49 research outputs found
Exploring Maternal Socio-Demographic Factors Shaping Children’s Dietary Patterns in Brazil:Results from the 2019 National Health Survey
This study aimed to identify the dietary patterns of Brazilian children aged 6–23 months and to investigate their association with maternal socio-demographic factors. Data from the 2019 Brazilian National Health Survey were used in this cross-sectional study. Mothers of 1616 children aged 6–23 months reported on their children’s dietary intake. Dietary patterns were identified using principal component analysis, and their associations with maternal socio-demographic characteristics were assessed using linear regression models. The first consisted of healthy patterns and the second, unhealthy ones. Linear regression showed that adherence to a healthy dietary pattern was higher among children of mothers who were older (β = 0.02, p = 0.01), had more years of education (β = 0.49, p = 0.04), reported living with a partner (β = 0.29, p = 0.01), and resided in an urban area (β = 0.35, p = 0.01). Conversely, adherence to the unhealthy pattern was positively associated with mothers who declared themselves as black or brown (β = 0.25, p = 0.03). Our results show that older mothers with higher levels of education and paid work and who live with a partner are more likely to contribute to their children’s healthy eating patterns. We conclude that socio-demographic factors may influence the quality of the food offered to children. Nevertheless, advocating for public policies promoting nutritious complementary diets emphasising fresh and minimally processed foods remains crucial for children whose mothers do not possess these favourable socio-demographic characteristics
Transtornos psiquiátricos menores em estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19
Objetivo: Identificar a prevalência e os fatores associados à manifestação de Transtornos Psiquiátricos Menores (TPM) em estudantes universitários do Sul do Brasil durante a pandemia da COVID-19.Método: Estudo transversal, realizado nos meses de agosto e setembro de 2020, com 464 estudantes universitários. Foi utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) com o ponto de corte ≥ 7, e identificados os fatores associados por meio de análises brutas e ajustadas com emprego de regressão logística.Resultados: A prevalência de TPM foi de 76,5%. Os fatores positivamente associados ao desfecho foram as pessoas do sexo feminino, perda de emprego durante a pandemia, uso de substâncias psicoativas e dificuldades para acompanhar as aulas on-line. Esteve negativamente associado ao desfecho, estar em distanciamento social por período igual ou superior a sete meses.Conclusão: O estudo sugere alta prevalência de TPM entre os universitários e a relação entre esse desfecho e os desdobramentos da pandemia da COVID-19.
Palavras-chave: Estudantes. Pandemias. Saúde mental
O contexto de trabalho de Agentes Comunitários de Saúde: a relação do conteúdo do trabalho com variáveis sociodemográficas
O objetivo do estudo foi investigar a associação do perfil sociodemográfico com a organização, condições e relações socioprofissionais de trabalho de agentes comunitários de saúde (ACS). Estudo exploratório-descritivo, do tipo quantitativo, com 251 ACS de 13 municípios da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde/RS. Os dados foram coletados através de um questionário sociodemográfico e do “Inventário de Trabalho e Riscos de Adoecimento”. Após, foram organizados no software SPSS 20.0 e analisados os valores de média de cada variável. O nível de significância adotado foi de p≤0,05. Os resultados expressam que o fator “Organização do Trabalho” obteve relação com a idade, o município que o agente comunitário de saúde pertence, tipo de estratégia em que o mesmo está inserido – considerando Estratégia de Saúde da Família ou Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde – e a área em que atua – urbana ou rural. No fator “Relações Socioprofissionais”, houve relação com o município e o tipo de estratégia que o profissional pertence. No fator “Condições de Trabalho”, identificou-se relação com a escolaridade do agente comunitário de saúde, o município e área em que atua. Os resultados apontam que há relação estatisticamente significativa entre o perfil sociodemográfico e o contexto de trabalho de ACS
DESAFIOS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA DIANTE DA PANDEMIA DO COVID-19:
Estratégias foram tomadas para conter a propagação do novo coronavírus, dentre elas, o isolamento social, que paralisou tudo e foram adotadas medidas como as aulas remotas. O objetivo do estudo foi compreender o processo de ensino-aprendizagem da Educação Física durante o ensino remoto emergencial, bem como, analisar as principais dificuldades encontradas pelo professor e pelos alunos. Realizou-se um estudo de caso por meio de entrevista com um professor de educação física e aplicou-se um questionário com 19 alunos. Os resultados indicam que para os alunos, a principal dificuldade estar em ter acesso a internet de qualidade e para o professor se adequar as novas tecnologias ainda é um desafio a ser superado. Conclui-se que muitos foram os desafios encontrados no ensino remoto, questões que os docentes não podiam controlar como o uso de aparelhos para aulas online, dificuldades de acesso à internet, pais ausentes ou que não entendiam o conteúdo que era proposto pelo professor, dificultando o desenvolvimento educacional do aluno
A abordagem da cultura na geografia e a comunidade surda: uma aproximação temática
Este ensaio contempla a abordagem cultural na Geografia, a partir de uma periodização desde sua gênese ao seu processo de renovação. Por meio de revisão teórica, destaca as contribuições dos geógrafos Carl Ortwin Sauer e Paul Claval para o estudo da cultura na Ciência Geográfica e, a partir das perspectivas desses autores, realiza um exercício de olhar, no presente, possibilidades de abordagem dos surdos/Surdos na Geografia. Assim, entendendo que Sauer e Claval diversificaram as abordagens culturais na Geografia e partindo do pressuposto de que os clássicos contribuem para a compreensão da realidade socioespacial do presente, o texto aponta possibilidades de realização de pesquisas sobre os Surdos e a Comunidade Surda, temática ainda pouco explorada pelos geógrafos brasileiros no contexto da Geografia Cultural. Com isso, ilustra o “olhar múltiplo” possível aos pesquisadores diante de diferentes entendimentos que se têm de cultura no âmbito da Geografia
Cirurgia ginecológica robótica: uma análise dos avanços de cirurgia robótica associada a melhores desfechos ginecológicos
A cirurgia robótica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que utiliza um sistema robótico, como o da Vinci, para realizar intervenções com alta precisão e controle. A aplicação da cirurgia robótica em procedimentos ginecológicos refere-se à utilização do sistema robótico, como o da Vinci, para realizar intervenções cirúrgicas no campo da ginecologia com maior precisão e eficácia. Este avançado sistema permite aos cirurgiões realizar procedimentos como histerectomias, trachelectomias e dissecção de linfonodos de forma minimamente invasiva, resultando em menor sangramento, menor tempo de recuperação pós-operatória e menor incidência de complicações. Assim, trata-se de uma revisão sistemática da literatura que visa avaliar os avanços da cirurgia robótica ginecológica, com base em ensaios clínicos publicados nos últimos 5 anos, que abordaram a relação entre esse procedimento e seus impactos. Sendo assim, este estudo abrangeu diversas investigações recentes sobre a aplicação da cirurgia robótica em ginecologia, destacando avanços significativos e áreas de potencial para desenvolvimentos futuros. Os estudos revisados demonstraram consistentemente que a cirurgia robótica oferece vantagens substanciais em comparação com abordagens convencionais, como menor resposta inflamatória e danos teciduais reduzidos após histerectomia robótica para câncer endometrial inicial. Além disso, evidenciou-se que a precisão diagnóstica do algoritmo de linfonodo sentinela pélvico é excepcional, potencialmente permitindo uma abordagem menos invasiva e mais precisa na gestão de cânceres ginecológicos
Participação popular no Sistema Único de Saúde: olhar de usuários de serviços de saúde
Objetivou-se conhecer o cenário da participação dos usuários de serviços de saúde no planejamento, monitoramento e controle das ações de saúde, verificando potencialidades, fragilidades, perspectivas e desafios da participação popular no SUS. Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizada nos 13 municípios da 28ª Região de Saúde do Rio Grande do Sul, com 46 usuários de serviços de saúde, sendo 20 integrantes de Conselhos Municipais de Saúde e 26 não integrantes. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário composto por questões fechadas e abertas. A análise quantitativa ocorreu por estratificação numérica relativa e absoluta dos dados através do programa Microsoft® Excel 2010. Para os dados qualitativos optou-se pela Análise de Conteúdo na modalidade temática. Evidenciou-se que os usuários conselheiros utilizam, principalmente, Conselhos e Conferências de Saúde para o planejamento e monitoramento das ações de saúde, enquanto os usuários não conselheiros apresentaram restrita participação nesse campo. Ainda, foram destacados obstáculos para a participação popular no SUS, sendo sugerida pelos sujeitos maior divulgação das ações referentes a esse tema e ampliação do interesse da comunidade sobre essas atividades, com vistas a fortalecer a união de movimentos sociais em busca de melhorias no SUS
Participação popular no Sistema Único de Saúde: olhar de usuários de serviços de saúde
Objetivou-se conhecer o cenário da participação dos usuários de serviços de saúde no planejamento, monitoramento e controle das ações de saúde, verificando potencialidades, fragilidades, perspectivas e desafios da participação popular no SUS. Trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizada nos 13 municípios da 28ª Região de Saúde do Rio Grande do Sul, com 46 usuários de serviços de saúde, sendo 20 integrantes de Conselhos Municipais de Saúde e 26 não integrantes. Para a coleta de dados foi utilizado um formulário composto por questões fechadas e abertas. A análise quantitativa ocorreu por estratificação numérica relativa e absoluta dos dados através do programa Microsoft® Excel 2010. Para os dados qualitativos optou-se pela Análise de Conteúdo na modalidade temática. Evidenciou-se que os usuários conselheiros utilizam, principalmente, Conselhos e Conferências de Saúde para o planejamento e monitoramento das ações de saúde, enquanto os usuários não conselheiros apresentaram restrita participação nesse campo. Ainda, foram destacados obstáculos para a participação popular no SUS, sendo sugerida pelos sujeitos maior divulgação das ações referentes a esse tema e ampliação do interesse da comunidade sobre essas atividades, com vistas a fortalecer a união de movimentos sociais em busca de melhorias no SUS
Transtorno Bipolar: uma análise das principais terapias empregadas
O transtorno bipolar, também conhecido como transtorno afetivo bipolar, é uma condição psiquiátrica caracterizada por episódios alternados de mania e depressão. Essa condição apresenta um reconhecido manejo pela associação de terapias medicamentosas com processos de psicoterapias associadas. O entendimento sobre os aspectos que envolvem essas abordagens é fundamental para promover uma maior compreensão a respeito do impacto na vida dos pacientes portadores de tal transtorno. Assim, este artigo apresenta uma revisão sistemática das principais terapias empregadas no manejo do transtorno bipolar, destacando a importância de investigar e compreender a eficácia, tolerabilidade e perfil de efeitos colaterais específicos de cada intervenção. A metodologia incluiu uma busca em bases de dados eletrônicas por ensaios clínicos dos últimos 5 anos, resultando na seleção de 5 estudos relevantes. Os resultados dessas pesquisas forneceram insights valiosos para o manejo clínico do transtorno bipolar, ressaltando a necessidade de futuras pesquisas que elucidem os mecanismos de ação e otimização das terapias, bem como avaliem o impacto a longo prazo sobre a qualidade de vida dos pacientes. Ademais, há outras vertentes que podem ser estudadas para um maior entendimento sobre o transtorno bipolar afetivo
“AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DESCOMPENSAÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS”
Decompensation of chronic diseases poses a significant challenge in healthcare management, requiring a careful and integrated approach. Precise assessment plays a pivotal role in early identification of signs of decompensation, enabling timely interventions to prevent severe complications. Healthcare professionals should conduct a comprehensive assessment, considering not only the patient’s current symptoms but also their medical history, risk factors, and adherence to treatment. Once decompensation is identified, appropriate treatment is essential to stabilize the patient and improve their health condition. This may include medication adjustments, additional therapies, lifestyle changes, and supportive interventions as needed. Furthermore, ensuring effective communication among healthcare team members and providing patient education on managing their chronic condition and preventing future decompensations are crucial. Addressing decompensation of chronic diseases requires a multidisciplinary approach involving physicians, nurses, pharmacists, therapists, and other healthcare professionals. Collaborative teamwork allows for comprehensive assessment and a variety of perspectives in crafting the most suitable treatment plan for each patient. In conclusion, assessment and treatment of decompensation in chronic diseases demand a holistic and coordinated approach, aiming not only for immediate patient stabilization but also for long-term health promotion and recurrence prevention. This patient-centered approach is essential to ensure positive outcomes and improved quality of life for individuals affected by chronic diseases.
A descompensação de doenças crônicas representa um desafio significativo na gestão da saúde, exigindo uma abordagem cuidadosa e integrada. A avaliação precisa desempenha um papel fundamental na identificação precoce de sinais de descompensação, permitindo intervenções oportunas para prevenir complicações graves. Os profissionais de saúde devem realizar uma avaliação abrangente, considerando não apenas os sintomas atuais do paciente, mas também sua história médica, fatores de risco e adesão ao tratamento. Uma vez identificada a descompensação, o tratamento adequado é essencial para estabilizar o paciente e melhorar sua condição de saúde. Isso pode incluir ajustes na medicação, terapias adicionais, mudanças no estilo de vida e intervenções de suporte, conforme necessário. Além disso, é crucial garantir uma comunicação eficaz entre os membros da equipe de saúde e fornecer educação ao paciente sobre a gestão de sua condição crônica e a prevenção de futuras descompensações. Ao abordar a descompensação de doenças crônicas, é importante adotar uma abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, farmacêuticos, terapeutas e outros profissionais de saúde. O trabalho em equipe colaborativo permite uma avaliação abrangente e uma variedade de perspectivas na elaboração do plano de tratamento mais adequado para cada paciente. Em conclusão, a avaliação e o tratamento da descompensação de doenças crônicas exigem uma abordagem holística e coordenada, visando não apenas a estabilização imediata do paciente, mas também a promoção da saúde a longo prazo e a prevenção de recorrências. Essa abordagem centrada no paciente é essencial para garantir resultados positivos e uma melhor qualidade de vida para os indivíduos afetados por doenças crônicas