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O governo Bolsonaro, a crise polĂtica e as narrativas sobre a pandemia
Este artigo discute o Governo Bolsonaro, a crise polĂtica e as narrativas sobre a pandemia. Pretende uma anĂĄlise da atual conjuntura brasileira que vivencia duas crises: a crise polĂtica e a crise sanitĂĄria. O governo brasileiro de forma deliberada nĂŁo enfrenta a pandemia do novo coronavĂrus e com isso, amplia o nĂșmero de infectados que ultrapassa 2 milhĂ”es, empurrando o paĂs para a maior tragĂ©dia da saĂșde pĂșblica de sua histĂłria com mais de 100 mil mortes, um genocĂdio presenciado por todo o mundo. O texto trata, tambĂ©m, as diversas narrativas sobre a pandemia, as narrativas do presidente Bolsonaro e seus seguidores, as narrativas que confrontam vidas e empregos (economia e saĂșde), as narrativas que criam um inimigo externo causador da pandemia, as narrativas da charlatanice religiosa que vende curas milagrosas e a narrativa do âFique em Casaâ. Todo esse contexto polĂtico/pandĂȘmico fragiliza a oposição ao governo que seque forças para emplacar um processo de impeachment. Estas sĂŁo as questĂ”es discutidas neste texto
A universidade popular das mĂŁes de maio: saber/conhecimento do sul para o sul
1Âș Congresso Internacional Epistemologias do Sul: perspectivas crĂticas - 7 a 9 de novembro de 2016, realizada pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).A Universidade, no sĂ©culo XXI, ainda, reforça/traz o ranço, de produçÔes de
conhecimentos altos, de produçÔes culturais universais e conhecimentos instrumentais a
mão de obra qualificada por meio do tripé: Ensino, Pesquisa e Extensão. Contudo, as
demandas sociais, em suas diversidades e interculturalidades, desmitificaram a
Colonialidade do Saber de reprodução de padrÔes de produção de conhecimentos e
significaçÔes das Culturas Europeias e Norte Americana como uma sedução de acesso ao
poder â Conhecimento Regulação (QUIJANO, 1992; SANTOS, 2004)
A cultura amorosa no século XXI: estudo sobre livros de auto-ajuda como manuais de conquista e relacionamentos
Este trabalho analisa a cultura amorosa no inĂcio do sĂ©culo XXI a partir do poder de persuasĂŁo dos livros de auto-ajuda como manuais e receituĂĄrios de conquista para relacionamentos interpessoais. Ă considerĂĄvel o nĂșmero de indivĂduos que buscam nos livros de autoajuda uma espĂ©cie de verdade absoluta, e â nessa procura â acabam por modificar comportamentos, vivenciarem metamorfoses, alterarem hĂĄbitos de consumo; de comunicação, entre outras questĂ”es. O uso desse discurso mercadolĂłgico do âsentimentoâ mobiliza o consumo dessas âverdadesâ ao transformĂĄ-las em modelos para a existĂȘncia amorosa de um determinado tipo de receptor. O trabalho demonstra que o discurso de auto-ajuda estruturado pelos autores e apoiado pelas editoras, serve como cartilha de aconselhamento para diversos segmentos da sociedade brasileira. Embora existam crĂticas contundentes aos livros de autoajuda, essa obra propĂ”e facilitar a vida, vendendo a ideia de felicidade, sucesso pessoal e prazer.This paper analyzes the loving culture in the early twenty-first century from the persuasive power of self-help books and manuals and recipes of conquest for interpersonal relationships. There is a considerable number of individuals seeking self-help books in a kind of absolute truth, and - like this - ultimately change behaviors, to experience metamorphosis, changing consumer habits, communication, among other issues. The use of marketing discourse of "feeling" mobilizes the consumption of these "truths" to turn them into models for the loving presence of a certain type of receptor. This work demonstrates that the discourse of self-help authors and supported by structured by the publishers, serves as a primer of advice for various segments of Brazilian society. Although there are sharp criticism to self-help books, these works proposes to make life easier, selling the idea of happiness, personal success and pleasure