11 research outputs found

    “MOCHILAGEM”: PORQUE AS FRONTEIRAS NÃO TÊM LIMITES ÀQUELES QUE ULTRAPASSAM O SEU LIMIAR

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    O presente artigo realiza uma reflexão acerca da conceituação do ato de “mochilar” em consonância com termos paralelos e complementares; também busca apresentar as características da “mochilagem”, uma nova forma de se fazer turismo na contemporaneidade, um viajar particular e complexo, pois se desenvolve através de relações contestatórias ao mundo atual (efêmero e fluído). “Mochilar”, então, significa relacionar-se pelos territórios viajados como local e suas diversas possibilidades de “penetração”, transgredindo inúmeras fronteiras (cultural, imaterial, material, social...). Incide em se ter nas características de cada território, uma possibilidade ampla de conversação e diálogos com os nativos e seus costumes, tradições e arranjos locais, visando a interação vis-a-vis, e as experiências que somente ela proporciona. O texto, construído a partir de exposições teóricas e revisão de literatura, possibilitou a percepção de múltiplas faces nas quais o turismo pode acontecer, inclusive o pautado na alteridade e na convivência inclusiva. A metodologia qualitativa foi utilizada com ênfase na relação entre sujeito e objeto, compreendendo o campo das ciências humanas e sociais. Essa experiência de analisar as fronteiras surreais, flexíveis e invisíveis, é essencial enquanto possibilidade de entendimento de complementaridade entre as culturas, desmitificando as fronteiras legais e evidenciando outras, aquelas que não estão nos planejamentos governamentais. Serviu-nos, para evidenciar uma forma alternativa de se fazer turismo ainda embrionária no sistema capitalista, que transforma em mercadoria inclusive o ócio. Também apresenta um roteiro para se “mochilar”, provocando o leitor a se adentrar nesse território, que tem suas fronteiras passíveis de serem penetradas

    EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGENS COMO PRESSUPOSTO METODOLÓGICO DE UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL PARA O SÉCULO XXI

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    O presente texto, pertinente à área de Ciências Humanas, busca apresentar os resultados da aplicação prática de diversas metodologias de aprendizagem para estudantes do Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos), em uma Escola Integral de Tempo Integral, tendo como base o ano de 2018. Atuando em área de conhecimento de maneira conjunta, os componentes curriculares de Filosofia, Geografia, História e Sociologia estabeleceram uma vertente pautada na centralidade no/do estudante que, usando a pesquisa para construir seu trajeto à busca pelo conhecimento, teve a contribuição dos professores enquanto orientadores/mediadores de seus percursos, desenvolvendo a aprendizagem em diversas nuances – teórico-conceitual, didático-pedagógica, científica e atitudinal. Nesse sentido, o planejamento (início), a execução (meio-fim) e a avaliação (análise final) realizadas em conjunto nortearam todo o trabalho ao longo de 2018, utilizando-se para tal metodologias ativas diversificadas e processos avaliativos inclusivos, em que as competências e habilidades eram plurais, promovendo assim uma educação integrada, holística e que se enquadra como característica ao século XXI. Para a construção desse trabalho, utilizou-se os preceitos da metodologia qualitativa característica às ciências humanas com um viés em que o pesquisador foi observador-participante de todo o trajeto, denotando expressões da realidade vivida, sentida e experienciada que analisa as consequências da teoria na consolidação prática que ocorreu ao longo do processo de aprendizagem em 2018. Ao final do ano, conclui-se que os pontos positivos elencados ultrapassaram significativamente o planejado, expressando que esta forma de atuar (em conjunto) pode ser um dos caminhos a se seguir na educação básica brasileira

    A ÁGUA COMO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL NO SÉCULO XXI:

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    Este artigo pretende analisar a água no ordenamento jurídico brasileiro, tendo em consonância a contradição entre Direito Humano Fundamental e os preceitos econômicos que se traduzem na sua mercadorização. Por tratar-se de um bem essencial à vida, defender-se-á que o Estado se responsabilize pelo abastecimento (50 litros por dia/pessoa) em casos do corte do fornecimento. A metodologia utilizada pautou-se na análise documental, embasada em referencial teórico. Considerando-se a natureza e os deveres do Estado, este não pode ser complacente-negligente com os mais vulneráveis e relegá-los à injustiça e a exclusão social, econômica, sanitária à qual já sobrevivem

    Paralelos e paradoxos entre serviços públicos europeu e brasileiro: transição neoliberal e exclusão

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    Understanding the transformations that society has been going through in the last decades is crucial in order to understand the historical relationship between State and Market. In the meantime, public utilities are the focus that unites and, at the same time, separates them. The objective of this text is to highlight the differences between the gradual transfer of essential public services to the private sector as part of the neoliberal process that began in Europe in the late 1970s and has been advocated in slower stages in Brazil. Analyzing the convergences between what happened there, including with multiple concepts, and what happens in the national territory mainly after 2016, understand a process that has its own particularities and historical determinations in each geographic context, despite presenting some historical and interrelated assumptions. In this sense, to implement a minimal State in a country characterized by incomplete citizenship processes and the most diverse inequalities, incurs in extending the withdrawal of scarce rights and greatly contributes to social injustice and the misery of a significant portion of Brazilian society. The research procedure – bibliographical – is both analytical and comparative, based on literature from the European context (Services of General Economic Interest – SGEI) to investigate the process undertaken here.Compreender as transformações que a sociedade vem passando nas últimas décadas é crucial para que possa entender a histórica relação entre Estado e Mercado. Nesse ínterim, os serviços públicos são o foco que os uni e, ao mesmo tempo, os separa. Evidenciar as diferenças entre a gradativa transferência de serviços públicos essenciais à iniciativa privada como parte do processo neoliberal iniciado na Europa em fins dos anos de 1970 e, preconizado em etapas mais lentas no Brasil, é o objetivo desse texto. Analisar as convergências entre o que ocorreu lá, inclusive com múltiplas conceituações, e o que acontece no território nacional principalmente após 2016, possibilita compreender um processo que possui particularidades e determinações históricas próprias em cada contexto geográfico, apesar de apresentar alguns pressupostos históricos e interrelacionados. Nesse sentido, implementar um Estado Mínimo em um país caracterizado por processos de cidadania incompleta e desigualdades as mais diversas, incide em ampliar a retirada de parcos Direitos e contribuir sobremaneira para a injustiça social e miserabilidade de parcela significativa da sociedade brasileira. O procedimento de pesquisa – bibliográfica - é ao mesmo tempo analítico e comparativo, baseando-se na literatura oriunda do contexto Europeu (Serviços de Interesse Econômico Geral – SIEG) para averiguar o processo aqui empreendido

    CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROGRAMA FEDERAL “AVANÇAR CIDADES”: materialidades e contradições em Mato Grosso do Sul

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    O presente texto examina a dinâmica do Programa Federal “Avançar Cidades” desde o seu primórdio em 2012 até início de 2021, tendo como recorte geográfico de análise o território de Mato Grosso do Sul, a partir dos investimentos e ações implementadas no saneamento básico, um dos muitos setores infraestruturais que recebem os aportes financeiros do Governo Federal. Justificam-se tais reflexões pela ausência de literatura mas crucialmente pela importância que significa ao país como um todo na medida em que visa-se promover o desenvolvimento local e melhoria na qualidade de vida. A análise documental correlacionada à bibliográfica são as diretrizes metodológicas empregadas para se construir esse arcabouço, que investiga a relação Estado e Mercado/Sociedade e sua narrativa ideológica. Esta relação denota o discurso, a falácia e a efetividade às quais são realizados vultosos investimentos no País - e particularmente em Mato Grosso do Sul - que expressam a entrada da iniciativa privada em serviços outrora públicos e, ainda, a utilização de recursos públicos como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS para financiar tais obras, evidenciando um Estado catalisador de recursos que são destinados à lucratividade privada. Mato Grosso do Sul enquadra-se explicitamente nesse contexto pois, constatamos investimentos governamentais da ordem de R$ 440 milhões de reais, em diversas cidades, “preparando-as”, do ponto de vista do saneamento básico para posterior Parceria Público Privada (PPP) desse serviço (Direito!) à iniciativa privada. Tal PPP se efetivou em 2021, com a assinatura de contrato entre o governo Sul-mato-grossense e a espanhola AEGEA

    EU, TU, ELXS, NÓS: FRONTEIRAS CAMBIANTES E TERRITÓRIOS PENETRADOS – A TRAJETÓRIA ATÉ TRAVESTI E DEPOIS DELA

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    Compreender as múltiplas e complexas atitudes de afirmação e identidade de gênero na atualidade é importante para analisar de maneira holística os grupos que não se enquadram dentro de padrões normativos sexuais e simbólicos estabelecidos pela classe conservadora e, nessa mesma esteira, saber conviver com eles e suas pautas de reivindicações e vivências. Nesse sentido, a primeira parte do trabalho buscou realizar uma trajetória evolutiva desse ser, desde se assumir homossexual até o limite máximo de modificabilidade corporal propiciado pelos avanços da medicina e tecnologia, tornando-se travesti e, em última instância, transexual. Posteriormente, a segunda parte ressalta as características dos territórios – de rua – de atuação daquelas que vivem da prostituição, sendo, portanto, profissionais do sexo e as relações com sua clientela e as demais territorialidades físicas. Por fim, mediante trabalho de campo, com entrevista estruturada, buscou-se entender como é ser Travesti em Campo Grande-MS, os desafios e características do enlace preconizado com seus clientes no ato da prostituição enquanto trabalhadoras do sexo e reflexões acerca do atual momento político do país

    “MOCHILAGEM”: PORQUE AS FRONTEIRAS NÃO TÊM LIMITES ÀQUELES QUE ULTRAPASSAM O SEU LIMIAR

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    O presente artigo realiza uma reflexão acerca da conceituação do ato de “mochilar” em consonância com termos paralelos e complementares; também busca apresentar as características da “mochilagem”, uma nova forma de se fazer turismo na contemporaneidade, um viajar particular e complexo, pois se desenvolve através de relações contestatórias ao mundo atual (efêmero e fluído). “Mochilar”, então, significa relacionar-se pelos territórios viajados como local e suas diversas possibilidades de “penetração”, transgredindo inúmeras fronteiras (cultural, imaterial, material, social...). Incide em se ter nas características de cada território, uma possibilidade ampla de conversação e diálogos com os nativos e seus costumes, tradições e arranjos locais, visando a interação vis-a-vis, e as experiências que somente ela proporciona. O texto, construído a partir de exposições teóricas e revisão de literatura, possibilitou a percepção de múltiplas faces nas quais o turismo pode acontecer, inclusive o pautado na alteridade e na convivência inclusiva. A metodologia qualitativa foi utilizada com ênfase na relação entre sujeito e objeto, compreendendo o campo das ciências humanas e sociais. Essa experiência de analisar as fronteiras surreais, flexíveis e invisíveis, é essencial enquanto possibilidade de entendimento de complementaridade entre as culturas, desmitificando as fronteiras legais e evidenciando outras, aquelas que não estão nos planejamentos governamentais. Serviu-nos, para evidenciar uma forma alternativa de se fazer turismo ainda embrionária no sistema capitalista, que transforma em mercadoria inclusive o ócio. Também apresenta um roteiro para se “mochilar”, provocando o leitor a se adentrar nesse território, que tem suas fronteiras passíveis de serem penetradas

    EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGENS COMO PRESSUPOSTO METODOLÓGICO DE UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL PARA O SÉCULO XXI

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    O presente texto, pertinente à área de Ciências Humanas, busca apresentar os resultados da aplicação prática de diversas metodologias de aprendizagem para estudantes do Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos), em uma Escola Integral de Tempo Integral, tendo como base o ano de 2018. Atuando em área de conhecimento de maneira conjunta, os componentes curriculares de Filosofia, Geografia, História e Sociologia estabeleceram uma vertente pautada na centralidade no/do estudante que, usando a pesquisa para construir seu trajeto à busca pelo conhecimento, teve a contribuição dos professores enquanto orientadores/mediadores de seus percursos, desenvolvendo a aprendizagem em diversas nuances – teórico-conceitual, didático-pedagógica, científica e atitudinal. Nesse sentido, o planejamento (início), a execução (meio-fim) e a avaliação (análise final) realizadas em conjunto nortearam todo o trabalho ao longo de 2018, utilizando-se para tal metodologias ativas diversificadas e processos avaliativos inclusivos, em que as competências e habilidades eram plurais, promovendo assim uma educação integrada, holística e que se enquadra como característica ao século XXI. Para a construção desse trabalho, utilizou-se os preceitos da metodologia qualitativa característica às ciências humanas com um viés em que o pesquisador foi observador-participante de todo o trajeto, denotando expressões da realidade vivida, sentida e experienciada que analisa as consequências da teoria na consolidação prática que ocorreu ao longo do processo de aprendizagem em 2018. Ao final do ano, conclui-se que os pontos positivos elencados ultrapassaram significativamente o planejado, expressando que esta forma de atuar (em conjunto) pode ser um dos caminhos a se seguir na educação básica brasileira
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