244 research outputs found

    New genres and formats of cultural journalism in the digital landscape

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    UID/CCI/04667/2016publishersversionpublishe

    Média e migrações forçadas: representações sociais dos refugiados nos média portugueses em dois momentos mediáticos (2015 e 2019)

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    Forced migration movements marked the economic, political, and social agenda in 2015. Consequently, these events also determined the agenda of the media, which took on an essential role in the social representation of refugees. In 2019, when humanitarian ships found it hard to dock at European ports, we saw another peak in media coverage. The purpose of this article is to analyse how the Portuguese media covered the theme of forced migration during two of the most relevant moments (2015 and 2019) and thus, how they contributed to the social representation of refugees. After a content analysis, we concluded that the newspapers on which our study focused undervalued refugees as individuals with their own identity, reducing them to a homogeneous and voiceless group. This trend, already present in 2015, was further emphasised in 2019. There was a clear absence of explanatory articles, with the media output showing a predominance of western perspective and a constant reliance on news agencies as sources.Os movimentos migratórios forçados marcaram a agenda económica, política e social em 2015 e, nessa sequência, a dos média, que assumiram um papel essencial na representação social dos refugiados. Em 2019, assistimos a um novo momento mediático, motivado pelas dificuldades encontradas pelos navios humanitários em atracar nos portos europeus. O objetivo deste artigo foi analisar a forma como os média portugueses cobriram a temática das migrações forçadas em dois momentos mediaticamente relevantes, em 2015 e em 2019, e de que forma contribuíram para a representação social dos refugiados. A partir de uma análise de conteúdo, concluímos que os jornais analisados subvalorizaram os refugiados enquanto indivíduos com identidade própria, reduzindo-os a um grupo homogéneo e sem voz. Esta tendência, já presente em 2015, acentuou-se em 2019 com a ausência de artigos explicativos, com a predominância de uma visão ocidental e uma dependência das agências de notícias

    um estudo de caso da aplicação da revista Visão para iPad

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    UID/CCI/04667/2016O lançamento do iPad, no início de 2010, foi recebido com grande entusiasmo pelas revistas impressas presentes no mercado, que procuravam novas ferramentas para contar as suas estórias, sem perder a diferenciação estética e a experiência de leitura próprias das publicações físicas, e pelas editoras independentes, que procuravam lançar revistas exclusivamente digitais, sem os custos inerentes à produção e distribuição. Quatro anos depois, é essencial perceber de que forma as revistas impressas estão a explorar as potencialidades destes dispositivos móveis para estruturar as suas narrativas, através de um estudo de caso português: a revista Visão, pioneira em Portugal no lançamento da edição para iPad. Neste âmbito, é explorada a presença da interactividade, da multimedialidade e da hipertextualidade, recorrendo a uma análise de conteúdo que inclui todas as peças jornalísticas de doze edições, publicadas entre Outubro e Dezembro de 2013. O estudo conclui que estas ferramentas são subaproveitadas e que a edição para ipad ainda se assemelha, em quase todos os aspectos, à lógica linear e “impressa” da revista. à lógica linear e “impressa” da revistapublishersversionpublishe

    modelos narrativos emergentes

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    UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020Este capítulo explora modelos narrativos emergentes no contexto da comunicação de cultura e, em particular, no jornalismo cultural, através da análise e discussão de exemplos paradigmáticos nacionais e internacionais. O ecossistema digital potenciou a inovação tecnológica no setor cultural enriquecendo a experiência estética. Em alguns cenários culturais, como o dos espaços museológicos, o paradigma do objeto, que fala apenas através da sua autenticidade, foi substituído por uma narrativa imersiva, centrada na experiência do utilizador. O jornalismo cultural rapidamente adotou este modelo: por um lado, inova na narrativa para envolver o utilizador; por outro, centra-se cada vez mais no valor que o objeto cultural terá para o “consumidor”, enquanto parte de uma experiência de consumo ou serviço, e não no valor estético do objeto em si. Quais são as principais características destes modelos narrativos? Que consequências traz para a cultura e para o jornalismo cultural? Estas são algumas questões a que o capítulo procura responder. This chapter explores emerging narrative models in the context of culture communication and, in particular, in cultural journalism, through the analysis and discussion of national and international paradigmatic examples. The digital ecosystem has enhanced technological innovation in the cultural sector, enriching the aesthetic experience. In some cultural scenarios, such as museum spaces, the paradigm of the object that speaks only through its authenticity has been replaced by an immersive narrative, centered on the user’s experience. Cultural journalism quickly adopted this model: on the one hand, it innovates in the narrative to engage the user; on the other hand, it increasingly focuses on the value that the cultural object will have for the “consumer”, as part of a consumer or service experience, and not on the aesthetic value of the object itself. What are the main characteristics of these narrative models? What consequences does it have for culture and cultural journalism? These are some questions that the chapter seeks to answer.publishersversionpublishe

    Tornar público o conhecimento científico, comunicar a cidade pelo jornalismo cultural digital

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    UID/CCI/04667/2016Este artigo apresenta uma reflexão sobre a génese da plataforma FCSH +Lisboa, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa – um espaço digital que valoriza a comunicação de conhecimento gerado pelas Ciências Sociais e Humanas sobre a cidade, dirigindo-se a cidadãos não académicos, lançado em novembro de 2016. Para essa reflexão, tomamos como enquadramento o debate recente sobre a importância da Universidade nas sociedades contemporâneas e a necessidade de rever e redesenhar o seu posicionamento social para que continue a ter relevância. É esse o conteúdo da obra editada por Barbie Zelizer (2011), onde encontramos inspiração. A partir desse enquadramento sobre a importância da Universidade nos dias de hoje, este artigo apresenta o processo de gestação e organização da plataforma digital, bem como alguns dos seus impactos nos primeiros meses de atividade. Para a ideia inicial tomar forma, foram fundamentais ferramentas do jornalismo cultural e das novas tecnologias digitais ligadas a meios locativos, que aqui se caracterizam. Com uma equipa editorial reduzida, o projeto tem contado com o envolvimento da comunidade académica (professores, investigadores e estudantes, da área de Comunicação). Uma secção do artigo ilustra, nomeadamente, como estudantes foram envolvidos na produção de conteúdos sobre Lisboa no Feminino no âmbito da Unidade Curricular de iniciação (Produção Jornalística), pesquisando a partir de documentação existente (no caso o Dossier Toponímia no Feminino, da revista Faces de Eva). Em ambiente de sala de aula e de partilha de ideias, identificaram-se os seus valores de noticiabilidade e foram sendo escritos e editados pequenos textos jornalísticos de divulgação que alimentaram a plataforma. O artigo conclui com uma reflexão sobre os desafios que este projeto tem levantado nas suas várias dimensões.publishersversionpublishe

    Media and forced migrations: social representations of refugees in the Portuguese media in two mediatic peaks (2015 and 2019)

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    Forced migration movements marked the economic, political, and social agenda in 2015. Consequently, these events also determined the agenda of the media, which took on an essential role in the social representation of refugees. In 2019, when humanitarian ships found it hard to dock at European ports, we saw another peak in media coverage. The purpose of this article is to analyse how the Portuguese media covered the theme of forced migration during two of the most relevant moments (2015 and 2019) and thus, how they contributed to the social representation of refugees. After a content analysis, we concluded that the newspapers on which our study focused undervalued refugees as individuals with their own identity, reducing them to a homogeneous and voiceless group. This trend, already present in 2015, was further emphasised in 2019. There was a clear absence of explanatory articles, with the media output showing a predominance of western perspective and a constant reliance on news agencies as sources.Os movimentos migratórios forçados marcaram a agenda económica, política e social em 2015 e, nessa sequência, a dos média, que assumiram um papel essencial na representação social dos refugiados. Em 2019, assistimos a um novo momento mediático, motivado pelas dificuldades encontradas pelos navios humanitários em atracar nos portos europeus. O objetivo deste artigo foi analisar a forma como os média portugueses cobriram a temática das migrações forçadas em dois momentos mediaticamente relevantes, em 2015 e em 2019, e de que forma contribuíram para a representação social dos refugiados. A partir de uma análise de conteúdo, concluímos que os jornais analisados subvalorizaram os refugiados enquanto indivíduos com identidade própria, reduzindo-os a um grupo homogéneo e sem voz. Esta tendência, já presente em 2015, acentuou-se em 2019 com a ausência de artigos explicativos, com a predominância de uma visão ocidental e uma dependência das agências de notícias

    Apocalípticos e Integrados

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