110 research outputs found

    Os efeitos da vibração do corpo inteiro no desenvolvimento motor de crianças com paralisia cerebral

    Get PDF
    Introdução: pacientes com Paralisia Cerebral apresentam atrasos no desenvolvimento motor por alterações no seu movimento, postura e sistema musculoesquelético. O treinamento de vibração do corpo inteiro pode ser uma nova modalidade terapêutica para seu tratamento. Objetivo: avaliar os efeitos da vibração do corpo inteiro em plataforma vibratória, no desenvolvimento motor de crianças com paralisia cerebral por revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. Método: utilizou-se as palavras-chaves: “paralisia cerebral, vibração do corpo inteiro e desenvolvimento motor” nas bases de dados MEDLINE, PEDro, Cochrane CENTRAL e EMBASE entre 1970 até agosto de 2018. Incluíram-se ensaios clínicos randomizados que avaliaram o efeito da plataforma vibratória com outras intervenções fisioterapêuticas e outras intervenções fiioterapêuticas em crianças com paralisia cerebral. Excluiram-se estudos com (1) indivíduos sem paralisia cerebral; (2) sujeitos maiores de 18 anos; (3) terapias vibracionais que não em plataforma vibratória. O desfecho avaliado foi o desenvolvimento motor através da avaliação da função Motora Grossa. Resultados: de 664 artigos identificados, três artigos foram incluídos. Um artigo comparou a plataforma com fisioterapia convencional (12 semanas) com melhora nos grupos intervenção e controle na dimensão D (em pé). Na dimensão E (caminhando, correndo e pulando) houve aumento no grupo intervenção. Outro ensaio comparou a plataforma com um programa de fisioterapia escolar (24 semanas) e não houve diferença entre os grupos. O último estudo comparou a terapia de plataforma domiciliar com cuidados básicos de fisioterapia (24 semanas) observou que a função Motora Grossa. aumentou em ambos os grupos, sem diferença entre os grupos. Conclusão: não foram encontradas evidências suficientes de que a terapia de plataforma vibratória promova efeitos adicionais a fisioterapia convencional na melhora da função motora grossa e desenvolvimento motor de crianças com paralisia cerebral

    Inspiratory muscle training in patients with heart failure: what is new? Systematic review and meta-analysis.

    Get PDF
    Objective. The benefits of inspiratory muscle training (IMT) have already been demonstrated in patients with heart failure (HF), but the best mode of training and which patients benefit from this intervention are not clear. The purpose of this study was to review the effects of IMT on respiratory muscle strength, functional capacity, pulmonary function, quality of life, and dyspnea in patients with HF; IMT isolated or combined with another intervention (combined IMT), the presence of inspiratory muscle weakness, training load, and intervention time were considered. Methods. The search included the databases MEDLINE, EMBASE, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Physiotherapy Evidence Database, and LILACS database through September 2019. The review included randomized studies that assessed IMT in isolation or combined with another intervention—in comparison with a control group, a placebo, or another intervention—in patients with HF. Fourteen studies were included, 13 for meta-analysis (10 for isolated IMT and 3 for combined IMT). Results. Isolated IMT demonstrated an increase in maximal inspiratory pressure (MIP) (25.12 cm H2O; 95% CI = 15.29 – 34.95), 6-Minute Walk Test (81.18 m; 95% CI = 9.73 – 152.63), maximum oxygen consumption (12 weeks: 3.75 mL/kg/min; 95% CI = 2.98 to 4.51), and quality of life (−20.68; 95% CI = −29.03 to −12.32). The presence of inspiratory muscle weakness, higher loads, and longer intervention times resulted in greater increases in MIP. IMT combined with another intervention demonstrated an increase only in MIP. Conclusions. Isolated IMT resulted in an increase in inspiratory muscle strength, functional capacity, and quality of life. IMT combined with another intervention resulted only in a small increase in inspiratory strength. Isolated IMT with higher loads can be considered an adjuvant intervention, especially for those who do not adhere to conventional rehabilitation and who have respiratory muscle weakness. Impact. A systematic review was necessary to review the effects of IMT on respiratory muscle strength, lung function, functional capacity, quality of life, and dyspnea in patients with HF. Various clinical issues important for a better training prescription were considered; these included whether the performance of the training IMT as a form of isolated training benefits patients with HF, whether the combination of IMT with another intervention has additional effects, whether any patient with HF can benefit from IMT (alone or combined with another intervention), and whether only patients who already have respiratory muscle weakness benefit. Also important was establishing which training load provides the best result and the best intervention time, so that health care can be provided more efficiently. Lay Summary. For people with heart failure, IMT by itself, without being combined with other exercise, can improve ease of breathing, increase the amount of distance that they can walk, and improve quality of life. Inspiratory training with higher loads might be helpful for those with respiratory muscle weakness who are unable to do conventional exercise

    Função pulmonar e força muscular respiratória na alta hospitalar em pacientes com COVID-19 pós internação em Unidade de Terapia Intensiva

    Get PDF
    The aim of this study was to describe pulmonary function and respiratory muscle strength (RMS) at hospital discharge of patients with severe COVID-19 cases and correlate with peripheral muscle strength, time on mechanical ventilation (MV) and hospital stay and use of medications.This is a cross-sectional study including patients who were admitted to the ICU for COVID-19. Theassessment at hospital discharge included the following variables: RMS, pulmonary function, and peripheral muscle strength [Medical Research Council score and handgrip dynamometry]. Twenty-five patients were included, with a mean age of 48.7±12.3 years. It was observed that 72% of patients had restrictive ventilatory disorder, in addition to reduced RMS [maximum inspiratory pressure (MIP) of 74% and maximum expiratory pressure (MEP) of 78% out of the predicted value]. RMS (MIP and MEP, respectively) correlated negatively with time on MV (r=-0.599, p=0.002; r=-0.523, p=0.007) and hospital stay (r=-0.542, p=0.005; r=-0.502, p=0.01), and positively with FVC (r=0.825, p=0.000; r=0.778, p=0.000), FEV1 (r=0.821, p=0.000; r=0.801, p=0.000), PEF (r=0.775, p=0.000; r=0.775, p=0.000) and handgrip strength (r=0.656, p=0.000; r=0.589, p=0.002).We conclude that patients with severe COVID-19 cases presented, at the time of hospital discharge, reduced RMS and changes in lung function, and a negative correlation between RMS and time on IMV and hospital stay, and a positive correlation with lung function and hand grip strength.O objetivo deste estudo foi descrever a função pulmonar e a força muscular respiratória (FMR) na alta hospitalar de pacientes com quadros críticos da COVID-19 e correlacionarcom a força muscular periférica, tempo de ventilação mecânica (VM) e de internação hospitalar e uso de medicações.Trata-se de um estudo transversal, incluindo pacientes que estiveram internados na UTI por COVID-19. A avaliação, na alta hospitalar, incluiu as seguintes variáveis:  FMR, função pulmonar e força muscular periférica [escore Medical Research Council e dinamometria de preensão palmar]. Foram incluídos 25 pacientes, com idade média de 48.7±12.3 anos. Foi observado que 72% dos pacientes apresentaram distúrbio ventilatório restritivo, além de redução da FMR [pressão inspiratória máxima (PImáx) de 74% e pressão expiratória máxima (PEmáx) 78% do predito]. A FMR (PImáx e PEmáx respectivamente) apresentou correlação negativa com o tempo de VM (r=-0,599, p=0,002; r=-0,523, p=0,007) e de internação hospitalar (r=-0,542, p=0,005; r=-0,502, p=0,01) e positiva com a CVF (r=0,825, p=0,000; r=0,778, p=0,000), VEF1 (r=0,821, p=0,000; r=0,801, p=0,000), PFE (r=0,775, p=0,000; r=0,775, p=0,000) e força de preensão palmar (r=0,656, p=0,000; r=0,589, p=0,002). Concluímos que pacientes com quadros críticos da COVID-19 apresentaram, na alta hospitalar, redução da FMR e alterações da função pulmonar, e correlação negativa entre a FMR e o tempo de VMI e de internação hospitalar e positiva com a função pulmonar e a força de preensão palmar.Este estudio tuvo como objetivo describir la funciónpulmonar y la fuerza muscular respiratoria (FMR) al alta hospitalariade pacientes con condiciones críticas del Covid-19 y correlacionarlascon la fuerza muscular periférica, el tiempo de ventilaciónmecánica (VM) y de hospitalización y uso de medicamentos.Se trata de un estudio transversal con pacientes que ingresaronen Unidades de Cuidados Intensivos por Covid-19. La evaluaciónen el alta hospitalaria incluyó las siguientes variables: FMR, funciónpulmonar y fuerza muscular periférica (puntuación Medical ResearchCouncil –MRC– y dinamometría manual). Participaron 25 pacientes,con una edad media de 48,7±12,3 años. Se observó que el 72% delos pacientes presentó trastorno ventilatorio restrictivo, ademásde una reducción de la FMR (presión inspiratoria máxima –PImáx–del 74% y presión espiratoria máxima –PEmáx– del 78% del valorpredicho). La FMR (PImáx y PEmáx, respectivamente) mostró unacorrelación negativa con la duración de la VM (r=−0,599, p=0,002;r=−0,523, p=0,007) y la hospitalización (r=−0,542, p=0,005; r=−0,502,p=0,01), pero una correlación positiva con la capacidad vital forzada(CVF) (r=0,825, p=0,000; r=0,778, p=0,000), el volumen espiratorioforzado en el primer segundo (VEF1) (r=0,821 , p=0,000; r=0,801,p=0,000), el flujo espiratorio máximo (FEM) (r=0,775, p=0,000;r=0,775, p=0,000) y la fuerza de agarre (r=0,656, p=0,000; r =0,589,p=0,002). Se concluye que los pacientes en condiciones críticas delCovid-19 presentaron al alta hospitalaria: reducción de FMR; cambiosen la función pulmonar; correlación negativa entre la FMR y detiempo de ventilación mecánica invasiva (VMI) y de hospitalización;y correlación positiva con la función pulmonar y la fuerza de agarr

    Effect of the expiratory positive airway pressure on dynamic hyperinflation and exercise capacity in patients with COPD: a meta-analysis

    Get PDF
    Expiratory positive airway pressure (EPAP) is widely applicable, either as a strategy for pulmonary reexpansion, elimination of pulmonary secretion or to reduce hyperinfation. However, there is no consensus in the literature about the real benefts of EPAP in reducing dynamic hyperinfation (DH) and increasing exercise tolerance in subjects with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). To systematically review the efects of EPAP application during the submaximal stress test on DH and exercise capacity in patients with COPD. This meta-analysis was performed from a systematic search in the PubMed, EMBASE, PeDRO, and Cochrane databases, as well as a manual search. Studies that evaluated the efect of positive expiratory pressure on DH, exercise capacity, sensation of dyspnea, respiratory rate, peripheral oxygen saturation, sense of efort in lower limbs, and heart rate were included. GRADE was used to determine the quality of evidence for each outcome. Of the 2,227 localized studies, seven studies were included. The results show that EPAP did not change DH and reduced exercise tolerance in the constant load test. EPAP caused a reduction in respiratory rate after exercise (− 2.33 bpm; 95% CI: − 4.56 to− 0.10) (very low evidence) when using a pressure level of 5 cmH2O. The other outcomes analyzed were not signifcantly altered by the use of EPAP. Our study demonstrates that the use of EPAP does not prevent the onset of DH and may reduce lower limb exercise capacity in patients with COPD. However, larger and higher-quality studies are needed to clarify the potential beneft of EPAP in this population

    Prácticas hospitalarias interprofesionaley colaborativas para enfrentar la COVID-19

    Get PDF
    A pandemia de COVID-19 catalisou o desenvolvimento de práticas colaborativas e inter-profissionais nos hospitais, promovendo a reorganização de fluxos e investimentos na assistência. Tais práticas, reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde, conduziu os profissionais a desenvolver processos de trabalho, que necessitam de uma atuação inte-grada, visando um cuidado centrado nos usuários. Este estudo teve o objetivo de analisar as ações de enfrentamento da COVID-19 sob a perspectiva da interprofissionalidade e da percepção dos profissionais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, Brasil, identificando os processos de trabalho colaborativos que foram construí-dos e o legado deixado pelas ações realizadas. O estudo é qualitativo do tipo estudo de caso. Foram realizadas entrevistas com profissionais das equipes assistenciais COVID-19 do HCPA (n=18), fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. A análise de conteúdo foi utilizada para compreensão do corpus dos dados coletados. Um roteiro semiestruturado guiou as entrevistas e a avaliação do material foi realizada a partir da organização em duas categorias: construção de processos de traba-lho colaborativos e interprofissionais; o legado para o hospital, profissionais e usuários. Observou-se que os profissionais desenvolveram processos de trabalho colaborativos, incluindo treinamentos, utilização de ventilação não-invasiva (VNI), huddlespara discus-sões, mediações interprofissionais de apoio psicológico e cuidados à beira-leito compar-tilhados. O trabalho integrado, a troca de conhecimentos e as novas rotinas deram visi-bilidade ao trabalho interprofissional e correspondem ao legado deixado para o hospital, resultando em um aprendizado para enfrentar pandemias futuras.The COVID-19 pandemic catalyzed the development of collaborative and interprofessional practic-es in hospitals, promoting the reorganization of workflows and investments in care. Such practices, recognized by the World Health Organization, led professionals to develop work processes, which require an integrated approach, aiming at user-centered care. This study aimed to analyze the actions to face COVID-19 from the perspective of interprofessionality and the perception of professionals at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, Brazil, identifying the collabora-tive work processes that were built and the legacy left by the actions taken. The study is a qualitative case study. Interviews were conducted with professionals from the COVID-19 care teams at HCPA (n=18), physiotherapists, physicians, nurses, speech therapists, nutritionists, and psychologists. Con-tent analysis was used to understand the corpus of collected data. A semi-structured script guided the interviews, and the evaluation of the material was carried out based on its organization into two categories: construction of collaborative and interprofessional work processes; the legacy for the hos-pital, professionals, and users. Content analysis was used to understand the corpus of collected data. It was observed that professionals developed collaborative work processes, including trainings, use of non-invasive ventilation (NIV), huddles for discussions, interprofessional mediations for psychological support, and shared bedside care. The integrated work, the exchange of knowledge, and the new routines gave visibility to the interprofessional work and correspond to the legacy left for the hospital, resulting in a learning process to face future pandemics.La pandemia de COVID-19 catalizó el desarrollo de prácticas colaborativas e interprofesionales en los hospitales, promoviendo la reorganización de los flujos y las inversiones en asistencia. Tales prácticas, reconocidas por la Organización Mundial de la Salud, llevaron a los profesionales a desarrollar pro-cesos de trabajo, que exigen una actuación integrada, buscando una atención centrada en el usuario. Este estudio tuvo como objetivo analizar las acciones de enfrentamiento de la COVID-19 desde la perspectiva de la interprofesionalidad y la percepción de los profesionales del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, Brasil, identificando los procesos de trabajo colaborativo que se construyeron y el legado que dejaron las acciones realizadas. La investigación es un estudio de caso cualitativo. Las entrevistas se realizaron con profesionales de los equipos de atención COVID-19 del HCPA (n=18), fisioterapeutas, médicos, enfermeros, logopedas, nutricionistas y psicólogos. Se utilizó el análisis de contenido para comprender el corpus de los datos recogidos. Un script semiestruc-turado guió las entrevistas y la evaluación del material se realizó a partir de la organización en dos categorías: construcción de procesos de trabajo colaborativos e interprofesionales; el legado para el hospital, los profesionales y los usuarios. Se utilizó el análisis de contenido para comprender el corpus de los datos recogidos. Se observó que los profesionales desarrollaron procesos de trabajo colabo-rativo, incluyendo entrenamientos, uso de la ventilación no invasiva (VNI), huddles para discusiones, mediaciones interprofesionales para el apoyo psicológico y cuidados compartidos a pie de cama. El trabajo integrado, el intercambio de conocimientos y las nuevas rutinas dieron visibilidad al trabajo interprofesional y se corresponden al legado que se deja para el hospital, lo que se traduce en un aprendizaje para enfrentar futuras pandemias

    Desarrollo de competencias colaborativas para la actuación hospitalaria interprofesional frente al COVID-19

    Get PDF
    A Organização Mundial da Saúde reconhece o modelo de práticas colaborativas para enfrentamento das altas demandas de trabalho em saúde, apesar de existirem barreiras para sua implementação. Num contexto adverso e de investimentos reduzidos na saúde, a pandemia da COVID-19 desafiou profissionais da saúde a desenvolver, conforme pre-conizadas na literatura, competências para o trabalho interprofissional e colaborativo com o objetivo de oferecer uma assistência mais eficiente. Esta pesquisa objetiva iden-tificar e analisar as competências colaborativas que foram desenvolvidas para atuar no enfrentamento da pandemia sob a perspectiva da interprofissionalidade e da visão dos profissionais do HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS, Brasil), hospital público e vinculado ao ensino, referência no atendimento aos pacientes com COVID-19. O estu-do é qualitativo do tipo estudo de caso, foram realizadas entrevistas com 18 profissio-nais das equipes assistenciais COVID-19 do HCPA (fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos). A partir da seleção e classificação das falas, a análise de conteúdo foi realizada para interpretação dos dados objetivos e subjetivos e para compreensão do corpus dos dados coletados. Observou-se, apesar dos desacordos quanto à tomada de decisão, o desenvolvimento das competências interprofissionais: respeito, compreensão dos papéis, liderança, solução de conflitos, compartilhamento de decisões e conhecimentos, cuidado centrado nos usuários e comunicação, sendo esta identificada como basilar para o trabalho interprofissional e desenvolvimento das demais competências.The World Health Organization recognizes collaborative practices to face the high demands of health work, despite the existence of barriers to its implementation. In an adverse context and with reduced investments in health, the COVID-19 pandemic challenged health professionals to develop, as recommended in the literature, competencies for interprofessional and collaborative work to offer more efficient care. This research aims to identify and analyze the collaborative competencies developed to face the pandemic from the perspective of interprofessionality and the view of professionals of HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS, Brazil), public hospital linked to teaching, reference in the care of patients with COVID-19. The study is a qualitative case study, interviews were conducted with 18 professionals from the COVID-19 assistance teams of HCPA (physiotherapists, doctors, nurses, speech therapists, nutritionists and psychologists). From the selection and classification of the speeches, content analysis was carried out to interpret the objective and subjective data and to understand the corpus of collected data. It was observed, despite the disagreements regarding deci-sion-making, the development of interprofessional competencies: respect, understanding of roles, leadership, conflict resolution, sharing decisions and knowledge, patient-centered care, and communication, which was identified as essential for interprofessional work and the development of the other competencies.La Organización Mundial de la Salud reconoce las prácticas colaborativas para enfrentar las altas exigencias del trabajo en salud, a pesar de la existencia de barreras para su implementación. En un contexto adverso y con inversiones reducidas en salud, la pandemia de la COVID-19 desafió a los profesionales de la salud a desarrollar, como recomienda la literatura, competencias para el trabajo interprofesional y colaborativo para ofrecer una atención más eficiente. Esta investigación tiene como objetivo identificar y analizar las competencias colab-orativas desarrolladas para enfrentar la pandemia desde la perspectiva de la interprofesionalidad y la visión de los profesionales del HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS, Brasil), hospital público vinculado a la docencia, referencia en la atención a pacientes con COVID-19. El estudio es un estudio de caso cualitativo, se realizaron entrevistas a 18 profesionales de los equipos asistenciales COVID-19 del HCPA (fisioterapeutas, médicos, enfermeros, logopedas, nutricionistas y psicólogos). A partir de la selección y clasificación de los dis-cursos, se realizó un análisis de contenido para interpretar los datos objetivos y subjetivos y para comprender el corpus de datos recopilados. Se observó, a pesar de los desacuerdos en cuanto a la toma de decisiones, el desarrollo de competencias interprofesionales: respeto, comprensión de roles, liderazgo, resolución de con-flictos, compartir decisiones y saberes, atención centrada en el paciente y comunicación, que fue identificada como fundamental para el trabajo interprofesional y el desarrollo de las demás competencias
    corecore