31 research outputs found

    Assessment of medical consultations performed by incoming residents in Pediatrics

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    Diversos autores relatam que a consulta médica se associa a melhores resultados quando se adota como referencial o modelo centrado no paciente. OBJETIVO: Avaliar se os médicos ingressantes na residência de Pediatria realizam consultas ambulatoriais segundo pressupostos do modelo centrado no paciente. MÉTODO: Em 2007, no início de seu estágio de ambulatório, dez residentes foram selecionados aleatoriamente para serem filmados durante a realização de uma consulta. Adotando-se como referencial teórico pressupostos do modelo centrado no paciente, os dados foram analisados por meio de metodologia qualitativa, por meio da técnica exploratória, com três juízes independentes. RESULTADOS: A maioria dos residentes explora precocemente a primeira queixa referida pelos pais, assumindo-a como principal; não explora outras queixas; decide e faz orientações terapêuticas de modo não compartilhado; conversa pouco com as crianças; cria longos momentos de silêncio durante a consulta; não explica o exame físico e às vezes utiliza o prontuário como a principal fonte de informação. CONCLUSÃO: Os residentes realizam consultas sem a inclusão da perspectiva dos pais e, portanto, não atendem segundo pressupostos do modelo centrado no paciente.Various authors have reported that medical consultations produce better results when based on the patient-centered model. OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate whether incoming residents in pediatrics conducted outpatient consultations according to the patient-centered model. METHODS: In 2007, ten residents in the early stage of their outpatient rotation were randomly selected to be filmed during a consultation. With the patient-centered model as the theoretical reference, the data were analyzed by means of a qualitative methodology using an exploratory technique, with three independent judges. RESULTS: The majority of the residents: explored the first complaint reported by the patient's parents too early, assuming that it was the principal complaint; failed to explore other complaints; made decisions and provided treatment instructions without sharing the process; spoke little with the children; left long periods of silence during the consultation; failed to explain the physical examination to the parents; and sometimes used the patient chart as their principal source of information. CONCLUSION: Residents conducted consultations without including the parents'perspective and thus failed to meet the central premises of the patient-centered model

    Relationship among medical student resilience, educational environment and quality of life

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    Resilience is a capacity to face and overcome adversities, with personal transformation and growth. In medical education, it is critical to understand the determinants of a positive, developmental reaction in the face of stressful, emotionally demanding situations. We studied the association among resilience, quality of life (QoL) and educational environment perceptions in medical students. We evaluated data from a random sample of 1,350 medical students from 22 Brazilian medical schools. Information from participants included the Wagnild and Young's resilience scale (RS-14), the Dundee Ready Educational Environment Measure (DREEM), the World Health Organization Quality of Life questionnaire - short form (WHOQOL-BREF), the Beck Depression Inventory (BDI) and the State-Trait Anxiety Inventory (STAI). Full multiple linear regression models were adjusted for sex, age, year of medical course, presence of a BDI score >= 14 and STAI state or anxiety scores >= 50. Compared to those with very high resilience levels, individuals with very low resilience had worse QoL, measured by overall (beta=-0.89; 95% confidence interval =-1.21 to -0.56) and medical-school related (beta=-0.85; 95% CI=-1.25 to -0.45) QoL scores, environment (beta=-6.48; 95% CI=-10.01 to -2.95), psychological (beta=-22.89; 95% CI=-25.70 to -20.07), social relationships (beta=-14.28; 95% CI=-19.07 to -9.49), and physical health (beta=-10.74; 95% CI=-14.07 to -7.42) WHOQOL-BREF domain scores. They also had a worse educational environment perception, measured by global DREEM score (beta=-31.42; 95% CI=-37.86 to -24.98), learning (beta=-7.32; 95% CI=-9.23 to -5.41), teachers (beta=-5.37; 95% CI=-7.16 to -3.58), academic self-perception (beta=-7.33; 95% CI=-8.53 to -6.12), atmosphere (beta=-8.29; 95% CI=-10.13 to -6.44) and social self-perception (beta=-3.12; 95% CI=-4.11 to -2.12) DREEM domain scores. We also observed a dose-response pattern across resilience level groups for most measurements. Medical students with higher resilience levels had a better quality of life and a better perception of educational environment. Developing resilience may become an important strategy to minimize emotional distress and enhance medical training106CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPE

    Medical students’ quality of life: does the learning environment matter?

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    Introdução: A qualidade de vida e a saúde mental dos estudantes de medicina podem afetar o seu desempenho acadêmico, suas habilidades e atitudes com pacientes. Evidências recentes confirmam a importância do ambiente educacional como um dos determinantes da saúde mental e qualidade de vida. Este estudo teve o objetivo de avaliar diferentes aspectos da qualidade de vida dos estudantes de medicina brasileiros em todos os anos do curso. Casuística e Métodos: Estudo transversal de abrangência nacional, com a utilização de questionário validado de qualidade de vida específico para o estudante da área da saúde (Veras-q). Resultados: De uma amostra aleatória de 1.650 estudantes, em 22 escolas médicas de diferentes regiões do país, 1.350 (81,8%) participaram do estudo. Os coeficientes de alfa Cronbach dos domínios do Veras-q variaram entre 0,77 e 0,82. Estudantes do sexo feminino apresentaram menores escores de qualidade de vida nos domínios físico, psicológico e uso do tempo, quando comparadas a seus colegas do sexo masculino (p<0,05; d<0,5). A percepção de qualidade de vida relacionada ao ambiente de ensino também foi menor entre estudantes dos últimos anos do curso (p<0,001; f<0,25), principalmente entre as mulheres (p<0,001; f=0,22). Conclusões: Estudantes do sexo feminino apresentaram pior percepção de qualidade de vida do que seus colegas do sexo masculino. Estudantes dos anos mais avançados do curso, principalmente as mulheres, apresentaram pior percepção de qualidade de vida no domínio ambiente de ensino quando comparados aos estudantes dos anos iniciais. Este estudo demonstra o impacto do ambiente educacional na qualidade de vida dos estudantes de Medicina e sugere que intervenções institucionais que aprimorem o ambiente, estimulem a formação de redes de suporte e promovam o bem-estar dos estudantes devem ser implementadas e avaliadas.Introduction: Medical students’ quality of life and mental health may affect their academic performance and their attitudes towards medical care. Recent evidence shows a preponderant role of the learning environment in the quality of life of medical students. This study aimed to assess Brazilian medical students’ quality of life throughout all years of medical school. Methods: Cross-sectional multi-centric study with the use of a quality of life questionnaire, validated for specific use among health sciences students (Veras-q). RESULTS: From a random sample of 1,650 students, 1,350 (81.8%) participated in the study. Cronbach’s alpha coefficients for Veras-q domains ranged from 0.77 to 0.82. Female students had lower scores on physical, psychological and time management domains of quality of life compared to male students (p<0.05; d<0.5). Perceptions of quality of life on the learning environment were also lower among students in the final years of medical school (p<0.001; f<0.25), especially among female students (p<0.001; f= 0.22). CONCLUSIONS: Female students showed worse perception of quality of life than their male counterparts. Students from more advanced years of medical school, especially women, also showed lower perception of quality of life in the learning environment domain. Institutional interventions directed to students at higher risk of low quality of life should be implemented and evaluated in further studies. This study demonstrates the impact of the learning environment on medical students’ quality of life, suggesting that institutional interventions designed to improve students’ well being such as the supporting networks must be adequately implemented and assessed

    Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathy

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    As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintomaThe demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and sympto

    The perception of parents and teachers regarding the development of three to six years old children compared to the Denver II Test

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    Segundo a Organização Mundial de Saúde, a prevalência mundial dos distúrbios do desenvolvimento e dos transtornos mentais e comportamentais na infância e adolescência é de 10% a 20%. No Brasil, um levantamento nacional realizado em 2008 pela Associação Brasileira de Psiquiatria encontrou cinco milhões de crianças entre seis e dezessete anos com algum sintoma de transtorno mental relatado pela mãe. Entretanto, apenas 30% dos atrasos de desenvolvimento são diagnosticados na atenção primária. Quanto mais precocemente ocorrer a intervenção dos atrasos e alterações de desenvolvimento, melhor o prognóstico e a possibilidade de evitar agravos futuros. Desta maneira, o foco da detecção desses problemas deve ser voltado à primeira infância, ou seja, antes de a criança iniciar o processo de alfabetização. O objetivo desse estudo foi comparar a avaliação do desenvolvimento de crianças na faixa etária de três a seis anos de uma Escola Municipal de Educação Infantil realizada por um médico usando o Teste de Denver II com a percepção de pais e de professores. Optouse por um estudo descritivo e pelo uso de procedimentos metodológicos quantitativos e qualitativos. A associação de metodologia qualitativa foi necessária na análise dos questionários e entrevistas usadas para a obtenção da percepção dos pais e dos professores. A população do estudo foi de 220 crianças e 10 professoras. Encontrou-se uma prevalência de suspeita para alteração do desenvolvimento de 12,3%. Os três procedimentos utilizados - Teste de Denver II, percepção dos pais e percepção dos professores - detectaram número semelhante de crianças com risco de problemas de desenvolvimento: 26 (11,8%), 22 (10%) e 21 (9,5%), respectivamente. Essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Também não houve diferença estatisticamente significante para as variáveis idade, sexo, renda familiar mensal per capita e escolaridade materna. Conclui-se, portanto, que tanto a percepção dos pais como a de professores parecem ser formas adequadas de triagem de suspeita de atraso do desenvolvimento quando comparadas ao Teste de Denver II.According to World Health Organization, the worldwide prevalence of developmental, mental and behavioral disorders in childhood and adolescence is 10% to 20%. In Brazil, a national survey conducted in 2008 by the Brazilian Association of Psychiatry found five million children between six and seventeen years old with symptoms of mental disorders reported by the mother. However, only 30% of delayed development is diagnosed in primary care. The sooner the intervention of the delays occurs, the better the prognosis and the possibility of avoiding future problems. For this reason, the focus of the detection of these problems should be on early childhood, before the child initiates literacy. The objective of this study was to compare the developmental evaluation of three to six years old children attending a public school by a physician using the Denver II Test to the perceptions of parents and teachers. It was decided to conduct a descriptive study and to use quantitative and qualitative procedures. The use of qualitative methodology was necessary for the analysis of the questionnaires and interviews applied to obtain the perceptions of parents and teachers. The study population was 220 children and 10 teachers. A prevalence of 12.3% of suspected delayed development was found. The three procedures - the Denver II Test, perception of parents and perception of teachers - detected similar number of children at risk for problems of development: 26 (11.8%), 22 (10%) and 21 (9.5%), respectively. These differences were not statistically significant. There was also no statistically significant difference for the variables age, sex, monthly per capita family income and maternal education. In conclusion, the perception of parents and teachers seems to be an adequate procedure for screening developmental delay when compared to the Denver II Test

    Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathy

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    As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintomaThe demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and sympto
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