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    Identificação de Cooperia punctata (Linstow, 1907) resistente a ivermectina e doramectina em um rebanho leiteiro no Estado do Rio de Janeiro, Brasil

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    Anthelmintic resistance is a potential problem to nematodes controlin cattle and may cause economic loss in the dairy and beef cattleindustries. The objetive of this study was to determinate the efficacy of ivermectin, doramectin and abamectin in naturally and experimentally infected calves for Cooperia punctata in a brazilian dairy herd. Faecal egg count reduction tests were carried out employing naturally infected calves that were treated with injectable solutions of ivermectin, doramectin and abamectin. Faecal samples were collected on the day of the treatment, day 0, and at 7 and 14 days after treatment and larvae culture were made in the positive samples. A control test was carried out using 18 artificially infected calves, alocatted in three groups with six animals each: Group I - control, no treatment; Group II - ivermectin, injectable solution, 200 µg/kg; Group III - doramectin, injectable solution, 200 µg/kg. Faecal samples were collected on day of the treatment, day 0, and at 3, 7, 9 and 14 days after treatment. On days 14, 15 and 16, two animals of each group were slaughtered and their lung and gastrointestinal parasite burdens determined. The results of faecal egg count reduction tests using naturally infected calves showed a reduction percentage at 14 day after treatment from -4.45 to 11.49% for ivermectin; 32.31 to 60.40% for doramectin and 85,05% for abamectin. The only parasite identified in the larvae culture was Cooperia spp. Control test showed a faecal egg count reduction percentage at 14 day after treatment of 51.47% and 96.08% for ivermectin and doramectin, respectively. Reduction of adult worm counts in this control test was of 53.91% and 82.43% for ivermectin and doramectin, respectively. Only C. punctata was recovered in the necropsies. Thus, this C. punctata strain was considered resistant to ivermectin and doramectin treatments and suggest a possible resistance to abamectin treatment by faecal egg count reduction tests.Resistência antihelmíntica é um problema potencial para o controle de nematodas em bovinos e pode causar perdas econômicas na indústria de bovinos leiteiros e de cortes. O objetivo deste estudo foi determinar a eficácia da ivermectina, doramectna e abamectina em bezerros infectados naturalmente e experimentalmente para Cooperia punctata em um rebanho bovino leiteiro. Testes de redução da contagem de ovos fecais foram conduzidos em bezerros infectados naturalmente que foram tratados com soluções injetáveis de ivermectina, doramectina e abamectina. Amostras fecais foram colhidas no dia do tratamento, dia 0, e nos dias 7 e 14 após o tratamento e cultura de larvas foram feitas nas amostras positivas. Um teste controlado foi realizado usando 18 bezerros infectados artificialmente,alocados em três grupos com seis animais cada: Grupo I - controle, sem tratamento; Grupo II - ivermectina, solução injetável, 200µg/kg; Grupo III - doramectina, solução injetável, 200µg/kg. Amostras fecais foram colhidas no dia do tratamento, dia 0, e nos dias 3, 7, 9 e 14 após o tratamento. Nos dias 14, 15 e 16, dois animais de cada grupo foram eutanaziados e cargas de parasitos pulmonares e gastrintestinais foram determinados. Os resultados dos testes de redução da contagem de ovos fecais em bezerros infectados naturalmente mostraram redução no dia 14 após o tratamento de - 4,45 a 11,49% para ivermectina; 32.31 a 60.40% para doramectina e 85,05% para abamectina. O único parasito identificado na cultura de larvas foi Cooperia spp. O Teste Controlado mostrou uma redução da contagem de ovos fecais no dia 14 após o tratamento de 51.47% e 96.08% para ivermectina e doramectina, respectivamente. Redução da contagem de adultos neste teste controlado foi de 53.91% e 82.43% para ivermectina e doramectina, respectivamente. Somente C. punctata foi recuperado nas necropsias. Assim, esta cepa de C. punctata foi considerado resistente ao tratamento com ivermectina e doramectina e sugere uma possível resistência para abamectina pelo teste de redução da contagem de ovos fecais

    ATIVIDADE DO NEONICOTINOIDE TIAMETOXAM SOBRE Musca domestica (LINNAEUS, 1758) (DIPTERA, MUSCIDAE)

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    A partir de ensaios in vitro, em ambiente controlado e a campo, foi avaliada a atividade do inseticida tiametoxam em populações de Musca domestica provenientes da colônia do Laboratório de Doenças Parasitárias do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e do aterro sanitário do Município de Seropédica, RJ. Para a técnica in vitro o ativo utilizado foi previamente diluído em acetona, obtendo-se as concentrações de 5; 7,5; 10; 12,5; 15; 17,5; 20; 22,5; 25; 27,5 e 30 mg/ml. Em seguida, discos de papel-filtro foram impregnados com 1 ml de cada uma dessas diluições e realizaram-se testes com estas em moscas adultas acondicionadas em placas de Petri, sendo que os discos do grupo-controle foram impregnados apenas com acetona. Para técnica em ambiente controlado e em nível de campo, empregaram-se iscas com o ativo e placebo para o grupo-controle. O valor calculado da dose letal 50 (DL50), utilizando-se a técnica in vitro, para tiametoxam em M. domestica foi de 0,2612 mg/cm². A eficácia das iscas com tiamethoxan no ensaio em ambiente controlado e em nível de campo foi de 94,06 % e 98,09 %, respectivamente. PALAVRAS-CHAVES: Iscas, Musca domestica, neonicotinoides, tiametoxa

    EFICÁCIA DO PRODUTO A BASE DE EPRINOMECTINA 2% CONTRA Haemonchus placei, Cooperia pectinata, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum E Trichostrongylus axei EM BOVINOS ARTIFICIALMENTE INFECTADOS

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    Prejuízos causados por helmintoses em bovinos ocorrem por ação direta, pelos danos ao rebanho, e indireta, resultantes do custo financeiro para o controle parasitário. A prática de controle estratégico, com utilização correta de anti-helmínticos e manutenção de cargas parasitárias, podem gerar resultados satisfatórios para um rebanho quanto a aspectos de produtividade. A eprinomectina, , pertence ao grupo das lactonas macrocíclicas e possui ação endectocida. O estudo teve como objetivo avaliar a atividade anti-helmíntica da eprinomectina 2%, pela via injetável subcutânea, empregada na dose de 200mcg/Kg de peso corporal, em bovinos artificialmente infectados por nematódeos gastrintestinais. Doze bovinos mestiços foram infectados artificialmente com uma cultura mista de 150.000 L3 de uma cultura de Haemonchus placei, Cooperia pectinata, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum e Trichostrongylus axei (CEUA IV/UFRRJ 9867250516). Após 42 dias os animais foram divididos em grupo controle e tratado, randomizados de acordo com as contagens médias de OPGs (ovos por gramas de fezes) realizadas nos dias -7 e -2. No dia 0 os animais tratados. Foram realizadas as contagens de OPGs dos animais nos dias +1, +3, +5, +7 +9, +11 e +13. Os animais foram eutanasiados e necropsiados nos dias +14 e +15. O número médio das contagens de OPGs e o número de helmintos presentes nos bovinos tratados foram estatisticamente menores que nos bovinos do grupo controle (p≤0,05). No grupo tratado foram encontrados por animal uma média de 355 espécimes de C. pectinata, 84,5 de T. axei, 445,67 de H. placei, 818,33 de C. punctata e 29,17 de O. radiatum. Já no grupo tratado a média de parasitos encontrados por animal foi de zero para C. pectinata e T. axei, 3,33, 20 e 1,33 para H. placei, C. punctata e O. radiatum respectivamente. Houve eficácia de 100% para C. pectinata e T. axei, 99,25% para H. placei, 97,56% C. punctata e 95,43% para O. radiatum. Como no presente estudo, testes anti-helmínticos controlados e estudos de redução de OPG realizados em outros países relatam a eficácia da eprinomectina, gerando uma nova perspectiva para o controle de helmintos gastrintestinais de bovinos, com o uso seguro de uma lactona macrociclica em vacas em lactação. Conclui-se que o produto se mostrou efetivo contra as espécies H. placei, C. pectinata e T. axei e efetivo contra C. punctata O. radiatum. em teste controlado

    Platynosomum illiciens (TREMATODA: DICROCOELIDAE) EM SAGUI (Callithrix spp.) NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA, RJ - RELATO DE CASO

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    A espécie Platynosomum illiciens é um trematódeo do trato biliar, principalmente de felídeos, tendo sido relatado também em aves e outras espécies de mamíferos como em primatas não humanos. Portadores de uma ampla variação morfológica, o gênero Platynosomum é discutido por diversos autores quanto as suas características morfológicas. O objetivo deste estudo foi identificar e relatar o parasitismo por P. illiciens em um primata não humano do gênero Callithrix que vivia em um Centro de Triagem de Animais Silvestres no município de Seropédica RJ. O diagnóstico foi através de técnicas coproparasitológicas, avaliação morfológica de espécimes adultos recuperados através de necrópsia e análise molecular. A avaliação da amostra fecal foi realizada com as técnicas coproparasitológicas centrífugo flutuação simples com solução de sacarose e sedimentação em formalina-éter. Onde, foram encontrados ovos de coloraçao marrom, ovalados, operculados e com um miracidio em seu interior. A análise morfológica dos ovos indicou as dimensões dos diâmetros maior e menor, respectivamente, como 41,24µm (32,62- 46,76) e 28,13µm (22,05-37,67), com média de 1,79µm de espessura de parede. A análise morfológica dos espécimes adultos foi feita após o animal vir a óbito naturalmente.  A mensuração foi feita a partir das medidas de comprimento e largura, respectivamente, do corpo (6013-1367 µm), ventosa oral (418-409 µm), faringe (107-127 µm), acetábulo (403-418 µm), testículo direito (846-470 µm), testículo esquerdo (910-515 µm), ovário (385-281 µm) e bolsa do cirro (500-145 µm). A detecção de DNA do trematódeo foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR). As sequências obtidas foram analisadas e comparadas aos isolados disponíveis na base de dados da plataforma GenBank. A análise filogenética indicou que as sequências dos fragmentos de rDNA 18S-ITS1-5.8S amplificadas a partir do trematódeo em questão, mostraram 100% de similaridades nucleotídicas com as sequências do GenBank KU987674 e MH156567 depositadas como derivadas de P. fastosum e P. illiciens recuperadas de fígado de gatos no Vietnã e nos Estados Unidos, respectivamente, concluindo que a espécie analisada se trata do P. illiciens

    EFICÁCIA MOSQUICIDA DE UMA ASSOCIAÇÃO “POUR-ON” CONTENDO CLORPIRIFÓS 50% e CIPERMETRINA 20%, NO CONTROLE DA MOSCA DOS CHIFRES (Haematobia irritans) EM BOVINOS NATURALMENTE INFESTADOS

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    A mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) é um pequeno ectoparasita díptero hematófago que parasita o bovino, causando prejuízos econômicos estimados em 3,24 bilhões de dólares, determinados principalmente pela espoliação e o incomodo ao animal que acarretam perda de peso e diminuição da produção leiteira dentre outros aspectos da produção. O estudo, aprovado pela Comissão de Ética no uso de Animais do Instituto de Veterinária da UFRRJ (CEUA Nº 4515061217), objetivou avaliar a eficácia da associação a base de clorpirifós e cipermetrina, contra H. irritans em bovinos naturalmente infestados. Foram utilizados 30 bovinos mestiços e o ranqueamento foi feito com base nas médias das contagens do número total de moscas, em ambos os lados do animal, realizadas nos dias D-3 e D-1. Os animais selecionados foram divididos em dois grupos, Grupo Controle (GC) e Grupo Tratado (GT), contendo em cada um, 15 animais. No dia D0, a associação do medicamento foi administrada por via tópica nos animais do GT em dose única de 5 litros por pulverização com auxílio de uma bomba costal. Os animais foram contidos em brete e tratados individualmente. O efeito contra H. irritans foi avaliado por meio de contagens do número de moscas vivas contidos em ambos os lados dos animais nos dias experimentais D+1, D+3, D+7, D+14, D+21, D+28, D+35 e D+42. Diferenças estatísticas significativas (p≤0,05) foram verificadas nas médias das contagens de moscas em todos os dias após tratamento dos animais. Os resultados das médias aritméticas de contagens de moscas foram os seguintes para o grupo controle (GC): 95,20 (D+1),  74,07 (D+3),  100,80 (D+7),  79,07 (D+14),  65,53 (D+21),  75,47 (D+28),  92,87  (D+35),  76,93 (D+42); e para o grupo tratado (GT): 0,53 (D+1), 0,40 (D+3), 1,27 (D+7), 4,27 (D+14), 11,80 (D+21), 16,67 (D+28), 29,47 (D+35), 40,07 (D+42). A eficácia observada por dia experimental foi de: 99,4% (D+1), 99,46% (D+3), 98,74% (D+7), 94,60% (D+14), 81,99% (D+21), 77,92% (D+28), 68,27% (D+35) e 47,92% (D+42). Através dos resultados da contagem de H. irritans pôde-se observar antes do tratamento variações de 34 a 114 moscas nos animais. Os resultados demostraram que a associação à base de clorpirifós 50% e cipermetrina 20%, empregada por pulverização, foi efetiva para o tratamento de bovinos naturalmente infestados por H. irritans, apresentando níveis de eficácia acima de 80% por até 21 dias após tratamento

    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE in vitro DO FIPRONIL CONTRA LARVAS NÃO ALIMENTADAS DE Dermacentor nitens

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    O carrapato Dermacentor nitens parasita preferencialmente equinos e é popularmente conhecido como carrapato da orelha dos cavalos. A infestação por este parasito promove prejuízos ao animal pela espoliação sanguínea, queda na produtividade, predisposição ao aparecimento de miíases e infecções bacterianas secundárias, além de ser vetor do protozoário Babesia caballi, agente causador da babesiose equina. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a atividade acaricida in vitro do fipronil, em três diferentes metodologias, contra larvas não alimentadas de D. nitens. Os ensaios foram realizados em duplicata, com larvas não alimentadas de 17 dias, obtidas na colônia do Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária (LQEPV) no Instituto de Veterinária (IV) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). As seguintes concentrações de fipronil foram testadas: 1; 2,5; 5; 10; 20; 40; 60; 80 e 100 ppm, obtidas a partir da diluição de fipronil técnico em água e triton-x para as metodologias de imersão larval (LIT) e de LIT adaptado, e em azeite de oliva extra virgem e tricloroetileno (2:1) para a metodologia de pacote de larvas (LPT). Na metodologia LIT, 300 larvas foram imersas em um microtubo com 1mL de solução por 10 minutos. Após drenar a solução, as larvas foram secas e aproximadamente 100 colocadas em envelope de papel filtro (6x6cm). Para LIT adaptado, aproximadamente 100 larvas foram depositadas em um sanduíche de papel filtro (2x2cm) impregnado com 500 µL da solução. Cada sanduíche foi acondicionado em envelope de papel filtro (6x6cm). E para LPT, o papel filtro (8,5x7,5cm) foi previamente impregnado com 670 µL de solução. Após duas horas de secagem, foram feitos envelopes e cerca de 100 larvas foram alocadas em cada. Para as três metodologias, o armazenamento foi feito em estufa climatizada com demanda controlada de oxigênio a 27ºC e 80% UR. Após 24 horas foi realizada leitura para avaliação da mortalidade, de acordo com a seguinte fórmula: % de mortalidade = total de larvas mortas x 100 / total de larvas. Os dados encontrados foram tabulados e os valores das concentrações letais CL50 e CL90 foram calculadas estatisticamente por meio da análise Probit utilizando o programa computacional R versão 3.6.1. Para LIT, a CL50 foi de 3,04 ppm (2,36-3,77 ppm), e a CL90 de 22,29 ppm (17,94-28,77 ppm). O slope obtido foi de 1,481±0,334 e o R de 0,584. Enquanto LIT adaptado, a CL50 foi de 14,32 ppm (12,79-15,98 ppm), e a CL90 de 49,19 ppm (42,48-58,30 ppm), e em LPT a CL50 foi de 20,77 ppm (18,50-23,33 ppm), e a CL90 de 80,06 ppm (67,63-97,58 ppm), maiores que as obtidas em LIT. O slope obtido foi de 2,391±0,130 e o R de 0,899 para LIT adaptado, e para LPT o slope foi de 2,187±0,418 e o R de 0,973. Portanto, o fipronil demonstrou ação larvicida in vitro contra D. nitens nas concentrações avaliadas, tornando este fenilpirazol um provável ativo utilizado para o controle deste carrapato, além de LIT ter sido a metodologia mais sensível em que se obteve as menores CLs para o fipronil

    CARACTERIZAÇÃO CELULAR DA HEMOLINFA DE FÊMEAS INGURGITADAS DE Amblyomma sculptum

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    O carrapato Ambyomma sculptum, encontrado as várias regiões do Brasil, é conhecido como “carrapato estrela” ou “carrapato do cavalo” e parasita animais domésticos, silvestres e humanos, sendo o principal transmissor de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da Febre Maculosa Brasileira. Possui grande importância veterinária por causar diversos prejuízos aos seus hospedeiros. Estudos sobre sistema imunológico de carrapatos buscam avaliar alterações na resposta celular hemolinfática que faça entender a imunologia e fisiologia envolvida nos mecanismos de controle e resistência. O objetivo deste trabalho foi caracterizar quantitativamente e morfologicamente os hemócitos da hemolinfa de fêmeas ingurgitadas de A. sculptum. A hemolinfa foi coletada por uma perfuração da cutícula na parte dorsal do carrapato e depositada em lâmina de vidro para confecção dos esfregaços que foram corados por solução de Giemsa. Foi realizada a contagem diferencial de hemócitos com base na morfologia observada em microscópio óptico em aumento de 1000 vezes, através da identificação das 100 primeiras células encontradas. A avaliação dos tamanhos de cada célula e de seus componentes foi realizada por leitura das lâminas confeccionadas para contagem diferencial dos hemócitos com o auxílio de um microscópio óptico com luz polarizada. A contagem total de hemócitos foi realizada com auxílio de microscópio óptico e Câmara de Neubauer. A caracterização celular revelou que o carrapato A. sculptum apresenta média de 1024 céls/μL e seis tipos celulares que se distribuem de forma distinta na hemolinfa. Os granulócitos foram os hemócitos mais frequentes (78%), seguidos de plasmatócitos (10%), prohemócitos (6%), esferulócitos (5%), oenocitóide (1%) e adipohemócito com menos de 1% de frequência. De acordo com as características morfológicas os granulócitos foram descritos com tamanho médio de 22x19 μm, sendo células de tamanhos variados e de formas arredondadas a elípticas, com citoplasma coberto de grânulos. Os plasmatócitos se apresentaram polimórficos com citoplasma vacuolizado ou granular e foi o grupo com maior variação de forma e tamanho com medidas médias de 24x10 μm. Os prohemócitos foram o menor tipo celular observado medindo em média 13x11 μm, se apresentando em formato arredondado, com núcleo central e escasso citoplasma. Os esferulócitos caracterizaram-se como células arredondadas (tamanho médio de 22x20μm) com estruturas presentes de forma abundante no citoplasma, as esférulas. Os oenocitóides apresentaram tamanho intermediário (média: 23x19μm), com forma arredondada, margens irregulares e citoplasma com granulações refráteis e aspecto esponjoso. Os adipohemócitos, raramente encontrados, são células de tamanho variável, margens citoplasmáticas irregulares, vesículas refringentes no citoplasma e a quantidade observada não foi suficiente para realização da conferência das medidas com segurança estatística. Conclui-se que a partir da microscopia óptica foi possível determinar o valor médio do total de hemócitos circulantes, classificados morfologicamente como granulócitos, plasmatócitos, prohemócitos, esferulócitos, oenocitóides e adipohemócitos, e determinar a frequência média de cada hemócito na hemolinfa de A. sculptum, onde os granulócitos são o tipo mais frequentes

    Retrospective evaluation of whole exome and genome mutation calls in 746 cancer samples

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    Funder: NCI U24CA211006Abstract: The Cancer Genome Atlas (TCGA) and International Cancer Genome Consortium (ICGC) curated consensus somatic mutation calls using whole exome sequencing (WES) and whole genome sequencing (WGS), respectively. Here, as part of the ICGC/TCGA Pan-Cancer Analysis of Whole Genomes (PCAWG) Consortium, which aggregated whole genome sequencing data from 2,658 cancers across 38 tumour types, we compare WES and WGS side-by-side from 746 TCGA samples, finding that ~80% of mutations overlap in covered exonic regions. We estimate that low variant allele fraction (VAF < 15%) and clonal heterogeneity contribute up to 68% of private WGS mutations and 71% of private WES mutations. We observe that ~30% of private WGS mutations trace to mutations identified by a single variant caller in WES consensus efforts. WGS captures both ~50% more variation in exonic regions and un-observed mutations in loci with variable GC-content. Together, our analysis highlights technological divergences between two reproducible somatic variant detection efforts

    Video otoscopy as a diagnostic tool for canine otoacariasis

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    Canine otoacariasis, or otodectic mange, is a common parasitic disorder of dogs' ear canals caused by the mite Otodectes cynotis. Infestation can be detected through diverse protocols of varying sensitivity. We evaluated the use of video otoscopy in comparison with conventional otoscopy and cerumen examination under a microscope for diagnosingO. cynotis in dogs. Thirty-five dogs were evaluated bilaterally for the presence of ear mites, using a veterinary otoscope (Gowlands®), a video otoscope (Welch Allyn®) and the gold-standard technique of examination of swab-collected cerumen under a microscope. Each ear was considered to represent one sample, and 69 ears were examined, since one dog presented with one completely stenotic ear canal. Ear mites were diagnosed in 59.42% (41/69) through video otoscopy. The same 41 infested ear canals were detected by means of cerumen examination under a microscope, whereas conventional otoscopy was able to diagnose mites in only 39.13% (27/69). This difference was statistically significant (p < 0.001). Video otoscopy proved to be superior to conventional otoscopy, and equivalent to the gold standard for detection of O. cynotis in canine ear canals, and should be recommended for controlled trials on drug efficacy for treatment of canine otoacariasis

    Sucessful treatment of feline demodicosis with orally sarolaner – Case Report

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    Demodicose é uma dermatose parasitária considerada incomum no gato doméstico. Este estudo tem como objetivo relatar o primeiro sucesso terapêutico do sarolaner por via oral no tratamento de Demodex spp. em um gato naturalmente infestado no Brasil. Um gato adulto, positivo para o vírus da leucemia felina e em tratamento com glicocorticóides, apresentava sinais clínicos da pele como prurido intenso, hiperceratose, lignificação, fragilidade da pele e alopecia simétrica. O diagnóstico foi confirmado em arranhões na pele, impressão em tiras de acetato e exame coproparasitológico. Após o diagnóstico, o sarolaner foi administrado por via oral (4mg / kg). A avaliação foi realizada com arranhões na pele 24, 48 horas e 7, 14, 21 e 28 dias após o tratamento. Após 21 dias, nenhum ácaro foi observado e houve uma melhora na fragilidade da pele e na repilação parcial. Com base nos resultados deste estudo, pode-se concluir que o sarolaner foi eficaz no tratamento da sarna demodécica felina
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