14 research outputs found

    A deficiência visual em foco: estratégias lúdicas na Educação Matemática Inclusiva

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    This paper aims to argue on teaching Mathematics with visual impairment students, to aim playful expression as strategy of teaching at the scope of school inclusion. The expression. playful can be composed of games, horseplay, as well as other activities that might evoke the playful spirit in the individuals who are likely do them. From the studies here submitted, and the identification of tactile and digital pedagogical games, we believe that those materials which are considered ludic may contribute to the development of the haptic system or active touch, since through this system, individuals without visual acuity perceive the world around them and can build different concepts of Mathematics, boosting the learning in this curricular component. For this reason, different materials and games that allow to treat mathematical contents present in Basic Education will be described, especially those built and tested with blind and low sight students. The results indicate the need to accomplish more researches that may present other ludic alternatives for the development of teaching and learning process of mathematical concepts, little exploited in such materials or games. Once the majority of the activities present concepts of geometry, the four basic Mathematical operations, recognition of numerical symbols, geometric progression and function. However, there are countless other mathematical contents that are still part of today’s classroom with a strong visual appeal, demanding other strategies that favor the inclusion and learning of people with visual impairment.El objetivo de este artículo es discutir sobre la enseñanza de las Matemáticas para alumnos con discapacidad visual, señalando expresiones lúdicas como estrategia de enseñanza en el ámbito de la inclusión escolar. Las expresiones lúdicas pueden componerse de juegos, entretenimientos y otras actividades que inciten el espíritu lúdico en los sujetos que las realizan. A partir de los estudios aquí analizados y de la identificación de juegos pedagógicos táctiles y digitales, pienso que los materiales considerados lúdicos pueden contribuir al desarrollo del sistema háptico o tacto activo, ya que, a través de este sistema, los individuos sin agudeza visual perciben el mundo a su alrededor y pueden construir diferentes conceptos matemáticos, potenciando el aprendizaje en este componente curricular. Por este motivo, se describen diferentes materiales y juegos que posibiliten tratar contenidos matemáticos presentes en la Educación Básica, especialmente aquellos construidos y probados junto a alumnos ciegos y con baja visión. Los resultados apuntan a la necesidad de realizar más investigaciones que presenten otras alternativas lúdicas para el desarrollo del proceso de enseñanza y aprendizaje de conceptos matemáticos poco contemplados en dichos materiales o juegos. En su mayoría, las actividades abordan conceptos de función, geometría, progresión geométrica, las cuatro operaciones básicas, y el reconocimiento de los símbolos que representan los números. No obstante, hay innumerables otros contenidos matemáticos que todavía son trabajados en el aula con un fuerte atractivo visual, demandando otras estrategias que favorecen la inclusión y el aprendizaje de personas con discapacidad visual.O objetivo deste artigo é discutir sobre o ensino de Matemática para alunos com deficiência visual, apontando expressões lúdicas enquanto estratégia de ensino no âmbito da inclusão escolar. As expressões lúdicas podem compor-se de jogos, brincadeiras e outras atividades que venham a despertar o espírito lúdico nos sujeitos que as realizam. A partir dos estudos aqui analisados e da identificação de jogos pedagógicos táteis e digitais, acredito que os materiais considerados lúdicos podem contribuir para o desenvolvimento do sistema háptico ou tato ativo, uma vez que, através deste sistema, os indivíduos sem acuidade visual percebem o mundo ao seu redor e podem construir diferentes conceitos matemáticos, potencializando a aprendizagem neste componente curricular. Por este motivo, serão descritos diferentes materiais e jogos que possibilitem tratar conteúdos matemáticos presentes na Educação Básica, especialmente aqueles construídos e testados junto a alunos cegos e com baixa visão. Os resultados apontam para a necessidade de realizar mais pesquisas que apresentem outras alternativas lúdicas, para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos pouco contemplados em tais materiais ou jogos. Em sua maioria, as atividades abordam conceitos de função, geometria, progressão geométrica, as quatro operações básicas, e o reconhecimento dos símbolos que representam os números. Entretanto, há inúmeros outros conteúdos matemáticos que ainda são trabalhados em sala de aula com um forte apelo visual, demandando outras estratégias que favorecem a inclusão e aprendizagem de pessoas com deficiência visual.

    Pesquisas em Educação Matemática Inclusiva: possibilidades e desafios da utilização de tecnologias digitais e assistivas

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    Este artigo tem por objetivo refletir, a partir de uma revisão da literatura, sobre as possibilidades e os desafios na utilização de tecnologias digitais e assistivas para a inclusão de estudantes com Necessidades Educacionais Específicas no ensino de Matemática, na Educação Básica. Para isto, nos fundamentamos em uma abordagem qualitativa, tendo como ferramenta de coleta de dados o levantamento bibliográfico. Recorremos a três bases de dados, a saber: o Google acadêmico, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Banco de Teses e Dissertações da Capes. Para demarcação temporal, utilizamos a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, promulgada em 2015, sendo assim, o corpus de análise abarcou pesquisas desenvolvidas nos últimos cinco anos. Na medida em que combinamos os descritores de busca, os trabalhos foram aparecendo, então após a leitura dos resumos, elegemos aqueles que possuíam uma temática dentro do lócus deste estudo e então os analisamos qualitativamente. Foram identificados oito trabalhos com cerne nas Tecnologias Digitais, Tecnologias Assistivas, Educação Matemática e Educação Inclusiva, no âmbito da deficiência visual, auditiva e intelectual. A partir da análise dos dados coletados, em relação às possibilidades podemos inferir que a utilização das tecnologias digitais e assistivas podem promover: autonomia, interatividade e a superação de barreiras geográficas e temporais. Com relação aos desafios, estes perpassam pelo gerenciamento dos sentimentos que as tecnologias digitais e assistivas poderão desencadear nos estudantes, além disso, pela necessidade de constantes formações docentes e reflexões sobre a sua práxis

    A gênese instrumental na relação de licenciandos em matemática com uma maquete tátil: no estudo de probabilidade

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    O objetivo desta pesquisa foi investigar nas ações de licenciandos em Matemática elementos que sinalizassem a gênese instrumental (GI) ao resolverem tarefas de Probabilidade no contexto da maquete tátil. Foi utilizada como fundamentação teórica a Teoria da Instrumentação (TI) proposta por Rabardel, sendo que nesta teoria a gênese instrumental (transformação de um artefato em instrumento) pode ser investigada a partir do modelo das situações de atividades instrumentadas, considerando-se os polos: Sujeito (S), licenciandos em Matemática; Instrumento (I) maquete tátil, composta por peças e tarefas da Sequência de Ensino: Os Passeios Aleatórios do Jefferson (SE PAJ) e Objeto (O) os conceitos de chance. A aplicação foi realizada com nove licenciandos em Matemática (quatro grupos), em um único encontro de três horas/aula. Foram analisadas as relações [S-I], [S-(I)-0] e [I-O] para investigar a presença da GI nas ações e respostas de apenas um dos grupos (dois alunos) em cinco das treze tarefas da sequência de ensino que abordavam o conceito de chance e se referiam ao uso da peça campainha. Ao analisar os resultados, identificaram-se uma autonomia crescente dos alunos na manipulação das peças e da maquete como um todo, o amadurecimento do conceito de chance evidenciado possivelmente por mudanças em seus esquemas de uso do artefato maquete tátil. Além disso, observou-se que este material apresentou potencial para o trabalho com probabilidade. No entanto, estes elementos não foram suficientes para afirmar a ocorrência da gênese instrumental

    Pesquisas em Educação Matemática Inclusiva: possibilidades e desafios da utilização de tecnologias digitais e assistivas

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    Este artigo tem por objetivo refletir, a partir de uma revisão da literatura, sobre as possibilidades e os desafios na utilização de tecnologias digitais e assistivas para a inclusão de estudantes com Necessidades Educacionais Específicas no ensino de Matemática, na Educação Básica. Para isto, nos fundamentamos em uma abordagem qualitativa, tendo como ferramenta de coleta de dados o levantamento bibliográfico. Recorremos a três bases de dados, a saber: o Google acadêmico, o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Banco de Teses e Dissertações da Capes. Para demarcação temporal, utilizamos a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, promulgada em 2015, sendo assim, o corpus de análise abarcou pesquisas desenvolvidas nos últimos cinco anos. Na medida em que combinamos os descritores de busca, os trabalhos foram aparecendo, então após a leitura dos resumos, elegemos aqueles que possuíam uma temática dentro do lócus deste estudo e então os analisamos qualitativamente. Foram identificados oito trabalhos com cerne nas Tecnologias Digitais, Tecnologias Assistivas, Educação Matemática e Educação Inclusiva, no âmbito da deficiência visual, auditiva e intelectual. A partir da análise dos dados coletados, em relação às possibilidades podemos inferir que a utilização das tecnologias digitais e assistivas podem promover: autonomia, interatividade e a superação de barreiras geográficas e temporais. Com relação aos desafios, estes perpassam pelo gerenciamento dos sentimentos que as tecnologias digitais e assistivas poderão desencadear nos estudantes, além disso, pela necessidade de constantes formações docentes e reflexões sobre a sua práxis

    JOGOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA INCLUSIVA NO ENSINO DOS CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE: UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA DA LITERATURA

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    The present study aims to systematically analyze the literature on the use of games, from an inclusive perspective, aimed at teaching divisibility rules in the final years of Elementary School. To carry out this study, a qualitative approach was used and data collection was based on a bibliographic review of the literature. For temporal demarcation, the year of approval of the National Common Curricular Base was used as a starting point, i.e., 2018 until 2022. Furthermore, as a database we use the annals of national and international events linked to Mathematics Education. The following descriptors were used for the search: Multiplication, Divisibility Rules, Dividers, Inclusive Education, Inclusion, game and Multiples. As one of our results, we showed that we did not find works that addressed all the themes listed here, however, we highlighted five works that address Game and Inclusive Education. Furthermore, we emphasize that it is necessary to develop more studies that address the diversification of methodologies and teaching resources that deal with Divisibility Rules from an inclusive perspective, aimed at both Basic Education and initial and continuing teacher training.O presente estudo tem por objetivo analisar sistematicamente a literatura sobre a utilização de jogos, em uma perspectiva inclusiva, voltado para o ensino dos critérios de divisibilidade nos anos finais do Ensino Fundamental. Para a realização deste estudo, utilizamos a abordagem qualitativa e a coleta de dados pautou-se na revisão bibliográfica da literatura. Para demarcação temporal, foi utilizado como marco inicial o ano de homologação da Base Nacional Comum Curricular, isto é, 2018 até o ano de 2022. Além disso, como base de dados utilizamos os anais de eventos nacionais e internacionais ligados à Educação Matemática. Para a busca foram usados os seguintes descritores: Campo Multiplicativo, Critérios de Divisibilidade, Divisores, Educação Inclusiva, Inclusão, Jogo e Múltiplos. Como um dos nossos resultados evidenciamos que não encontramos trabalhos que abordassem todas as temáticas aqui elencadas, no entanto, destacamos cinco trabalhos que abordam Jogo e Educação Inclusiva. Além disso, ressaltamos que se faz necessário o desenvolvimento de mais estudos que abordem sobre a diversificação de metodologias e de recursos didáticos que tratam sobre Critérios de Divisibilidade em uma perspectiva inclusiva, destinados tanto à Educação Básica quanto à formação inicial e continuada de professores

    O desenvolvimento profissional sob a ótica dos discentes da pós-graduação / Professional development from the perspective of postgraduate students

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    O objetivo desta pesquisa foi investigar as dimensões e modelos de desenvolvimento profissional presentes nas acepções dos pós-graduandos das áreas de Educação e Turismo. Esta pesquisa ocorreu no primeiro semestre de 2018, com o intuito de responder a seguinte questão de pesquisa: quais as dimensões e modelos do desenvolvimento profissional encontram-se presentes nas acepções dos pós-graduandos de dois cursos distintos de uma universidade pública brasileira?  A abordagem metodológica utilizada neste estudo foi à qualitativa e para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com 20 discentes que se encontravam cursando a pós-graduação nas áreas de Educação ou Turismo, sendo 10 discentes de cada uma dessas áreas de pesquisa e atuação profissional. Para a análise dos dados utilizamos a análise do discurso de acordo com os seus princípios e pressupostos epistemológicos. Ademais, na análise dos dados, estávamos compreendendo o desenvolvimento profissional como sendo um processo continuo em que os profissionais mantêm sempre viva uma curiosidade entrelaçada a sua profissão que os faz buscar constantemente mudanças e aperfeiçoamento da sua prática profissional. Após a análise das narrativas, os resultados mostraram que os discentes trazem o seu curso de mestrado ou doutora e, a pesquisa que está desenvolvendo em parceira com seu orientador, como sendo mecanismos que contribui para o seu desenvolvimento profissional, outro aspecto fortemente presente em seus discursos, refere-se ao desenvolvimento teórico, tendo em vista que muitos já possuem alguns anos de atuação profissional na área de estudos e veem o curso de pós-graduação enquanto um local de busca por aportes teóricos que possa vir a subsidiar suas práticas profissionais. De maneira geral, identificamos que os pós-graduandos demonstram uma necessidade de se desenvolverem profissionalmente, isto de maneira contínua ao longo da sua atuação profissional, ademais, a pesquisa revelou pós-graduandos empoderados de suas responsabilidades perante aos seus estudos, tendo por objetivo contribuir também para que outros profissionais possam se desenvolver profissionalmente, além disso, almejando contribuir ainda mais com a consolidação dos conhecimentos necessários em suas áreas de atuação. 

    O Jogo físico e digital “Trilha do Resto” na compreensão dos Critérios de Divisibilidade sob a ótica de licenciandos(as) em Matemática

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    The objective of this study is to investigate how undergraduate Mathematics students formalize the Divisibility Rules for Natural numbers by 2, 3, 5, 7, 9 and 11, with the mediation of a playful resource. To do this, we are based on a qualitative research approach. Regarding the instruments for data collection, a questionnaire with open and closed questions was used, as well as observation of the students' actions during the experience of the mini-course entitled “The physical and digital game 'Rest Trail ' and the institutionalization of the concept of multiples and divisors of a natural number”. This mini-course took place at a Federal Public University and was divided into two distinct moments: in the first moment we addressed the digital game and in the second moment the physical game, as well as the process of institutionalizing the divisibility rules. To analyze the results, the concept of multiples and divisors of a natural number was formalization and we delved deeper into the definition of the divisibility rules by 2, 3, 5, 7 and 9. The results demonstrated that the students, when reflecting on the Divisibility Rules from a playful resource, associated them with the way it is presented in Basic Education, not linking it to the way it is treated in the context of Number Theory in Higher Education. Furthermore, they were also able to reflect on the need to diversify methodological approaches in Basic Education and on the use of play in teaching Mathematics.O objetivo deste estudo é investigar como licenciandos(as) em Matemática formalizam os Critérios de Divisibilidade dos números Naturais por 2, 3, 5, 7, 9 e 11, com a mediação de um recurso lúdico. Para isto, nos fundamentamos em uma abordagem qualitativa de pesquisa. Em relação aos instrumentos para a coleta dos dados, foram utilizados um questionário com perguntas abertas e fechadas, bem como observações das ações dos licenciandos(as) no decorrer da vivência da oficina intitulada “O jogo físico e digital ‘Trilha do Resto’ e a institucionalização do conceito dos múltiplos e divisores de um número natural”. Esta oficina ocorreu em uma Universidade Pública Federal e foi dividida em dois momentos distintos: no primeiro momento contamos com a vivência do jogo digital e no segundo momento do jogo físico, bem como o processo de institucionalização dos Critérios de Divisibilidade. Para realizarmos a análise dos resultados, foi feita uma formalização do conceito de múltiplos e divisores de um número natural e aprofundamos na definição dos Critérios de Divisibilidade por 2, 3, 5, 7 e 9. Os resultados indicaram que os licenciandos(as) ao refletirem sobre os Critérios de Divisibilidade a partir de um recurso lúdico os associaram a forma como este é apresentado na Educação Básica, não vinculando-o a forma como este é tratado no contexto da Teoria dos Números no Ensino Superior. Além disso, puderam refletir também sobre a necessidade de diversificação de abordagens metodológicas na Educação Básica e sobre o uso do lúdico no ensino da Matemática

    Formação, tecnologia e inclusão: o professor que ensina matemática no “novo normal”

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    Este artigo tem por objetivo refletir sobre os impactos e desafios impostos no momento atual de pandemia para a formação dos professores que ensinam Matemática no que se refere à efetivação de uma prática inclusiva com o uso das tecnologias digitais. Para isso, realizamos uma discussão teórica sobre astemáticas que emergem da problematização deste objetivo, a saber: formação de professores que ensinam Matemática, tecnologias digitais e educação inclusiva. Ao discorrermos teoricamente sobre cada uma dessas três temáticas, levantamos alguns desafios, que emergem do contexto pandêmico e apresentamos as interseções dessas três áreas de pesquisa, que nos possibilita compreender a educação, enquanto uma área de atuação, composta por um conjunto de subáreas que possuem relações e desafios semelhantes e que, por conseguinte, podem ser pensadas articuladamente. Com tais fundamentos, constatamos que perante o “novo normal”, faz-se necessário repensar o ensino de Matemática desenvolvido nas instituições de ensino, com o intuito de incorporar novas tecnologias digitais e de considerarmos um ensino paratodos, subsidiado pela concepção de acessibilidade enquanto um aspecto transversal que pode contribuir não apenas para o estudante ou professor que tem alguma Necessidade Educacional Específica, mas com todos os agentes envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem. Ademais, para que todos esses aspectos possam se efetivar faz-se necessário, antes de tudo, uma formação docente pautada em uma práxis reflexiva, que possibilite aos professores analisarem continuamente a sua prática docente a luz de fundamentos teóricos. Além disso, torna-se necessária, a disponibilização de materiais adequados e acessíveis tanto para os professores quanto para os estudantes, para que os processos de ensino e aprendizagem sejam efetivos e contribuam para a formação humana e cidadã de todos os brasileiros

    Avaliação da marcha e do equilíbrio de pacientes idosos com osteoartrose de joelho / Evaluation of gait and balance of elderly patients with knee osteoarthritis

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    Objetivo: O estudo objetiva, avaliar o equilíbrio e a marcha em indivíduos idosos com osteoartrose de joelho. Metodologia: Estudo do tipo observacional, descritivo e  de corte transversal. Constituída por: palestra explicativa; assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; coleta de dados sociodemográficos; aplicação das escalas: Tinetti e Berg; e, ao final à análise descritiva e estatística dos dados coletados. Resultados: A amostra foi composta por 19 indivíduos idosos, com predominância feminina (84,2%), com média de idade de 69,74±6,31 anos, Índice de Massa Corpórea (IMC) de 30,81±z5,64Kg/m² (obeso) e 84,2% não realiza nenhum tipo de atividade física. O teste de Tinetti e a escala de Berg apresentaram média de 21,79±4,74 e de 47,95 ±10,73, respectivamente. Foi observada presença de correlação moderada e negativa entre: Tinetti (equilíbrio, marcha e total) x idade; Tinetti (equilíbrio, marcha e total) x IMC; Berg x IMC; Tinetti Equilíbrio x Berg e Tinetti Marcha x Berg. Já entre o Tinetti Total x Berg foi percebido uma correlação positiva e forte. Em todos os cruzamentos entre a atividade física e as variáveis das escalas do estudo, pode-se perceber que a distribuição das variáveis é semelhante em ambos os grupos. Conclusão: Os achados encontrados no presente estudo dão indícios que a idade e o IMC acarretam um declínio do equilíbrio e da marcha em pacientes idosos, e que a OA de joelho é uma condição que também influencia de forma negativa sobre essas duas variáveis. O envelhecimento associado a OA, consequentemente potencializa as perdas do equilíbrio e marcha, pela dor, diminuição da força muscular e estímulos proprioceptivos inadequados dentro da cartilagem articular.
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