Determinação do tamanho e da virulência de variantes estáveis (Many Polyhedra) do vírus Anticarsia gemmatalis MNPV.

Entre as limitações relacionadas à produção de baculovírus em cultivos celulares, a mais considerável é a perda de virulência devido a mutações ocasionadas pela passagem serial do vírus. Uma estratégia para a otimização da produção in vitro é a seleção de variantes geneticamente mais estáveis denominados Many Polyhedra (MP). Neste trabalho foi feita a determinação do tamanho dos poliedros e da virulência de seis variantes MP selecionados a partir da passagem do vírus Anticarsia gemmatalis MNPV (AgMNPV) em células BTI-Tn5-B1-4. O cálculo do comprimento dos poliedros foi feito em microscópio eletrônico de varredura DSM 962, Zeiss. O tamanho médio dos clones MPs variou de 1,72??m (MP1) a 2,18 ?m (MP5). O inoculo original AgMNPV-2D, utilizado com referência, apresentou valor de 2,09?m. O tratamento estatístico dos dados, pela Análise de Variância (ANOVA) e teste de Tukey-Kramer, revelou que não existe diferença significante entre os variantes MP2, MP3, MP5, MP6 e AgMNPV-2D. Os variantes MP4 e MP1 foram distintos dos outros clones em relação ao tamanho, o que foi confirmado pelo método de Dunnett’s. Foi feita a avaliação da virulência, por Análise de Regressão Probit, após incorporação do vírus em dieta artificial oferecida a larvas de 3º instar de Anticarsia gemmatalis. Os parâmetros de Concentrações Letais CL50 e CL99 e de Tempo Médio de Mortalidade (TM) das amostras foram determinados. Entre os dados obtidos foi observado que os clones MP4 e MP3 apresentam uma alta virulência, com CL50 de 173 e 504 OBs/ml de dieta e com TM de 7,02 e 7,78 dias, respectivamente. Por outro lado, o clone MP5, com a média maior de tamanho, apresenta uma virulência mais baixa, com CL50 de 1787 OBs/ml de dieta e com TM de 9,34 dias. Não foi possível estabelecer uma correlação entre o tamanho dos poliedros (variação no número de virions) e sua virulência. Os resultados indicam que a virulência está relacionada às características intrínsecas dos genótipos virais que compõem o corpo de oclusão

In vitro infectivity of Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus to different insect cell lines.

<div><p>Abstract: The objective of this work was to evaluate the response of an in vitro host range to Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV), a pathogenic virus to the fall armyworm (Spodoptera frugiperda, Lepidoptera: Noctuidae), for the further development of a biopesticide based on cell culture systems. The cell lines from Bombyx mori (BM-5), Lymantria dispar (IPLB-LD-625Y), Trichoplusia ni (BTI-Tn-5B1-4), Anticarsia gemmatalis (UFL-AG-286), and S. frugiperda (IPLB-SF-21AE and Sf9) were tested for their susceptibility to a highly-virulent Brazilian isolate of SfMNPV. The cytopathic effects induced by the virus, the production of viral particles, and the synthesis of viral polypeptides were examined and compared. Both S. frugiperda cell lines showed hypertrophy of cell nuclei and production of many polyhedra. The SDS-Page of radiolabed proteins showed that the cell protein synthesis was shutoff, while an intense band of about 30 kDa, recognized as polyhedrin, was synthesized. The other cell lines did not show polyhedra production, although some of them underwent morphological changes and protein synthesis shutdown in response to virus infection. The SF-21 and Sf9 cell lines are recommended for further in vitro production of SfMNPV.</p></div

Caracterização de Erinnyis ello Granulovirus isolado de populações de mandarová da mandioca em Cruzeiro do Sul, Acre.

Baculovirus são vírus em forma de bastão, envelopados, com DNA dupla fita circular, sendo que a maioria das espécies infecta insetos da ordem Lepidóptera. Devido a seu potencial como agentes de controle de pragas na agricultura e florestas, eles tem sido empregados com sucesso como bioinseticidas. O mandarová da mandioca (Erinnyis ello) é uma importante praga da mandioca e da seringueira com alta capacidade de migração. Neste trabalho é apresentada a caracterização de um baculovírus com ocorrência em populações de Erinnyis ello em área privada (agricultura familiar) no município de Cruzeiro do Sul, Acre (Latitude -7,55086; Longitude -72,72570). Inicialmente partículas virais foram purificadas de larvas com sintomas de infecção através de ultracentrifugação em gradiente de sacarose. Após tratamento para microscopia eletrônica seguido de contraste com acetato de uranila 2%, as partículas foram fotografadas utilizando-se microscópio eletrônico JEOL 1011. O vírus de forma ovalada, apresentando apenas um vírion por envelope e com menos de 0,5 uM, foi identificado como sendo do gênero Betabaculovirus (extinto gênero Granulovirus) da família Baculoviridae. Em seguida o DNA viral foi extraído através de ciclos de fenol e clorofórmio, digerido com diferentes enzimas de restrição e submetido a eletroforese em gel de agarose. A analise dos perfis de restrição obtidos com as enzimas Bam HI e com Hind III revelou um total de sete e de três fragmentos, respectivamente. Na clivagem com Pst I, foram identificados oito fragmentos molares e três submolares. Na digestão com Eco RI foi observado um número superior a vinte fragmentos incluindo várias bandas submolares. Embora tenha apresentado algumas diferenças, o perfil de restrição do DNA do isolado EeGV coletado no Acre foi similar ao descrito para o isolado EeGV proveniente de Itajai, SC, cujo genoma completo possui 102,759 bp. A determinação da sequência genômica do isolado do Acre encontra-se em andamento

Horizontal and vertical structure of reactive bromine events probed by bromine monoxide MAX-DOAS spectroscopy

Heterogeneous photochemistry converts bromide (Br−) to reactive bromine species (Br atoms and bromine monoxide, BrO) that dominate Arctic springtime chemistry. This phenomenon has many impacts such as boundary-layer ozone depletion, mercury oxidation and deposition, and modification of the fate of hydrocarbon species. To study environmental controls on reactive bromine events, the BRomine, Ozone, and Mercury EXperiment (BROMEX) was carried out from early March to mid-April 2012 near Barrow (Utqiaġvik), Alaska. We measured horizontal and vertical gradients in BrO with multiple-axis differential optical absorption spectroscopy (MAX-DOAS) instrumentation at three sites, two mobile and one fixed. During the campaign, a large crack in the sea ice (an open lead) formed pushing one instrument package ∼ 250 km downwind from Barrow (Utqiaġvik). Convection associated with the open lead converted the BrO vertical structure from a surface-based event to a lofted event downwind of the lead influence. The column abundance of BrO downwind of the re-freezing lead was comparable to upwind amounts, indicating direct reactions on frost flowers or open seawater was not a major reactive bromine source. When these three sites were separated by ∼ 30 km length scales of unbroken sea ice, the BrO amount and vertical distributions were highly correlated for most of the time, indicating the horizontal length scales of BrO events were typically larger than ∼ 30 km in the absence of sea ice features. Although BrO amount and vertical distribution were similar between sites most of the time, rapid changes in BrO with edges significantly smaller than this ∼ 30 km length scale episodically transported between the sites, indicating BrO events were large but with sharp edge contrasts. BrO was often found in shallow layers that recycled reactive bromine via heterogeneous reactions on snowpack. Episodically, these surface-based events propagated aloft when aerosol extinction was higher (\u3e 0.1 km−1); however, the presence of aerosol particles aloft was not sufficient to produce BrO aloft. Highly depleted ozone (−1) repartitioned reactive bromine away from BrO and drove BrO events aloft in cases. This work demonstrates the interplay between atmospheric mixing and heterogeneous chemistry that affects the vertical structure and horizontal extent of reactive bromine events

Prevention of Catheter-Related Blood Stream Infection: Back to Basics?

Background: Central venous catheter (CVC)-related infections are a substantial problem in the intensive care unit (ICU). Our infection control team initiated the routine use of antiseptic-coated (chlorhexidine-silver sulfadiazine; Chx-SS) CVCs in our adult ICUs to reduce catheter-associated (CA) and catheter-related (CR) blood stream infection (BSI) as we implemented other educational and best practice standardization strategies. Prior randomized studies documented that the use of Chx-SS catheters reduces microbial colonization of the catheter compared with an uncoated standard (Std) CVC but does not reduce CR-BSI. We therefore implemented the routine use of uncoated Std CVCs in our surgical ICU (SICU) and examined the impact of this change. Hypothesis: The use of uncoated Std CVCs does not increase CR-BSI rate in an SICU. Methods: Prospective evaluation of universal use of uncoated Std CVCs, implemented November 2007 in the SICU. The incidences of CA-BSI and CR-BSI were compared during November 2006-October 2007 (universal use of Chx-SS CVCs) and November 2007-October 2008 (universal use of Std CVCs) by t-test. The definitions of the U.S. Centers for Disease Control and Prevention were used for CA-BSI and CR-BSI. Patient data were collected via a dedicated Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) III coordinator for the SICU. Results: Annual use of CVCs increased significantly in the last six years, from 3,543 (2001) to 5,799 (2006) total days. The APACHE III scores on day 1 increased from a mean of 54.4 in 2004 to 55.6 in 2008 (p = 0.0010; 95% confidence interval [CI] 1.29-5.13). The mean age of the patients was unchanged over this period, ranging from 58.2 to 59.6 years. The Chx-SS catheters were implemented in the SICU in 2002. Data regarding the specific incidence of CR-BSI were collected beginning at the end of 2005, with mandatory catheter tip cultures when CVCs were removed. Little difference was identified in the incidence of BSI between the interval with universal Chx-SS use and that with Std CVC use. (Total BSI 0.7 vs. 0.8 per 1,000 catheter days; CA-BSI 0.5 vs. 0.8 per 1,000 catheter days; CR-BSI 0.2 vs. 0 per 1,000 catheter days.) No difference was seen in the causative pathogens of CA-BSI or CR-BSI. Conclusion: Eliminating the universal use of Chx-SS-coated CVCs in an SICU with a low background incidence of CR-BSIs did not result in an increase in the rate of CR-BSIs. This study documents the greater importance of adherence to standardization of the processes of care related to CVC placement than of coated CVC use in the reduction of CR-BSI.Peer Reviewedhttp://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/90456/1/sur-2E2009-2E082.pd

Caracterização de Erinnyis ello Granulovirus isolado de populações de mandarová da mandioca em Cruzeiro do Sul, Acre.

Baculovirus são vírus em forma de bastão, envelopados, com DNA dupla fita circular, sendo que a maioria das espécies infecta insetos da ordem Lepidóptera. Devido a seu potencial como agentes de controle de pragas na agricultura e florestas, eles tem sido empregados com sucesso como bioinseticidas. O mandarová da mandioca (Erinnyis ello) é uma importante praga da mandioca e da seringueira com alta capacidade de migração. Neste trabalho é apresentada a caracterização de um baculovírus com ocorrência em populações de Erinnyis ello em área privada (agricultura familiar) no município de Cruzeiro do Sul, Acre (Latitude -7,55086; Longitude -72,72570). Inicialmente partículas virais foram purificadas de larvas com sintomas de infecção através de ultracentrifugação em gradiente de sacarose. Após tratamento para microscopia eletrônica seguido de contraste com acetato de uranila 2%, as partículas foram fotografadas utilizando-se microscópio eletrônico JEOL 1011. O vírus de forma ovalada, apresentando apenas um vírion por envelope e com menos de 0,5 uM, foi identificado como sendo do gênero Betabaculovirus (extinto gênero Granulovirus) da família Baculoviridae. Em seguida o DNA viral foi extraído através de ciclos de fenol e clorofórmio, digerido com diferentes enzimas de restrição e submetido a eletroforese em gel de agarose. A analise dos perfis de restrição obtidos com as enzimas Bam HI e com Hind III revelou um total de sete e de três fragmentos, respectivamente. Na clivagem com Pst I, foram identificados oito fragmentos molares e três submolares. Na digestão com Eco RI foi observado um número superior a vinte fragmentos incluindo várias bandas submolares. Embora tenha apresentado algumas diferenças, o perfil de restrição do DNA do isolado EeGV coletado no Acre foi similar ao descrito para o isolado EeGV proveniente de Itajai, SC, cujo genoma completo possui 102,759 bp. A determinação da sequência genômica do isolado do Acre encontra-se em andamento

Observations of bromine monoxide transport in the Arctic sustained on aerosol particles

The return of sunlight in the polar spring leads to the production of reactive halogen species from the surface snowpack, significantly altering the chemical composition of the Arctic near-surface atmosphere and the fate of long-range transported pollutants, including mercury. Recent work has shown the initial production of reactive bromine at the Arctic surface snowpack; however, we have limited knowledge of the vertical extent of this chemistry, as well as the lifetime and possible transport of reactive bromine aloft. Here, we present bromine monoxide (BrO) and aerosol particle measurements obtained during the March 2012 BRomine Ozone Mercury EXperiment (BROMEX) near Utqiaġvik (Barrow), AK. The airborne differential optical absorption spectroscopy (DOAS) measurements provided an unprecedented level of spatial resolution, over 2 orders of magnitude greater than satellite observations and with vertical resolution unable to be achieved by satellite methods, for BrO in the Arctic. This novel method provided quantitative identification of a BrO plume, between 500 m and 1 km aloft, moving at the speed of the air mass. Concurrent aerosol particle measurements suggest that this lofted reactive bromine plume was transported and maintained at elevated levels through heterogeneous reactions on colocated supermicron aerosol particles, independent of surface snowpack bromine chemistry. This chemical transport mechanism explains the large spatial extents often observed for reactive bromine chemistry, which impacts atmospheric composition and pollutant fate across the Arctic region, beyond areas of initial snowpack halogen production. The possibility of BrO enhancements disconnected from the surface potentially contributes to sustaining BrO in the free troposphere and must also be considered in the interpretation of satellite BrO column observations, particularly in the context of the rapidly changing Arctic sea ice and snowpack