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    Avaliação da funcionalidade força muscular respiratória e periférica após internação em Unidade de Terapia Intensiva

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    Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2015.Introdução: Os recursos tecnológicos atuais têm influenciado positivamente para a sobrevida do paciente crítico na atualidade. O tempo prolongado de internação, o uso de agentes farmacológicos, a ventilação mecânica, o déficit nutricional e desordens clínicas contribuem para o aumento dos custos assistenciais e ao declínio funcional. Tais fatores também podem reduzir a qualidade de vida e a sobrevida pós-alta, podendo estar relacionada a alterações físicas e emocionais. Dentre as alterações físicas podemos citar a fraqueza muscular respiratória e periférica que surgem do uso prolongado da ventilação mecânica e da imobilidade no leito. A literatura atual é limitada quanto à análise da funcionalidade desse público. Objetivos: descrever o perfil funcional, a forca muscular periférica e respiratória dos pacientes após internação da Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado na UTI adulto do HRC. Foram incluídos no estudo 15 pacientes que receberam alta da UTI adulto do (HRC) no período de julho a outubro de 2015. O estudo foi dividido em três etapas. Na primeira etapa foi realizada a leitura e coleta de dados sobre as características clínicas e sócio demográficas. Na segunda etapa foi realizada a coleta dos dados referentes às características gerais da ventilação mecânica. Na terceira etapa, foi realizada a caracterização da funcionalidade por meio da escala Functional Status Score – Intensive Unit Care (FSS-ICU), Força Muscular Respiratória por meio do Manovacuômetro Analógico e Força Muscular Periférica por meio do Medical Research Council Sum-Score (MRC-SS) e Dinamometria Manual. Os pacientes se submeteram a avaliação em dois momentos, na alta da UTI e 7 dias após a alta. Conclusões: Não houve melhora na funcionalidade, na força pulmonar e força de preensão manual. Há um aumento de força muscular periférica segundo os escores de MRC-SS, nos primeiros 7 dias após UTI.Introduction: The current technological resources have influenced positively to the survival of critically ill patients nowadays. Prolonged hospitalization, use of pharmacological agents, mechanical ventilation, nutritional deficit and clinical disorders contribute to rising healthcare costs and functional decline. Such factors may also reduce the quality of life and post-discharge survival, It can be related to physical and emotional changes. Among the physical changes we can mention respiratory and periferic muscle weakness that arise from prolonged use of mechanical ventilation and immobility in bed. The current literature is limited in the analysis of the functionality of this audience. Objectives: To describe the functional profile, periferic and respiratory muscle strength of patients after hospitalization at the Intensive Care Unit. Methods: This was a prospective cohort study in adult ICU of the HRC. The study included 15 patients who were discharged from the adult ICU's (HRC) in the period from July 2015 to October 2015. The study was divided into three stages. In the first stage was realized the reading and collecting data on clinical and sociodemographic characteristics. In the second stage was realized the collection of data on general characteristics of the mechanical ventilation. In the third stage was realized the characterization of the functionality through the Functional Status Score Scale - Intensive Unit Care (FSS-ICU), Respiratory Muscle Strength through Analogic Manovacuometer and Periferic Muscle Strength by the Medical Research Council Sum-Score (MRC -SS) and Manual dynamometry. Patients underwent assessment at two different moments in the ICU discharge and 7 days after discharge. Conclusions: There was no improvement in functionality, in pulmonary strength and manual hold strength. It is increased periferic muscle strength according to MRC-SS scores in the first 7 days after ICU

    REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO CONCEITO DE TEMPO POR PROFESSORES DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

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    Esse artigo tem como objetivo apresentarresultados de pesquisa sobre as representações sociais do conceito de tempo, por professores do primeiro ano do Ensino Fundamental I, de uma cidade do interior da Bahia. Foi utilizada, como aporte teórico metodológico, a Teoria das Representações Sociais, por entendermos que a forma como as professoras representam o conceito de tempo guiam a ação delas, junto às crianças, na sala de aula. Participaram do estudo quarenta e cinco professoras do primeiro ano do ensino fundamental I. Os dados foram coletados pelo Questionário de Associação Livre (Q.A.L.). Os resultados apontaram representações próximas das dimensões religiosa e econômica, evidenciando-se a presença de um conhecimento de senso comum, próximo da realidade das professoras e a ausência de conhecimento cientifico piagetiano, acerca da construção da noção de tempo, pela criança.   &nbsp

    Psicose puerperal na adolescência

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    A psicose puerperal ou pós-parto é um transtorno de humor raro que se manifesta durante ou em até 4 semanas após o parto, sob forma de delírios e alucinações e é considerada uma emergência psiquiátrica. O quadro, ao surgir antes dos 18 anos de idade, é considerado um transtorno psiquiátrico grave com pior prognóstico, além de impactar significativamente no desenvolvimento psicossocial e na qualidade de vida. O objetivo do trabalho é realizar um relato de caso de psicose puerperal em uma adolescente atendida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em parceria com o Ambulatório de Psiquiatria da Infância e Adolescência no Agreste de Pernambuco. O caso relatado é de uma puérpera de 14 anos de idade com sintomas persecutórios, delírios, agressividade, insônia e tentativa de suicídio. Após acompanhamento psiquiátrico e manejo terapêutico a paciente apresenta melhora dos sintomas e evolução satisfatória do quadro, porém aguarda liberação de psicoterapia pelo serviço público de saúde

    Isolamento social e ansiedade durante a pandemia da COVID-19: uma análise psicossocial / Social isolation and anxiety during the COVID-19 pandemic: a psychosocial analysis

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    Devido o cenário abrupto da chegada da pandemia da Covid-19, bem como a necessidade do distanciamento social como medida preventiva da doença, houve um impacto brusco com mudança de hábitos e o início de readaptação frente a essa nova realidade. Dessa forma, além dos efeitos na saúde física, foi visto também consequências nos âmbitos mental e emocional. O presente estudo aborda as principais alterações psiquiátricas ocorridas no contexto do isolamento social a partir de uma revisão narrativa

    Os desafios para o controle da Tuberculose no Brasil : The challenges for Tuberculosis control in Brazil

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    Introdução: A tuberculose (TB) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch. É uma enfermidade de cunho social. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou 10,4 milhões de novos casos de TB, 1,4 milhão de mortes e taxa de cura de 83%. Essa patologia é transmitida através da fala, espirro ou tosse. Com o início do esquema terapêutico adequado, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento chega a níveis insignificantes. No que se refere às manifestações, a TB cursa com uma síndrome infecciosa crônica e a maioria dos pacientes apresenta febre, adinamia, anorexia, emagrecimento e sudorese noturna. Quando a tuberculose é extrapulmonar, os sinais e sintomas dependem dos órgãos ou sistemas acometidos. Para o diagnóstico dessa afecção são utilizados, principalmente, o exame microscópico direto (baciloscopia direta através do escarro), a cultura para micobactéria com identificação de espécie, o teste rápido para tuberculose (TR-TB), a prova tuberculínica e a radiografia de tórax. Seu tratamento dura pelo menos seis meses, é gratuito, está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser preferencialmente feito em regime de Tratamento  Diretamente  Observado  (TDO). O objetivo do tratamento é curar a doença e  reduzir  rapidamente  a  propagação da infecção. Embora a eficácia dos medicamentos anti-tuberculose seja de até 95%, no Brasil a taxa de cura é de aproximadamente 70%, que  pode  ocorrer  por abandono do tratamento e uso incorreto dos  fármacos. Assim, o presente artigo visa analisar o panorama sócio-epidemiológico da tuberculose no Brasil, a fim de promover maior visibilidade a essa patologia e de melhor compreender o progressivo aumento de casos da doença. Metodologia: revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, SCIELO e Lilacs, mediante a utilização dos descritores: “tuberculose x tratamento” e “tuberculosis treatment x untreated tuberculosis”. Foram selecionados 15 artigos, de 2009 a 2021. Artigos completos e com publicação inferior a 13 anos foram incluídos. Estudos publicados em periódicos de baixo fator de impacto foram excluídos. Discussão: Um grande desafio para o controle da tuberculose está relacionado à incidência desproporcional observada entre as populações de maior risco, dentre elas a carcerária. A maior preocupação com a sobrevivência ao invés da saúde, o medo de segregação e o baixo acesso à informação, influenciam na baixa participação dessa população nos tratamentos e na prevenção. Ademais as periferias brasileiras, caracterizadas por ambientes de aglomeração e de precariedade sanitária apresenta maior incidência de TB e impasse no controle dessa patologia. A pandemia de COVID-19 também corroborou para elevação do número de casos de TB não diagnosticados, com tratamento insatisfatório e reduziu a adesão à vacinação para esse fim. Por fim, sabe-se que o tratamento da tuberculose é demorado, sendo por isso comum o seu abandono. Conclusão: Apesar de apresentar tratamento bem estabelecido, a TB ainda possui altas incidências na população brasileira, isso devido aos óbices socioeconômicos. Portanto, faz-se importante realizar monitoramento intenso e atenção direcionada às classes menos favorecidas da população a fim de assegurar que os portadores dessa patologia sejam adequadamente diagnosticados e tratados

    Uso do teste LF-LAM para diagnóstico de Tuberculose ativa em paciente que vive com HIV

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    A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa granulomatosa, de alta infectividade e baixa patogenicidade, de tropismo primariamente respiratório, mas que pode afetar outros órgãos, como linfonodos, pele, rins, intestino e cérebro. É imperativo excluir o diagnóstico de TB em pacientes diagnosticados com HIV. Este estudo se trata do relato de caso de um paciente de 30 anos, gênero masculino, sem comorbidades prévias, que comparece à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) queixando-se de desconforto respiratório aos pequenos esforços, tosse seca, febrícula aferida diariamente, diaforese, disfagia e perda ponderal de 15 kg. Feita a suspeição clínica de tuberculose, optou-se pela solicitação do teste rápido molecular para TB, no entanto, o paciente não conseguiu produzir a amostra necessária para análise. Assim, foi solicitado o teste de antígeno urinário lipoarabinomanano, que foi positivo, permitindo o tratamento precoce dessa grave infecção. Confirmou-se, também, o diagnóstico de HIV. O desconhecimento de métodos diagnósticos alternativos para pacientes de alto risco para TB é um complexo desafio em saúde pública, dada a elevada taxa de morbimortalidade nos portadores dessa doença, sobretudo, naqueles coinfectados com o vírus HIV

    Farmacologia clínica da doença de Parkinson: Clinical pharmacology of Parkinson's disease

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    As patologias neurodegenerativas cursam com depleção progressiva e irreversível dos neurônios existentes em regiões específicas do cérebro. A Doença de Parkinson (DP) é um protótipo, na qual o extravio neuronal do hipocampo e do córtex resulta em déficit de memória e disfunção cognitiva. O seguinte artigo objetivou descrever de modo narrativo as considerações clínicas da doença de Parkinson que justifiquem a ação farmacológica dos fármacos empregados em sua terapêutica. Atualmente, a intervenção farmacológica e a cirúrgica não são capazes de reverter o quadro clínico, mas evitam a progressão da morbimortalidade da DP. O tratamento é individual, baseado na reação específica, o quadro clínico, resposta farmacológica e aspectos socioeconômicos, ocupacionais e emocionais. A finalidade se baseia em perpetuar a autonomia e funcionalidade, o máximo de tempo possível. A escolha dos fármacos mais apropriados para cada paciente e o início do tratamento e o acompanhamento ao longo da evolução são etapas difíceis. Devido a cronicidade, o tratamento deve continuar por toda a vida, considerando que os fármacos e suas doses mudam com o tempo, o surgimento de efeitos adversos
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