51 research outputs found

    Cat-transmitted Sporotrichosis, Rio de Janeiro, Brazil

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    Sporotrichosis is an emerging zoonosis in Rio de Janeiro, Brazil. From 1998 to 2003, 497 humans and 1,056 cats with culture-proven sporotrichosis were studied. A total of 421 patients, 67.4% with a history of a scratch or bite, reported contact with cats that had sporotrichosis

    Demodicose associada à Esporotricose e Pediculose em gato co-infectado por FIV/FeLV

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    Demodicose é a ectoparasitose causada por ácaros do gênero Demodex e a ocorrência no gato é rara. Os sinais clínicos da doença felina são inespecíficos e os diagnósticos diferenciais são extensos. A forma generalizada geralmente está associada à infecção pelos vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) ou da Leucemia Felina (FeLV). Esporotricose é uma micose causada pelo Sporothrix schenckii. Gatos apresentam elevada susceptibilidade à doença e podem desempenhar importante papel na sua transmissão. Pediculose é a infestação por piolhos que nos gatos é comumente determinada pela espécie Felicola subrostratus. É relatado um caso de demodicose associada a esporotricose e pediculose, em um gato co-infectado por FIV/ FeLV, com 8 anos de idade, que apresentou na primeira avaliação escoriações e úlceras cutâneas, alopecia e prurido cervical, descamação no dorso, espirros e adenite generalizada. Inicialmente, foram diagnosticadas esporotricose e pediculose, através da demonstração dos respectivos agentes etiológicos, e a infecção pelo FIV e FeLV detectada no soro pelo ensaio imunoenzimático. Instituiu-se tratamento com itraconazol 50mg diariamente por via oral e imidacloprid tópico. Após 30 dias, persistia o prurido associado a eritema generalizado e presença de Felicola subrostratus nos pelos. Após nova investigação, detectouse a presença de Demodex cati no exame direto de raspado de pele e na histopatologia. Instituiu-se terapia com ivermectina 0,4 mg/kg diariamente por via oral em associação ao itraconazol e imidacloprid. Após 4 meses de tratamento irregular houve abandono. Decorridos 16 meses, o paciente retornou pela última vez com cura clínica da pediculose, demodicose e esporotricose. A rara associação de diferentes infecções dificultou a realização do diagnóstico definitivo

    Tratamento cirúrgico associado à terapia antifúngica convencional na esporotricose felina

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    Esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que infecta os humanos e animais. Os gatos domésticos apresentam elevado potencial zoonótico pela riqueza parasitária encontrada nas lesões cutâneas e a transmissão zoonótica pode correr principalmente através de contato com exsudatos de lesões, mordeduras ou arranhaduras de gatos. É relatado o caso de um gato com esporotricose que, após 19 meses de tratamento regular com itraconazol, apresentou uma nova lesão localizada na bolsa escrotal. Após 5 meses de tratamento, não havendo regressão da lesão, foi realizada a exérese da bolsa escrotal e orquiectomia. A terapia antifúngica foi mantida durante 2 meses após o procedimento cirúrgico. Três meses após a suspensão do itraconazol, o animal ainda permanece sem lesões. O objetivo deste estudo foi relatar a associação do tratamento cirúrgico à terapêutica convencional da esporotricose felina, após falência da mesma utilizada isoladamente. No caso relatado, a excisão cirúrgica da bolsa escrotal e orquiectomia representaram uma opção terapêutica em associação com agentes antifúngicos

    A utilização do ELISA empregando antígenos homólogos e heterólogos para a detecção de IgG e subclasses (IgG1 e IgG2) no diagnóstico de Leishmaniose visceral canina

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    Indirect immunofluorescence is the method recommended for the diagnosis of visceral leishmanisis in dogs, however, the accuracy of this technique is low and its use on a large scale is limited. Since ELISA does not present these limitations, this technique might be an option for the detection of IgG or specific IgG1 and IgG2 subclasses. Canine ehrlichiosis is an important differential diagnosis of American Visceral Leishmaniasis (AVL). The present study compared ELISA using Leishmania chagasi and Leishmania braziliensis antigen for the detection of anti-Leishmania IgG and subclasses in serum samples from 37 dogs naturally infected with L. chagasi (AVL) and in samples from four dogs co-infected with L. braziliensis and L. chagasi (CI). The occurrence of cross-reactivity was investigated in control serum samples of 17 healthy dogs (HC) and 35 infected with Ehrlichia canis (EC). The mean optical density obtained for the detection of IgG was significantly higher when L. chagasi antigen was used, and was also higher in subgroup VLs (symptomatic) compared to subgroup Vla (asymptomatic). The correlation between IgG and IgG1 was low. The present results suggest that IgG ELISA using homologous antigen yields the best results, permitting the diagnosis of asymptomatic L. chagasi infection and the discrimination between cases of AVL and ehrlichiosis in dogs.A imunofluorescência indireta é o método recomendado para o diagnóstico de leishmaniose visceral em cães, entretanto, a acurácia dessa técnica é baixa e seu uso em grande escala é limitado. Uma vez que o ELISA não apresenta essas limitações, essa técnica poderia ser uma opção para a detecção de IgG ou subclasses IgG1 e IgG2 específicas. A ehrlichiose canina é um importante diagnóstico diferencial de Leishmaniose Visceral Americana (LVA). O presente estudo comparou o ELISA usando antígenos de Leishmania chagasi e Leishmania braziliensis para a detecção de IgG e subclasses anti-Leishmania em amostras de soro de 37 cães naturalmente infectados com L. chagasi (LVA) e em amostras de quatro cães co-infectados (CI). A ocorrência de reatividade cruzada foi investigada em amostras de soro controle de 17 animais saudáveis (HC) e 35 de infectados por Ehrlichia canis (EC). A média de densidade óptica obtida para a detecção de IgG foi significantemente maior quando o antígeno de L. chagasi foi usado e também mais elevada no subgrupo LVs (sintomático) quando comparado ao subgrupo LVa (assintomático). A correlação entre IgG e IgG1 foi baixa. O presente resultado sugere que ELISA IgG empregando antígeno homólogo, produz os melhores resultados, permitindo o diagnóstico de infecção assintomática por L. chagasi e a discriminação entre casos de LVA e ehrlichiose em cães

    Sodium Iodide: an Alternative Treatment Option for Feline Sporotrichosis?

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    Background: Sporotrichosis is caused by pathogenic fungi of the genus Sporothrix. The clinically relevant species are S. schenckii, S. globosa and S. brasiliensis. In Brazil, S. brasiliensis is the most prevalent etiological agent among humans and cats. In cats with sporotrichosis, skin lesions are mainly characterized by nodules and ulcers, usually located in the head, nasal region and limbs. The presence of respiratory signs concomitantly with cutaneous lesions is frequent, especially sneezing, and may be associated with lesions located in the nasal mucosa. Ketoconazole (KTZ), itraconazole (ITZ), potassium iodide (KI), sodium iodide (NaI), terbinafine (TRB), fluconazole (FLZ) and amphotericin B (AMB) are the drugs currently available for treating feline sporotrichosis. ITZ remains the drug of choice. ITZ combined with KI has been successfully used in the treatment of naïve cats (especially cases with lesions in the nasal region), cases of recurrence and refractory to ITZ. Clinical cure with NaI has been described in some cases, but its use has been limited by adverse reactions. The conventional formulation is the saturated solution and the recommended dose in the treatment of feline sporotrichosis is 10 mg/kg every 12 h. Cats are sensitive to iodide preparations and should be carefully monitored for clinical evidence of iodism, such as apathy, anorexia, vomiting, diarrhea, hypothermia, hyperthermia, cardiomyopathy, hyperexcitability, muscular spasms and ptyalism. The purpose of this study was to evaluate the therapeutic response of NaI capsules in feline sporotrichosis.Materials, Methods & Results: An observational cohort study was conducted in cats with sporotrichosis at the Laboratory of Clinical Research in Dermatozoonoses in Domestic Animals (Lapclin-Dermzoo), Evandro Chagas National Institute of Infectious Diseases (INI)/Oswaldo Cruz Foundation (Fiocruz), Rio de Janeiro, Brazil. Twenty-eight cats with sporotrichosis confirmed by isolation of Sporothrix spp. in culture, no previous systemic antifungal therapy, and weight above 3.0 kg, were included in the study. The treatment consisted of NaI oral capsules (5 mg/kg/once daily). In cats without clinical improvement after one month of treatment, the dose was increased (10 mg/kg/once daily). The cats were followed up monthly by clinical examination, complete blood count and biochemical analysis (urea, creatinine, alanine aminotransferase - ALT, aspartate aminotransferase - AST, alkaline phosphatase - FA). All procedures were approved by the Animal Ethics Committee (CEUA/Fiocruz), number LW 56/13, and the informed consent term was obtained from all tutors. Clinical cure was achieved in six (21.4%) cases and treatment failure was observed in 13 (46.4%) animals. Seven (25%) cats were lost during follow up, and unknown causes of death occurred in two cases (7.1%). Ten animals (35.7%) presented clinical adverse reactions at some point during treatment. Hyporexia and weight loss were the most frequent ones. Three cats presented alteration in renal function.Discussion: Treatment of feline sporotrichosis in epizootic areas has been a challenge for veterinarians and tutors. Additionally, there are few studies evaluating treatment regimens for this mycosis in animals. In this study, NaI was compounded in capsules, because it is easier to administer when compared to the solution, as previously described for KI. Despite the low cost and the convenient administration of the capsule, NaI presented a low cure rate with the dose used. The study of new pharmaceutical forms and lower doses of low-cost drugs is necessary in a scenario of epizootic sporotrichosis, where investments for the development of new antifungal agents are scarce

    Esporotricose conjuntival felina

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    A esporotricose é uma zoonose causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, na qual o gato doméstico é descrito como uma importante fonte de infecção. Devido à carência de estudos das alterações oculares que ocorrem na esporotricose felina, descreve-se um caso de acometimento oftálmico em um gato, proveniente da região metropolitana do Rio de Janeiro, sem histórico de trauma ocular. Realizou-se exame clínico completo, onde foram observadas lesões cutâneas ulceradas e conjuntivite. Foi realizada coleta de secreção presente em uma lesão cutânea ulcerada e do saco conjuntival do globo ocular esquerdo para exame citopatológico e cultura micológica, sendo o diagnóstico confirmado através do isolamento em cultura de Sporothrix schenkii em ambas as localizações. Iniciou-se tratamento com cetoconazol na dose de 50 mg/gato/a cada 24 horas e após 75 dias observou-se a cicatrização das lesões cutâneas e ausência de alterações conjuntivais

    Utilidade do coágulo sangüíneo para o isolamento de Sporothrix schenckii de gatos naturalmente infectados

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    The diagnosis of disseminated sporotrichosis is usually obtained by necropsy and the isolation of Sporothrix schenckii from blood is rare. Fungemia was shown in vivo through the isolation of S. schenckii from peripheral blood of 13 (n=38, 34.2%) cats with naturally acquired sporotrichosis. The coinfection with FIV and with FeLV found, respectively, in 6 (n=34, 17.6%) cases and 1 (n=34, 2.9%), apparently did not alter the frequency of the isolation of S. schenckii from peripheral blood. There was agreement of 84.2% comparing these results to the blood culture results simultaneously achieved. In this way, we propose the clot culture as a practical alternative method, efficient and cheap for the diagnosis of disseminated sporotrichosis in cats in vivo.O diagnóstico de esporotricose disseminada costuma ser obtido através da necrópsia e o isolamento de Sporothrix schenckii do sangue é raro. Fungemia foi demonstrada in vivo através do isolamento do S. schenckii do sangue periférico de 13 (n=38; 34,2%) gatos com esporotricose naturalmente adquirida. A coinfecção com FIV e com FeLV encontradas, respectivamente, em 6 (n=34; 17,6%) casos e 1 (n=34; 2,9%), aparentemente não alterou a freqüência do isolamento de S. schenckii do sangue periférico. Comparando estes resultados aos dos hemocultivos realizados simultaneamente houve concordância de 84,2%. Assim, propomos o cultivo do coágulo como um método alternativo prático, eficiente e econômico para o diagnóstico de esporotricose disseminada em gatos in vivo
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