica o conceito de Rizoma de Gilles Deleuze e Félix Guattari em suas dimensões imagética e conceitual, situando-o como uma alternativa às formas tradicionais de representar e organizar o conhecimento. O trabalho foi desenvolvido, hermeneuticamente, num processo de leitura dos textos dos autores em diálogo intertextual. Além disso, oferece também, uma aproximação do referido conceito com o campo da educação, como um elemento de problematização da Filosofia da educação e da Transdisciplinaridade

    Notas sobre a formação na pós-graduação e os impactos no trabalho de edição

    Get PDF
    A escrita de um editorial para uma revista científica tem duas tradições bem distintas, a primeira mais próxima de uma apresentação, enumera o que foi feito naquele número, uma espécie de índice comentado que atrai poucos leitores, de leitura desagradável e redundante – o sumário já nos diz quais textos encontraremos ali e os resumos dos textos o que encontraremos neles – e uma segunda tradição que flerta com a defesa de uma tese, a provocação ao debate ou jogar luz sobre alguma questão sensível tratada ao longo da publicação. As duas tradições estão por todos os campos de conhecimento a servir de preâmbulo às mais diversas publicações. Também, poderia acrescentar a esta dupla um ensemble des idée das duas, também frequente, e que trabalha com ambas as necessidades editoriais – dizer algo e apresentar os textos publicados – com as dificuldades encontradas por todos os personagens híbridos: não cabe numa categoria, num gênero, é ao mesmo tempo de mais e de menos e, por final, sempre soa como algo estranho e feito para se cumprir uma praxe, uma tradição que nos tempos acelerados e hiperdispersivos que vivemos parece anacrônica. Digo isso apenas para que o caráter estranho desse editorial figure como um valor, já que, de fato, não restam dúvidas de seu lugar como patinho feio dos textos acadêmicos

    La mémoire comme lieu de culture

    Get PDF
    O ensaio procura observar o papel que os espaços de memória ainda desempenham nas sociedades contemporâneas para pensar como esses espaços vêm convertendo-se em lugar de cultura, museus do sofrimento, e em não-lugares de espetáculo. E de como o esvaziamento da função da memória tem permitido a ascensão cada vez mais sem constrangimento de discursos, propostas e exaltações de práticas fascistas que ingenuamente imaginávamos ter deixado no passado.The essay seeks to observe the role that the spaces of memory still play in contemporary societies to think about how these spaces have been converting themselves into places of culture, museums of suffering, and non-places of spectacle and how the emptying of the function of memory has allowed the increasingly unconstrained rise of discourses, proposals, and exaltations of fascist practices that we naively imagined we had left in the past.L'essai cherche à observer le rôle que les espaces de mémoire jouent encore dans les sociétés contemporaines - à penser comment ces espaces se sont convertis en lieux de culture, en musées de la souffrance, en non-lieux de spectacle, et comment le vidage de la fonction de mémoire a permis l'essor de plus en plus libre de discours, de propositions et d'exaltations de pratiques fascistes que nous imaginions naïvement avoir laissées dans le passé

    Influência da aplicação de probióticos na dieta sobre o cultivo de juvenis de robalo peva (Centropomus parallelus Poey, 1860)

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura.No cultivo de peixes marinhos, altas taxas de mortalidade são atribuídas a problemas nutricionais, infecções bacterianas, entre outros. Os microrganismos são de fundamental importância na manutenção da sanidade e estabilidade nos sistemas de produção na aqüicultura. Podem ter efeitos negativos como a transmissão de doenças e positivos através dos probióticos, que podem modificar a associação do peixe com a comunidade microbiológica, otimizar o uso da alimentação auxiliando na digestão, estimular o sistema imune do hospedeiro e melhorar a qualidade do efluente. O objetivo geral desta pesquisa foi selecionar bactérias ácido-láticas, através de ensaios in vitro e in vivo, bem como verificar os efeitos da aplicação destas bactérias como suplemento alimentar sobre o cultivo de juvenis do robalo-peva (Centropomus parallelus Poey), durante o desmame (transição do alimento vivo para dieta seca). Não foram obtidos resultados positivos para crescimento, sobrevivência e qualidade de água. A maior resistência ao teste de estresse, produção de protease com possíveis efeitos nutricionais e consequentemente fisiológicos, habilidade em inibir patógenos e conseqüentemente promover bem estar, indicam Lactobacilus plantarum como tratamento probiótico em cultivo de robalo, melhorando a qualidade dos peixes, tornando-os resistentes ao cultivo, transferências, repovoamentos e como uma válida alternativa para o uso de drogas e antibióticos na piscicultura marinha

    Leitores, Leitura e Círculos: uma perspectiva metodológica

    Get PDF
    Resumo: o presente texto pretende discutir os círculos de leitura como uma proposta metodológica, para tanto discute o conceito de leitor, como um processo de implicação do sujeito no mundo através da produção de sentidos. Propõe o Círculo de Leitura, de matriz yunesiana, como uma forma de resistência aos apelos mais imediatistas do mundo contemporâneo, bem como uma forma de apresentação do literário, na escola e nos espaços culturais, sem o peso que, muitas vezes, é impresso pelo ensino de literatura

    Viaje (de)formativo em la narrativa autobiográfica de Elias Canetti

    Get PDF
    Este artigo aborda a autobiografia de Elias Canetti a partir de umponto de vista formativo buscando outro significado para o conceito de viagem, no qual desejo e prazer não estão presentes, como seria de se esperar de um passeio turístico ou “mochilão”, mas uma viagem que, involuntária e forçada, atravessa o indivíduo, (de)formando-os. Assim, o refúgio, a fuga, o autoexílio relacionam um caminho de tragédias pessoais que ganha outros significados quando narrado. A narrativa autobiográfica de Elias Canetti está dividida em três volumes -"A língua absolvida", "Uma luz em meu ouvido" e "O jogo dos olhos" -e nos fala das rotas migratórias do autor através de uma Europa que se desmorona sob guerras e regimes totalitários que surgiram na primeira metade do século 20. Seu testemunho é um relato de um mundo que vislumbra as experiências totalitárias e a banalização do mal que marca a história da civilização ocidental. Os escritos de Elias Canetti narram os caminhos que ele teve que percorrer para evitar o contato direto com as Grandes Guerras, e expõe certos aspectos (de)formativos da migração, bem como estas experiências, tão abertas às incertezas e livres de quaisquer garantias, aparecem diante dos olhos de um jovem de uma família rica, cuja mãe tentou proteger dos perigos do mundo. Esta característica é um dos muitos destaques, um elemento sine qua nonem suas histórias, porque é aí que reside todo o terror e dor para aqueles que fogem de sua pátria para se aventurarem em terras estrangeiras em uma tentativa quase instintiva de sobreviver. É neste sentido que trabalhamos o conceito de (de)formação em sua relação com o conceito de viagem.This article addresses the Elias Canetti’s autobiography from a formative point of view searching for another meaning for the trip concept, in which desire and pleasure are not present, as one would expect from a sightseeing tour or trekking, but a journey that, involuntary and forcibly, crosses the individual, (de)forming them. Accordingly, the refuge, the escape, the self-exile, they relate a path of personal tragedies that gains other meanings when narrated. Elias Canetti’sautobiographical narrative is divided in three volumes –“The tongue set free”, “The torch in my ear” and “The play of the eyes” –and tells us about the author’s migratory routes across a Europe crumbling under wars and totalitarian regimes which arose in the first half of the 20thcentury. His testimony is an account of a world that catches a glimpse of totalitarian experiences and the trivialization of evilthat marks the history of Western civilization. Elias Canetti’s writings narrates the roads he had to take to avoid direct contact with the Great Wars, and exposes certain (de)formative aspects of migration, as well as how these experiences, so open to uncertainties and rid of any guaranties, appear before the eyes of a young man from a rich family, whose mother tried to protect from the perils of the world. This feature is one of many highlights, a sine qua non element in his stories, because that is where all the terror and pain lie for those who flee their homeland to venture into foreign lands in an almost instinctive attempt to survive. It is in this sense that we work the concept of (de)formation in its relation with the concept of journey.Este artículo aborda la autobiografía de Elias Canetti desde un punto de vista formativo buscando otro significado para el concepto de viaje, en el que no están presentes el deseo y el placer, como cabría esperar de una visita turística o de un trekking, sino un viaje que, involuntaria y forzosamente, atraviesa al individuo, (de)formándolo. Así, el refugio, la huida, el autoexilio, relatan un camino de tragedias personales que adquiere otros significados al ser narrado. La narración autobiográfica de Elias Canetti se divide en tresvolúmenes -"La lengua absuelta", "La antorcha aloído" y "El juego de ojos"-y nos cuenta las rutas migratorias del autor a través de una Europa que se desmorona bajo las guerras y los regímenes totalitarios surgidos en la primera mitad del siglo XX. Su testimonio es el relato de un mundo que vislumbra las experiencias totalitarias y la banalización del mal que marca la historia de la civilización occidental. Los escritos de Elias Canetti narran los caminos que tuvo que tomar para evitar el contacto directo con las Grandes Guerras, y exponen ciertos aspectos (de)formativos de la migración, así como la forma en que estas experiencias, tan abiertas a las incertidumbres y desprovistas de toda garantía, aparecen ante los ojos de un joven de familia rica, cuya madre trató de proteger de los peligros del mundo. Este rasgo es uno de los más destacados, un elemento sine qua non en sus relatos, porque es ahí donde radica todo el terror y el dolor de quienes huyen de su tierra natal para aventurarse en tierras extranjeras en un intento casi instintivo de sobrevivir. Es en este sentido que trabajamos el concepto de (des)formación en su relación con el concepto de viaje

    A desobediência epistemológica da pesquisa (auto)biográfica : outros tempos, outras narrativas e outra universidade

    Get PDF
    A noção de tempo epistemológico tem sido ressignificada nas últimas décadas, por um lado, pela hiperespecialização e pela aceleração da produção acadêmica nas ciências humanas, influenciadas pelo avanço dos padrões globais de circulação do conhecimento em contextos ainda locais; e por outro, por processos cada vez mais claros de resistência epistêmica, que marcam outros tempos de produção e outras formas de se perceber a produção acadêmica, e dessa maneira configuram algum tipo de oposição às formas aceleradas de apreensão do real. A educação está imersa nesse imbróglio e traduz essa dicotomia entre o fazer técnico-aplicado e a crítica educacional como únicas vias possíveis. Aqui, pensamos em uma terceira via, um campo que emerge como possibilidade concreta de compreensão dos tempos escolares e não escolares, do tempo marcado pelas subjetividades, que é a pesquisa (auto)biográfica. Nosso objetivo com esse texto é questionar as formas mais tradicionais de pesquisa em educação, pensando-as como metodologias que ignoram a temporalidade inscrita no fazer educativo e nas relações entre os sujeitos em diferentes espaços formativos. Este ensaio se inscreve na pesquisa (auto)biográfica e, a partir dela, num exercício de bricolagem, revisita alguns debates sobre o fazer biográfico e autobiográfico no âmbito da pesquisa em Ciências Humanas para afirmar seu caráter de campo científico marcado pela desobediência ao proposto pela educação que se anuncia regrada pelo mercado e campo de produção no qual outros corpos, outros tempos ganham materialidade e resistência a partir da narrativa.The notion of epistemological time has been re-signified in recent decades, on the one hand, by hyper-specialization and by the acceleration of academic production in the human sciences, influenced by the advance of global patterns of circulation of knowledge in contexts that are still local; and, on the other hand, by increasingly clear processes of epistemic resistance, which mark other times of production and other ways of perceiving academic production, and thus configure some kind of opposition to the accelerated forms of apprehension of reality. Education is immersed in this imbroglio and translates this dichotomy between the technical-applied and the critical educational approach as the only possible ways. Here, we think of a third way, a field that emerges as a concrete possibility of understanding school and non-school times, the time marked by subjectivities, which is (auto)biographical research. Our goal with this text is to question the most traditional forms of research in education, thinking of them as methodologies that ignore the temporality inscribed in the educational process and the relationships between subjects in different formative spaces. This essay is inscribed in the (auto)biographical research and, from there, in a bricolage exercise, revisits some debates about the biographical and autobiographical research in Human Sciences to affirm its character as a scientific field marked by the disobedience to what is proposed by education that announces itself as ruled by the market and a production field in which other bodies, other times gain materiality and resistance from the narrative.La noción de tiempo epistemológico se ha visto resignificada en las últimas décadas, por un lado, por la hiperespecialización y por la aceleración de la producción académica en las ciencias humanas, influida por el avance de los patrones globales de circulación del conocimiento em contextos todavía locales; y por otro lado, por procesos cada vez más claros de resistencia epistémica, que marcan outros tiempos de producción y otras formas de percibir la producción académica, y configuran así algún tipo de oposición a las formas aceleradas de aprehensión de la realidad. La educación está inmersa en este embrollo y traduce esta dicotomía entre la práctica técnico-aplicada y la crítica educativa como las únicas vías posibles. Aquí pensamos en una tercera vía, un campo que emerge como posibilidad concreta de entender los tiempos escolares y no escolares, el tiempo marcado por las subjetividades, que es la investigación (auto)biográfica. Nuestro objetivo con este texto es cuestionar las formas más tradicionales de investigación en educación, pensándolas como metodologías que ignoran la temporalidad inscrita en el proceso educativo y en las relaciones entre los sujetos en los diferentes espacios formativos. Este ensayo se inscribe en la investigación (auto)biográfica y, a partir de ella, en un ejercicio de bricolaje, revisa algunos debates sobre la investigación biográfica y autobiográfica en Ciencias Humanas para afirmar su carácter de campo científico marcado por la desobediencia a lo propuesto por la educación que se anuncia como regida por el mercado y campo de producción en el que otros cuerpos, outros tiempos ganan materialidad y resistencia desde la narrativa

    Notas para trabajar con la hermenéutica en la investigación educativa

    Get PDF
    O presente ensaio busca nas teorias schleiermacherianas e ricoeuriana uma proposição para o trabalho de interpretação textual nas pesquisas educacionais. Entendendo que a Hermenêutica pode oferecer, em si, um caminho teórico, metodológico e de análise para os exercícios de linguagem que prefiguram muitos trabalhos do referido campo de investigação, em especial, os trabalhos de análise de textos e documentos, de entrevistas, de grupos de discussão e focal, e no trabalho com o outro que essas técnicas e instrumentos de coleta fornecem. A partir das abordagens teóricas da Hermenêutica Textual e da Teoria da Interpretação, as notas aqui apresentadas investigam o processo de construção de um projeto hermenêutico, em suas particularidades. Além disso, aproxima-se da pesquisa em educação provocando-a a se reconectar com a crítica, um papel que sempre desempenhou, mas, que, nas últimas décadas vem sendo substituído pela escrita, sempre aligeirada, pragmática, que deixa pouco espaço para a leitura e interpretação do que se lê. Conclui conclamando os pesquisadores do campo ao uso das teorias de interpretação, ao trabalho cuidadoso com a linguagem do outro e às muitas aberturas que esse exercício de alteridade nos apresenta.This essay seeks in Schleiermacherian and ricoeurian theories a proposition for the work of textual interpretation in educational research. Understanding that Hermeneutics can offer, in itself, a theoretical, methodological and analytical path for the language exercises that prefigure many works in the aforementioned field of research, in particular, the work of analysis of texts and documents, of interviews, of discussion and focal groups, and in the work with the other that these techniques and instruments of collection provide. From the theoretical approaches of Textual Hermeneutics and Interpretation Theory, the notes presented here investigate the process of building a hermeneutical project, in its particularities. Also, it approaches to research in education provoking it to reconnect with criticism, a role it has always played, but which, in the last decades, has been replaced by writing, always light, pragmatic, which leaves little room for reading and interpretation of what is read. He concludes by calling on researchers in the field to use theories of interpretation, to work carefully with the language of the other, and to the many openings that this exercise of alterity presents us with.El presente ensayo busca en las teorías schleiermacherianas y ricoeurianas una propuesta para el trabajo de interpretación textual en las investigaciones educativas. Entendiendo que la Hermenéutica puede ofrecer, en sí misma, un camino teórico, metodológico y analítico para los ejercicios de lenguaje que prefiguran muchos trabajos del mencionado campo de investigación, especialmente los trabajos de análisis de textos y documentos, entrevistas, discusión y grupos focales, y en el trabajo con el otro que estas técnicas e instrumentos de recolección proporcionan. Desde los enfoques teóricos de la Hermenéutica Textual y la Teoría de la Interpretación, los apuntes que aquí se presentan investigan el proceso de construcción de un proyecto hermenéutico, en sus particularidades específicas. Además, se acerca a la investigación en educación provocando que ésta vuelva a conectar con la crítica, un papel que siempre ha desempeñado, pero que, en las últimas décadas, ha sido sustituido por la escritura, siempre ligera, pragmática, que deja poco espacio para leer e interpretar lo que se lee. Concluye haciendo un llamamiento a los investigadores de este campo para que utilicen las teorías de la interpretación, para que trabajen cuidadosamente con el lenguaje del otro y con las múltiples aperturas que nos presenta este ejercicio de alteridad
    corecore