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    Cine como dispositivo histórico-político en los casos de Cabra marcado para morrer y Chile, la memoria obstinada

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    At the 1960 and 1970s, the Latin American cinema was strongly marked by politics: because of the victorious Cuban Revolution and Salvador Allende’s election, as much as because of the dictatorial regimes established then. The national cinematographies became fortified, proposing their own style of narrative, esthetic and ways of production. In this paper, we analyze two cases of films produced at the exact moment of the coup d'etat in Chile and in Brazil, which were re-signified about 20 years later: Chile, la memoria obstinada, by Patrício Guzmán and Cabra marcado para morrer, by Eduardo Coutinho. Both films register what did happened with the “ordinary” people who lived the moment of the coup and of the production of the originals films, re-signify the historical events and trigger individual memories that became historical-collective memories by the action of the films.Entre os anos 1960 e 1970, o cinema latino-americano foi fortemente marcado pela política: por causa das vitórias da Revolução Cubana, de Salvador Allende e dos regimes ditatoriais instaurados então. Houve também o fortalecimento de cinematografias nacionais, que propunham estilos narrativos, estéticos e de produção próprios. A partir desse contexto, propomos a análise de dois casos particulares de filmes que foram produzidos no momento da eclosão do golpe, mas que foram retomados cerca de 20 anos depois: Cabra marcado para morrer, do brasileiro Eduardo Coutinho, e Chile, la memoria obstinada, de Patrício Guzmán. Esses filmes registram o que aconteceu com personagens “comuns” que participaram da produção anterior, promovem uma ressignificação dos acontecimentos, acionam as memórias individuais e constroem memórias histórico-coletivas.En los años 1960-1970, el cine latino-americano estuvo fuertemente marcado por la política a causa de las victorias de la Revolución Cubana y de Salvador Allende y de los regímenes dictatoriales instaurados entonces.  Se produjo también un fortalecimiento de las cinematografías nacionales, que proponían estilos narrativos, estéticos y de producción propios. A partir de ese contexto, proponemos el análisis de dos casos particulares de películas rodadas en el momento de la eclosión del golpe, y que fueron retomadas cerca de 20 años después: Cabra marcado para morrer, del brasileño Eduardo Coutinho, y Chile, la memoria obstinada, de Patricio Guzmán. Esas películas registran lo que pasó con los personajes “comunes” que participaron en la producción anterior, promueven una resignificación de los acontecimientos, despiertan memorias individuales y construyen memorias histórico-colectivas

    Cinema como dispositivo histórico-político nos casos Cabra marcado para morrer e Chile, la memoria obstinada

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    En los años 1960-1970, el cine latino-americano estuvo fuertemente marcado por la política a causa de las victorias de la Revolución Cubana y de Salvador Allende y de los regímenes dictatoriales instaurados entonces. Se produjo también un fortalecimiento de las cinematografías nacionales, que proponían estilos narrativos, estéticos y de producción propios. A partir de ese contexto, proponemos el análisis de dos casos particulares de películas rodadas en el momento de la eclosión del golpe, y que fueron retomadas cerca de 20 años después: Cabra marcado para morrer, del brasileño Eduardo Coutinho, y Chile, la memoria obstinada, de Patricio Guzmán. Esas películas registran lo que pasó con los personajes “comunes” que participaron en la producción anterior, promueven una resignificación de los acontecimientos, despiertan memorias individuales y construyen memorias histórico-colectivas

    História oral, memória e reinterpretação contemporânea do Congado pelo filme documentário - Resenha de: ZÉ Carreiro, a Padroeira e o Congado. Direção: Carlos Reyna. Juiz de Fora, MG: Lavidoc, 2016. (20 min.), color, som original.

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    Resenha do documentário em curta-metragem Zé Carreiro, a Padroeira e o Congado. O filme é uma produção do grupo de pesquisa Lavidoc (Laboratório de Antropologia Visual e Documentário) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), coordenado pelo professor Carlos Pérez Reyna, que atua no Instituto de Artes e Design e no programa de pós-graduação em Ciências Sociais da UFJF, é também o diretor do filme. Girando em torno de Zé Carreiro, capitão do congado da cidade mineira de Coronel Xavier Chaves, o documentário trata de uma das mais tradicionais manifestações culturais brasileiras, particularmente de Minas Gerais, o congado

    Apontamentos sobre a transposição do romance para o filme Drácula de Bram Stoker

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    Drácula de Bram Stoker (Bram Stoker’s Dracula – EUA – 1992 - dirigido por Francis Ford Coppola e roteirizado por James V. Hart), adaptado do romance gótico “Drácula”, do escritor irlandês Bram Stoker, configura-se exemplar para uma discussão do processo de transposição da Literatura para o Cinema. Buscou-se apontar, além das equivalências e diferenças entre os textos e as duas formas artísticas, também a compreensão do contexto de produção e de recepção e da função do texto-alvo como fatores que fundamentam as escolhas criativas. Nesse filme, encontram-se atualizados a essência da narrativa gótica e o imaginário do vampiro no cinema; ou seja relações intersemióticas (entre romance e filme) e intertextuais (entre os filmes, os “textos” do cinema). A personagem do morto-vivo que é, por princípio, dúbio, cumpre no filme de Coppola o papel duplo de heroi e monstro. Sendo toda personagem ficcional o ponto zero das coordenadas espácio-temporais,  essa dubiedade é responsável pelo paralelismo entre a narrativa de horror e o drama romântico

    Cinema utópico: a construção de um novo homem e um novo mundo

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-13T23:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_erika_savernini.pdf: 1936340 bytes, checksum: b235beb38e0ca18f96682d9bcc74cfbb (MD5) Previous issue date: 17O cinema, desde seus primórdios, prefigurou o espaço cibernético como um novo espaço imaterial construído coletivamente. A concepção desse outro lugar não físico para o qual o homem poderia migrar estabelece para o cinema e para o ciberespaço uma relação direta com as utopias. Na acepção do romance filosófico de Thomas More, a Utopia define-se como um outro espaço não-existente, irrealizável e ideal que diagnostica o atual. O cinema carregaria caracteres fundamentais da Utopia tanto no que se refere à apresentação de evidência realista de um espaço não-existente quanto por projetar-se sobre a vivência do espectador (as utopias ambicionam a crítica e/ou a interferência no mundo). Embora sejam mais evidentes nos momentos históricos revolucionários, notadamente a Revolução Russa de 1917 e a Cubana de 1959, as relações do cinema com a utopia não se realizam apenas politica e ideologicamente. A proposta de vivência emocional e psicológica num universo imaterial já representaria o anseio de transcendência do corpo a mente ou a alma do espectador vive no cinema uma liberdade espácio-temporal impossível a seu corpo físico. Este sonho de migração chega a seu auge com a tecnologia digital, com as noções de ciberespaço, inteligência artificial e realidade virtual que, grandemente, incorporam o audiovisual na constituição desse outro espaço idealmente modelável conforme os desejos do usuário e habitável por avatares, projeções virtuais e, utopicamente, pela própria essência do homem. Haveria então uma inversão quando o homem habitaria um espaço concreto para sua mente, mas onde seu corpo seria uma projeção sensorial.The cinema, since its beginnings, prefigured the cyberspace as a new immaterial space collectively built. The conception of this other place, non-physical, to where the man could migrate establishes for the cinema and for the cyberspace a direct relation with utopias. In Thomas Mores philosophical romance sense, the Utopia is defined as another space non-existent, unrealizable and ideal that diagnoses the real one. The cinema would carry on fundamental characters of Utopia as regards to the realistic evidence presentation of a space non-existent, as to contemplate it in the spectators experience (the utopias aspire for the critics and/or the interference in the world). Although it used to be more evident in historical revolutionary moments, notably at the Russian Revolution of 1917 and the Cuban one in 1959, the cinema relations with utopia dont only happens politically and ideologically. The proposal of an emotional and psychological experience in an immaterial universe itself represents the aspiration for the transcendence of the body the spectators mind or soul can live in the cinema a spatio-temporal freedom, impossible for hes physical body. This migration dream reaches its peak with the digital technology, with notions such as cyberspace, artificial intelligence and virtual reality, that constitutes the audiovisual in the conception of this other space - ideally modeled as the wishes of its user and liveable by avatars, virtual projections and, utopically, by the mans very essence. There would then be a reversal when the man lived in a concrete space for its mind, but where hes body would be a sensory projection

    Apresentação do dossiê - Art, Media and Technology: as life and media merge

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    O dossiê Art, Media and Technology: as life and media merge, organizado pela profa. Vibeke Sorensen (NTU, Singapure), apresenta sete artigos e ensaios interconectados de pesquisadores e artistas, cujas obras teóricas e/ou artísticas caracterizam-se por atravessar mais de uma área de conhecimento e/ou formas artísticas e midiáticas

    Educomunicação: caminhos entre a pesquisa e a formação, no II Congresso Internacional de Comunicação e Educação

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    A herança cultural representada pelos papers propostos e aprovados pela comissão científica do II Congresso Internacional de Comunicação e Educação e VIII Encontro Brasileiro de Educomunicação, está na publicação em quatro diferentes e-books, disponibilizados na plataforma de publicações do site da ABPEducom (www.abpeducom.com.br).  O presente volume – o segundo a ser disponibilizado ao público – volta-se, mais especificamente, a dois eixos temáticos, relacionados, respectivamente, à pesquisa e à formação no campo da Educomunicação. Pesquisa e formação são dois eixos fundamentais para garantir o que se define como coerência epistemológica entre teoria e prática. E é sobre esta perspectiva que os artigos reunidos neste e-book devem ser recebidos e confrontados. Falamos inicialmente sobre uma coerência epistemológica no interior do próprio produto analisado. Sinalizamos com isto que os autores podem ter desenvolvido abordagens não necessariamente alinhadas aos referenciais da Educomunicação na perspectiva defendida, por exemplo, pelo NCE-USP. O fato não desautoriza o texto, ao contrário: se foram incluídos no livro é porque trabalham com pensamentos e ações com os quais a Educomunicação pode e deve estar dialogando, especialmente nos âmbito do uso das TIC e na implementação de programas de educação mediática e informacional
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