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    Development pole theory and the Brazilian Amazon

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    A Amazonia brasileira, principalmente a sua parte oriental, sofreu uma significante transformagaoem decorrencia das politicas de desenvolvimento regional implementadas a partir dogolpe militar de 1964. De fato, estas politicas de desenvolvimento, que foram profundamenteinfluenciadas pela teoria dos polos de desenvolvimento, geraram impactos sociais eambientais adversos. Este artigo mostra como a teoria dos polos de desenvolvimento,elaborada pelo economista francos Frangois Perroux, moldou tanto a formulagao quanta aaplicagao das politicas regionais de desenvolvimento. 0 argumento central e que esta teoriaveio a ser uma justificativa teorica conveniente para os objetivos geopoliticos especificos(integragao nacional e ocupagao da Amazonia) e economicos do regime militar.The Brazilian Amazon, especially the Eastern region, has undergone a deep transformationdue to the implementation ofregional development policies by post-1964 military-backedgovernments. In fact, these development policies, which were influenced by developmentpole theory, have had negative social and environmental consequences. This article showshow development pole theory, elaborated by the French economist, Frangois Perroux,shaped policy formulation and application. The central argument is that development poletheory showed to be a convenient theoretical justification for the specific geopolitical(national integration and occupation ofAmazonia) and economic objectives of the militaryregime

    Revisitando os Sistemas Regionais de Inovação: teoria, prática, políticas e agenda para o Brasil

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    Inspired by a robust literature on national innovation systems, which emphasizes the pivotal role of innovation in the economic development process, the regional innovation systems (RIS) approach emerged in the early 1990s and has since gone through several refinements, conceptual and methodological. A fundamental aspect of this approach is the recognition that economic space and geographical proximity between the agents have significant effects both in the generation and in the dissemination of new knowledge, with important implications innovation-based regional policy. This paper aims to present a systematization of the literature on the SRI approach and, at the same time, contribute to the debate on innovation systems in Brazil. Based on a thorough literature review, the paper examines the most relevant conceptual and empirical works on SRI and, therefore, presents a wide range of obstacles and weaknesses that can hinder regional innovation. Finally, the paper concludes with a research agenda aimed at developing countries, showing the existing links between the debate on RIS and the local context in these countries.Inspirada em robusta literatura sobre Sistemas Nacionais de Inovação, que confere um papel crucial à inovação no processo de desenvolvimento econômico, a abordagem dos Sistemas Regionais de Inovação (SRI) emergiu no início dos anos 1990 e, desde então, tem passado por vários refinamentos, conceituais e metodológicos. Um aspecto central desta abordagem é o reconhecimento de que o espaço econômico e a proximidade geográfica entre os agentes exercem efeitos significativos na geração e disseminação de novos conhecimentos, o que tem importantes implicações para as políticas de desenvolvimento regional baseado na inovação. O objetivo é apresentar uma sistematização da literatura sobre a abordagem dos SRIs e, ao mesmo tempo, contribuir para o debate sobre os sistemas de inovação no Brasil. Com base em profunda revisão da literatura, este artigo examina os trabalhos, conceituais e empíricos, mais relevantes sobre os SRIs e, dessa forma, apresenta um amplo espectro de obstáculos e fragilidades que podem dificultar a inovação regional. Por fim, o artigo conclui com uma agenda de pesquisa voltada para os países em desenvolvimento, mostrando os vínculos existentes entre a discussão sobre os SRIs e o contexto desses países

    O modelo IS-LM-EE para economias abertas e distinções dos efeitos para as economias nacionais

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    O meio ambiente tem-se tornado uma crescente fonte de preocupações e o debate acerca das incompatibilidades entre crescimento econômico e preservação ambiental está muito distante de findar. Dentro desse contexto, diversas propostas de incorporação das restrições ambientais na macroeconomia foram feitas, sendo o modelo IS-LM-EE um dos mais interessantes. Sua grande limitação, entretanto, provém do fato de ele ter sido construído para economias fechadas. Quando utilizado para economias abertas, os resultados são completamente distintos na medida em que os países em desenvolvimento e desenvolvidos estão em situação oposta à exploração dos recursos naturais. Nesse sentido, há uma acentuada diferença entre eles quanto à adoção de políticas e às respostas aos choques econômicos, diferença essa ampliada quando as restrições ambientais são levadas em consideração, principalmente, no caso dos choques exógenos derivados do comércio internacional

    A Questão do Desmatamento Florestal no Pará: Evidências Empíricas Centradas em Econometria Espacial

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    O presente artigo se propõe a investigar e discutir teoricamente os principais fatores responsáveis pela dinâmica do desmatamento florestal no Estado do Pará, numa perspectiva de abordagem realizada por intermédio da econometria espacial. A hipótese básica deste trabalho é de que a expansão da fronteira agropecuária é o elemento condutor do fenômeno do desmatamento florestal no Pará, sendo que esse avanço da fronteira agropecuária carrega, também, outros fatores que estão ligadas diretamente ao avanço do progresso econômico capitalista, tais como: cresimento econômico (PIB), construção de estradas, incremento do rebanho bovino, estrutura fundiária concentrada, especulação sobre o preço da terra, crédito rural, Instituições, mecanismos de governança, entre outros. No entanto, a principal atividade causadora de desmatamento florestal no Estado do Pará é a pecuária de corte em regime extensivo. Nesse contexto, a econometria espacial será uma ferramenta de extrema importância para mensurar, a partir dos resultados obtidos no modelo econométrico espacial, os efeitos que o desmatamento florestal vem provocando no Pará, bem como a especificidade de cada um. O período escolhido para a análise econométrica espacial compreende os anos de 2000 e 2008, devido à elevada taxa de desmatamento no Pará.

    EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGROPECUÁRIA E A DINÂMICA DO DESMATAMENTO FLORESTAL NA AMAZÔNIA PARAENSE SOB A ÓTICA DA NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL

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    Resumo: Este artigo investiga e discute teoricamente a problemática do desmatamento florestal na Amazônia paraense pela abordagem da Nova Economia Institucional. A discussão sobre fronteira, instituição e mecanismo(s) de governança é importante para desenhar um panorama histórico-institucionalista sobre este tema. Observa-se que o aparato legislativo contido na chamada Operação Amazônia deu origem a Amazônia Legal, ou seja, a fronteira é uma instituição produto da criação do Estado. A hipótese básica é que a expansão da fronteira agropecuária é o elemento central do desmatamento florestal na Amazônia paraense, além de que esse avanço engloba, também, outros fatores ligados diretamente ao avanço do progresso econômico capitalista, tais como: crescimento econômico, incremento do rebanho bovino, estrutura fundiária concentrada, especulação sobre o preço da terra, crédito rural, Instituições, dentre outros. Entretanto, a principal atividade causadora do desmatamento florestal na Amazônia paraense continua sendo a pecuária de corte em regime extensivo. Nesta pesquisa, constatou-se que os mecanismos de governança adotados nas políticas federais e estaduais de gestão ambiental criados para combater o desmatamento florestal, fundamentalmente, como os investimentos direcionados para a fiscalização, licenciamento e a rastreabilidade da cadeia bovina, contribuem de maneira eficaz para a redução do desmatamento na região

    Putting Universities in their Place: An evidence-based approach to understanding the contribution of higher education to local and regional development

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    Executive summary The past 50 years have seen a massive expansion in higher education, especially in middle income countries. There has also been significant growth in student mobility, though this tends to favour higher income countries who enjoy positive net flows at the expense of lower income ones. University missions evolve over time and in response to external demands. Recent decades have seen a transformation in the role of higher education institutions (HEIs) in regional development. There are mutual benefits – for example universities get access to new funding streams and regional partners get access to knowledge, innovation and technology. But effective regional partnerships require trust and can often be a time-consuming process. Relationships need to go beyond superficial displays of cooperation through, for example, the signing of high level agreements such as memoranda of understanding. The primary value of higher education to a region is through enhancing human capital. This can stimulate productivity, entrepreneurship and innovation. However, this presents a challenge for peripheral or lagging regions: graduates are generally highly mobile, with a tendency to migrate to the most high performing places; the presence of HEIs in a region alone is therefore not sufficient to ensure it will benefit from this uplift in human capital relative to other regions. Involving universities in regional strategies to develop, support and grow new sectors can mitigate his effect, by creating employment and business opportunities for graduates. However, matching HE provision to local needs is a high risk approach that may have the opposite effect for which it is intended, as HEIs and places can become ‘locked in’ to a spiral of mutual decline. Some regions may develop strategies based on university research, driving new path creation, while others focus on their role in path adaptation. The former is a high risk-high reward strategy that, evidence shows, only succeeds in exceptional cases. A focus of universities’ contribution on the supply side (generating graduates and new knowledge through research) is not sufficient, especially in the periphery. There is also a need to develop the demand side (absorptive capacity) and translational dimensions of knowledge transfer. This study demonstrates the most significant contribution of universities to regional economies is through supporting the development of regional resilience and adaptive capacity through teaching and research. This requires universities to have engagement and impact strategies that go beyond the direct economic effect of their presence on the local economy. This presents particular challenges for policy makers in peripheral regions, as they need to do more than their counterparts in core regions, to develop the demand side and attract and retain skilled people. There are various models of university-region relations for development that have had a big impact on shaping policy. However, they have inherent weaknesses, especially in terms of their application in less developed or peripheral regions. In addition, they do not take sufficient account of the diversity of institutional, policy and regional settings

    Número 56

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