28 research outputs found

    Reference values for spirometry in preschool children

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    OBJECTIVES: Reference values for lung function tests differ in samples from different countries, including values for preschoolers. The main objective of this study was to derive reference values in this population. METHODS: A prospective study was conducted through a questionnaire applied to 425 preschool children aged 3 to 6 years, from schools and day-care centers in a metropolitan city in Brazil. Children were selected by simple random sampling from the aforementioned schools. Peak expiratory flow (PEF), forced vital capacity (FVC), forced expiratory volumes (FEV1, FEV0.50), forced expiratory flow (FEF25-75) and FEV1/FVC, FEV0.5/FVC and FEF25-75/FVC ratios were evaluated. RESULTS: Of the 425 children enrolled, 321 (75.6%) underwent the tests. Of these, 135 (42.0%) showed acceptable results with full expiratory curves and thus were included in the regression analysis to define the reference values. Height and gender significantly influenced FVC values through linear and logarithmic regression analysis. In males, R2 increased with the logarithmic model for FVC and FEV1, but the linear model was retained for its simplicity. The lower limits were calculated by measuring the fifth percentile residues. CONCLUSION: Full expiratory curves are more difficult to obtain in preschoolers. In addition to height, gender also influences the measures of FVC and FEV1. Reference values were defined for spirometry in preschool children in this population, which are applicable to similar populations.OBJETIVOS: Valores de referência para testes de função pulmonar diferem em amostras de diferentes países, incluindo valores para pré-escolares. O objetivo principal do presente estudo foi derivar valores de referência em nossa população. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo, com aplicação de questionário a 425 crianças pré-escolares com idade variando entre três e seis anos, provenientes de escolas e creches públicas e privadas de uma cidade metropolitana do Brasil. As crianças foram selecionadas por amostragem aleatória simples dos referidos educandários. Foram avaliados: PFE, CVF, VEF1 VEF0,50, FEF25-75 e as relações: VEF1/CVF, VEF0,5/CVF e FEF25-75/CVF. RESULTADOS: Das 425 crianças recrutadas, 321 (75,6%) realizaram os testes. Destas, 135 (42,0%) apresentaram manobras aceitáveis, com curvas expiratórias completas e fizeram parte da análise de regressão para definir os valores de referência. Por análise de regressão linear e logarítmica, a estatura e o sexo influenciaram significativamente nas medidas de CVF. No sexo masculino, o r² se elevou com o modelo logarítmico, para a CVF e VEF1, porém o modelo linear foi mantido, por sua simplicidade. Os limites inferiores foram calculados através das medidas do 5º percentil dos resíduos. CONCLUSÃO: Curvas expiratórias completas são de mais difícil obtenção em pré-escolares. Além da estatura, o sexo também influencia nas medidas de CVF e VEF1. Foram definidos valores de referência para espirometria em crianças pré-escolares, nessa população, aplicáveis a populações semelhantes.Universidade Federal de PernambucoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaUFPE Departamento de Medicina ClínicaFundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas Ageu MagalhãesUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaSciEL

    SAÚDE: Direito Assegurado Constitucionalmente

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    A  Constituição Federal almeja a igualdade entre os seres humanos, tratamento igualitário independente de sua origem. Logo, surge o ordenamento social que busca o bem-estar e a justiça social, seus aspectos são regidos com o objetivo de trazer igualdade de condições e condições adequadas às necessidades básicas do ser humano. Concentra-se o referido trabalho na ordem social referente à saúde, um acesso devido a todos e que apresenta um trâmite que, muitas vezes, pode ocasionar sérios danos, devido à lenta marcha da máquina jurisdicional. Assim, tentando-se amenizar sofrimentos maiores, responsabiliza-se o Poder Público vindo desta forma a gerar uma grande discussão de quem seria responsabilidade no fornecimento dos referidos medicamentos

    DOENÇA ÓSSEA INDUZIDA PELOS GLICOCORTICOIDES: MECANISMOS E IMPORTÂNCIA NA PRÁTICA PEDIÁTRICA

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    RESUMO Objetivo: Descrever os mecanismos pelos quais os glicocorticoides provocam osteoporose, com risco consequente de fraturas, integrando esse conhecimento a uma possível mudança de conduta dos profissionais de saúde. Fontes de dados: Foi realizada pesquisa aprofundada nas bases de dados (SciELO, PubMed, Medline e Scopus), buscando consensos, artigos de revisão, incluindo revisões sistemáticas e meta-análises, publicados em inglês, entre 2000 e 2016. As palavras-chaves utilizadas na busca foram glicocorticoides, esteroides, fraturas, osteoporose, saúde óssea, crianças e adolescentes. Síntese dos dados: A revisão foi dividida em quatro tópicos principais: 1) introdução, com breve enfoque nas fraturas em pediatria; 2) osteoporose em crianças e adolescentes, destacando-a como causa silenciosa de fraturas; 3) glicocorticoides e doença óssea secundária, com a descrição dos mecanismos deletérios desse grupo de esteroides na estrutura óssea; 4) efeitos moleculares do excesso de glicocorticoides no osso, com o detalhamento dos mecanismos nocivos a nível molecular do tecido ósseo. Conclusões: Os glicocorticoides em excesso determinam doença óssea precoce, favorecendo a ocorrência de fraturas. Dessa forma, uma criança ou adolescente que requer corticoterapia, sobretudo crônica e sistêmica, mas também em ciclos repetidos com doses cumulativas altas, necessita de cuidados e orientações relacionados à saúde óssea logo ao início do tratamento. Por outro lado, aqueles com fratura, mesmo entrelaçada a um trauma, podem sinalizar fragilidade óssea subjacente e desconhecida, incluindo a secundária ao uso de glicocorticoides e à deficiência de vitamina D

    Lower prevalence and greater severity of asthma in hot and dry climate

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    Objective: To estimate asthma prevalence, severity, and associated factors in adolescents who live in a low relative humidity environment. Methods: In this cross‐sectional study, adolescents aged 13–14 years from the city of Petrolina located in the Brazilian semiarid region answered the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) questionnaire. The possible explanatory variables of the study were gender, family income, mother's education, smokers in the household, parental history of asthma, personal history of allergic rhinitis or atopic dermatitis, and physical activity level. Poisson regression analysis was used to assess the association between asthma and the explanatory variables. Results: A total of 1591 adolescents participated in the study, of whom 49.7% were male. The prevalence of active asthma, severe asthma, and physician‐diagnosed asthma were 14.0%, 10.4%, and 17.8%, respectively. Adolescents with asthma missed more school days than their peers (33 vs. 22 days/year; p < 0.03). Associated factors that remained significant after adjustment were history of asthma in parents (PR = 2.65, p < 0.001) and personal diagnosis of allergic rhinitis (PR = 1.96, p < 0.001) and/or atopic dermatitis (PR = 2.18, p < 0.001). Conclusion: Asthma prevalence in this low‐humidity environment was lower, but more severe than those reported in other Brazilian cities. The dry climate might hamper disease control and this may have contributed to the higher school absenteeism observed. The association of asthma with allergic rhinitis and atopic dermatitis as well as a history of asthma in parents suggests that atopy is an important risk factor for asthma in this population

    ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E VALIDAÇÃO DA ESCALA DE GRAVIDADE DE PRURIDO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DERMATITE ATÓPICA

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    RESUMO Objetivo: Realizar tradução, adaptação e validação da Itch Severity Scale (ISS-Ped) para medir a gravidade de prurido em crianças e adolescentes com dermatite atópica. Métodos: Estudo metodológico de validação de instrumento, seguindo protocolos recomendados. Após a definição da versão traduzida, com participação de um profissional com experiência em validação de instrumentos, três professores de inglês, um professor de linguística e sete alergologistas, a Escala de Gravidade de Prurido (ISS-Ped) foi aplicada a 42 responsáveis por pacientes entre 2 e 18 anos de idade com dermatite atópica e a 42 responsáveis por indivíduos sem doença cutânea pruriginosa da mesma faixa etária. Resultados da escala foram comparados com a gravidade da dermatite atópica e o controle da doença, e entre os dois grupos. Resultados: A clareza das questões foi maior que 90%. A ISS-Ped mostrou forte correlação positiva com a gravidade da dermatite atópica (Pearson: 0,74; p<0,001) e boa correlação com o controle da doença (coeficiente de correlação ponto bisserial: 0,65; p<0,001), além de ótima consistência interna (α de Cronbach: 0,96) e adequada reprodutibilidade pela concordância do teste e reteste (coeficiente de correlação intraclasse variando de 0,89 a 0,99 com IC95% e p<0,001). Conclusões: A ISS-Ped apresentou-se viável, válida e confiável, sendo atingida equivalência satisfatória. A escala traduzida mostrou-se adequada para avaliar a gravidade do prurido em crianças e adolescentes com dermatite atópica, permitindo comparações na prática clínica e entre pesquisas de diferentes centros

    Hipersensibilidade a fungos em crianças asmáticas de uma comunidade do Recife, Pernambuco

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    OBJETIVOS: identificar a sensibilização a testes cutâneos de hipersensibilidade imediata para fungos em crianças asmáticas, residentes em comunidade urbana de baixa renda. MÉTODOS: no período de março de 1997 a junho de 1998 foram avaliadas 13 crianças com mais de três episódios de dispnéia nos últimos 12 meses, selecionadas a partir de um estudo transversal, em que todos os 123 escolares de 6 a 10 anos residentes na comunidade responderam ao questionário International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Nas 13 crianças com asma em atividade, foram aplicados testes cutâneos de hipersensibilidade imediata para avaliar resposta a seis extratos fúngicos padronizados: Aspergillus mix, Penicillium mix, Hormodendrum cladosporidiodes, Alternaria tenius, Helminthosporium interseninatum e Mold mix. RESULTADOS: dentre as 13 crianças analisadas, 12 apresentaram sensibilididade a pelo menos um dos fungos testados (12/13), cujos extratos com maior frequência de positividade foram: Aspergillus mix (7/13), Penicillium mix (6/13) e Hormodendrum cladosporidiodes (5/13). CONCLUSÕES: a freqüência elevada de hipersensibilidade aos extratos de fungos nas crianças avaliadas sugere a necessidade de estudos analíticos observacionais para esclarecer uma possível associação causal entre fungos e asma

    EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE O USO DE GLICOCORTICOIDES E A PRESENÇA DE FRATURAS? ESTUDO COMPARATIVO EM UM HOSPITAL DE TRAUMA

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    RESUMO Objetivo: Avaliar se houve associação entre a ocorrência de fratura após trauma físico e o uso de glicocorticoides nos 12 meses precedentes ao trauma, em crianças e adolescentes atendidos em uma emergência. Métodos: No período de abril a outubro de 2015 foi conduzido em uma emergência pediátrica um estudo tipo caso controle, em pacientes de 3 a 14 anos incompletos, vitimados por trauma físico, com e sem fratura. Os dados analisados foram obtidos pela consulta dos prontuários, pelo exame físico dos pacientes e por entrevista dos responsáveis, comparando-se uso de glicocorticoides nos últimos 12 meses, características demográficas, índice de massa corpórea, ingesta de leite, intensidade do trauma, prática de exercício físico e tabagismo passivo domiciliar nos dois grupos de pacientes. Resultados: Estudaram-se 104 pacientes com trauma físico, 50 com fratura e 54 sem fratura. O uso de glicocorticoides ocorreu em 15,4% dos pacientes estudados, sem diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. A faixa etária de 10 a 14 anos incompletos, o trauma grave e a prática de exercício físico predominaram entre os pacientes com fratura. Conclusões: Este estudo não mostrou associação entre o uso prévio de glicocorticoides e a ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes. A faixa etária de 10 a 14 anos incompletos, o trauma grave e a prática de exercício físico associaram-se com maior risco para fraturas

    Probiotics for the treatment of upper and lower respiratory-tract infections in children: systematic review based on randomized clinical trials

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    ABSTRACT OBJECTIVES: Evaluate the effect of probiotics on the symptoms, duration of disease, and the occurrence of new episodes of upper and lower respiratory infections in healthy children. SOURCES: In order to identify eligible randomized controlled trials, two reviewers accessed four electronic databases [MEDLINE/PubMed, Scopus (Elsevier), Web of Science, and Cochrane (Cochrane VHL)], as well as ClinicalTrials.gov until January 2015. Descriptors were determined by using the Medical Subject Headings tool, following the same search protocol. SUMMARY OF THE FINDINGS: Studies showed to be heterogeneous regarding strains of probiotics, the mode of administration, the time of use, and outcomes. The present review identified 11 peer-reviewed, randomized clinical trials, which analyzed a total of 2417 children up to 10 incomplete years of age. In the analysis of the studies, reduction in new episodes of disease was a favorable outcome for the use of probiotics in the treatment of respiratory infections in children. It is noteworthy that most of these studies were conducted in developed countries, with basic sanitation, health care, and strict, well-established and well-organized guidelines on the use of probiotics. Adverse effects were rarely reported, demonstrating probiotics to be safe. CONCLUSIONS: Despite the encouraging results - reducing new episodes of respiratory infections - the authors emphasize the need for further research, especially in developing countries, where rates of respiratory infections in children are higher when compared to the high per capita-income countries identified in this review

    Clinical & Experimental Allergy

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    p.197–207Background: Although the role of immunoglobulin E (IgE) in immunity against helminth parasites is unclear, there is concern that therapeutic antibodies that neutralize IgE (anti-IgE) may be unsafe in subjects at risk of helminth infection. Objective: We conducted an exploratory study to investigate the safety of omalizumab (anti- IgE) in subjects with allergic asthma and/or perennial allergic rhinitis at high risk of intestinal helminth infection. The primary safety outcome was risk of infections with intestinal helminths during anti-IgE therapy. Methods: A randomized, double-blind, placebo-controlled trial was conducted in 137 subjects (12–30 years) at high risk of geohelminth infection. All subjects received pre-study anthelmintic treatment, followed by 52 weeks’ treatment with omalizumab or placebo. Results: Of the omalizumab subjects 50% (34/68) experienced at least one intestinal geohelminth infection compared with 41% (28/69) of placebo subjects [odds ratio (OR) 1.47, 95% confidence interval (CI) 0.74–2.95, one-sided P=0.14; OR (adjusted for study visit, baseline infection status, gender and age) 2.2 (0.94–5.15); one-sided P = 0.035], providing some evidence for a potential increased incidence of geohelminth infection in subjects receiving omalizumab. Omalizumab therapy was well tolerated, and did not appear to be associated with increased morbidity attributable to intestinal helminths as assessed by clinical and laboratory adverse events, maximal helminth infection intensities and additional anthelmintic requirements. Time to first infection (OR 1.30, 95% CI 0.79–2.15, one-sided P = 0.15) was similar between treatment groups. Infection severity and response to anthelmintics appeared to be unaffected by omalizumab therapy. Conclusions: In this exploratory study of allergic subjects at high risk of helminth infections, omalizumab therapy appeared to be safe and well tolerated, but may be associated with a modest increase in the incidence of geohelminth infection
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