55 research outputs found

    Anxiety disorder and consumption of social media in Brazil

    Get PDF
    Brazilian population spends a lot of time on social media. The average access from any device is 3 hours and 39 minutes (The Global, 2018). On the other hand, the country leads the numbers of anxiety disorder among the population. According to the World Health Organization, the incidence in the country is 9.3%, while the world average is 3.5%. This number is even higher in big cities, reaching 19.9% in the city of São Paulo (Horta, 2019). Possible causes are economic instability, social changes and violence (Horta, 2019). Add to that the political polarization in recent years and the intensive use of gadgets, private chat applications, such as Whatsapp, and social networks. In this work, we focus on the influence of social networks in the development of Brazilian anxiety. Our hypothesis is that the intensity of use reinforces the existence of other factors of anxiety increase (economy, violence, political division, etc.) through the sharing of news, besides adding others, such as self-display, performativity and the need of always being in evidence in social networks. As a method, we will work with content analysis (news and images) from the main social networking platforms used in Brazil

    Olhares sobre a paisagem: imagem e memória no desastre socioambiental em Mariana, Brasil

    Get PDF
    In 2015, a high impact socio- environmental disaster happened in Brazil. Two dams operated by mining company Samarco collapsed, in the town of Mariana, State of Minas Gerais. The events over the following days received wide media coverage along with artirstics and activist acts, so providing a set of perceptions for this tragedy. These images involved photos, graphics, and maps of that region. In reason of this context, in this article we aim to analise how these images worked together in order to sensitize the country about the economic explotation of the region, that involve the biggest mining company Vale do Rio Doce. We understand that the maps and infographics not only locate geographically the devastated landscape, so contributing to the narrative exhibited by the media of the devastation, but also provide a frame of the environmental impact dimension caused by the region's economic exploitation. On the other hand, the actions involving photos, vídeos, and performance contribute to humanizing the impacts of the tragedy, showing the faces of people ignored by the greedy capitalism.Em 2015, ocorreu no Brasil um acidente ecológico de grandes proporções envolvendo duas barragens da mineradora Samarco, na cidade de Mariana, Estado de Minas Gerais. Os eventos que se seguiram tiveram ampla cobertura midiática e ações ativistas e artísticas, fornecendo um conjunto de imagens das percepções dessa tragédia. Tais imagens envolviam fotografias, gráficos, e mapas da região. Em vista desse contexto, neste trabalho, pretendemos analisar como essas imagens funcionaram em conjunto para sensibilizar o país sobre a exploração econoÌ‚mica da região, que envolve a maior mineradora do país, Vale do Rio Doce. Compreendemos que os mapas e infográficos localizam geograficamente a paisagem devastada, o que contribui para a narrativa de devastação exibida pela mídia, mas também dimensiona a amplitude do impacto ambiental provocado pela exploração econoÌ‚mica da região. Em contrapartida, fotos, vídeos e ações performáticas contribuem para humanizar os impactos da tragédia, mostrando os rostos das pessoas ignoradas pelo capitalismo voraz

    Imagens da Primavera Árabe: Estética, Política e Mídias Digitais

    Get PDF
    Neste artigo, ressaltamos o papel das imagens produzidas durante os protestos que derrubaram líderes de estado do norte da África no início do ano de 2011. Concebidas em um contexto de violência e risco do corpo, registradas por meio de aparelhos móveis e distribuídas através das mídias digitais, essas imagens carregam elementos de cunho estético-político que são potencializados em função do ambiente orgânico-tecnológico em que estão inseridas. Tal particularidade resulta em um conjunto de signos cujo fluxo contribui para a partilha do sensível e um conseqüente reordenamento da esfera política contemporânea

    As transformações do olhar contemporâneo por Giselle Beiguelman:

    Get PDF
    Nesta resenha, procuramos enfatizar alguns aspectos do livro “Políticas da Imagem: vigilância e resistência na dadosfera”, de Giselle Beiguelman, cujo desafio é o de pensar a imagem contemporânea frente à onipresença tecnológica e à complexidade nos fluxos de informação. Construído a partir de dois eixos principais que incluem a discussão teórica e as proposições artísticas em interface com a tecnologia, o livro sugere um percurso na transformação do olhar pelas máquinas ao longo do tempo. Destaca as relações de poder e as implicações do distanciamento e da mediação pelas telas durante a pandemia do Covid-19.

    Estética das identidades:

    Get PDF
    Este texto tem como intuito compreender as políticas de identidade brasileiras que emergem de um incessante jogo midiático, em que causas sociopolíticas são fundidas com opções estéticas oferecidas por rostos falantes de influenciadores e elementos de design em plataformas de mídias sociais. Com isso, a política se funde com a estética, transformando a maneira como se orienta a formação cidadã, principalmente entre jovens e adolescentes. Partindo de discussões clássicas em torno das identidades e da estética entendida como potencial político, observaremos como esses fenômenos aparecem no digital. Para tanto, utilizamos como estudo de caso dois exemplos relacionados à comunidade LGBTQIA+ no Brasil: Rita Von Hunty e Erika Hilton. Como resultado, observamos que a estetização das identidades, apesar de constituir um fenômeno contemporâneo próprio da visualidade dos ambientes digitais analisados, pode também reivindicar espaços de poder em que a imagem tem papel significativo.

    A fantasia colonial no Brasil contemporâneo: : Intersecções na obra de artistas negros, indígenas e LGBTQIA+

    Get PDF
    This work analyzes the performance of six contemporary Brazilian artists whose production is placed in a decolonial perspective, that is, it has as a parameter a critical view in relation to the political, epistemic and cultural imprisonment imposed by European thought. Their works maintained a strong position of combating the neocolonial practices that echo in contemporary societies, consolidating a conduct of domination in the political, economic, cultural and social spheres. The analysis of the artists was organized according to their themes: Aline Mattos and Rosana Paulino deal with racism and the Brazilian slavery past. Jaider Esbell and Daiara Tukano bring the indigenous mythological question as a representation of their universe always threatened by the presence of the white man. Auá Mendes and Rosa Luz contemplate, in their productions analysed here, the dissident transgender body in a heteronormative world. At the same time, the article brings impressions of the writer and artist Jota Mombaça recorded in the book “Não vai nos matar agora” (Won’t kill us now), establishing a dialogue between her writing on decolonial issues with the remaining works. With this, we seek to emphasize the proximity that Jota Mombaça's thinking has with the production of selected artists whose manifestations seek to reflect on common themes such as racism, gender, inequality and activism.Este trabajo analiza la actuación de seis artistas brasileños contemporáneos cuya producción se sitúa en una perspectiva decolonial, es decir, tiene como parámetro una mirada crítica en relación al encarcelamiento político, epistémico y cultural impuesto por el pensamiento europeo. Sus obras mantuvieron una fuerte posición de combate a las prácticas neocoloniales que resuenan en las sociedades contemporáneas, consolidando una conducta de dominación en los ámbitos político, económico, cultural y social. El análisis de los artistas fue organizado según sus temas: Aline Mattos y Rosana Paulino tratan sobre el racismo y el pasado esclavista brasileño. Jaider Esbell y Daiara Tukano traen la cuestión mitológica indígena como representación de su universo siempre amenazado por la presencia del hombre blanco. Auá Mendes y Rosa Luz contemplan, en sus producciones Aquí dejadas, el cuerpo transgénero disidente en un mundo heteronormativo. Al mismo tiempo, el artículo trae impresiones de la escritora y artista Jota Mombaça registradas en el libro “Não vai nos matar agora”, estableciendo un diálogo entre su escritura sobre cuestiones decoloniales con las restantes obras. Con esto, buscamos enfatizar la proximidad que tiene el pensamiento de Jota Mombaça con la producción de artistas seleccionados cuyas manifestaciones buscan reflexionar sobre temas comunes como el racismo, el género, la desigualdad y el activismo.Este trabalho analisa a atuação de seis artistas brasileiros contemporâneos cuja produção se coloca em uma perspectiva decolonial, isto é, tem como parâmetro uma visão crítica em relação ao aprisionamento político, epistêmico e cultural imposto pelo pensamento europeu. Seus trabalhos mantêm forte posição de combate às práticas neocoloniais que ecoam nas sociedades contemporâneas, consolidando uma conduta de dominação nos planos político, econômico, cultural e social. A análise dos artistas foi organizada de acordo com suas temáticas: Aline Mattos e Rosana Paulino tratam do racismo e do passado escravocrata brasileiro. Jaider Esbell e Daiara Tukano trazem a questão mitológica indígena como representação de seu universo sempre ameaçado pela presença do homem branco. Auá Mendes e Rosa Luz contemplam, em suas produções aqui analisadas, o corpo dissidente transgênero em um mundo heteronormativo. Ao mesmo tempo, o artigo traz impressões da escritora e artista Jota Mombaça registradas no livro “Não vão nos matar agora”, estabelecendo um diálogo de sua escrita sobre questões decoloniais com as obras analisadas. Com isso, buscamos ressaltar a proximidade que tem o pensamento de Jota Mombaça com a produção dos artistas selecionados cujas manifestações buscam refletir sobre temas em comum como racismo, gênero, desigualdade e ativismo

    “2021: feitiço para ser invisível”, invenção, parceria e inventividade entre artistas

    Get PDF
    This article analyzes the performance “2021: Spell to be invisible” (2019), performed by the artists Jota Mombaça and Michelle Mattiuzzi and, later, exhibited in 2021 at the 34th Bienal of São Paulo. The interpretation will start from Mombaça's texts that reflect on the language of performance, the use of writing and the questions regarding the process of framing differences within the world of art. The argument is completed with testimonials from the artists themselves about the work and the way they understand their acting. In parallel, we bring the contribution of authors such as Michel Foucault, Judith Butler, Giorgio Agamben and Sílvio de Almeida to think about the place of racialized bodies in institutionalized environments, taking into account visibility policies and the right to opacity, a concept by Édouard Glissant that we approach the work of the artists. As final notes, we observe that the performance analyzed marks the tensions around the occupation of dissident and racialized bodies in spaces of power, which recurrently want them to be docile and controlled.Este artículo analiza la performance “2021: Hechizo para ser invisible” (2019), realizada por los artistas Jota Mombaça y Michelle Mattiuzzi y, posteriormente, exhibida en 2021 en la 34ª Bienal de São Paulo. La lectura partirá de los textos de Mombaça que reflexionan sobre el lenguaje de la performance, el uso de la escritura y las preguntas sobre el proceso de enmarcar las diferencias en el mundo del arte. El argumento se completa con testimonios de los propios artistas sobre la obra y la forma en que entienden su interpretación. Paralelamente, traemos el aporte de autores como Michel Foucault, Judith Butler, Giorgio Agamben y Sílvio de Almeida para pensar el lugar de los cuerpos racializados en ambientes institucionalizados, teniendo en cuenta las políticas de visibilidad y el derecho a la opacidad, concepto de Édouard Glissant que nos acercamos a la obra de los artistas. Como apuntes finales, observamos que la actuación analizada marca las tensiones en torno a la ocupación de cuerpos disidentes y racializados en los espacios de poder, que recurrentemente quieren que sean dóciles y controlados.Este artigo analisa a performance “2021: Feitiço para ser invisível” (2019), realizada pelas artistas Jota Mombaça e Michelle Mattiuzzi e, posteriormente, exposta em 2021 na 34ª Bienal de São Paulo. A leitura partirá dos textos de Mombaça que refletem sobre a linguagem da performance, o uso da escrita e os questionamentos a respeito do processo de enquadramento das diferenças dentro do mundo da arte. A argumentação se completa com os depoimentos das próprias artistas sobre o trabalho e a forma como compreendem sua atuação. Em paralelo, trazemos a contribuição de autores como Michel Foucault, Judith Butler, Giorgio Agamben e Sílvio de Almeida para pensar sobre o lugar dos corpos racializados em ambientes institucionalizados, levando em conta políticas de visibilidade e o direito à opacidade, conceito de Édouard Glissant que aproximamos da obra das artistas. Como apontamentos finais, observamos que a performance analisada marca as tensões em torno da ocupação de corpos dissidentes e racializados em espaços de poder, que recorrentemente os querem dóceis e controlados

    Violência contra as mulheres nos games:: território de tensões e resistências

    Get PDF
    Este trabalho discute a violência contra as mulheres nos games. Evidencia ser este um campo de tensão, pois ao mesmo tempo em que cresce a participação feminina em competições e em iniciativas do setor, crescem também as manifestações contrárias à maior presença feminina num ambiente até pouco tempo atrás predominantemente masculino. Através do levantamento de dados quantitativos, análise de conteúdo e discussão de casos como o da ativista Anita Sarkeesian e da hashtag gamergate, observamos que a violência que se manifesta nos games é reflexo de uma cultura machista presente na indústria e em parte da comunidade gamer. Por outro lado, a antipatia de uma parcela do público masculino tem contribuído para a melhor organização das mulheres de iniciativas para buscar espaço no setor e fortalecer sua presença.     Palavras-chave: mulher, games, misoginia

    A propaganda onipresente e a crítica ao ambiente urbano:: o retrato do situacionismo na série televisiva Black Mirror

    Get PDF
    Este artigo tem como intuito relacionar trabalhos do autor Guy Debord, incluindo sua colaboração no movimento europeu de crítica social Situacionismo (1957) e sua teoria da “Sociedade do Espetáculo”, com a série britânica Black Mirror, criada por Charlie Brooker. Termos presentes nas teses situacionistas, como Deriva e Psicogeografia, além da abordagem intensiva sobre utopia, servem de base para críticas e análises de episódios da série, como Fifteen Million Merits (2011), o escolhido para ser estudado neste trabalho. A propaganda onipresente e a crítica à criação humana do ambiente urbano são os principais pontos conectados, partilhados por ambas obras autorais, o que mostra a presença e atualidade das teses situacionistas no século XXI.This article is intended to relate works by author Guy Debord, including his collaboration in the European social criticism movement Situationism (1957) and his theory of the "Society of the Spectacle", with the British series Black Mirror, created by Charlie Brooker. Terms present in situationalist theses such as Deriva and Psychogeography, as well as the intensive approach to utopia, serve as the basis for criticism and analysis of episodes of the series, such as Fifteen Million Merits (2011), the one chosen to be studied in this work. The omnipresent propaganda and criticism of the human creation of the urban environment are the main points connected, shared by both works, which shows the presence and actuality of the situationist theses in the 21st century
    corecore