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    Gênese, química e mineralogia de solos derivados de sedimentos pliopleistocênicos e de rochas vulcânicas básicas em Roraima, Norte Amazônico

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    A influência do material de origem, variando de sedimentos Pliopleistocênicos a rochas vulcânicas básicas, e da posição topográfica na gênese de solos foi estudada em uma topolitossequência representativa da região das savanas da bacia do rio Cauamé, em Roraima. O estudo objetivou diferenciar os solos por meio de atributos físicos, químicos e mineralógicos. Foram amostrados e descritos morfologicamente 14 perfis de solos, em uma topossequência no sentido norte-sul e num transecto no sentido leste-oeste, com identificação das seguintes classes: Latossolos Amarelos, Latossolos Vermelhos, Argissolos Amarelos, Argissolos Vermelho-Amarelos, Plintossolos, Gleissolos, Neossolos Flúvicos e Vertissolos. A mineralogia da fração argila foi determinada por difratometria de raios X. Os processos pedogenéticos e as características dos solos foram estreitamente relacionados com variações topográfico-hidrológicas e material de origem. Os solos formados a partir de sedimentos pré-intemperizados da formação Boa Vista apresentaram invariavelmente baixa fertilidade, acidez moderada a forte e predomínio de caulinita na fração argila, com baixos teores de óxido de Fe. Os solos desenvolvidos de basalto ou de sedimentos com influência máfica são eutróficos, com saturação por bases alta e presença de argilominerais de camada 2:1. A ocorrência de solos eutróficos, de pontuações carbonáticas degradadas e de Vertissolos sob vegetação de savana nesse setor do norte amazônico indica condições paleoclimáticas bem mais secas no Quaternário, quando houve formação de carbonatos nos horizontes inferiores dos Vertissolos, em depressões fechadas

    Secondary forest fragments offer important carbon‐biodiversity co‐benefits

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    Tropical forests store large amounts of carbon and high biodiversity, but are being degraded at alarming rates. The emerging global Forest and Landscape Restoration (FLR) agenda seeks to limit global climate change by removing carbon dioxide from the atmosphere through the growth of trees. In doing so, it may also protect biodiversity as a free co‐benefit, which is vital given the massive shortfall in funding for biodiversity conservation. We investigated whether natural forest regeneration on abandoned pastureland offers such co‐benefits, focusing for the first time on the recovery of taxonomic, phylogenetic and functional diversity of trees, including the recovery of threatened and endemic species richness, within isolated secondary forest fragments. We focused on the globally threatened Brazilian Atlantic Forest, where commitments have been made to restore one million hectares under FLR. Three decades after land abandonment, regenerating forests had recovered ~20% (72 Mg/ha−1) of the above‐ground carbon stocks of a primary forest, with cattle pasture containing just 3% of stocks relative to primary forests. Over this period, secondary forest recovered ~76% of taxonomic, 84% of phylogenetic and 96% of functional diversity found within primary forests. In addition, secondary forests had on average recovered 65% of threatened and ~30% of endemic species richness of primary Atlantic forest. Finally, we find positive relationships between carbon stock and tree diversity recovery. Our results emphasize that secondary forest fragments offer co‐benefits under FLR and other carbon‐based payments for ecosystem service schemes (e.g. carbon enhancements under REDD +). They also indicate that even isolated patches of secondary forest could help to mitigate climate change and the biodiversity extinction crisis by recovering species of high conservation concern and improving landscape connectivity
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