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    Influência do diabetes mellitus na qualidade de vida de indivíduos com migrânea vestibular

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    Introdução: qualidade de vida refere-se à percepção de um indivíduo sobre o seu estado físico, emocional e social. No âmbito físico, pode ser impactada negativamente por condições como migrânea vestibular e diabetes mellitus (DM). Objetivo: descrever a qualidade de vida em pacientes com migrânea vestibular, com e sem DM. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e secundário, realizado com pacientes com migrânea vestibular, atendidos em uma clínica-escola de Salvador-BA. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, incluindo o autorrelato de DM. A qualidade de vida foi avaliada por meio do Dizziness Handicap Inventory (DHI), cuja pontuação foi classificada, quanto ao grau de incapacidade, em “leve” (0 a 30 pontos); “moderado” (31 a 60 pontos) e “severo” (61 a 100 pontos). Foram realizados procedimentos estatísticos descritivos por frequência simples e absoluta, medidas de tendência central e dispersão. Resultados: a amostra foi composta por 41 indivíduos, dotados das seguintes características: a idade média foi 42,46 anos (DP = 13,83), predominância do sexo feminino (87,80%), com diabetes (51,21%), com ansiedade (58,54%) e sem depressão (90,24%). A pontuação média do DHI foi de 47,26 pontos (DP = 21,81), classificada como impacto moderado, sendo maior entre os não diabéticos, porém a ansiedade predominou entre os não diabéticos (60%). Conclusões: pacientes com migrânea vestibular apresentaram prejuízo de grau moderado na qualidade de vida, e a presença de diabetes não ocasionou um pior impacto nesse parâmetro. Além disso, a presença de ansiedade foi mais prevalente entre os não diabéticos e pode ter refletido na pior pontuação no DHI observada nesse grup

    Audição e percepção da perda auditiva em idosos Hearing and perception of hearing loss in elderly people

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    OBJETIVO: Avaliar a audição e a percepção dos indivíduos idosos sobre a sua condição de audição. MÉTODOS: Foi desenvolvida uma pesquisa descritiva e exploratória, tendo como sujeitos 40 alunos, sendo 34 do sexo feminino e seis do sexo masculino, com idades variando entre 61 e 88 anos, de uma Universidade Aberta à Terceira Idade, localizada na cidade do Salvador, na Universidade do Estado da Bahia. Para avaliação dos sujeitos foi aplicado o Inventário Auditivo para Idosos - IAPI e realizado o exame audiométrico. A análise dos dados foi feita a partir das variáveis: sexo, faixa etária e pela computação das respostas dadas pelos indivíduos ao Inventário Auditivo para Idosos. RESULTADOS: Dos idosos 37,5% apresentaram audição normal e 62,5% perda auditiva, sendo 30% perda auditiva assimétrica e 32,5% simétrica. Dos 25 sujeitos com perda auditiva, apenas 3 (12%) tiveram percepção da mesma com um IAPI superior a dez pontos e 22 (88%) com uma pontuação inferior a dez. Quanto ao sexo, 8% de homens e 4% de mulheres tiveram uma pontuação superior a dez no IAPI; 16% dos indivíduos do sexo masculino e 72% do feminino apresentaram pontuação inferior a dez. Houve um predomínio da configuração audiométrica do tipo descendente em 88% dos sujeitos. CONCLUSÃO: A maioria dos sujeitos estudados era portadora de perda auditiva, sendo que, quanto maior a idade, maior esta deficiência. Proporcionalmente, a perda auditiva ocorreu mais em homens do que em mulheres, mas poucos percebem a sua existência.PURPOSE: To evaluate the hearing of elderly individuals and their perception regarding their hearing condition. METHODS: A descriptive and exploratory research was developed using as subjects 40 students from a University for the Third Age located in Salvador, Bahia (Brazil), being 34 female and 6 male, with ages ranging from 61 to 88 years. The evaluation used the Hearing Handicap Inventory for Elderly - HHIE, and an audiometric assessment was carried out. Data analysis considered the following variables: gender, age and the answers computed in the HHIE. RESULTS: From the subjects, 37.5% had normal hearing and 62.5% presented hearing loss (30% asymmetric and 32.5% symmetric hearing loss). From the 25 subjects with hearing loss, only 3 (12%) were aware of it, according to the HHIE, scoring higher than ten points. In addition, 22 subjects (88%) had a score lower than ten. Regarding gender, 8% of the male subjects and 4% of the female subjects scored over ten at the HHIE; 16% of the male and 72% of the female scored under ten points. There was a predominance of the descendent audiometric configuration in 88% of the individuals. CONCLUSIONS: The majority of the subjects studied had hearing loss, which increased with age. Proportionally, hearing loss occurred mostly in men, although few of them were aware of its existence

    Efeito da reabilitação vestibular em paciente pós traumatismo cranioencefálico (TCE): relato de caso

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    Introdução: O controle postural é uma das mais complexas funções sensoriomotoras do corpo, uma vez que a perfeita harmonia na execução e compreensão das informações vestibular, visual e proprioceptiva é integrada pelo sistema nervoso central (SNC). A perturbação na integração desses sistemas determina prejuízos motores, sensitivos, e/ou cognitivos os quais comprometem a mobilidade do indivíduo. O Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) é um acontecimento que pode levar o paciente à morte ou à incapacidade crônica, o que invariavelmente desestabiliza seu meio familiar e interfere em sua vida social e/ou profissional. O tratamento do paciente sequelado por trauma crânio encefálico promove, de forma significativa, a recuperação do equilíbrio, sobretudo quando se trabalham os aspectos relacionados ao reflexo vestíbulo-ocular. A reabilitação vestibular é um recurso terapêutico indicado no tratamento de pacientes com distúrbios do equilíbrio corporal; sua eficácia está baseada nos mecanismos relacionados à plasticidade neuronal do SNC. Objetivo: visa descrever a contribuição da terapia labiríntica baseada na habituação no paciente acometido por trauma cranioencefálico com sequelas cerebelar e labiríntica. Metodologia: consiste no relato do caso clínico de um paciente de cinquenta e cinco anos de idade, atendido e acompanhado no setor de Otoneurologia da Clínica Escola de Fonoaudiologia da UNEB, no período de 2008 a 2013. Os seguintes procedimentos utilizados seguiram o protocolo de atendimento ao paciente acometido com tontura do referido setor: explanação acerca do funcionamento do programa; exposição teórica sobre anatomofisiopatologia do sistema vestibular; anamnese fonoaudiológica direcionada ao sistema auditivo e vestibular; aplicação do DHI (Dizziness Handicap Inventory) pré e pós-tratamento; utilização de protocolo de relaxamento de cintura escapular; realização de estimulação optocinética; realização dos exercícios dos protocolos de Cawthorne e Cooksey,e, do Zee e da Associação Italiana de Otologia; utilização de jogos com realidade virtual – Knect Xbox. Após a utilização de todos os procedimentos preconizados para o caso em questão, foi constatada a melhora do equilíbrio corporal (estático e dinâmico). Conclusão: Com base nos resultados obtidos, pode-se afirmar que a opção de utilizar protocolos diversos que venham a compor um programa de reabilitação do sistema labiríntico, principalmente, nos pacientes portadores de vestibulopatias mistas, como o caso ora exposto, favoreceu na recuperação das atividades básicas do dia a dia desse paciente, sobretudo quando da associação à estratégia terapêutica de jogos com realidade virtual. Assim, foi constatado que a associação desse procedimento aos protocolos tradicionais certamente propiciou maior possibilidade de atingir o fenômeno da habituação e adesão ao tratamento, possibilitando a recuperação do equilíbrio corporal, conferindo autonomia ao paciente

    DIZZINESS VR: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE REALIDADE VIRTUAL NO AUXÍLIO DO TRATAMENTO DA TONTURA EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS

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    A tecnologia em saúde vem sendo incorporada no fazer clínico de diversos profissionais, devido a sua versatilidade e amplas possibilidades de atuação. Na Fonoaudiologia, o uso da tecnologia perpassa suas diversas áreas e, no que concerne a sua ação nos transtornos do equilíbrio, sabe-se que os profissionais realizam o uso de aplicativos para o tratamento e prognóstico da tontura por meio da realidade virtual. Os jogos utilizados estimulam e influenciam a plasticidade neuronal, propiciando a recuperação de funções, além de melhorias relacionadas aos aspectos físicos e emocionais. O Dizziness VR é um aplicativo que propõe auxílio no tratamento da tontura, por meio da potencialização do reflexo vestibulo-ocular (RVO), que permitea interação mediada por óculos de realidade virtual em três cenários lúdicos (Carros, Luzes e Cidade). Por meio de uma avaliação realizada por instrumentos específicos, buscou-se avaliar os impactos do uso desta tecnologia no tratamento da tontura. Observou-se que as interações foram capazes de impactar na diminuição dos sintomas referenciados

    Avaliação da tendência à quedas em idosos de Sergipe

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    OBJETIVOS:analisar o desempenho de idosos no teste Dynamic Gait Index e Timed Up and Go Testpara avaliar a tendência para quedas e verificar a interferência das variáveis idade, gênero e relato de eventos de quedas pregressas.MÉTODOS:trata-se de uma pesquisa clínica, descritiva, de caráter qualitativo e quantitativo para analisar os resultados obtidos da aplicação do Dynamic Gait Index e Timed Up and Go Test- versão brasileira, em 60 voluntários, de ambos os gêneros e idade entre 60 e 83 anos (média= 68,57 ± 5,94). O projeto de pesquisa foi apreciado pelo Comitê de Ética da instituição e seguiu as recomendações do parecer 196/96 da Legislação Brasileira para pesquisa com seres humanos. Para a análise dos dados utilizou-se testes descritivos, teste de Mann-Whitney e Qui-Quadrado (X²), sendo que foi adotado o p<0,05.RESULTADOS: verificou-se que 37 (61,7%) dos 60 voluntários pontuaram com índices inferiores ao padrão de normalidade no Timed Up and Go Test, enquanto, no Dynamic Gait Index 19 (31,7%) voluntários apresentaram índices inferiores ao ponto de corte. Ocorreu associação estatisticamente significante entre Dynamic Gait Index e as variáveis idade e quedas. Neste estudo o Timed Up and Go Test apresentou associação estatisticamente significante com as variáveis quedas e gênero. Encontraram-se valores estatisticamente significantes na comparação entre as variáveis.CONCLUSÃO:foi frequente a constatação de alteração funcional de equilíbrio e de marcha, e a maioria da amostra apresentou tendência para quedas. A idade associou-se com alterações de marcha e equilíbrio, o gênero com tendência para quedas, e os relatos de eventos de quedas pregressas com os dois instrumentos aplicados. Os resultados aqui apresentados reforçam a necessidade da formação científica e profissional voltada para a atenção primária e secundária da população idosa

    Adaptação brasileira do dizziness handicap inventory para a população infantil: confiabilidade dos resultados

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    RESUMO Objetivo: Avaliar a confiabilidade dos resultados numa versão adaptada do Dizziness Handicap Inventory (DHI) brasileiro para crianças. Métodos: (1) adaptação semântica do DHI, primeira versão, para população infantil; (2) apreciação do DHI por juízes fonoaudiólogos, para adequação semântica da versão adaptada; (3) aplicação do piloto em 15 indivíduos para ajustes semânticos; (4) aplicação da versão adaptada do DHI, em 119 crianças com relato de tontura; (5) teste-reteste de 34 crianças. Resultados: Com relação ao gênero, verificou-se médias mais elevadas do escore total nas crianças do gênero feminino. Não houve associação entre os escores do Dizziness Handicap Inventory-Child/Adolescent (DHI-CA) e a idade das crianças. Foram constatados índices adequados de consistência interna e estabilidade dos resultados na escala total e nas três subescalas. Conclusão: O Dizziness Handicap Inventory-Child/Adolescent mostrou-se confiável para quantificação do impacto da tontura na qualidade de vida das crianças e adolescentes em fase escolar, sendo a confiabilidade dos resultados uma primeira contribuição para a validação desse instrumento

    Propriedades psicométricas do dizziness handicap inventory-child/adolescent – versão reduzida

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    RESUMO Introdução A tontura na infância e adolescência interfere no comportamento psicológico e pode levar a consequências, como mau rendimento escolar e distúrbios de linguagem. Objetivo Desenvolver e verificar a aplicabilidade da versão reduzida do Dizziness Handicap Inventory-Child/Adolescent (DHI-CA) em crianças e adolescentes em fase escolar. Métodos Estudo metodológico de validação, desenvolvido nas unidades de ensino da rede pública municipal do Distrito Sanitário Cabula/Beiru de Salvador, Bahia. Os dados foram coletados por meio do Dizziness Handicap Inventory Child/Adolescent (DHI-CA) e da proposta reduzida, denominada Dizziness Handicap Inventory Child/Adolescent-short form (DHI-CA/SF). O DHI-CA/SF é composto de 15 questões objetivas, divididas em subescalas correspondentes aos aspectos emocionais, físicos e funcionais. Resultados A amostra foi composta por 97 crianças e adolescentes. Destas, 69 eram do sexo feminino (71,1%) e 28 (28,9%) eram do sexo masculino. A faixa etária esteve entre 7 e 15 anos, com média de 11 anos. A consistência interna referente à escala total foi de α=0,84 e α=0,66, para a subescala funcional, α=0,61 para a emocional e α=0,65 para a física. Quanto à concordância das duas aplicações do DHI-CA/SF, foi verificado que os coeficientes de correlação intraclasse, intraexaminadores, demonstraram concordância satisfatória e de satisfatória a excelente para os itens, na segunda aplicação. Os valores de concordância na segunda aplicação foram os seguintes: emocional: 0,70; funcional: 0,93 e física: 0,80. Conclusão A partir do Dizziness Handicap Inventory Child/Adolescent DHI-CA, foi possível obter uma versão reduzida, denominada Dizziness Handicap Inventory Child/Adolescent-short form (DHI/CA-SF), aplicável em crianças ou adolescentes com queixas de tontura

    Adaptação brasileira do dizziness handicap inventory para a população infantil: confiabilidade dos resultados

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    RESUMO Objetivo: Avaliar a confiabilidade dos resultados numa versão adaptada do Dizziness Handicap Inventory (DHI) brasileiro para crianças. Métodos: (1) adaptação semântica do DHI, primeira versão, para população infantil; (2) apreciação do DHI por juízes fonoaudiólogos, para adequação semântica da versão adaptada; (3) aplicação do piloto em 15 indivíduos para ajustes semânticos; (4) aplicação da versão adaptada do DHI, em 119 crianças com relato de tontura; (5) teste-reteste de 34 crianças. Resultados: Com relação ao gênero, verificou-se médias mais elevadas do escore total nas crianças do gênero feminino. Não houve associação entre os escores do Dizziness Handicap Inventory-Child/Adolescent (DHI-CA) e a idade das crianças. Foram constatados índices adequados de consistência interna e estabilidade dos resultados na escala total e nas três subescalas. Conclusão: O Dizziness Handicap Inventory-Child/Adolescent mostrou-se confiável para quantificação do impacto da tontura na qualidade de vida das crianças e adolescentes em fase escolar, sendo a confiabilidade dos resultados uma primeira contribuição para a validação desse instrumento
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