16 research outputs found

    Diferenças entre as estratégias de coping em pacientes adultos com transtorno bipolar e seus familiares em comparação com controles saudáveis

    Get PDF
    Introduction: The objective of this study was to compare patients with bipolar disorder (BD), their first-degree relatives and a group of healthy controls in terms of use of adaptive and maladaptive coping strategies, exploring differences between specific types of strategies and their correlations with clinical variables. Methods: This was a cross-sectional study enrolling 36 euthymic patients with BD, 39 of their first-degree relatives and 44 controls. Coping strategies were assessed using the Brief COPE scale. Results: Significant differences were detected in the use of adaptive and maladaptive strategies by patients, their firstdegree relatives and controls. Patients used adaptive strategies less often than the patients’ relatives (p<0.001) and controls (p=0.003). There was no significant difference between firstdegree relatives and controls (p=0.707). In contrast, patients (p<0.001) and their relatives (p=0.004) both exhibited higher scores for maladaptive coping than controls. There was no significant difference regarding the use of maladaptive strategies between patients and their relatives (p=0.517). Conclusions: First-degree relatives were at an intermediate level between patients with BD and controls regarding the use of coping skills. This finding supports the development of psychosocial interventions to encourage use of adaptive strategies rather than maladaptive strategies in this population.Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar os pacientes com transtorno bipolar (TB), seus familiares de primeiro grau e um grupo de controles saudáveis em termos de uso de estratégias adaptativas e não adaptativas, explorando diferenças entre tipos específicos de estratégias e suas correlações com variáveis clínicas. Métodos: Estudo transversal, envolvendo 36 pacientes com TB eutímicos, 39 familiares de primeiro grau e 44 controles. As estratégias de enfrentamento foram avaliadas usando a escala Brief COPE. Resultados: Foram detectadas diferenças significativas no uso de estratégias adaptativas e não adaptativas por pacientes, seus familiares e controles. Os pacientes usaram estratégias adaptativas com menos frequência do que os familiares (p<0,001) e controles (p=0,003). Não houve diferença significativa entre familiares dos pacientes e controles (p=0,707). Por outro lado, os pacientes (p<0,001) e seus familiares (p=0,004) exibiram pontuações mais elevadas para coping não adaptativo em relação aos controles. Não houve diferença significativa quando os pacientes foram comparados com seus familiares (p=0,517). Conclusões: Familiares de primeiro grau estavam em um nível intermediário entre pacientes com TB e controles no que diz respeito ao uso de habilidades de enfrentamento. Esta descoberta apoia o desenvolvimento de intervenções psicossociais para incentivar o uso de estratégias adaptativas em vez de estratégias inadequadas nessa população

    Correlation between peripheral levels of brain-derived neurotrophic factor and hippocampal volume in children and adolescents with bipolar disorder

    Get PDF
    Pediatric bipolar disorder (PBD) is a serious mental disorder that affects the development and emotional growth of affected patients. The brain derived neurotrophic factor (BDNF) is recognized as one of the possible markers of the framework and its evolution. Abnormalities in BDNF signaling in the hippocampus could explain the cognitive decline seen in patients with TB. Our aim with this study was to evaluate possible changes in hippocampal volume in children and adolescents with BD and associate them to serum BDNF. Subjects included 30 patients aged seven to seventeen years from the ProCAB (Program for Children and Adolescents with Bipolar Disorder). We observed mean right and left hippocampal volumes of 41910.55 and 41747.96 mm3 , respectively. No statistically significant correlations between peripheral BDNF levels and hippocampal volumes were found. We believe that the lack of correlation observed in this study is due to the short time of evolution of BD in children and adolescents. Besides studies with larger sample sizes to confirm the present findings and longitudinal assessments, addressing brain development versus a control group and including drug-naive patients in different mood states may help clarify the role of BDNF in the brain changes consequent upon BD

    Brian scale adaptation for use in children and adolescents : a preliminary study

    Get PDF
    Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala BRIAN, validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo-piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIAN-K) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados por meio de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos. Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r=0,485; p=0,03). Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, a validade interna e externa do presente instrumento.Background: Alterations in the circadian rhythms have been frequently observed in patients with Bipolar Disorder (BD). However, there are few instruments to measure these changes, and most of them only assess sleep disorders. The BRIAN scale validated for adults with BD, evaluates the regularity of the biological rhythms in four different aspects: sleep, activities, social rhythm, and eating pattern. The objective of this pilot study was to adapt the BRIAN scale to a sample of children and adolescents (BRIAN-K) and to evaluate if the new instrument is capable of detecting differences among patients and healthy controls.Methods: Twenty patients with BD, aged between 8 and 16 years, and 32 controls matched for gender and age were included. Participants were assessed using the clinical interview Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged Children (K-SADS-PL) and cognitive testing. The BRIAN-K was administered to both groups. Results: The group of patients with BD had higher scores of alterations in the circadian rhythms according to the BRIAN-K total score when compared to the control group (p=0.022). Particularly, more irregularity was found in the “activities” domain in the group of patients (p=0.001). Our results have also showed a positive correlation between the age at diagnosis and the “sleep” domain of the BRIAN-K (r=0.485; p=0.03). Conclusions: These preliminary data suggest that the BRIAN-K version, recently adapted for children and adolescents, can differentiate patients and controls. Future studies with a larger sample size are necessary to determine the reliability, as well as the internal and external validity of the present instrument

    Adaptação da escala Brian para uso em crianças e adolescentes: um estudo preliminar

    Get PDF
    Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala BRIAN, validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIAN-K) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados através de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos.Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r = 0,485; p = 0,03).Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, validade interna e externa do presente instrumento

    Adaptação da escala Brian para uso em crianças e adolescentes

    Get PDF
    Introdução: Alterações nos ritmos circadianos tem sido frequentemente observadas entre pacientes com Transtorno do Humor Bipolar (THB). No entanto, existem poucos instrumentos para medi-las e a maioria deles mede exclusivamente distúrbios do sono. A escala que investiga alterações de Ritmos Circadianos em Neuropsiquiatria (BRIAN), validada para adultos com THB, avalia a regularidade dos ritmos biológicos em quatro diferentes aspectos: sono, atividades, social e padrão de alimentação. O objetivo deste estudo piloto foi adaptar a escala BRIAN para uma população de crianças e adolescentes (BRIANK) e avaliar se o novo instrumento é capaz de detectar diferenças entre pacientes e controles saudáveis. Métodos: Foram avaliados 20 pacientes com THB entre 8-16 anos e 32 controles pareados por sexo e idade. Os sujeitos foram avaliados através de entrevista clínica, K-SADS-PL e testagem cognitiva. A BRIAN-K foi aplicada em ambos os grupos. Resultados: O grupo de pacientes com THB apresentou escores mais altos de alterações em seus ritmos circadianos pelo escore total da BRIAN-K, quando comparados com o grupo controle (p=0,022). Particularmente, maior irregularidade foi observada no domínio “atividades” no grupo de pacientes (p=0,001). Nossos resultados também mostraram uma correlação positiva entre a idade de diagnóstico e o domínio “sono” da BRIAN-K (r = 0,485; p = 0,03). Conclusões: Estes dados preliminares sugerem que a versão BRIAN-K, recentemente adaptada para crianças e adolescentes, é capaz de discriminar pacientes com THB e controles. Futuros estudos com maior tamanho amostral são necessários para determinar a confiabilidade, validade interna e externa do presente instrumento.Introduction: Alterations in the circadian rhythms have been frequently observed in patients with Bipolar Disorder (BD). However, there are few instruments to measure it, where the major part measures exclusively sleep disorders. The scale that measures Circadian Rhythms in Neuropsychiatry (BRIAN), validated for adults with BD, evaluates the regularity of the biological rhythms in four different aspects: sleep, activities, social and feeding standard. The objective of this pilot study is to adapt the BRIAN scale to a teenager and children sample (BRIAN-K) and evaluate if the new instrument is capable of detecting differences among patients and healthy controls. Methods: Twenty patients with BD, with ages varying from 8-16 years old, diagnosed through the Diagnosis Manual of Affective Disorders and Schizophrenia for children in school age (K-SADS-PL) and by thirty-two controls matched by age and gender were included in the study. The BRIAN-K was applied for both groups. A data sheet including socio-demographic and clinical information, as well as IQ, was applied for all participants. Results: Regarding the circadian rhythms, it was observed that when evaluated by the BRIAN-K total score (p=0.022), the group of patients presented the largest rhythm alterations. Particularly, more irregularity was observed in the “activities” domain in the group of patients when compared to the controls (p=0.001). Our results have also shown a positive correlation between the diagnosis age and the ¨sleep¨ domain of the BRIAN-K (r=0.485; p=0.03). Conclusions: these preliminary data suggest that the BRIAN-K version, recently adapted for children and teenagers, is capable of discriminating between patients and controls. Future studies with a larger sample size are necessary to determine the reliability as well as the internal and external validity of the present instrument

    Tradução e adaptação transcultural da versão brasileira da Escala de Memória Emocional

    No full text
    Background: Emotional memory is an important type of memory that is triggered by positive and negative emotions. It is characterized by an enhanced memory for emotional stimuli which is usually coupled with a decrease in memory of neutral preceding events. Emotional memory is strongly associated with amygdala function and therefore could be disrupted in neuropsychiatric disorders. To our knowledge, there is no translated and culturally adapted instrument for the Brazilian Portuguese speaking population to assess emotional memory. Objective: To report the translation and cross-cultural adaptation of a Brazilian Portuguese version of the Emotional Memory Scale, originally published by Strange et al. in 2003. Methods: The author of the original scale provided 36 lists with 16 words each. Translation was performed by three independent bilingual translators. Healthy subjects assessed how semantically related each word was within the list (0 to 10) and what the emotional valence of each word was (-6 to +6). Lists without negative words were excluded (negative selection), most positive and most unrelated words were excluded (positive and semantic selection, respectively), and lists with low semantic relationship were excluded (semantic assessment). Results: Five lists were excluded during negative selection, four words from each list were excluded in positive and semantic selection, and 11 lists were excluded during semantic assessment. Finally, we reached 20 lists of semantically related words; each list had one negative word and 11 neutral words. Conclusion: A scale is now available to evaluate emotional memory in the Brazilian population and requires further validation on its psychometrics properties.Introdução: Memória emocional é um tipo importante de memória que é acionado por emoções positivas e negativas. Ela é caracterizada por um aumento de memória para estímulos emocionais que normalmente está associado a um prejuízo de memória para eventos neutros que os precedem. Memória emocional é fortemente relacionada à função da amígdala e, portanto, pode estar alterada em transtornos neuropsiquiátricos. Pelo nosso conhecimento, não existe instrumento traduzido e adaptado culturalmente para a população falante de português brasileiro para avaliar memória emocional. Objetivo: Descrever a tradução e adaptação transcultural para o português brasileiro da Escala de Memória Emocional, originalmente publicada por Strange et al. em 2003. Métodos: O autor da escala original forneceu 36 listas com 16 palavras cada. A tradução foi feita por três tradutores bilíngues e independentes. Sujeitos saudáveis foram selecionados para avaliar o quanto cada palavra era semanticamente relacionada dentro da lista (0 a 10) e qual era a valência emocional de cada palavra (-6 a +6). Listas sem palavras negativas foram excluídas (seleção negativa), palavras mais positivas e menos relacionadas de cada lista foram excluídas (seleções positiva e semântica, respectivamente) e listas com relação semântica fraca foram excluídas (avaliação semântica). Resultados: Cinco listas foram excluídas durante a seleção negativa, quatro palavras de cada lista foram excluídas nas seleções positiva e semântica, e 11 listas foram excluídas na avaliação semântica. Por fim, chegamos em 20 listas de palavras semanticamente relacionadas; cada lista com uma palavra negativa e 11 palavras neutras. Conclusão: Uma escala está disponível para avaliar memória emocional na população brasileira e requer posterior validação de suas propriedades psicométricas

    Diferenças entre as estratégias de coping em pacientes adultos com transtorno bipolar e seus familiares em comparação com controles saudáveis

    Get PDF
    Introduction: The objective of this study was to compare patients with bipolar disorder (BD), their first-degree relatives and a group of healthy controls in terms of use of adaptive and maladaptive coping strategies, exploring differences between specific types of strategies and their correlations with clinical variables. Methods: This was a cross-sectional study enrolling 36 euthymic patients with BD, 39 of their first-degree relatives and 44 controls. Coping strategies were assessed using the Brief COPE scale. Results: Significant differences were detected in the use of adaptive and maladaptive strategies by patients, their firstdegree relatives and controls. Patients used adaptive strategies less often than the patients’ relatives (p<0.001) and controls (p=0.003). There was no significant difference between firstdegree relatives and controls (p=0.707). In contrast, patients (p<0.001) and their relatives (p=0.004) both exhibited higher scores for maladaptive coping than controls. There was no significant difference regarding the use of maladaptive strategies between patients and their relatives (p=0.517). Conclusions: First-degree relatives were at an intermediate level between patients with BD and controls regarding the use of coping skills. This finding supports the development of psychosocial interventions to encourage use of adaptive strategies rather than maladaptive strategies in this population.Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar os pacientes com transtorno bipolar (TB), seus familiares de primeiro grau e um grupo de controles saudáveis em termos de uso de estratégias adaptativas e não adaptativas, explorando diferenças entre tipos específicos de estratégias e suas correlações com variáveis clínicas. Métodos: Estudo transversal, envolvendo 36 pacientes com TB eutímicos, 39 familiares de primeiro grau e 44 controles. As estratégias de enfrentamento foram avaliadas usando a escala Brief COPE. Resultados: Foram detectadas diferenças significativas no uso de estratégias adaptativas e não adaptativas por pacientes, seus familiares e controles. Os pacientes usaram estratégias adaptativas com menos frequência do que os familiares (p<0,001) e controles (p=0,003). Não houve diferença significativa entre familiares dos pacientes e controles (p=0,707). Por outro lado, os pacientes (p<0,001) e seus familiares (p=0,004) exibiram pontuações mais elevadas para coping não adaptativo em relação aos controles. Não houve diferença significativa quando os pacientes foram comparados com seus familiares (p=0,517). Conclusões: Familiares de primeiro grau estavam em um nível intermediário entre pacientes com TB e controles no que diz respeito ao uso de habilidades de enfrentamento. Esta descoberta apoia o desenvolvimento de intervenções psicossociais para incentivar o uso de estratégias adaptativas em vez de estratégias inadequadas nessa população
    corecore