33 research outputs found

    Compounds with síndrome and complexo in brazilian portuguese: a constructional approach

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    In this paper, the compounds instantiated by the schemes [Síndrome [X]]N and [Complex [SP]]N, based on the theoretical assumptions of Constructional Morphology (BOOIJ, 2010; GONÇALVES, 2016) will be studied. The data were collected from publications of Brazilian websites, in the 21st century. Some examples are síndrome de Peterpan, complexo de Wendy, complexo de vira-lata, complexo de Cinderela, and síndrome de Dona Florinda. This study also aims to contribute to discussions about the semantic inheritance in relation to the compounds. For this, some literature on the subject were reviewed, including Corbin (1990), Booij (2017), and Soledade (2018a), having these authors tried most strikingly for aspects of the suffix derivation

    Outras palavras: as palavras-valises entre revisões e sistematizações

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    Este trabalho, de caráter revisionista, investiga a formação das palavras-valises em língua portuguesa. O corpus analisado é constituído por 100 vocábulos, extraídos dos mais variados textos (tweets, telenovelas, músicas, relatos de blogs, reportagens, entre outros). Alguns exemplos são sapatênis, cantriz, coxibe, zebrasno, forrogode. Objetivam-se, aqui, uma revisão conceitual e uma sistematização dessas formações, a partir de padrões fonológicos, morfossintáticos léxico-semânticos, tudo isso com base em trabalhos anteriores.  

    A HERANÇA SEMÂNTICA NA FORMAÇÃO DE PALAVRAS: UMA ANÁLISE DE CONSTRUÇÕES MORFOLÓGICAS DE LÍNGUAS ROMÂNICAS

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    Este artigo discute o fenômeno da herança semântica na formação de palavras, ressaltando a sua importância, sobretudo para a abordagem de construções cujos significados não são obtidos de maneira composicional. Ou seja, o significado global não é a soma das partes envolvidas nas construções. Seguindo os princípios teóricos da Linguística Cognitiva, o artigo analisa como a metáfora, a metonímia, a focalização e a compressão podem atuar na rede de significados de palavras morfologicamente complexas. Os dados analisados são oriundos da tese de doutorado de Simões Neto (2020), que trabalhou com o desenvolvimento do sufixo latino -arius, -a, -um no próprio latim e em sete línguas românicas (romeno, italiano, francês, catalão, espanhol, galego e português). Ao final, o artigo mostra que os padrões de focalização, metáfora e metonímia são produtivos em todas essas línguas, notando-se muito mais semelhanças do que diferenças

    O PADRÃO [[X]N DE TAUBATÉ]N NO PORTUGUÊS BRASILEIRO: UM ESTUDO SOBRE COMPOSTOS SINTAGMÁTICOS EM PERSPECTIVA CONSTRUCIONAL

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    Neste estudo, pretende-se analisar os aspectos construcionais e cognitivos envolvidos no padrão esquemático [[X]N de Taubaté]N, que instancia realizações como hetero de Taubaté, crente de Taubaté, LGBT de Taubaté e facada de Taubaté, coletadas em redes sociais da internet. Esses exemplos designam normalmente algo ‘falso, fajuto’ e estão relacionados ao episódio da falsa grávida de Taubaté. Essas construções podem ser comparadas a outras similares vistas na história do português brasileiro, como [[X]N do Paraguai]N, para produtos falsos/piratas, e [[X]N de Itu]N, para coisas grandes, exageradas. A hipótese deste trabalho é de que todos esses esquemas advêm de um padrão mais geral [[X]N de [Y]N]SN, que, inicialmente, diz respeito a relações de origem, proveniência e/ou localização, e se especializa a partir do momento em que eventos culturais  marcantes repercutem socialmente e são abstraídos pelos falantes da língua. Nesse sentido, o artigo envereda por discussões relacionadas sobre composição, cognição, história, experiência e mudança

    VARIAÇÃO MORFOLÓGICA: APROXIMAÇÕES ENTRE DIALETOLOGIA E DIACRONIA

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    O presente trabalho explora a variação morfológica nos estudos dialetológicos e nos estudos morfológicos em perspectiva histórica e/ou diacrônica. Observa-se o que tem sido analisado como variação morfológica na literatura, partindo-se de um exemplo dado por Bagno (2007, p. 40). Esse autor, dentro de uma perspectiva sociolinguística, tratou o par pegajoso e peguento como variação morfológica, pois se usam sufixos diferentes para expressar um mesmo significado. Com base nessa formulação, neste artigo, busca-se: (i) encontrar, em outros enquadres teóricos (a saber: linguístico-históricos, semântico-lexicais, gerativistas e cognitivistas), o que tem sido mencionado e/ou o que pode ser inferido a respeito da variação morfológica; (ii) e expandir a noção de variação morfológica para outros contextos. Assim, além da variação de sufixos, são incluídos: (a) os casos de variação de prefixos; (b) os casos dos prefixos expletivos; (c) a variação da seleção dos elementos constituintes nos compostos; (d) a variação da ordem dos elementos constituintes dos compostos; e (e) a variação semântica (polissemia) que um elemento formativo pode exibir. Esses fenômenos foram analisados com base nos trabalhos de Soledade (2005, 2013), Santos (2009), Lopes (2013), Simões Neto e Soledade (2013), Moraes (2015) Freitas (2016) e Simões Neto (2016).PALAVRAS-CHAVE: Variação morfológica. Linguística histórica. Dialetologia. Língua portuguesa.DOI: https://doi.org/10.47295/mgren.v7i1.155

    Um enfoque da morfologia construcional sobre as formações x–ário no Português arcaico

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    Neste artigo, buscamos investigar a polissemia apresentada pelo esquema de construção das formações com o sufixo –ário no português arcaico, para tanto, analisamos um corpus representativo do período em questão (séc. XIII a meados do séc. XVI) e aplicamos a esses dados a proposta de modelo construcional para a morfologia, seguindo Booij (2010, 2012, 2014. Assim, nos dedicamos a apresentar os pressupostos básicos da Morfologia Construcional, entendendo-a como uma alternativa teórico-metodológica para uma Morfologia Histórica, para, então, empreender a análise dos dados, que veio a demonstrar aspectos interessantes acerca das relações polissêmicas entre os tipos de instanciações desse esquema, como, por exemplo, a centralidade da noção relacional ou ainda, as relações metonímicas entre subesquemas agentivos.PALAVRAS-CHAVE; Morfologia Construcional; Português Arcaico; Polissemia

    TÚNEL MORFOLÓGICO: POLISSEMIA, ALOMORFIA, SINMORFISMO E DOUBLETS NO PORTUGUÊS ARCAICO E NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

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    Este trabalho pretende analisar as relações de polissemia, sinmorfismo, alomorfia e doublets com dados obtidos em pesquisas dialetológicas sobre a variação lexical no português brasileiro contemporâneo e estabelecer comparações com os estudos sistemáticos de Soledade (2001, 2005) sobre a sufixação no português arcaico, com a intenção de: i) observar a viabilidade de estudar a variação morfológica na dialetologia; e ii) discutir a herança morfossemântica e lexical do português arcaico para o português contemporâneo, fazendo uma viagem ao passado para explicar fatos do presente e aproximando dois recortes sincrônicos sobre a língua portuguesa de épocas muito distintas

    Nomes masculinos X-son na antroponímia brasileira: uma abordagem morfológica, histórica e construcional / Male Names in X-Son in Brazilian Anthroponymy: a Morphological, Historical and Constructional Approach

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    Resumo: Neste trabalho, pretendemos fazer uma análise de nomes masculinos terminados em -son na lista de aprovados dos vestibulares de 2016 e 2017 da Universidade do Estado da Bahia, como Anderson, Jefferson, Emerson, Radson, Talison, Erickson e Esteferson. Ao todo, foram registrados 96 nomes graficamente diferentes. Esses nomes, quando possível, foram analisados do ponto de vista etimológico, com base em consultas nos dicionários onomásticos de língua portuguesa de Nascentes (1952) e de Machado (1981), além de dicionários de língua inglesa, como os de Arthur (1857) e Reaney e Willson (2006). Foram também utilizados como materiais de análise a Lista de nomes admitidos em Portugal, encontrada no site do Instituto dos Registos e do Notariado, de Portugal, e a Plataforma Nomes no Brasil, disponível no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Quanto às análises morfológicas aqui empreendidas, utilizamos como aporte teórico-metodológico a Morfologia Construcional, da maneira proposta por Booij (2010), Soledade (2013), Gonçalves (2016a), Simões Neto (2016) e Rodrigues (2016). Em linhas gerais, o artigo vislumbra observar a trajetória do formativo –son na criação de antropônimos no Brasil. Para isso, analisamos o seu estatuto de patronímico no inglês e a sua chegada ao português, como um dos elementos mais recorrentes entre nomes neológicos brasileiros. Palavras-chave: antropônimos brasileiros; neologismos; mudança morfossemântica. Abstract: In this paper, we intend to analyze the masculine names ending in -son in the approved list of 2016 and 2017 college entrance exams of the Universidade do Estado da Bahia, such as Anderson, Jefferson, Emerson, Radson, Talison, Erickson and Esteferson. In all, 96 different graphical names were registered. These names, when possible, were analyzed from the etymological point of view, based on queries in the Portuguese-language onomastic dictionaries of Nascentes (1952) and Machado (1981), as well as English-language dictionaries such as Arthur (1857) and Reaney and Willson (2006). The List of names accepted in Portugal, found on the website of the Instituto dos Registros e do Notariado, in Portugal, and the Names Platform in Brazil, available on the website of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. For the morphological analyzes carried out here, the Constructional Morphology, as proposed by Booij (2010), Soledade (2013), Gonçalves (2016a), Simões Neto (2016) and Rodrigues (2016), was used as a theoreticalmethodological approach. In general terms, the article aims to observe the trajectory of formative -son in the creation of anthroponyms in Brazil. For this, it analyzes its status of patronymic in English and its arrival in Portuguese, as one of the most recurrent elements among Brazilian neological names. Keywords: Brazilian anthroponyms; neologisms; morphological change
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