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    Vigilância epidemiológica dos casos e da incidência da dengue no litoral paranaense durante pandemia de COVID-19

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    Introdução. A Dengue é uma doença grave causada por arbovírus da família Flaviviridae, transmitidos por picadas de insetos, especialmente pelos mosquitos Aedes aegypti, que precisa de água parada para sua proliferação. Por isso a importância de manter a higiene e evitar água parada. Pessoas de todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis a dengue, contudo os idosos possuem maior risco de desenvolver quadros graves e complicações que podem levar à óbito. No atual contexto da pandemia de COVID-19 torna-se ainda mais urgente a implementação de ações de monitoramento, prevenção e controle, visando que as ações ocorram precocemente à efetividade das estratégias de enfrentamento da disseminação da dengue. Objetivos. Os objetivos desta pesquisa de vigilância epidemiológica da incidência da dengue no litoral paranaense são o monitoramento, prevenção e a publicização de casos novos de dengue para o planejamento de estratégias de redução do número de casos e da ocorrência de surtos no litoral paranaense. Metodologia. Utilizou-se a técnica de monitoramento epidemiológico comparativo das informações sobre o total dos casos confirmados e a incidência de autóctones (por 100.000 habitantes por município) da dengue nos sete municípios do Paraná, publicadas no boletim da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (SESA/PR)[1]  referentes à última Semana Epidemiológica disponível de cada mês, de janeiro a julho de 2019 e 2020. Resultados. Diante dos resultados obtidos, evidenciam-se no litoral paranaense um aumento progressivo dos casos de dengue em 2020, maior evidenciado a partir de final de abril, atingindo os totais de casos de dengue confirmados; e a incidência de autóctones, respectivamente: Paranaguá: 1.706;1.093,93; Guaratuba: 93; 248.67; Pontal do Paraná: 88; 304,10; Matinhos: 71; 143,25; Morretes: 35; 171,09; Antonina: 1; 5,26; Guaraqueçaba: 1; 0,00, valores muito superiores aos que foram encontrados nos mesmos períodos em 2019.Conclusão. É imprescindível ações de vigilância e promoção da saúde ambiental, principalmente nesta época em que estamos passando, onde há um aumento progressivo de casos de dengue no litoral paranaense ao qual gera um alerta considerando que se soma ao cenário da pandemia de COVID-19, a prevenção e controle da dengue nos municípios do litoral paranaense para a mitigação e possível erradicação do mosquito Aedes aegypti, vetor e transmissor dos vírus de doenças como a dengue, zika e chikungunya, em todo o território epidêmico investigado. Palavras-chaves: Monitoramento Epidemiológico. Aedes aegypti. Vigilância em Saúde Pública

    Ações de promoção da saúde do PET-Saúde Interprofissionalidade no grupo das professoras do ensino básico de Paranaguá-PR

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    Introdução: A formação profissional tem sido direcionada para o trabalho em equipe, de modo que, profissionais com diferentes formações articulam seu saber específico com o dos outros.¹ No ano de 2019, o município de Paranaguá-PR juntamente com o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Litoral iniciou uma parceria, com várias ações, no Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor (PASVP), com base na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, incorporada nas primeiras décadas do século XX, voltadas na perspectiva da promoção e prevenção da saúde das profissionais docentes.³ Com a chegada da Pandemia por Covid-19, as professoras entraram em quarentena e as ações presenciais do PET-Saúde foram suspensas. Com o intuito de dar continuidade e incentivar ações de promoção de saúde, a equipe precisou se readaptar por meio de atividades remotas. Objetivo: Relatar as ações realizadas do grupo Pet-Saúde com o PASVP de Paranaguá-PR. Metodologia: Com enfoque de relato de experiência, demonstra-se a elaboração de atividades do PET-Saúde e PASVP desenvolvidas com as profissionais. No dia 18 de Março de 2020, foram formuladas ações, através de uma rede social, voltadas à pandemia, com informativos sobre Covid-19, à promoção de saúde física e mental, vídeos e informações breves sobre alimentação saudável, de maneira a incentivar um vínculo entre todos de forma remota. Resultados: Verificou-se que antes da pandemia tivemos uma grande participação das professoras em atividades como: caminhada no Parque Estadual do Palmito, subida ao morro do escalvado, atividades na ilha do mel, participação no I Seminário Intermunicipal Programa de Atenção à Saúde e ao Trabalho do Professor, ioga, e grande adesão (89 professoras) no estudo diagnóstico sobre a qualidade de vida, nível de atividade física e autoimagem destes profissionais. Nestas atividades pré-pandemia percebe-se que o elo de ligação está na interação social, principalmente nas atividades na natureza, o fato de ser atividades em grupo com interação social encorajou muito a participação maciça. A partir do isolamento social, o uso de aplicativo possibilitou a manutenção das ações do PET-Saúde, com uma boa interação referente às informações de Covid-19 e pequena adesão às ações de promoção da saúde para os exercícios enviados. Conclusão: Observa-se que o PASVP foi percebido por sua importância de criar espaço para pensar a saúde das professoras.² As ações integradas entre PET-Saúde e PASVP, nas atividades presenciais favoreceu uma maior adesão às atividades propostas, de forma a melhorar a socialização dos participantes e na atenção integral à saúde. Em relação às atividades remotas durante a pandemia, houve uma baixa adesão, refletindo uma possível sobrecarga dos profissionais em trabalho remoto, aumentando as queixas e atendimentos individuais com a psicóloga do projeto e servindo como análise situacional para elaboração de novas estratégias. Palavras-chave: Educadores. Docentes. Promoção da Saúde. Qualidade de Vida. Saúde da Mulher
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