88 research outputs found

    Do espanto ao questionamento

    Get PDF
    A partir de dois ensaios, intitulados “Quelle émotion! Quelle émotion?” e “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a)sombrografia]”, assinados respectivamente por Georges Didi-Huberman e Eduardo Peñuela Cañizal, o artigo desenvolve uma reflexão sobre a história das artes visuais, a natureza das imagens, os modos de interpretá-las e a busca das emoções humanas em seus modos expressivos e artísticos. Ao fazê-lo, convida o leitor a ficar atento ao que cada um desses autores diz dos “gestos”, do trabalho do “inconsciente” e da “imaginação”, das dimensões – heurística e poética – dos “arquivos da memória” humana9171223The present article reports on two theoretical essays, “Quelle émotion! Quelle émotion?”, by Georges Didi-Huberman and “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a)sombrografia]” / “A familiar photo: unfolding emotions and thoughts [delusional notes on shadowgraphy], by Eduardo Peñuela Cañizal. It then reflects on the history of the visual arts, the nature of images, the ways we interpret them and the search for human emotions in their expressive and artistic forms. By doing that, we invite the reader to attempt to what each one of the mentioned authors has to say about “gestures”, about the work of the “unconscious”, about “imagination” and about the dimensions – heuristic and poetic – of the human “files of memory

    As “Mnemosyne(s)” de Aby Warburg: entre antropologia, imagens e arte

    Get PDF
    Tornou-se urgente repensar o papel das imagens e da Arte em uma necessária reformulação do ofício antropológico. O presente ensaio situa Aby Warburg - precisamente um historiador da Arte e um antropólogo – e a dupla dimensão de sua obra Mnemosyne: tanto a Biblioteca elíptica de Hamburgo como o Atlas de imagens. Procura, sobretudo, mergulhando nas imagens da última Prancha do Atlas, delinear alguns percursos heurísticos e metodológicos na tentativa de revelar como as imagens conhecem e produzem pensamento1217295

    Do espanto ao questionamento

    Get PDF
    The present article reports on two theoretical essays, “Quelle émotion! Quelle émotion?”, by Georges Didi-Huberman and “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a) sombrografia]”/ “A familiar photo: unfolding emotions and thoughts [delusional notes on shadowgraphy], by Eduardo Peñuela Cañizal. It then reflects on the history of the visual arts, the nature of images, the ways we interpret them and the search for human emotions in their expressive and artistic forms. By doing that, we invite the reader to attempt to what each one of the mentioned authors has to say about “gestures”, about the work of the “unconscious”, about “imagination” and about the dimensions – heuristic and poetic – of the human “files of memory”.A partir de dois ensaios, intitulados “Quelle émotion! Quelle émotion?” e “Uma foto familiar: aprisco de emoções e pensamentos [anotações delirantes sobre (a)sombrografia]”, assinados respectivamente por Georges Didi-Huberman e Eduardo Peñuela Cañizal, o artigo desenvolve uma reflexão sobre a história das artes visuais, a natureza das imagens, os modos de interpretá-las e a busca das emoções humanas em seus modos expressivos e artísticos. Ao fazê-lo, convida o leitor a ficar atento ao que cada um desses autores diz dos “gestos”, do trabalho do “inconsciente” e da “imaginação”, das dimensões – heurística e poética – dos “arquivos da memória” humana

    Antropologia de uma imagem “sem importância”

    Get PDF
    O que pode oferecer a um historiador ou a um antropólogo uma imagem, geralmente considerada e conotada, em termos heurísticos, como sendo secundária ou, pelo menos, “sem grande importância”? Inquietante, no entanto, na sua capacidade de subverter as palavras, a imagem não é somente um terreno de “estudo” mas, sobremaneira, o espaço dado ao “imaginário humano”, individual e social, para ousar reivindicar e roer - também - um pedaço da realidade. Três percursos heurísticos em torno de uma única imagem são apresentados neste ensaio. Três percursos, em torno de uma imagem que “trabalha”, em torno de uma imagem que, metaforicamente, permanecerá, ao lado da escrita, uma “forma que pensa”5124764What can an image often considered and connoted as secondary, "of minor importance", in heuristic terms, offer to a historian or to an anthropologist? Provoking in its capacity to subvert words, the image is not just an area of "study", but mainly the space for "human imaginary", individual and social, to dare claim and - also - corrode a bit of reality. In this essay three heuristic approaches to one and the same image are presented. Three approaches to an image which "works"; to an image which will meta phorically keep on being, besides writing, a "form that thinks
    corecore