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ESTUDO DAS VANTAGENS NA AQUISIÇÃO DE UM CNC DE PLASMA
Resumo: O presente artigo é um estudo de caso realizado em uma empresa de médio porte, localizada na cidade de Vazante, Minas Gerais, que teve como objetivo demonstrar as vantagens na aquisição de um CNC, através de estudos e comparativos. Em um contexto geral, procurou demostrar os benefícios que a implantação da automação no processo trouxe para a empresa, juntamente com a substituição do método de marcação e corte atual. Assim, as propostas apresentadas apontam melhorias nos tempos de produção, aumento da produtividade, maior flexibilidade e agilidade de resposta às necessidades de mercado, e ainda redução do custo de fabricação. Palavras-Chave: Fabricação; CNC; comparação.
Mudança no perfil epidemiológico da raiva no Brasil
A raiva é uma doença infectocontagiosa zoonótica causada pelo vírus rábico do gênero Lyssavirus. A transmissão da doença pode ocorrer por meio de quatro ciclos epidemiológicos de transmissão, que são caracterizados por suas variantes antigênicas, demonstrando assim sua alta capacidade de adaptação e sucesso evolutivo. Em todos os ciclos, a transmissão do vírus rábico entre os animais é feita por meio da inoculação do vírus presente na saliva de animais infectados a outros por meio de mordeduras e lambedura de mucosas ou continuidades da pele. Apresenta relevância em saúde pública pela possibilidade de coexistência desses ciclos, podendo ocorrer a disseminação e manutenção do agente em diferentes esferas do ambiente, constituindo-se em alto risco de transmissão, principalmente, por apresentar letalidade de 100% e provocar severa encefalite que cursa com manifestações clínicas neurológicas. Diante disso, objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica com o intuito de abordar a doença de maneira ampla, a fim de demonstrar sobre a aplicabilidade das políticas públicas relacionadas à vacinação e medidas profiláticas eficazes contra os ciclos da raiva no território brasileiro, para que seja possível descrever sobre as mudanças epidemiológicas da doença em relação às suas variantes antigênicas. O presente estudo também objetivou demonstrar a prevalência da caracterização antigênica da variante três no território brasileiro, tanto para acidentes com humanos quanto para outros animais
Parada cardiorrespiratória na gestação: uma revisão de literatura / Cardiopulmonary arrest in pregnancy: a review of the literature
A parada cardiorrespiratória (PCR) na gestação é um evento incomum, porém catastrófico. A sobrevivência é baixa e associada à sequelas. As modificações fisiológicas da gestação alteram as necessidades do organismo materno e tornam mais difícil a reanimação cardiopulmonar (RCP). As medidas gerais de abordagem da PCR baseiam-se em uma sequência de ações definidas por protocolos e consensos, as quais devem ser adotadas de imediato após o reconhecimento da ausência de pulso e respiração. Contudo, em “situações especiais”, como no caso de gestantes, deve-se fazer alterações nas condutas habituais. Ademais, deve-se pensar no feto, considerando portando a cesárea de emergência, a qual propicia melhor prognóstico para a mãe e a criança. Identificar na literatura pesquisas que apontem as principais etiologias responsáveis pela PCR gestacional, assim como, as melhores condutas de RCP nas gestantes. Realizou-se um levantamento bibliográfico, onde foram selecionados 9 artigos utilizando os descritores: parada cardiorrespiratória, ressuscitação cardiopulmonar e gestação, nos bancos de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, referente ao período de 2008 a 2017, com o intuito de selecionar artigos atualizados sobre o tema. De acordo com os estudos as principais etiologias de PCR gestacional são trauma e embolia pulmonar. As condutas variam conforme as semanas de gestação, observa-se que antes da 24ª semana, os objetivos da RCP são destinados a sobrevivência materna, entre 24 e 32 semanas a conduta baseia-se em toracotomia e massagem cardíaca, seguida de parto cesáreo, caso manobras anteriores falhem, e após 32 semanas o parto cesáreo de emergência é efetivo, pois o esvaziar uterino descomprime a aorta seguida de um melhor retorno venoso. Espera-se resposta terapêutica favorável frente a: RCP com deslocamento uterino para esquerda e elevação de 15-30° em relação a superfície, seguida de intubação, administração de epinefrina e a cesárea emergencial. Os autores ratificam que o desfecho final da mãe e do feto dependem do treinamento contínuo da equipe frente a estas emergências. Os mesmos priorizam que as atitudes sejam tomadas de acordo com a idade gestacional e que os socorristas devem se atentar ao deslocamento uterino e a posição da paciente durante a RCP. Além disso, a abordagem do assunto serve como fonte de informação para análise de estratégias de ensino na área de saúde e elaboração de meios para o enfrentamento de mortes por PCR.
Detection of Metalloproteases and Cysteine Proteases RNA Transcripts of Leishmania (Leishmania) infantum in Ear Edge Skin of Naturally Infected Dogs
Leishmania spp. proteases have been proposed as virulence factors contributing to adaptive success these parasites to the mammalian hosts. Since these enzymes are poorly studied in naturally infected dogs, this work aims to show the differences in metalloprotease and cysteine proteases gene expression in ear edge skin of dogs naturally infected by Leishmania (Leishmania) infantum. A cohort of dogs (n=20) naturally infected by L. (L.) infantum was clinically classified as asymptomatic, oligosymptomatic, and polysymptomatic and the parasite load range estimated. The analysis of proteases expression by RT-PCR in the ear edge skin was also assessed, suggesting more transcripts of proteases in cDNA samples from polysymptomatic dogs than oligosymptomatic and asymptomatic ones. Metalloprotease RT-PCR assays yielded products (202 bp) in all assessed cDNA dog samples. In contrast, cysteine proteases transcripts (227 bp) had shown to be better detected in cDNA samples of polysymptomatic dogs, compared with cDNA samples from asymptomatic and oligosymptomatic dogs. Predictive in silico assays suggested that secondary structures of metalloproteasee mRNAs can be more stable than cysteine proteases at the skin temperature of dogs. Evidence is presented that during natural infection of dogs by L. (L.) infantum, this parasite produces transcripts of metalloprotease and cysteine protease RNA in the skin from asymptomatic, oligosymptomatic, and polysymptomatic dogs
Performance of TcI/TcVI/TcII Chagas-Flow ATE-IgG2a for universal and genotype-specific serodiagnosis of <i>Trypanosoma cruzi</i> infection
<div><p>Distinct <i>Trypanosoma cruzi</i> genotypes have been considered relevant for patient management and therapeutic response of Chagas disease. However, typing strategies for genotype-specific serodiagnosis of Chagas disease are still unavailable and requires standardization for practical application. In this study, an innovative TcI/TcVI/TcII Chagas Flow ATE-IgG2a technique was developed with applicability for universal and genotype-specific diagnosis of <i>T</i>. <i>cruzi</i> infection. For this purpose, the reactivity of serum samples (percentage of positive fluorescent parasites-PPFP) obtained from mice chronically infected with TcI/Colombiana, TcVI/CL or TcII/Y strain as well as non-infected controls were determined using amastigote-AMA, trypomastigote-TRYPO and epimastigote-EPI in parallel batches of TcI, TcVI and TcII target antigens. Data demonstrated that “α-TcII-TRYPO/1:500, cut-off/PPFP = 20%” presented an excellent performance for universal diagnosis of <i>T</i>. <i>cruzi</i> infection (AUC = 1.0, Se and Sp = 100%). The combined set of attributes “α-TcI-TRYPO/1:4,000, cut-off/PPFP = 50%”, “α-TcII-AMA/1:1,000, cut-off/PPFP = 40%” and “α-TcVI-EPI/1:1,000, cut-off/PPFP = 45%” showed good performance to segregate infections with TcI/Colombiana, TcVI/CL or TcII/Y strain. Overall, hosts infected with TcI/Colombiana and TcII/Y strains displayed opposite patterns of reactivity with “α-TcI TRYPO” and “α-TcII AMA”. Hosts infected with TcVI/CL strain showed a typical interweaved distribution pattern. The method presented a good performance for genotype-specific diagnosis, with global accuracy of 69% when the population/prototype scenario include TcI, TcVI and TcII infections and 94% when comprise only TcI and TcII infections. This study also proposes a receiver operating reactivity panel, providing a feasible tool to classify serum samples from hosts infected with distinct <i>T</i>. <i>cruzi</i> genotypes, supporting the potential of this method for universal and genotype-specific diagnosis of <i>T</i>. <i>cruzi</i> infection.</p></div
Short-term protection conferred by Leishvacin® against experimental Leishmania amazonensis infection in C57BL/6 mice.
To date, there is no vaccine available against human leishmaniasis. Although some vaccination protocols can induce immunity in murine models, they fail to induce protection in humans. The reasons for that remain unclear. The aimof the present study was to characterize the changes in the pattern of the immune response during subcutaneous vaccination with Leishvacin® in mice. We also investigated whether IFN-γ and nitric oxide synthase are indispensable for the protection elicited by the vaccine. C57BL/6 WT vaccinated mice showed smaller lesions and fewer numbers of parasites in footpads until 8 weeks post-infection. Up to this time, they produced higher levels of IFN-γ, IL-2, IL-4, IL-17A and IL-10 and higher specific antibody response than control non-vaccinated mice. Moreover, we showed that IFN-γ, most likely by induction of iNOS expression, is essential for immunity.
However, after 12 weeks of infection, we observed loss of difference in lesion size and parasite burden between the groups. Loss of resistancewas associatedwith the disappearance of differences in cytokine patterns between vaccinated and control mice, but not of antibody response, which remained different until a later time of infection. The reversal of resistance to L. amazonensis could not be explained by upregulation of regulatory cytokines. Our data point to a subversion of the host immune response by L. amazonensis even when a protective response was previously induced